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O que nos alimenta?

Não comemos apenas o que podemos ver; comemos também o sutil, energético,
espiritual que se esconde por trás da matéria.

O ser humano também não é constituído apenas pelo corpo material, ele é
tetramembrado, ou seja: possui ainda um corpo vital, um anímico e um espiritual.
Isso torna necessário adequar a alimentação nestes aspectos para manter a
saúde, a longevidade e o bem estar geral.

Os alimentos nas medicinas tradicionais, como chinesa e antroposófica, são visto


por um viés cósmico-astrológico-cultural, e nesta premissa além de
harmonizarem os corpos físico e vital, embasam o desenvolvimento anímico-
espiritual.

Por exemplo: os cereais representam a sabedoria cósmica condensada, cada um


está relacionado a um dia da semana, a um astro e seu movimento, a um povo e
uma cultura.

Dica 1: sempre que puder insira alimentos integrais na dieta e se come carne
prefira comer antes das 15:00 horas. Faça o teste por umas semanas e me conte.

Dica 2: não force nada, comece devagar. Um hábito é um quarto muito bem
trancado com uma porta enferrujada, acessá-lo e organizá-lo requer paciência,
perseverança e conhecimento.

Os cereais representam a sabedoria cósmica condensada, traduzida em


alimento e energia para auxiliar o desenvolvimento terrestre humano. É
fundamental que consideremos o alimento integral, ou íntegro em sua
composição. São sete os cereais mais utilizados e representam como em
um espelhamento, os sete planetas- que distribuem suas qualidades nos
dias da semana:

a importância do ritmo na alimentação e tem por base os conceitos de tetramembracão e trimembração do


corpo físico e de vitalidade, além de abordar a relação entre alimentos e temperamentos. Essa dieta objetiva
estimular o organismo em diferentes níveis e clama que os efeitos podem ser percebidos não somente como
uma boa nutrição, mas também na perspectiva de um estado de bem-estar geral. Além disso, a Nutrição
Antroposófica também alega que as forças encontradas nos alimentos in natura, produzidos em consonância
com as leis da natureza, harmonizam os corpos físico e etérico, base de um desenvolvimento anímico-espiritual
sadio. Apesar da complexa racionalidade que embasa a proposta conceitual da Nutrição Antroposófica,

O que na realidade nos nutre?


Segundo Steiner, Não comemos apenas o que vemos materialmente e com os nossos olhos;
comemos também o espiritual que se esconde através dessa matéria “ingerindo este ou aquele
alimento entramos em com o substrato espiritual que se encontra por trás do objeto material”.
A Antroposofia observa o ser humano como sendo constituído de corpo físico, corpo vital, alma
e espírito (tetramembração), fazendo com que seja necessário adequar o consumo alimentar
em todos estes aspectos (Coury, Silva,Azevedo, 2007).
Na Medicina Antroposófica os cereais são relacionados aos dias da semana, aos elementos da
natureza, aos astros e aos povos, numa visão cultural e astrológica.Também é valorizado o
ritmo na alimentação, ou seja, o organismo humano funciona de acordo com o ritmo de seus
sistemas respiratório, circulatório, digestório e hepático. Dessa forma, a arritmia significa para a
MA o desequilíbrio. Além disso, outros ritmos relacionados ao ser humano são observado como
noite/dia, estações do ano, ciclos lunares, ritmos planetários e das estrelas, ciclos da vida, ciclo
menstrual, gestação (Azevedo, 2012; Coury, Silva, Azevedo, 2007).
Na dieta antroposófica, são enfatizadas a origem integral e biodinâmica dos alimentos, sua
vitalidade, a diversificação de todos os vegetais, e a prática lactovegetariana, considerando a
retirada da carne como uma escolha individual, normalmente envolvida com aspectos de
desenvolvimento espiritual.  Para a Nutrição Antroposófica, os alimentos de origem vegetal são
constituídos de pura energia vital, enquanto que aqueles de origem animal representam que
parte da energia vital presente nos vegetais já foi consumida por eles (Azevedo, 2012).
Os alimentos proteicos de origem animal, o sal marinho, o açúcar mascavo e as leguminosas
são incluídos na dieta de acordo com as características individuais do individuo, não sendo
levados em conta somente seus valores nutricionais. A exclusão das carnes, por exemplo, é
uma opção individual, que embora seja recomendada nesta abordagem, deve respeitar o
momento e desejo do paciente (Azevedo, 2012). Para Rudolf Stenier o abuso de proteínas,
observado nos dias de hoje, leva a um crescente egoísmo, suscitando cada vez mais
qualidades negativas na alma (Burkhard, 2009).
A Nutrição Antroposófica propõe um olhar para os ritmos nos intervalos entre as refeições,
tipos de alimentos a serem ingeridos nos diferentes momentos do dia, a sazonalidade no
cultivo dos alimentos, as necessidades nutricionais de cada etapa da vida (Azevedo, 2012),
observando o processo de digestão, absorção e metabolismo neste contexto mais integrado.
Dentre outros conceitos da MA, que observam o individuo de forma mais integrada está o da
tetramembração, que observa o ser humano como sendo constituído de corpo físico, corpo
vital, alma e espirito, fazendo com que seja necessário adequar o consumo alimentar em todos
estes aspectos (Coury, Silva, Azevedo, 2007).
Os temperamentos humanos (colérico, fleumático, melancólico, sanguíneo) também são
levados em consideração para estabelecer o planejamento de um cardápio nesta abordagem,
levando em conta que características pessoais influenciam a composição corporal, o apetite e
os tipos de alimentos que seriam benéficos para cada paciente

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