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1João 3:1-3 – Fomos criados para fazer parte da

família de Deus (Msg)


Que amor maravilhoso o Pai nos concedeu! Vejam só: somos chamados “filhos de Deus”!
É o que realmente somos. Mas é por isso também que o mundo não nos reconhece nem
nos leva a sério, porque não tem ideia de quem ele é ou do que pode fazer. Mas, amigos,
é exatamente isto que somos: filhos de Deus. E é apenas o começo. Quem pode dizer
como será o fim? O que sabemos é que, quando Cristo finalmente se manifestar, nós o
veremos — e, então, seremos como ele. Todos os que esperam sua vinda devem estar
preparados, tendo como modelo a pureza gloriosa da vida de Jesus.

[Oração]

INICIO
Estamos estudando sobre os 5 propósitos pelos
quais fomos criados: Adoração, Comunhão,
Discipulado, Serviço, e Evangelismo em nosso
último encontro falamos sobre a verdadeira
Adoração, que podemos resumir como reder sua
vida inteiramente ao Senhorio de Cristo, hoje
iremos estudar quanto ao segundo propósito:
“Você foi criado para fazer parte da família de
Deus” – Comunhão, antes mesmo de você nascer
Deus o amou e o escolheu para fazer parte da sua
família através de Cristo (Efésios 1:3-5 “ Bendito o Deus 3

e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nos lugares celestiais em Cristo; 4Como também nos elegeu nele
antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis
diante dele em amor; 5E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus

Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” ), Mas


precisamos esclarecer que o adágio popular que
“Todos são Filhos de Deus” não é verdade, pois
conforme Jo 1.12 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” )

somente os que “recebem” (rendem-se ao


Senhorio de Cristo) são filhos.
Como filhos somos chamados a crer e participar
ativamente desta família (não apenas conhecer
alguém mas nos identificar com alguém).
A vida foi feita para ser partilhada, esse partilhar a
bíblia chama de comunhão (Koinonoia-Gr),
aparecendo pela primeira vez em Atos 2.42 “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.”

O ser humano não foi criado para viver sozinho, já


em Genesis Deus expressa essa verdade Gn. 2.18
Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para
ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.

Creio que a verdadeira comunhão, só é possível


através de dois fatores fundamentais:
- Ação sobrenatural do Espírito Santo (somente
Deus pode produzir uma verdadeira comunhão,
através do seu amor que é derramado sobre
nossas vidas – Rm 5.5 “E a esperança não traz confusão,
porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito

), nossa comunhão com Deus é


Santo que nos foi dado.”

fruto do amor prático de Deus (1 João 4:19 Nós o


amamos porque ele nos amou primeiro.)

- Comprometimento verdadeiro dos filhos de Deus


(essa ação irá exigir escolhas difíceis e assumir
riscos), mas uma vez que embarcamos nessa
jornada não aceitaremos mais relacionamentos
rasos e superficiais.

DESENVOLVIMENTO
De acordo com o texto que lemos inicialmente
quero falar de 4 decisões:

v.1a – “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos
chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus.” – Decida

olhar para seu irmão como um autêntico filho de


Deus, permita essa verdade faça morada em seu
coração essa percepção deverá criar em nós duas
ações diretas em nossos relacionamentos:
1- Sinceridade (verdade em amor) – não podemos
tolerar que um irmão seja prejudicado ou
enganado sobre quem ele é quem ele representa,
quando algo está errado precisamos confrontar
nosso irmão em amor.
2- Humildade – O orgulho ergue muros entre as
pessoas; a humildade ergue pontes. A humildade
é o perfume que acalma e suaviza as relações.
Pedro escreveu em sua carta 1Pe 3.8 "Finalmente, sede
todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos,

, precisamos sair da posição de acusadores


humildes"

para posição de ouvintes ativos, Deus coloca


pessoas em nossa vida para o crescimento mútuo.

v.1b “Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Decida
conhecer seu irmão – acredito que esse é o maior
desafio para uma verdadeira comunhão:
3- Investir tempo, certo autor escreveu que o amor
se expressa pelo tempo que dedicamos, esse é
nosso recurso mais limitado (não podemos
produzir tempo, apenas priorizar o que realmente
importa), precisamos nos aprofundar em nossas
relações para tanto precisamos como filhos de
Deus, de forma intencional estreitar nossas
relações.
Qual foi a última vez que sentamos a mesa para
comer e conversar com nossos irmãos, não
podemos aceitar esse sentimento de
desconhecidos que se encontram no final de
semana e se toleram.
Para cultivar uma comunhão verdadeira, isso
significará reunir-se mesmo quando você não
tenha vontade, porque você acredita que é
importante. Os primeiros cristãos se reuniam todos
os dias! Regularmente eles adoravam juntos no
templo todos os dias, reuniam-se em grupos
pequenos nas casas para a Comunhão
v.2-3 “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta

esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro. Decida ter


relações puras.
4- Ser inocente não permitindo contaminar-se – a
palavra utilizada aqui é hagnos (Gr), que no seu
sentido figurado significa “inocente” (inofensivo,
destituído de malícia) compreendo que o João fala
aqui que como filhos de Deus precisamos
abandonar a malícia (aptidão para o mal),
infelizmente por uma questão de situações
passadas desenvolvemos um olhar malicioso
sobre as atitudes das pessoas, para tanto
precisamos rejeitar qualquer ação que venha a
macular o relacionamento, toda e qualquer
contaminação deve ser prontamente rejeitada.

CONCLUSÃO
Fomos criados para fazer parte da família de Deus
(um Deus que é amor, e como filhos evidenciamos
esse amor) e esse amor é um mandamento
(Marcos 12:30-31 “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas
forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do

) e o amor prático só poderá ser


que estes.

evidenciado através da nossa comunhão, mas a


comunhão exige compromisso, por essa razão
precisamos decidir:
1- Ser Sinceros (autênticos, falando a verdade em
amor e não usando máscaras)

2- Ser Humildes (reconhecer nossas limitações,


crendo que Deus nos colocou em uma
comunidade local para mutuamente nos
desenvolver, por essa razão os conflitos são
oportunidades para crescermos)

3- Investir Tempo – Comunhão verdadeira só será


vivida onde temos a ação sobrenatural e uma
decisão de priorizar pessoas ao invés de planos
pessoais. (Tempo de qualidade)
4- Não se contaminar: Não permita que a ação de
outros defina sua forma de amar – Em Jo 13.4-12
(Jesus lavo os pés de todos os discípulos apesar
de saber que Judas o trairia), pessoas irão nos trai,
negar, abandonar, mas isso não pode mudar
nossa forma de amá-las.

Abra seu coração para esse amor prático, pois


amar é entrar na vida um do outro, é se dedicar de
forma intencional a criar laços profundos de
amizade, pois só assim a vida encontra seu
segundo propósito.

Efésios 5:1-2 - Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e


andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por
nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

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