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Cirurgiã-Dentista

UFRJ
Especialista em Prótese Dentária
Acupunturista e Pós-graduada em Medicina Tradicional
Chinesa
Terapeuta Neural Odontológica
Pós-graduada em Harmonização Orofacial
Pós-graduada em DTM, Dor Crônica e Distúrbios do Sono
Pós-graduada em Implantodontia
ThetaHealer ® e Access Consciousness Bars® practioner
Prof. de Harmonização Orofacial Funcional (desde 2014)
Prof. de Terapia Neural Odontológica (desde 2015)
Copyright Juliana Varão © 2018
ÍNDICE
Intro.............................................................................................3
Vascularização Linfática............................................................. 9
Sistema Linfático........................................................................12
Histórico......................................................................................13
Terço inferior da face et pescoço................................................17
Anel de Waldeyer........................................................................28
Edema.........................................................................................29
Técnicas......................................................................................30
Éfeitos da drenagem Linfática.....................................................31
Como manipular o sistema linfático............................................. 32
Drenagem manual.......................................................................33
Drenagem vibratória....................................................................39
Drenagem com laser..................................................................40
Drenagem fotónica.....................................................................42
Drenagem por Terapia Neural....................................................43
Drenagem por acupunctura........................................................45
Drenagem por Magnetoterapia.................................................. 46
Drenagem por Ventosaterapia...................................................47
Drenagem por Kinesiotaping......................................................49
Drenagem por RPG, alongamento e pompage...........................50
Drenagem por Ozônioterapia....................................................... 52
Contra-indicações........................................................................ 55
Referências bibliográficas............................................................ 57

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Este material foi produzido com
muito carinho, para uma Classe que
está sempre em crescimento, a
Odontologia, que tem como hábito
estudar muito no intuito incessante de
fazer sempre o melhor com excelentes
resultados para os seus pacientes.

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Desde 2014 ministrando aulas de Harmonização
Orofacial Funcional, (com Toxina Botulínica, Fios de PDO e
Nylon, Ácido Hialurônico, Bichectomia e redução de gordura
submentual, MD Codes, fibrinoterapia) e Terapia Neural, com
o Prof. Joel Alves, fomos acompanhando todos os pós-
operatórios, e observávamos que as queixas estéticas
estavam sempre relacionadas a outras questões mais
profundas, emocionais (psicossomáticas) ou físicas
(relacionadas a perdas de substâncias e estruturas).

O Sistema Linfático, assim como a pele, têm total


conexão com o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), relação
muito estudada e tratada com a Terapia Neural. Sendo assim,
questões de estresse emocional e adrenal modificam
significativamente o metabolismo deste Sistema de drenagem
linfática, assim como seu potencial imunológico. Considerando
que a fluidez e o mecanismo de drenagem linfática são
cruciais para a boa recuperação do paciente, incluímos desde
cedo, em nossos cursos protocolos simplificados na
orientação dos profissionais para esta prática de suma
importância.

Neste e-book, eu coloquei muito


mais do que ensinávamos nos cursos.
E estas técnicas não são
somente para Harmonização,
servem para a Odontologia
como um todo.
A Drenagem linfática é uma técnica
extremamente importante, que deve ser feita
antes dos procedimentos de Harmonização
e outros, para liberar o sistema e acelerar o
fluxo de linfa, reduzindo edemas.

Além de poder ser realizada


profissionalmente, por você ou alguém de
sua equipe (a partir de diversas técnicas e
não somente a manual) ela precisa ser
ensinada ao paciente para dividir a
responsabilidade do pós-procedimento com
o profissional.

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Uma vez que o Terreno biológico
(o corpo e seu organismo) é uma
responsabilidade do seu próprio
paciente, ele tem a responsabilidade
de seguir exatamente tudo o que for
orientado, e estas orientações
devem ser entregues por escrito.

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Neste material quero te orientar em
relação ao sistema linfático e seu fluxo, assim
como as possíveis técnicas que você,
Harmonizador Funcional poderá lançar mão
para estimular esse sistema de forma
preventiva; como acompanhamento da
evolução do tratamento; e/ou como condução
de intercorrências.

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A 1ª etapa, mais importante é dominar
a anatomia da vascularização linfática.
Lembrando que ela não é visível, de fato,
nem em cadáveres frescos, seu
mapeamento ocorre com a injeção de
contrastes. Mesmo sabendo que cada
indivíduo é único, a “visualização” de seus
trajetos mais comuns é crucial para a
condução da técnica.

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VASCULARIZAÇÃO
LINFÁTICA
Capilares sanguíneos e Linfáticos

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Algumas peculiaridades são importantes em relação ao
sistema hidrodinâmico dos vasos linfáticos. Uma delas é a
presença de válvulas, que desempenham o importante papel de
manter o fluxo unidirecional, evitando o refluxo, e fazem parte da
estrutura contrátil do vaso linfático (linfangion).

O linfangion é a porção de vaso linfático compreendido entre


duas válvulas que exerce atividade pulsátil. É semelhante ao
coração, por ter atividade contrátil própria. Outra estrutura diz
respeito aos linfonodos, importantes no mecanismo de defesa
imunológica, que funcionam como “filtros” e, portanto, acabam
sendo os limitadores da velocidade de fluxo no sistema.

Drenagem linfática manual: novo conceito


José Maria Pereira de Godoy

Vasos linfaticos

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Gânglio Linfático

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Sistema Linfático

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HISTÓRICO
O sistema linfático foi durante séculos o mais desconhecido dos
sistemas do organismo.

Aristóteles (384-322 AC) filósofo grego, discípulo de Platão,


médico e professor, citava a existência de vasos que continham um
líquido incolor.

Herófilos, outro médico grego, escreveu: “Dos intestinos saem


condutos (vasos) que não vão para o fígado, mas sim para uma
espécie de glândula que hoje conhecemos com gânglios linfáticos.
MASINA, Roberta Merino. SOGAB

O Sistema linfático

Essa figura esquemática


demonstra a linfa deixando
os capilares sanguíneos
e entrando nos capilares
linfáticos nos pulmões e
tecidos sistêmicos. A linfa
corre pelos ductos linfáticos
e linfonodos para as veias no
circuito do sistema.

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Em 1651, o pesquisador francês, Jean
Pecquet, descobriu em um cadáver humano, a
existência de um ducto torácico e uma espécie
de receptáculo no seu início, que denominou
de “cisterna de Chily, ou cisterna de Pecquet”.

A primeira descrição a respeito da


drenagem linfática aconteceu no século XIX,
por Winiwarter, austríaco, professor de
cirurgia.

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Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de
medicina por seus trabalhos com o propósito de regeneração
celular, mostrando o funcionamento da linfa nos tecidos vivos.
Realizou sua experiência com o coração de um frango cujas
células estavam constantemente regeneradas pela linfa.

Somente em 1930, o fisioterapeuta Dr. Emil Vodder, tratou


pacientes acometidos de gripes e sinusites, que viviam na
úmida e fria Inglaterra. Em suas observações, manipulando
suavemente os gânglios linfáticos do pescoço, percebeu que
estes se apresentavam inchados e duros. Intuitivamente
iniciou o uso de uma massagem suave nos locais com a
finalidade de melhorar o estado geral dos pacientes.

Com os bons resultados, Dr Vodder disciplinou o método


e, seu primeiro relato escrito surgiu no ano de 1936, em uma
exposição de saúde em Paris.

Na década de 60, o médico Dr Földi, estudou as vias


linfáticas da cabeça e suas relações com o líquido cerebral.

Na década de 70, o professor Ledo demonstrou com uma


filmagem e radioscopia, a ação da drenagem linfática manual.

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1/3 inferior da face e pescoço
Para drenagem iniciamos a abordagem pelos “portões”
mais calibrosos, e cadeia de gânglios linfáticos, sendo assim,
para drenar procedimentos orais e faciais, começamos pelos
gânglios retroclaviculares (supraclaviculares e
infraclaviculares) e assim vamos seguindo o trajeto para cima
até chegar nos gânglios mais próximos ao local do
procedimento.

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Linfangiograma da cabeça e do pescoço seguindo o contraste injetado, mostrando:
Os vasos linfáticos internodais na COR AZUL.
Ramos supratrapezoidais na COR VERDE
Ramos supraclaviculares na COR AMARELO
E linfonodos relacionados aos ramos citados EM ROXO.

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Mandíbula e pescoço
A radiografia mostra os trajetos dos ramos cervicais anteriores, EM VERMELHO,
situados entre a derme e o platisma, na região anterior do pescoço e seus linfonodos
relacionados EM ROXO.

Linfangiograma da face e do pescoço


Ramos mentuais EM VERDE CLARO, os ramos cervicais anteriores EM
VERMELHO (sob o platisma) e seus linfonodos relacionados, EM ROXO.
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Os ramos cervicais anteriores estão EM VERMELHO sob o platisma, e as
setas VERDES indicam a direção do fluxo da linfa.

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Linfangiogramas da cabeça e do pescoço
seguindo a injeção do contraste

Vasos linfáticos FRONTAIS (marrom)

Vasos linfáticos PARIETAIS (Azul claro)

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Vasos linfáticos OCCIPITAIS (laranja) e seus LINFONODOS relacionados (roxo)

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Vasos linfáticos Nasais (Rosa), Vasos linfáticos das Pálpebras (Verde), Vasos
linfáticos do Lábio superior (laranja), e linfonodos relacionados (roxo).
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Linfonodos e vasos linfáticos a
partir da língua (visão sagital)

1- Linf. Submentonianos

2- Linf. Submandibulares

3- Linf. Cervicais Profundos

4- Linf. Júgulo-digástrico

5- Linf. Júgulo-omo-hióideo

(visão frontal)

1- Linf. Submandibulares

2- Linf. Cervicais Profundos

3- Linf. Júgulo-digástrico

4- Linfonodo Júgulo-omo-hióideo
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Anatomia - 2ª Ed. - 1984

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Anel de Waldeyer

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Edema - Alterações no Sistema Linfático

A linfa se acumula no espaço intersticial, provocando edema


localizado.

Isso ocorre, normalmente em processos infecciosos,


inflamatórios e doenças; após a linfadenectomia de uma área
específica; por retenção de água e sódio pelos rins; por uso de
medicamentos; etc.

Após a exclusão de doenças especificas e uma investigação


minuciosa acerca da saúde do paciente a drenagem deve ser
realizada com as técnicas mais relevantes e de maior acesso
tanto do profissional, quanto do paciente.

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Quais técnicas podem ser
utilizadas para o estímulo
da circulação linfática

Manual
Vibração
Laser
Terapia fotônica
Terapia neural
Acupuntura
Magnetoterapia
Kinesiotaping
Moxaterapia
RPG e alongamento
Hidromassagem
Ozônioterapia
Eletroestimulação
Ultrassom

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Efeitos da Drenagem Linfática:

Aumento da capacidade de admissão dos capilares

linfáticos;

Aumento da velocidade da linfa transportada;

Aumento da quantidade de linfa filtrada processada

pelos gânglios linfáticos;

Aumento da oxigenação e desintoxicação da

musculatura esquelética;

Aumento do peristaltismo intestinal;

Aumento da diurese;

Otimização das imunorreações celulares;

Diminuição das aderências e retrações cicatriciais;

Maior eficiência celular;

Maior eficiência da nutrição dos tecidos.

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Como manipular o sistema linfático e realizar
uma drenagem mais eficaz

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A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
É a técnica mais simples e mais utilizada
nas clínicas de estética. O toque suave, lento
e leve, no sentido do fluxo da drenagem
fisiológica, nos vasos e nos gânglios permite
uma abertura e aumento do fluxo de acordo
com a velocidade da circulação linfática, que
é bem mais lenta do que a sanguínea.
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A drenagem linfática manual deve
obedecer ao sentido do fluxo, pois, se
for realizada em sentido contrário, pode
forçar a linfa contra as válvulas,
podendo danificá-las e,
conseqüentemente, destruir um
“coração linfático”. Esta é a primeira lei
preconizada para a realização da
drenagem linfática. Movimentos suaves
e ritmados, com pressão de 45 mmHg.

A linfa geralmente passa por três a


quatro linfonodos antes de atingir o
sistema venoso.

Drenagem linfática manual: novo conceito


José Maria Pereira de Godoy

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Sentido e confluência final dos vasos linfáticos da
cabeça e pescoço para a região supra-clavicular. Os
vasos caminham para os linfonodos até atingirem o
tronco cervical e este o ducto torácico (lado
esquerdo) e ducto linfático direito.

Os ductos desembocam no Sistema venoso na


junção das veias subclávia com a jugular.

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A drenagem linfática manual favorece a
melhora da nutrição e da oxigenação dos
tecidos (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

É indicada antes e após a aplicação da


terapia combinada para promover o estímulo
da circulação linfática e a liberação das toxinas
que estão nos tecidos intersticiais, favorecer as
trocas metabólicas e acelerar a absorção de
líquidos e do glicerol que sofreram efluxo do
adipócito (LEDUC; LEDUC, 2007). É a técnica
mais simples e mais utilizada nas clínicas de
estética. O toque suave, lento e leve, no
sentido do fluxo da drenagem fisiológica, nos
vasos e nos gânglios permite uma abertura e
aumento do fluxo de acordo com a velocidade
da circulação linfática, que é bem mais lenta do
que a sanguínea.

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Drenagem Linfática Vibratória

O estímulos nos gânglios e nos vasos linfáticos podem ser


realizados com vibração. Seguindo a mesma ordem de fluxo, e
abertura dos gânglios, primeiramente.

Além de atingir o sistema linfático local, todo o entorno também


será estimulado de forma benéfica, os vasos sanguíneos, os
compartimentos de gordura, o tecido conjuntivo, a musculatura, etc.

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Drenagem com Laserterapia

Na Drenagem dos gânglios, normalmente usamos o


Infravermelho.

Na Drenagem local, dos vasos e interstício, normalmente o


vermelho.

Devemos respeitar os fototipos do paciente para definirmos


o tempo máximo de exposição, mas de qualquer forma, a
média é de 2-5 Joules por ponto, dependendo do diagnóstico
e planejamento.

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A Laserterapia

Reduz o edema

Restabelece a saúde das células

Promove a liberação dos nódulos linfáticos sem

dor

Altera a permeabilidade das membranas

Favorece o fluxo sanguíneo profundo permitindo a

descongestão tecidual

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Drenagem por Terapia Fotônica

O LED âmbar drena a superfície da pele, e promove um


espessamento das fibras colágenas. É o único espectro de luz que
não exige um limite de tempo máximo de acordo com o fototipo.

O LED azul atrai o líquido intersticial para o local onde há o


estímulo. Aumenta a tensão superficial da pele.

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Drenagem por Terapia Neural

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Estímulo do comando neural do
Sistema linfático

Através de estímulo e da repolarização celular


dielétrica do SNA, há a autoecorreorganização
daquele meio e do organismo, através
principalmente de uma ativação e limpeza do
sistema linfático como um todo, que recebe não
somente terminações nervosas, mas também
neurites, vesículas com neurotransmissores
advindas dos dendritos neuronais. Sendo assim,
com a terapia Neural observamos uma rápida
recuperação, mesmo em casos mais graves de
edemas e intercorrências, diante do efeito,
conhecido como, Huneke (efeito em segundos),
aplicando-a tanto nos gânglios linfáticos, ou
mesmo localmente nos vasos, assim como nos
gânglios nervosos, que comandam a dinâmica
linfática e de contração do endotélio dos vasos
linfáticos.

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Drenagem com Acupuntura

Os estímulos tanto das agulhas, como das agulhas


associadas a eletrodos ao meridianos e pontos de
acupuntura vão provocar não somente a drenagem
em si, mas diversas reações favoráveis ao sistema
como um todo, uma vez que na Medicina Tradicional
Chinesa o corpo humano não é segmentado e pontos
no pé estimulam a face, e vice-versa. Sendo assim, é
possível tratar edemas faciais e submentuais de
forma distal com amplo espectro de eficácia e
resolutividade.

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Magnetoterapia
A diferença entre as polaridades e a carga elétrica que a
disposição dos magnetos liberam e interagem com as cargas
elétricas dispersadas pelas células e tecidos promovem a
dispersão de fluxo de líquidos entre os vasos linfáticos,
sanguíneos, meridianos e outros tecidos.

Se forem deixados no corpo, promovem o circuito da


drenagem por mais tempo, 24 horas por dia.

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Ventosaterapia

As ventosas, deslizantes ou fixas promovem o


afastamento dos tecidos permitindo maior fluxo de
líquidos entre eles, assim como uma pressão
negativa, gerando maior demanda de sangue para a
superfície e reorganização do fluxo linfático.

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Kinesiotaping
Esse corte da faixa de kinesiotaping, corte fan, distribuído de
maneira adequada e na tensão adequada (12,5 – 15%) realiza a
drenagem por promover um leve afastamento do tecido conjuntivo em
relação ao músculo, permitindo um fluxo maior entre o líquido
intersticial e os vasos linfáticos.

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Moxaterapia

A moxa é um bastão de erva Artemísia,


utilizado há mais de 4 mil anos na China,
aumenta a circulação local pela
temperatura além de exercer o seu efeito
terapêutico da erva, com a melhora de
diversas condições e patologias. Estimula
toda a circulação local, estimula os pontos
em que é aproximada e gera energia para o
metabolismo.
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RPG e alongamento

RPG e manipulação isométrica

Isotonia – encurtamento e estiramento muscular


diante de uma mesma carga, em intervalos
curtos.

Isometria – manutenção do comprimento


muscular com a permanência em longo intervalo
com a mesma carga.

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AÇÃO
Dispersante ( diluindo
algo que sobrecarrega ou
tensiona uma região )

AÇÃO
Geral (toque amplo, em
geral usando as palmas
das mãos)

AÇÃO
Específica (usando as
pontas dos dedos).

Fonte: Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica

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Ozônioterapia

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03

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É claro que existem outras técnicas que também realizam
e otimizam a drenagem Linfática. Porém, essas descritas
anteriormente já são suficientes para mostrar como é algo
simples, prático e totalmente possível de ser realizado em
sua rotina clínica, no complemento de suas atividades
odontológicas e de Harmonização funcional.

Utilizar a drenagem no pré e no pós-procedimento é um


sinal de amadurecimento e sensibilidade profissional no
atendimento aos seus pacientes, com a possibilidade de
oferecer tratamentos completos, controle na evolução, das
recuperações e finalização de casos de forma mais atenta.

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CONTRA-INDICAÇÕES
PARCIAIS (Alertas)
Câncer diagnosticado e estabilizado

Insuficiência cardíaca controlada

Insuficiência renal crônica

Hipertensão

Reação inflamatória crônica

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CONTRA-INDICAÇÕES
TOTAIS
Câncer

Tromboflebite

Trombose

Septicemia

Hipertiroidismo

Reação inflamatória aguda

Insuficiência cardíaca não

controlada

Processos viróticos

Febre

Gestação de alto risco

Hipertensão não controlada.

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Referências Bibliográficas
1 - Liard, Ruiz Latarjet. Anatomia Humana, Editora Médica Panamericana, 2°
Edição,São Paulo, 1996.

2 - Guyton. Fisiologia Humana, Guanabara Koogan, 6° Edição, Rio de


Janeiro, 1984.

3 - Barros, Maria Helena. Fisioterapia Drenagem Linfática Manual, Robe


Editorial, São Paulo, 2001

4 - Godoy, José Maria Pereira. Drenagem linfática manual: novo conceito

5 - MASINA, Roberta Merino. SOGAB

6 - LEDUC; LEDUC, 2007

7 - GUIRRO; GUIRRO, 2004

8 - Netter. Atlas de Anatomia Humana. 2016

9 - Maciocia. Giovani. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. 1996

10 - Kanzo Kase. Kinesio Taping. 2003

11 - Bocci, Velio. Ozone, a new medical drug. 2005

12 - Lima, José Roberto T. Magnetoterapia Clínica, 2016

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Espero que este material tenha feito sentido para você!

E que seja muito útil, funcionando como uma grande


ferramenta em sua rotina clínica, reduzindo as
possibilidades de intercorrências e trazendo mais
AGRADECIMENTOS
segurança e tranquilidade para os seus
acompanhamentos nos pós-procedimentos.

Atuar com a visão do paciente além da boca e da face


não é invasão de outras áreas da saúde, mas sim de
inteligência e percepção de como o organismo funciona, é
simplesmente... O cuidado com a vida do próximo. Não
somos segmentados e não podemos ser.

“A mente que se abre para novas ideias jamais volta


ao seu tamanho original”. Albert Einstein

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importantes e pertinentes para o crescimento da nossa
Odontologia e Harmonização Funcional Orofacial.

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Dra. Juliana Varão

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