Você está na página 1de 104

2

Biomédica Esteta
Biomédica Habilitada em Estética e
Patologia Clínica;
Especialista em Biomedicina Estética;
Especialista em Pré e Pós operatório;
Graduanda em Nutrição;
Proprietária da Clinica Dra Aline Vizioli;
Propietária da Empresa A.V Medical
Produtos Médicos e Hospitalares;
Coordenadora Técnica ESP (Estética
avançada - HOF)
Professora em cursos de Pós Graduação e
Cursos livres de Procedimentos Injetáveis;
Habilitada na Técnica MIPPS+HTR.
TOXINA BOTULÍNICA
E PREENCHIMENTO
FACIAL
4

ENVELHECIMENTO E
SENILIDADE
5

Envelhecimento Cutâneo
 Intrínseco e extrínseco

Fonte: Esquema comparativo evidenciando as diferenças estruturais entre as camadas dérmicas de


uma pele jovem, de uma pele envelhecida por fatores extrínsecos e de uma pele envelhecida por
fatores intrínsecos. Fonte: Modificado de Naylor, et al., 2011.
6

Envelhecimento Cutâneo

Fonte: Envelhecimento intrínseco e Fonte: Envelhecimento extrínseco.


extrínseco. Fonte: Maio, 2017. Fonte: Maio, 2017
7

Triângulo da Juventude, Triângulo


Invertido e Quadratização da Face

Fonte: Triângulo da juventude (triângulo invertido) observado em peles jovens, pirâmide da idade (rosto ovalado)
e quadratização da face. Fonte: Curso online Diogo Melo, 2018.
8

Classificação das Rugas


 Dinâmicas
 Estáticas
 Gravitacionais

Fonte: Rugas dinâmicas glabelares. Fonte: Rugas estáticas glabelares. Fonte: Rugas gravitacionais.
Fonte: De Maio, et al., 2008. Fonte: Gimenez, 2006. Fonte: Silva et al., 2018.
9

TOXINA BOTULÍNICA
10

Histórico
 Alemanha (1973): primeiros casos de botulismo com
mortes por envenenamento após o consumo de linguiças.

 Botulus = linguiça

 Em 1922 o bacilo foi denominado Clostridium botulinum

 Scoth (1977): resultados no estrabismo

 FDA (1989): liberação para o tratamento do estrabismo,


blefaroespasmo e espasmo hemifacial.

 2002: liberação para fins estéticos nas rugas da glabela.


11

Farmacologia
 7 cepas de TB: A, B, C, D, E, F e G.
 Utilizamos a TB do tipo A (150 KDa):
 cadeia pesada (100KDa)
 cadeia leva (50 KDa)

Fonte: Allergan, INC., 2003.


12

Fonte: Sposito, 2009.


13

Fonte: Allergan, Inc.,2003. Fonte: Allergan, Inc.,2003.

https://youtu.be/vNdU4hoiN_k Fonte: Allergan, Inc.,2003.


14

Opções de TB/ A disponíveis


 Botox
 Laboratório: Allergan
 Apresentações: 50, 100 e 200 unidades
 Peso molecular: 900 KDa
 Forma ativa: 150 KDa
 Secado à vácuo
 0,5 mg de albumina e 0,9 NaCl

 Botulift
 Laboratório: Medytox
 Apresentações: 50, 100 e 200 unidades
 Peso molecular: 900 KDa
 Forma ativa: 150 KDa
 Pó liofilizado
 0,5 mg de albumina e 0,9 NaCl
15

Opções de TB/ A disponíveis


 Botulim
 Laboratório: Blau
 Apresentações: 50, 100 e 200 unidades
 Peso molecular: 900 KDa
 Forma ativa: 150 KDa
 Pó liofilizado
 0,5 mg de albumina e 0,9 NaCl

 Prosigne
Laboratório: Cristália
 Apresentações: 50 e 100 unidades
Pó liofilizado
 5 mg de gelatina bovina, 25 mg de dextrana
e 25 mg de sacarose
16

Opções de TB/ A disponíveis


 Xeomin
 Laboratório: Merz
 Apresentação: 100 unidades
 Peso molecular: 400 a 600 KDa
 Forma ativa: 150 KDa
 Pó liofilizado
 1000 mg de albumina e 5 mg de sacarose

 Dysport
 Laboratório: Ipsen
Apresentações: 300 e 500 unidades
 Peso molecular: 500 KDa
 Forma ativa: 150 KDa
 Pó liofilizado
 0,125 mg de albumina e 2,5 mg de lactose
17

Reconstituição
 Materiais necessários:
 Frasco de toxina botulínica
 Seringa luer lock de 3 ml
 Agulha 22 G
 Soro fisiológico estéril (deve estar na mesma
temperatura da TB).
18

Reconstituição
 Bisel da agulha voltado para a parede do frasco com
cuidado para não turbilhonar;
 Homogeneizar por 2 minutos;
 Colocar o fraco na geladeira por 2 a 3 minutos antes de
utilizar.

https://youtu.be/1JoCQgxQqfo
19

Reconstituição
 Diluição tradicional:
 50 U: 1 ml de soro fisiológico
 100 U: 2ml de soro fisiológico
 200 U: 4ml de soro fisiológico
 300 U (Dysport): 2 ml de soro fisiológico
 500 U (Dysport): 3,4 ml de soro fisiológico

 Diluição seca:
 50 U: 0,5 ml de soro fisiológico
 100 U: 1 ml de soro fisiológico
 200 U: 2 ml de soro fisiológico
 300 U (Dysport): 1 ml de soro fisiológico
 500U (Dysport): 1,7 ml de soro fisiológico
20

Conversão de unidades de insulina/


toxina
 Seringa de insulina com agulha
fixa ou resíduo zero

 Utilizamos as seringas de 50 ou
100 UI (unidades de insulina)

 50 UI = 25 U de TB = 0,5 ml
 100 UI = 50 U de TB = 1ml
21

Conversão de unidades de insulina/


toxina

Fonte: Melo, Diogo, 2018


22

Dosimetria
 Normocinéticos: 1U por ponto
 Hipercinéticos: 1,5 a 3 U por ponto
23

Técnicas de Analgesia
 Skin Cooler
 Coolsense
 Rolinho para resfriamento
 Gelok
 Pomadas anestésicas
 Dermomax
 Fórmula manipulada
• Lidocaína 23%
• Tetracaína 7%
• PP2 a 2%
• Creme transdérmico qsp 30g
24

Contra Indicações
 Lesões cutâneas
 Acne ativa (injeções no local da lesão)
 Gravidez
 Depressão
 Vacina antitetânica
 Uso de anti- inflamatório recente
 Alergia à albumina
 Reaplicação em período inferior a 3 meses
25

Como prolongar o efeito da TB


 Fitase 3000 UI + citrato de zinco 50 mg
 Fitatos interferem na absorção do zinco.
 Fitase é uma enzima que degrada os fitatos
(encontrados em grãos e vegetais), reduzindo o teor
de fitatos e aumentando a absorção do zinco.
 Aumento dos níveis de zinco = maior ligação do
zinco às SNAPs 25.
 Aumento da duração do efeito da TB em até 30%.
 Posologia: 1 cápsula ao dia, 10 dias antes e 10
dias após a aplicação da TB.
26

Como Reverter o Efeito da TB


 Radiofrequência em dias consecutivos
 Aplicação de DMAE 3% IM e ID (1 ml de DMAE
para cada unidade de TB)
 Anti inflamatórios de uso oral
 Ptose palpebral: encaminhar para o
oftalmologista
• Iopidine 0,5%
• Alphagan
27

Indicações da Fitase + Zinco


 Pacientes hipercinéticos
 Atletas
 Fibromialgia, artrite reumatóide e outras
doenças inflamatórias
 Pacientes vacinados contra a TB
28

Cuidados Pós Procedimento


 Não massagear a região tratada
 Não deitar ou abaixar a cabeça durante 4 horas após o
procedimento
 Não realizar atividades físicas por 24 horas após o
procedimento
 Evitar exposição ao calor imediatamente após o
procedimento
 Não usar maquiagem por 24 horas após o procedimento
 Em casos de equimoses (roxos), estas podem durar até
15 dias
 Em casos de equimoses usar Reparil 3 vezes ao dia, 24
horas após o procedimento
29

Documentação- Ficha Clínica


 Dados do paciente  Anamnese
• Nome • Realizou tratamentos
• Data de nascimento e/ou cirurgias estéticas
• Idade
anteriores?
o Quais
• RG
o Em que regiões
• CPF o Qual produto utilizou
• Telefone o Há quanto tempo
• Endereço • Alergia
• Profissão • Diabetes
• Email • Hiper ou hipotensão
30

Documentação- Ficha Clínica


 Anamnese  Tratamento
• Doenças auto imunes • Data do procedimento
• Gestante ou lactante? • Áreas tratadas
• Intolerância à lactose • Quantidade de fármaco
• Alergia à proteína do utilizado por região
ovo • Marca do produto
• Medicamentos em uso • Lote
• Validade
31
32

Termo de Consentimento Informado


Pelo presente termo, eu declaro estar informado (a) e autorizo o
(a) profissional a realizar os procedimentos. O procedimento foi
totalmente explicado pelo profissional e eu compreendi a sua
natureza e seus efeitos. Os seguintes pontos foram
esclarecidos: 1- Apesar da segurança, alguns efeitos adversos
ou secundários podem ocorrer após o procedimento; 2- Na
região tratada podem ocorrer marcas transitórias, hematoma,
inflamação, dormência ou reação não desejada descrita em
bula; 3- O paciente não deverá ser submetido ao procedimento
em casos de gravidez, lactação, infecção ou uso de anti-
inflamatórios; 4- Estou ciente de que os resultados não são
definitivos e que o tempo médio de duração pode variar de 3 a
6 meses e que os resultados podem surgir à partir de 24 horas
até 15 dias; 5- O paciente está consciente das possibilidades
absolutas e relativas de atingir os objetivos e aceita que não se
pode afirmar que os resultados são garantidos.
33

Termo de Consentimento Informado


6- O paciente dá o seu consentimento para ser fotografado (a),
autorizando o profissional interventor a utilizar a sua imagem
pessoal, de forma gratuita em revistas, artigos científicos e/ ou
congressos, com propósito educacional; 7- O paciente dá fé de
não ter omitido ou alterado os dados ao expor os antecedentes
clínicos; 8- O paciente afirma que leu detalhadamente este
consentimento e o entendeu totalmente, autorizando o
profissional nomeado a realizar o procedimento previamente
explicado.
Em prova de conformidade, assina o presente termo:
Eu estou ciente e de acordo com todas as informações acima
relacionadas.
Local e data
Assinatura do cliente
Assinatura do profissional
34

Documentação Fotográfica
 Fotografar e/ ou filmar antes do procedimento e
novamente no dia da revisão
 Fundo escuro
 Paciente estático (sem movimentar os músculos) e
durante a dinâmica
 Vistas frontal, lateral e a 45º
35

ANATOMIA E TÉCNICAS
DE APLICAÇÃO
36

Músculo Frontal ou Occipitofrontal


 Ação: traciona o couro cabeludo para trás e eleva as
sobrancelhas.

Fonte: nhttps://www.anatomiatopografica.com/wp-content/uploads/ Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%


2018/11/m%C3%BAsculo-occipitofrontal.jpg BAsculo%20frontal03.jpg?crc=3913648759
37

Músculo Frontal- Padrões de


Contração: Total, Medial e Lateral

Fonte: Braz e Sakuma, 2010.


38

Músculo Frontal
Marcação Sequencial
 Agulha a 45º, lateralizada
 Aplicação nos ventres musculares
 No sentido das Linhas de Langerhans

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


39

Músculo Frontal
Arqueamento de Sobrancelhas

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


40

Músculo Frontal
Arqueamento de Sobrancelhas

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


41

Músculo Prócero
 Ação: abaixa a pele da fronte e dos supercílios.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%ADa-patakara.jpg?crc=476012163
42

Músculo Prócero
Marcação
 Agulha a 45º, de baixo para cima

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


43

Músculo Corrugador do Supercílio


 Ação: traciona as sobrancelhas para baixo e
medialmente, produzindo rugas verticais na glabela.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%BAsculo%20corrugador%20superciliar.jpg?crc=392255779
44

Músculo Corrugador
Marcação
 Agulha a 45º, de baixo para cima

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


45

Músculo Corrugador
Marcação

Fonte: Adaptado de Almeida et al., 2010.


46

Músculo Orbicular dos Olhos


 Ação: função esfincteriana, realizando o fechamento
ativo das pálpebras.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%BAsculo%20orbicular%20del%20ojo.jpg?crc=397423997
47

Músculo Orbicular dos Olhos


Marcação
 Agulha a 45º, de dentro para fora da margem de órbita.
 Sentido das Linhas de Langerhans
 Traçar linha de segurança do tragus até a comissura
labial

Fonte: Adaptado de https://www.guiaonline.com/wp-content/uploads/2019/04/botox-A.jpg


48

Músculo Orbicular dos Olhos


Marcação

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


49

Músculo Zigomático Maior


 Ação: traciona a boca para trás e para cima (risada).

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%ADa-patakara.jpg?crc=476012163
50

Músculo Zigomático Maior


Marcação
 Aplicar na revisão quando não há melhora significativa
do orbicular dos olhos
 2U de TB intradérmica (2mm de profundidade)

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


51

Músculo Nasal (“Bunny Line”)


 Ação: Comprime a narina (parte transversa) e dilata a
narina (parte alar).

Fonte: https://dolopedia.com/uploads/media/3-antonio-jose/nasal.JPG
52

Músculo Nasal: Marcação


 Agulha a 45º

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


53

Músculo Orbicular da Boca


 Ação: fechamento dos lábios e protrusão dos lábios
para a frente.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%BAsculo%20
orbicular%20de%20la%20boca-02.jpg?crc=3815706625
54

Músculo Orbicular da Boca


Rugas Periorais
 Aplicação intradérmica (0,5 U por ponto)
 ASSIMETRIA ao aprofundar a agulha
 Não aplicar no filtro para não planificar

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


55

Músculo Orbicular da Boca


Distonia Labial
 Agulha a 90º, na linha de transição entre a mucosa e a
pele, pinçando a pele durante a aplicação (1U por ponto).
 Não usar Dysport

Fonte: Adaptado de Melo, Diogo, 2018.


56

Músculo Mentoniano
 Ação: eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga
a pele do queixo.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%
BAsculo%20mentoniano.jpg?crc=3779756135
57

Músculo Mentoniano
Marcação
 Cuidado para não atingir o orbicular da boca e o
depressor do lábio inferior.

Fonte: Adaptado de https://danielalandim.com.br/wp-content/uploads/2017/05/botox-no-queixo.png


58

Músculo Depressor do Septo Nasal


 Ação: traciona as asas do nariz para baixo, estreita as
narinas, abaixando a ponta do nariz.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/m%C3%BAsculo%20depreso
r%20del%20tabique%20nasal-02.jpg?crc=383860019
59

Músculo Depressor do Septo Nasal


Marcação
 Agulha a 45º, no meio da columela

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


60

Músculo Masseter
 Ação: elevação (oclusão) da mandíbula

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%ADa-patakara.jpg?crc=476012163
61

Músculo Masseter
Marcação
 Bruxismo, briquismo e alguns tipos de cefaleia
 10 U por ponto

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


62

Músculo Temporal
 Ação: elevação (oclusão) e retração da mandíbula

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%ADa-patakara.jpg?crc=476012163
63

Músculo Temporal
Marcação
 Bruxismo, briquismo e alguns tipos de cefaleia
 Fibra anterior: 7U
 Fibra média: 7U
 Fibra posterior: 6U

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


64

Músculo Platisma
 Ação: traciona o lábio inferior e o ângulo da boca,
abrindo a boca parcialmente e puxa a pele sobre a
clavícula em direção à mandíbula.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%ADa-patakara.jpg?crc=476012163
65

Músculo Platisma
Marcação
 2U por ponto ao longo das bandas do platisma

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


66

Sorriso Gengival
 Levantador do lábio superior
 Levantador do lábio superior e asa do nariz
 Modiolo do ângulo da boca

Fonte: https://valeindependente.files.
wordpress.com/2017/09/f1.jpg

Fonte: https://sorria.dentalprev.com.br/wp-content/
uploads/2015/11/sorriso-gengival.jpg
67

Músculo Levantador do Lábio Superior


e Asa do Nariz
 Ação: dilata as narinas e levanta o lábio superior.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%
ADa-patakara.jpg?crc=476012163
68

Músculo Levantador do Lábio Superior


e Asa do Nariz: Marcação
 Exposição da região anterior da gengiva
 SNG bem marcado
 1U a 1,5U por ponto

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


69

Músculo Levantador do Lábio Superior


 Ação: levanta o lábio superior.

Fonte: https://www.patakara.eu/images/anatom%C3%
ADa-patakara.jpg?crc=476012163
70

Músculo Levantador do Lábio Superior


Marcação
 Exposição da região posterior da gengiva
 SNG bem marcado
 1U a 1,5U por ponto

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


71

Modiolo do Ângulo da Boca


 Interação das fibras dos seguintes músculos:
• músculo orbicular da boca
• músculo bucinador
• músculo elevador do ângulo da boca
• músculo depressor do ângulo da boca
• músculo zigomático maior
• músculo zigomático menor
• músculo elevador do lábio superior
• músculo platisma
72

Modiolo do Ângulo da Boca


Marcação
 Excursão do lábio horizontalmente
 2U a 3U com a agulha a 90º na protuberância mais
externa
 SNG bem marcado

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


73

Sorriso Gengival
1. Levantador do lábio
superior e asa do nariz

2. Levantador do lábio
superior

3. Modiolo

Fonte: Melo, Diogo, 2018.


74

Hiperidrose
 Axilar, palmar e plantar
 Bloqueio da produção de acetilcolina nas fibras nervosas
colinérgicas, inibindo a produção de suor pelas glândulas
sudoríparas
 Aplicação ID
 1,5U a 2,5U por ponto de aplicação
 Dose total: 50 a 200U para cada lado tratado, totalizando
de 100 a 400U por tratamento
 Intervalo de 1 a 2 cm entre os pontos
 Intervalo médio entre os tratamentos: 7 meses
75

Hiperidrose

Fonte: https://www.soudesergipe.com.br/wp-
Fonte: https://www.soudesergipe.com.br/wp- content/uploads/2018/04/tratamento_hiperidrose.jpg
content/uploads/2018/04/tratamento_hiperidrose.jpg

Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9Gc
SeiBQH9_VUdd4rLA6jT3fQT1IAhCLpmaFmcJNMSSZfsrh1TZhwGw
76

Mesotoxina
 Aplicações ID
 em pápulas de 0,5U
 dispositivo de infusão transcutânea de 1mm
 Mesma diluição
 Indicações:
 rugas finas
 rosácea
 acne
 oleosidade
 poros dilatados
 melasma
77

ANTES E DEPOIS
78
79
80
81
82
83
84

PRÁTICA
PINTURA FACIAL
85
86

Preenchimento
DA1 87

Histórico 1970
1942
1960
AH é
Começou sua Uso do apresentado
utilização comercial , silicone como implante.
com o húngaro líquido – Inexistência de
Endre Lalaza que suspenso alergias, método
sintetizou este pelo FDA – seguro. Afinidade
material a partir das pela água, facilita
ideias de Meyer difusão de
nutrientes
1990
1996 Nova era com 1977
preenchedores
Seu uso Pesquisa na
com AH, evolui
passou produção de
rapidamente por
para a colágeno resultou
ser fácil execução,
área numa formulação
não necessitar
cosmética de colágeno
internação nem de
bovino. Tto de
afastamento de
linhas e sulcos
atividades.
Slide 87

DA1 Dra Aline; 15/08/2019


88

ÁCIDO HIALURÔNICO
• O AH está presente no nosso organismo, apresenta
concentração de 200mg/kg. Então, um homem de 80kg
possui 16g de ácido hialurônico no corpo.

• O AH integra-se naturalmente ao tecido e permite a


passagem de elementos importantes como oxigênio e
hormônios.

• É obtido por biotecnologia, através da fermentação do


Streptococcus zooepidermicus em um substrato vegetal.
89

ÁCIDO HIALURÔNICO

A primeira marca de ácido hialurônico não animal


disponível no mercado foi Restylane, aprovado em
1996.
Desde então, o ácido hialurônico se tornou a
substância mais utilizada como preenchedor facial,
devido às suas características e vantagens
oferecidas em relação ao colágeno.
Hoje, ele pode ser de origem animal (vindo da
crista do galo) ou por biotecnologia (através da
fermentação bacteriana.
90

ÁCIDO HIALURÔNICO
O AH é formado por uma série de moléculas
que se unem, criando uma estrutura no
formato de malha.
Essa rede tridimensional pode ser
manipulada.
Dependendo se o ácido é mais ou menos
reticulado, ele terá maior densidade e
durabilidade, ou será mais fluido e volátil.
O bom deste produto é que leva mais tempo
para ser absorvido pelo organismo, então
seus efeitos duram um tempo maior
91

Outros preenchedores

HIDROXIAPATITA DE CALCIO (CaHA)


• Implante injetável temporário de longa duração (18 a
24 meses), com indicação para uso em
preenchimentos da face e dorso das mãos.
• Dupla ação: correção imediata da ruga e estímulo de
colágeno.
• É um mineral constituinte natural dos ossos e dentes
• Radiesse® - Bioform Medical INC., Califórnia, uma
empresa da Merz. Em 2006, recebeu a aprovação
pelo FDA . Não necessita refrigeração e possui uma
cor branca
92

Outros Preenchedores
Ácido Poli-L-Láctico (PLLA)– Sculptra® – restauração de volumes – 3
anos;

• Regiões moles x semi permanente


• Aplicação em leque
• Bolus boda óssea

PMMA e Etilmetacrilato - Metacrill® – sintético – para construção de


tecidos moles – permanente. SOMENTE USO MÉDICO
93

ÁCIDO HIALURÔNICO
Maior cross-linking: volume→ região malar, mandíbula e
mentoniano, volumização dos lábios, comissuras,
contorno do nariz, sulco nasogeniano.
Cross-linking intermediário: preenche sulcos
moderados, linhas faciais médias, linhas glabelares e
borda dos lábios.
Cross-linking menor: são usados para sulcos mais
rasos, na região das olheiras e para rugas finas e linhas
finas periorbitárias.
Já os produtos mais fluidos vêm sendo utilizados para
hidratação da face de uma forma global através de várias
pequenas injeções, com distância de 1 cm entre si, tem
ótima indicação nas rugas das pálpebras inferiores, local
onde a toxina botulínica é menos eficiente.
94

Podemos Preencher
• Têmpora
• Mandíbula
• Malar (osso
bochecha)
• Sulco Nasogeniano
(bigode chinês)
• Olheiras
• Lábios
• Pescoço
• Mão
• Lóbulo de orelha
• Queixo
• Nariz
95

Técnicas de Preenchimento

• Bolus

• Retroinjeção

• Leque
96

Contra indicação

Contraindicações Complicações

• Gravidez e lactação • Equimoses


• Distúrbios da coagulação • Edema
sanguínea • Eritema
• Processos inflamatórios nas • Infecções
áreas a serem tratadas • Migração do
• Distúrbios de comportamento preenchedor
neuropsicológico • Granulomas
• Antecedentes de doenças do • Reações de
colágeno e hipersensibilidade hipersensibilidade
97

PREENCHEDORES
98

Checklist de
PréProcedimento
✓ Confirmar se o paciente possui histórico anterior de alergias a
anestésicos ou reações adversas com procedimentos injetáveis.
✓ Confirmar com o paciente a ingestão recente de alimentos. Caso
não tenha se alimentado nas últimas 3-4h, oferecer-lhe uma barra de
cereal ou suco, para reduzir o risco de hipoglicemia.
✓ Verificar os sintomas de ansiedade e adiar o procedimento se o
paciente apresentar preocupação excessiva.
✓ Obter fotografias de pré-tratamento com o paciente em repouso e
contraindo os músculos da área a ser tratada.
✓ Instruir o paciente para evitar consumo de AAS, vitamina E, erva-
de-são-joão, ginko biloba, óleo de prímula, alho, tanaceto, ginseng ou
outras ervas e suplementos que possuem propriedades de
anticoagulação, por 2 semanas antes do tratamento.
✓ Não consumir bebida alcoólica nem anti-inflamatórios por 2 dias
antes do tratamento.
✓ Oferecer medicamento antiviral profilático ao paciente com
histórico de herpes simples ou zoster por ex.,(Valaciclovir500mg- 1cp
2x dia por 2 dias antes e continuar por 3 dias após o tratament
99

Anestesia
Importante na realização de procedimentos com preenchimentos cutâneos
e para sua incorporação com sucesso na prática clínica.

Métodos de Anestesia:
▪ Injetável
▪ Infiltração local
▪ Anel de bloqueio (bloqueio troncular)
▪ Tópicos
▪ Gelo e outros resfriadores
100

Anestesia
❖ A lidocaína é o anestésico mais utilizado para tratamentos com
preenchimentos cutâneos, rápido efeito inicial de inibição de dor.

Dose máxima: A solução de lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 é


um anestésico injetável comum utilizado . Essa junção reduz o
sangramento, aumenta a duração de efeito anestésico e reduz o risco de
toxicidade sistêmica. O volume utilizado é pequeno varia de 0,5 ml até o
máximo que é 6 ml
101

Referencias Bibliograficas
CARRUTHERS, A., CARRUTHERS, J., et al. A ValidatedGradingScalefor ForeheadLines. American Society for DermatologicSurgery, Inc., WileyPeriodicals, Inc, 2008.
CHEN S. Clinicaluses of botulinumneurotoxins: current indications,limitationsand future developments. Toxins(Basel). 2012;4(10):913-39.
GLOGAU, R.G. , Aesthetic and anatomic analysis of the aging skin. Seminars in cutaneous medicine and surgery. 1996, sep;15 (3) :134-8
HARRIS, M.I.N.C. Pele: Do Nascimento à Maturidade. São Paulo: Editora Senac, 2016.301p
KADUNC B., PALERMO E., ADDOR F., METSAVHAT L., RABELLO L., MATTOS R., MARTINS S. Tratado de Cirurgia, Dermatologia, Cosmiatria e Laser. São Paulo.
Elsevier Ltda, 2013. 354p.
KAWAI K, IMANISHI N, NAKAJIMA H, AISO S, KAKIBUCHI M, HOSOKAWA K. Arterial AnatomyoftheLowerLip. Scand J PlastReconstrSurg Hand Surg. 2004;38(3):135-9.
KEDE. Maria P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2015.
LAZZERI D, AGOSTINI T, FIGUS M, NARDI M, PANTALONI M, LAZZERI S. Blindnessfollowingcosmeticinjectionsoftheface. Plast ReconstrSurg. 2012;129(4):995-1012.
Maio M. Mímica Facial. In: _____. Tratado de Medicina Estética. São Paulo: Roca, 2004. V. II, cap. 75, p. 1321-1331.
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais: parte um. RBM - Rev Bras Med (Especial Dermatologia). 2010;67(7):6-14Dermatol Clin27 (2009) 433-444.
PAIXÃO MP, MONTEDONIO J, QUEIROZ FILHO W, POUZA CET, ALMEIDA AEF. Lifting de lábio superior associado à dermabrasãomecânica. SurgCosmetDermatol.
2011;3(3):249-53.
PAIXÃO MP. Conheço a Anatomia Labial? Implicações Para O Bom Preenchimento. São Paulo. SurgCosmetDermatol2015;7(1):10-6.15p.
SMALL R., Guia Prático de Procedimentos Com Preenchimentos Cutâneos. Rio de Janeiro. DiLivrosLtda, 2013.213p.
TANSATIT T, APINUNTRUM P, PHETUDOM T. A typicalpatternofthelabial arterieswithimplicationfor lipaugmentationwithinjectablefillers. Aesthetic PlastSurg.
2014;38(6):1083-9.
YAMAGUCHI C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos. São Paulo. Editora Santos. 2005. 510p TamuraB.M. Anatomia da Face Aplicada aos Preenchedorese à
Toxina Botulínica. São Paulo. Surg CosmetDermatol. 2010;2(3):195-204.
VIRMOND M. DUERKSEN F. Cirurgia Reparadora e Reabilitação em Hanseníase. Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, InstituLauro de Souza Lima, 1997.
363p. ilust. 23 cm.
Algumas imagens:
http://minhavida-symnav.adam.com/content.aspx?productId=125&pid=70&gid=8912
http://geralmedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2011/03/epiderme-e-seus-tipos-de-celulas.html
.http://slideplayer.com.br/slide/1848517/
www.fisioon.com.brhttp://
www.socalmds.com
https://br.pinterest.com/pin/107804984805967069/
http://www.perfect-smile.pt/p10%20BOTOX.html
http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm
https://kolagen-ntc.pl/ntc.php?lang=pl&id_strony=115
102

PRÁTICA

TOXINA BOTULÍNICA
E
PREENCHIMENTO
103

OBRIGADA!

Você também pode gostar