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ATIVIDADE AVALIATIVA A1

PRATICA
CONSTITUCIONAL

CASO INTERDISCIPLINAR: PRÁTICA CONSTITUCIONAL


CASO 01

Integrantes do Grupo:

GUILHERME AUGUSTO PIRES – RA: 819226699


JAQUELINE S. LÚCIO DOS SANTOS – RA: 819224514
ROBERTO CRISTIAN TAVARES – RA: 819227908
VIVYANNE G. SOUSA DA SILVA – RA: 816123559

SÃO PAULO/SP 2021


CASO 1

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL


DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE Y, ESTADO DE

JOSÉ RICO, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador do RG XXXXXX,


inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, cidadão eleitor, por seu advogado
infra-assinado vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., com supedâneo
no art. 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 4.717/65,
impetrar AÇÃO POPULAR, em desfavor de: 1) João da Silva, prefeito do
Município de Y, brasileiro, (estado civil), (profissão), podendo ser encontrado
na Sede da Prefeitura; 2) Município de Y, com Sede da Prefeitura à Rua XXXX,
nº XX, bairro XXXXX, cidade Y, UF xx; e 3) empresa W, pessoa jurídica de
direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º xxxxxxxxxxxxx (doc. 03 – cartão
CNPJ/MF), sito à Rua xxxxxxxxxxxxx, n.º xxxxx, bairro xxxxx, Município de Y,
Estado de XX, CEP xxxxxxx; o que faz pelos fundamentos de fato e razões de
direito a seguir aduzidos.

I – DO CABIMENTO DA AÇÃO POPULAR

Nos termos do art. 5º, inciso LXXIII, da CF e do art. 1º da Lei 4717/65 (Lei da
Ação Popular), qualquer cidadão é parte legítima para propor Ação Popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público e à moralidade administrativa.

É a AÇÃO POPULAR o remédio constitucional que aciona o Poder Judiciário,


dentro da visão democrática participativa dos jurisdicionados pátrios,
fiscalizando e atacando os atos lesivos ao Patrimônio Público com a
condenação dos agentes responsáveis.

A condição de cidadão, conforme fundamentos legais, jurisprudenciais e


doutrinários, se perfazem com a exibição bastante do título de eleitor (art. 1º, §
3º, Lei 4717/65):

Considera-se cidadãos os brasileiros natos ou naturalizados e os portugueses


equiparados no pleno exercício dos seus direitos políticos. Cidadão visto sob o
enfoque adotado amplamente pela doutrina, serve para identificar aqueles que
gozam do direito de votar e ser votado, adquirindo a cidadania com simples
inscrição eleitoral, ao brasileiro nato ou naturalizado no gozo de seus direitos
políticos. Ademais, a ação será proposta contra as pessoas públicas ou
privadas,
contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem
autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por
omissas, tiverem dado oportunidade à lesão e contra os beneficiários diretos do
mesmo.

a) Da Legitimidade Ativa

O autor, brasileiro, regular com a Justiça Eleitoral (doc. 01), com amparo no
Art. 5º, LXXIII, da Carta Magna, tem direito ao ajuizamento de AÇÃO
POPULAR, que se substancia num instituto legal de Democracia. É direito
próprio de o cidadão participar da vida política do Estado fiscalizando a gestão
do Patrimônio Público, a fim de que esteja conforme com os Princípios da
Moralidade e da Legalidade.

b) Da Legitimidade Passiva

A Lei 4.717/65, em seu Art. 6º, estabelece um espectro abrangente de modo a


incluir no pólo passivo os causadores ou produtores do ato lesivo, como
também todos aqueles que para ele contribuíram por ação ou omissão. A par
disto, respondem passivamente os REQUERIDOS nesta sede processual.

II – DA COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JULGADOR

Conforme assevera a legislação em vigor (art. 5º, Lei 4717/65), é competente


pra processar e julgar a Ação Popular o juiz do local da origem do ato
impugnado. Em obediência a este requisito legal é que se propõe a presente
ação perante este juízo.

III – DOS FATOS

O Município Y, representado pelo Prefeito João da Silva, celebrou, em


/ / , contrato administrativo com a empresa W, tendo por objeto o
fornecimento de material escolar para toda a rede pública municipal de ensino,
pelo prazo de 60 (sessenta meses). O contrato foi celebrado sem a realização
de prévio procedimento licitatório e apresentou valor de R$5.000.000,00 (cinco
milhões de reais) anuais. Ademais da inexistência da licitação para a
contratação destas mercadorias, ato por si só atentatório aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública (caput do art. 37 da
Constituição), é notório o fato de que a empresa W tem como sócio majoritário
a pessoa de Antonio Precioso, filho da atual companheira do Prefeito (doc. 04 –
contrato social).
IV - DO DIREITO

O artigo segundo da LAP Lei da Ação Popular (Lei n. 4717/65) infere que são
nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades da Administração Pública,
direta ou indireta (artigo segundo), nos casos de vício de forma (letra b) e de
desvio de finalidade (letra e).

Justamente a forma procedimental que a REQUERIDA 2 deixou de utilizar ao


contratar sem licitação a REQUERIDA 3, empresa de propriedade do enteado
do Prefeito Municipal (REQUERIDO 1), de maneira que foi obstada sua
finalidade, caracterizando ofensa ao art. 37, XXI da CRFB/88 e ao art. 2º da Lei
n. 8666/93.

Outrossim, a Lei da Ação Popular já consignou o desvio de finalidade como vício


nulificador do ato administrativo lesivo do patrimônio público e o considera
caracterizado quando o agente pratica ato visando fim diverso do previsto,
explicita ou implicitamente.

Ora, a contratação direta, em hipótese de licitação obrigatória (Lei 8666/93, art.


2º), a qual se destina a garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável (art. 3º, primeira parte, Lei
8666/93), fere de morte os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade,
da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes
são correlatos (art. 3º,in fine, Lei 8666/93).

De outro lado, patente também a violação ao princípio da moralidade ou


probidade administrativas, visto que a contratação direta, fora das hipóteses de
dispensa (art. 24 da Lei de Licitações), de empresa do enteado do prefeito
implica violação aos padrões éticos que devem pautar a atuação do
administrador.

Assim, estes atos narrados acima constituem improbidade administrativa (por


força dos artigos 10 e 11, da Lei 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa),
por ter a ação ou omissão em tela dado ensejo à lesão patrimonial, desvio,
apropriação e dilapidação de bens públicos, e atentado contra os princípios da
administração pública e violado os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade e lealdade.
Ademais, houve inclusive violação à norma do artigo 57 da Lei n. 8.666/93, que
estabelece que a vigência dos contratos administrativos é adstrita à vigência
dos respectivos créditos orçamentários, pois o prazo de vigência do contrato
administrativo ora impugnado está estabelecido no seu instrumento contratual
em 60 (sessenta) meses, embora não se enquadre na hipótese de exceção do
inciso II do art. 57 da Lei acima mencionada.

V – DA LIMINAR

Nos termos do artigo 5°, §4° da lei 4717/65 na defesa do patrimônio público
caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado. O Fumus Boni Iuris está
caracterizado tendo em vista a lesividade da contratação à moralidade
administrativa e ao patrimônio público. O Periculum in mora evidencia-se no
sentido de que a continuidade do contrato pode agravar a lesão aos cofres
públicos. Portanto, tendo em vista a lesividade da contratação à moralidade
administrativa e ao patrimônio público requer a suspensão liminar do contrato,
haja vista o valor da contratação, qual seja, 5 milhões de reais.

V - DOS PEDIDOS

Face o exposto e aqui constituídos todos os pressupostos da Ação Popular,


quais sejam, condição de eleitor, ilegalidade e lesividade do ato, requer-se:

a) o recebimento e o processamento desta Ação Popular, por conter ato ilegal


e lesivo ao patrimônio público, em conformidade com a Lei 4.717/65;

b) a citação de todos os réus para apresentação de defesa;

c) a intimação do ilustre representante do Ministério Público;

d) a procedência do pedido para anular o contrato administrativo impugnado;

e) a procedência do pedido para condenar os réus a ressarcir os danos


causados ao erário;

f) para qualquer eventualidade, a produção de todos os meios de prova


juridicamente permitidos;

g) a condenação em honorários sucumbenciais, que requer seja fixados em


20% sobre o total que resultar da condenação, e demais despesas judiciais e
extrajudiciais;
h) ao final, requer o julgamento da procedência, para condenar os
REQUERIDOS a restituírem aos cofres públicos, por depósito judicial, para
posterior repasse a Municipalidade, a totalidade dos valores eventualmente
pagos à empresa W, tudo consoante já provado e se provar oportunamente no
processo;

i) a devida apuração dos atos de improbidade administrativa praticados pelos


REQUERIDOS assim como a condenação dos mesmos de acordo com o
determinado pela Lei8429/92 (impeachment judicial).

j) Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direito.

Dá-se à causa o valor de …

Termos em que pede deferimento

Data…

ADVOGADO

OAB/…
CASO 2

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DA


COMARCA RIO DE JANEIRO

PEDRO DA SILVA, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador do RG


XXXXXX, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, cidadão eleitor (prova de
cidadania – doc. 01), por seu advogado infra-assinado (instrumento de
procuração – doc. 02), vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., com
supedâneo no art. 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal de 1988 e na Lei nº
4.717/65, propor: AÇÂO POPULAR COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA, com fundamento no artigo 5º inciso LXXII da Constituição
Federal, da Lei 4.717/65 e do artigos 319 e 300 do Código de Processo Civil,
em face do PRESIDENTE AUTARQUIA FEDERAL A, do MINISTRO DE
ESTADO, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO e do Diretor da
Multinacional M, pelos fundamentos de fatos e de direito a seguir expostos, o
que faz pelos fundamentos de fato e razões de direito a seguir aduzidos.

II – DA LEGITIMIDADE ATIVA

O impetrante é parte legítima para propor à ação, pois de acordo com


a Constituição Federal em seu artigo 5º inciso LXXII e com os requisitos do §
3º do artigo 1º da Lei nº 4.717/65, a Ação Popular pode ser impetrada por
qualquer cidadão que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou entidade
em que o Estado participe, inclusive de entidade autárquicas, com a prova de
cidadania para ingresso em juízo, feita com o título eleitoral conforme já
mencionado em anexo.

III – DA LEGITIMIDADE PASSIVA

Do mesmo modo, da leitura dos dispositivos e ainda do artigo 6º da lei da ação


popular que aduz que a ação será proposta contra pessoas pública ou privadas
que tenham praticado o ato lesivo impugnado, resta mais que evidente a
legitimidade passiva dos impetrados.
IV – DA COMPETÊNCIA

Conforme se extrai do artigo 5º caput e parágrafo 1º da Lei 4.717/65 que regula


à Ação Popular, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la,
conforme a origem do ato impugnado, o juiz de acordo com a organização
judiciária e for do interesse da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos
Municípios.

IV – DOS FATOS

O impetrante é cidadão em pleno gozo de seus direitos conforme título de


eleitor anexado à inicial, e tomou conhecimento de que o Ministério Público
Estadual instaurou inquérito civil para apurar denúncia de irregularidades em
contratos administrativos celebrados pela Autarquia Federal A com sede na
Cidade do Rio de Janeiro.

Conforme divulgado pela impressa, há provas de que existem


superfaturamento e fraude nos dois últimos contratos celebrados por esta
Autarquia no valor de R$ XXX.XXXX.XX. E ainda há informações que os
contratos em questão foram realizados com a multinacional “M”, que inclusive
encontra-se em fase de execução, conforme documentos em anexo.

Ademais, também em anexo, há documentos que comprovam a fraude e a


lesão ao erário, demonstrando ainda a participação direta do Presidente da
Autarquia Federal M, do Ministro de Estado e do Presidente da Comissão de
licitação.

Inconformado com os gastos indevidos e a lesão ao patrimônio público, o


impetrante vem socorrer judicialmente em busca de uma medida a cessar os
danos e a restituição dos gastos indevidos decorrentes do ilícito.

VI – DO MÉRITO

Aduz o artigo 2º da Lei 4.717/65 que:


Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no
artigo anterior, nos casos de: incompetência; vício de forma; ilegalidade do
objeto; inexistência dos motivos e desvio de finalidade. Parágrafo único. Para
a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: a)
a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições
legais do agente que o praticou; b) o vício de forma consiste na omissão ou na
observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à
existência ou seriedade do ato; c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o
resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato
normativo; d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato
ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido; e) o desvio de finalidade se
verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto,
explícita ou implicitamente, na regra de competência. (grifos nossos). Da
análise dos documentos anexos, é perfeitamente apurável a ilicitude do ato de
contratação por conta do superfaturamento e ainda a fraude nos contratos em
questão. Ademais, as ilicitudes praticadas ferem os princípios da administração
pública elencados no artigo 37 da Constituição Federal, princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que inclusive
se aplica aos entes, autarquias e aqueles que com elas pactuam. Todos os
documentos juntados aliados aos documentos do inquérito civil são indícios
probantes do ilícito praticado pelos requeridos, devendo estes serem
responsabilizados por toda lesão causada à administração pública. Desse
modo, bastaria a ilegalidade do ato administrativo para invalidá-lo, por desviar-
se dos princípios da administração pública acima elencados. Diante de todo o
exposto e da gravidade dos fatos, a presente ação deve ser julgada
procedente.

VI – DA LIMINAR

Nos termos do artigo 5°, §4° da lei 4717/65 na defesa do patrimônio público
caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado. O Fumus Boni Iuris está
caracterizado tendo em vista a lesividade da contratação à moralidade
administrativa e ao patrimônio público. O Periculum in mora evidencia-se no
sentido de que a continuidade do contrato pode agravar a lesão aos cofres
públicos. Portanto, tendo em vista a lesividade da contratação à moralidade
administrativa e ao patrimônio público requer a suspensão liminar do contrato,
haja vista o valor da contratação, qual seja, 5 milhões de reais. No presente
caso a concessão de tutela de urgência é perfeitamente cabível, eis que o ato
lesivo continua a existir enquanto a vigência da execução do contrato ilícito
diante da lesão ao patrimônio público, conforme documentação anexa, a
multinacional “M” possui contrato em vigência e execução, contratos este que
são objetos do superfaturamento que já contabilizam R$ XXX.XXX.XX e
fraudes, fatos que já tomaram a imprensa, e tal repercussão leva a indignação
dos cidadãos.
Portanto, resta claro que é cabível a medida liminar nos do artigo 300 do CPC
e do § 4º do artigo 5º da Lei 4.717/65.

VII – DO PEDIDO

Diante do exposto, requer o impetrante que Vossa Excelência:

A) Conceda liminarmente a suspensão dos contratos assinados em execução


e ainda de qualquer ato visando desfazer os atos ilegais, com a restituição à
Administração dos gastos indevidos, bem como a sustação imediata dos atos
lesivos ao patrimônio público;

B) Determine a citação dos impetrados, nos prazos dos incisos I, alínea ‘a’ e IV
do artigo 7º da Lei 4.717/65, com cópia da presente inicial, bem como todos os
documentos;

C) Determine que Autarquia Federal A, bem como a multinacional M, junte ao


processo, todos os documentos referentes aos contratos e todos demais
documentos e planilhas pertinentes a demanda, nos termos do artigo 1º, §
4º da Lei 4.717/65, visando a apuração de todos os gastos superfaturados;

D) Dê-se vistas ao Ministério Público, conforme determina o artigo 6º, § 4º e


artigo 7º, inciso I, alínea ‘a’ ambos da Lei 4.717/65;

E) Ao final julgue procedente o pedido, confirmando a liminar, e determine a


anulação dos contratos assinados pelos impetrados e envolvidos com o ato
lesivo, bem como de quaisquer atos administrativos que visem qualquer forma
de pagamento de despesas referentes aos contratos;

F) Condene os impetrados a restituição/devolução aos cofres públicos, com a


comunicação ao Ministério Público para as devidas ações penal de
improbidade que entenderem pertinentes;

G) Condene os impetrados no pagamento das custas e honorários advocatícios


(artigo 12 da Lei 4.717/65

O impetrante protesta provar o alegado por todos os meios em direitos


admitidos, especialmente pelos documentos ora juntados, oitiva de
testemunhas e outras mais que se fizerem necessárias, desde já requeridas.

Dá se à causa o valor de XXX.XXX.XX.

Termos em que, pede deferimento.

Local e data.

Advogado (a)

OAB/UF

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