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Matrícula: 10.0529.2018
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O aluno apresenta comprometidos, além das funções intelectuais, o seu desenvolvimento e o seu
comportamento adaptativo (ajustamento social, comunicação, autonomia. Apresenta também
falta de equilíbrio, dificuldades de locomoção, dificuldades de coordenação e dificuldades de
manipulação. Apresenta atraso evolutivo em situações de jogo e lazer, falta de auto-controlo,
tendência para evitar situações de fracasso e possibilidade de existência de perturbações da
personalidade.
Esta criança apresenta raciocínio e compreensão abaixo da média em relação a outras crianças da
mesma idade. Apresar da sua deficiência o menino consegue socializar-se e brincar com outras
criavas quando bem orientado e acompanhado pelo professor e outros intervenientes de apoio.
Atraso mental
Concordando com o autor acima considero atraso mental é um nível baixo de funcionamento
intelectual e de pobre adaptação.
Segundo MADER (2004), a maior parte das crianças com atraso mental não manifesta sintomas
perceptíveis até ao período pré-escolar. Os sintomas se tornam aparentes em idade mais precoce
naquelas mais gravemente afectadas.
Para MENDES (2005), as crianças com atraso mental são mais propensas do que as outras
crianças a ter problemas comportamentais, tais como explosões, crises de raiva e comportamento
fisicamente agressivo ou auto-agressivos. Esses comportamentos se relacionam com frequência a
situações específicas de frustração combinadas com deficiência na capacidade de comunicar e
controlar impulsos.
Olhando para os sintomas do atraso mental entende-se que elas podem ser facilmente enganadas,
exploradas e convencidas a maus comportamentos menores.
Possíveis causas do atraso mental
Segundo SILVA (2011), na maioria dos casos, a causa do atraso mental é desconhecida, mas
várias condições durante a gravidez podem causar ou contribuir para o atraso mental da criança,
como o uso de certas drogas, o consumo excessivo de álcool, a radioterapia e a má nutrição.
Anomalias cromossómicas, como na síndrome de Down, são causas comuns de retardo mental,
porém esse quadro pode ser consequência de outros distúrbio hereditários que podem ser
corrigidos antes que o retardo mental ocorra, como no caso da fenilcetonúria ou do cretinismo,
por exemplo.
É caracterizado por um quociente de inteligência (QI) entre 36 e 51. Elas apresentam uma
maior lentidão para aprender a falar ou sentar, mas se receber treinamento e apoio adequados, os
adultos com esse grau de retardo mental conseguem viver com alguma independência. Mas a
intensidade do apoio deve ser estabelecida para cada paciente e algumas vezes pode ser
preciso apenas uma pequena ajuda, para que consiga estar integrado (FERREIRA, 2006).
Atraso mental grave
É caracterizado por um quociente de inteligencia (QI) entre 20 e os 35. Como características do
atraso mental grave pode-se destacar uma incapacidade de aprendizagem mesmo quando
comparada a uma criança com um atraso menos intenso, especialmente nos casos em que o QI é
inferior a 19. Nesses casos, em geral a criança não consegue aprender, falar ou compreender em
um grau que se encontra, sendo sempre necessário apoio profissional especializado (FERREIRA,
2006).
Tendo em conta que a pessoa com atraso mental tem dificuldade para aprender, entender e
realizar actividades comuns para as outras pessoas o professor deve diversificar actividades
específicas de modo a garantir a aprendizagem deste aluno como:
O professor deve conversar com a família e os profissionais que acompanham o estudante
sobre as necessidades dele e os instrumentos adequados para a aprendizagem
Adoptar metodologias diversificadas que contemplem estilos de aprendizagem variados
como recursos visuais, manipulação de objectos, registos através de desenhos, recortes,
modelagem, enfim tentar, como professor, perceber qual o canal sensorial com o qual o
aluno tem mais facilidade para aprender.
Favorecer sempre que possível, a experiência directa, mediada por um colega. Pedir para
o colega mostrar como se faz determinada actividade, fazendo junto com a criança com
deficiência mental
Priorizar actividades e solicitar tarefas de duração breve, com objectivos bem claros e
condizentes com o desempenho do aluno. Exemplo: não adianta ensinar multiplicação se
ele ainda não aprendeu a somar.
Flexibilização do tempo de realização das tarefas, respeitando-se o ritmo do aluno,
porém, sem deixar de estabelecer com ele metas a serem cumpridas
Avaliar o progresso diário do aluno, sua aprendizagem, utilizando suas próprias
produções como parâmetro para o seu próprio desenvolvimento.
BLOCO D: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORREIA, L. M. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto:
Porto Editora, 2011.