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HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA,
AFRICANA E INDÍGENA

UNIDADE 1
Trilha 3
HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA,
AFRICANA E INDÍGENA
REITOR
PROF. DR. RODRIGO CUTRI

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO


PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
PROF. DR. ROBERTO CARLOS SALLAI

PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO


PROF. DR. JOSÉ TURÍBIO DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


PROF. ESP. DIOGO VERI
A CHEGADA DOS
PORTUGUESES NO BRASIL
Ao desembarcarem de suas Naus em terras brasileiras, os portugueses
descobriram que já existia uma civilização humana vivendo por aqui, se
tratava dos povos indígenas.

Figura 1: Desembarque de Pedro Álvarés Cabral em Porto Seguro


Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Desembarque_de_Pedro_%C3%81lvares_Cabral_em_Port
o_Seguro.jpg

O PAPEL DA IGREJA CATÓLICA NO


PROCESSO DE EXPLORAÇÃO DO NOVO
CONTINENTE.
Pouco depois da chegada dos exploradores portugueses (1954),
desembarcaram as missões jesuítas (uma ordem religiosa católica
chamada Companhia de Jesus), que tinham por finalidade catequizar a
população indígena nativa.

Além de contar com o apoio financeiro da Igreja, os jesuítas também


utilizavam da mão-de-obra indígena no desenvolvimento de atividades
agrícolas.

Educação em Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-racial


PORQUE OS ÍNDIOS NÃO FORAM
ESCRAVIZADOS?

Figura 2: Rugendas: aldeamento no centro do Brasil


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%B5es_jesu%C3%ADticas_na_Am%C3%A9rica

No início os portugueses conseguiram convencer os índios a trabalharem


na extração do pau-brasil em troca de utensílios trazidos de Portugal.

Contudo, o trabalho por longas horas não fazia parte da cultura indígena.
O contato social com os portugueses também causou várias mortes por
transmissão de doenças trazidas da Europa.

Os índios conheciam muito bem o território e facilmente escapavam e se


escondiam dos portugueses, que por sua vez ficavam com medo de
persegui-los ou caça-los por conta das armadilhas e emboscadas fatais
preparadas por eles.

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Nos ambientes escolares, ainda é
muito comum (e equivocado) se
referir a população indígena
somente no passado, como se eles
não existem mais. Essa é uma
memória folclórica que precisa
urgentemente ser desconstruída,
afinal, a população indígena no
Figura 3: Índios escravizados no século XIX Brasil atualmente é de
Fonte: aproximadamente 896.917
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ind%C3%
pessoas (segundo o Censo IBGE
ADgenas_do_Brasil#/media/Ficheiro:%20%C3
%8Dndios%20escravizados,%20s%C3%A9culo 2010), segmentados em mais de
%20XIX.jpg 305 povos.

Figura 4: Indígenas brasileiros recolhendo pau brasil no mapa "Terra Brasilis" do Atlas Miller.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:AtlasMiller_BNF_Brasilis_paubrasil.jpg

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Os índios estão tão presentes no contexto brasileiro que existem
batalhões das nossas forças armadas formados por índios, os chamados
guerreiros da selva.

Figura 5: Soldados indígenas de um Pelotão Figura 6: Pataxó


Especial de Fronteira Exército Brasileiro Fonte:
Fonte: https://brasil.fandom.com/wiki/O_Ind%C3%AD
https://pt.qaz.wiki/wiki/Brazilian_Army gena_brasileiro

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MAPA DE ETNIAS INDÍGENAS NO
TERRITÓRIO NACIONAL
A sociedade brasileira tem, em sua composição demográfica, diferentes
matrizes étnicas e uma riqueza etnocultural que constituem um
patrimônio a ser preservado, estudado e respeitado. (WITTMANN,
2015. p.22)

Atualmente são falados 180 idiomas diferentes entre a população


indígena espalhada pelo nosso território.

Figura 7: Principais etnias indígenas brasileiras


Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/indios/p2.php

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Referências
FERRAZ, Carolina V.; LEITE, Glauber S. (Organizadores) Direito a
diversidade. São Paulo: Editora Atlas, 2015. Disponível
em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522496532
/cfi/0!/4/4@0.00:0.00 acesso em 11 mar 2020.

MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo:


historias, línguas, culturas e civilizações. 2a edição. São Paulo: Global
editora, 2009.

MUNANGA, Kabengele Negritude: usos e sentidos. 4a. ed. Belo


Horizonte: Autentica Editora, 2019. -(Coleção Cultura Negra e
Identidades) Disponível
em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551306529
/cfi/0!/4/2@100:0.00 acesso em 11 mar 2020.

WITTMANN, Luisa T. (organizadora). Ensino de Historia Indígena. Belo


Horizonte: Autentica Editora, 2015. Disponível
em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582174265
/cfi/0!/4/2@100:0.00 acesso em 11 mar 2020.

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