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Unidade IV
Esta unidade vai se aprofundar nas técnicas de análise de investimento e serão feitas comparações
entre as técnicas para que o gestor financeiro consiga entender e tomar decisões de investimento
com maior segurança. Vamos abordar cada uma das técnicas como ferramentas de tomada de decisão,
olhando para os números de forma a traçar estratégias conforme os objetivos definidos.
Nesta aplicação, vamos utilizar os mesmos dados aplicados no método do Valor Presente Líquido.
— ano 1 = $51.000;
— ano 2 = $115.000;
— ano 3 = $264.000;
— ano 4 = $200.000;
— ano 5 = $250.000;
Organizando os dados:
57
Unidade IV
Tabela 14 – DRE
O custo do capital próprio foi assim calculado: aplicando‑se a taxa de 16% sobre o capital próprio
de $180.000.
Tabela 15
* Taxa de 16% aplicada sobre o capital líquido investido no início de cada ano.
Entendendo os cálculos
Depreciação – de 36.000 ao ano, é acumulável, então fomos somando 36.000 a cada ano, totalizando
os 180.000 no fim de 5 anos.
Capital líquido investido é o valor investido menos a depreciação, pois é o valor de desvalorização do
investimento. Então, a cada ano, pegou-se o valor aplicado e abateu-se a depreciação do referente ano.
Taxa de 16% ao ano é calculada como 16% sobre o valor líquido do ano anterior, por exemplo: no
ano 0, temos como capital líquido 180 mil, e essa será a base para calcular o ano 1, 180.000 x 0,16 =
28.800. No ano 1 temos como capital líquido 144.000, e essa será a base para calcular o ano 2, 144.000
x 0,16 = 23.040. O ano 2 serve de base para o ano 3, o 3 para o ano 4 e assim por diante.
58
Análise de Investimentos
No DRE acima, encontramos o EVA em cada ano, mas para tomada de decisão mais precisa, é
importante trazer os valores para os valores de hoje, ou seja, calcular o valor presente. Vejamos:
Tabela 16
Também deve ser utilizada a taxa de desconto ou de custo de capital próprio, definida em 16% ao ano.
Essa taxa é um índice que servirá de base para trazer todos os valores (EVA) para valor presente, veja:
Ano 1
(1 + 0,16)1 = 1,16
Ano 2
(1 + 0,16)2 = 1,3456
Ano 3
(1 + 0,16)3 = 1,5608
Ano 4
(1 + 0,16)4 = 1,8108
Ano 5
(1 + 0,16)5 = 2,100
Com esses índices, basta dividir o valor do EVA e teremos os valores atualizados.
Exemplo:
Existe outra maneira de se calcular o custo de capital próprio mais o de terceiros – por meio do custo
médio de capital ponderado:
CT CA
CMCP = CCT X + CCA X
CT + CA CT + CA
Onde:
Veja passo a passo como proceder para calcular o custo ponderado de custo de capital próprio mais
de terceiros.
Observe que estamos dando sequência em um mesmo modelo, já abordado acima. Lembre-se que o
investimento total era de 360.000, sendo 50% de terceiro e 50% próprio.
Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as taxas de custo de capital de
terceiros de 9% e custo do capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital sobre o
total do capital à disposição da empresa:
CT CA
CMCP = CCT X + CCA X
CT + CA CT + CA
180.000 180.000
CMCP = 9% X + 16% X
180.000 + 180.000 180.000 + 180.000
180.000 180.000
CMCP = 9% X + 16% X
360.000 360.000
60
Análise de Investimentos
CMCP = 0,125
Veja a aplicação:
15.000
Taxa de retorno sobre ativos = X100 = 4,17%
360.000
Onde:
Obs.: não esqueça que para multiplicar por % deve‑se considerar o valor dividido por 100, exemplo:
0,0417 e 0,125.
Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as taxas de custo de capital de
terceiros de 9% e custo do capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital sobre o
total do capital à disposição da empresa:
61
Unidade IV
CT CA
CMCP = CCT X + CCA X
CT + CA CT + CA
180.000 144.000
CMCP = 9% X + 16% X
180.000 + 144.000 180.000 + 144.000
A cada ano vamos considerar como CA o ano anterior; para o ano 2, considerar o investimento
líquido do ano 1, que é de 144.000. Os cálculos anteriores apontam isso.
180.000 144.000
CMCP = 9% X + 16% X
324.000 324.000
CMPC = 12,1%.
Veja a aplicação:
Ativo operacional líquido = $360.000 (obs.: no ano 2 temos que ajustar os valores, ou seja abater a
depreciação).
79.000
Taxa de retorno sobre ativos = X100 = 24, 38%
324.000
Onde:
Observação
Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as taxas de custo de capital de
terceiros de 9% e custo do capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital sobre o
total do capital à disposição da empresa:
CT CA
CMCP = CCT X + CCA X
CT + CA CT + CA
180.000 108.000
CMCP = 9% X + 16% X
180.000 + 108.000 180.000 + 108.000
180.000 108.000
CMCP = 9% X + 16% X
288.000 288.000
Veja a aplicação:
228.000
Taxa de retorno sobre ativos = X100 = 79,17%
288.000
Taxa de Retorno sobre os ativos = lucro antes das despesas financeiras/ativo operacional ou ativo
total x 100.
Onde:
Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as taxas de custo de capital de
terceiros de 9% e custo do capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital sobre o
total do capital à disposição da empresa:
180.000 72.000
CMCP = 9% X + 16% X
180.000 + 72.000 180.000 + 72.000
180.000 72.000
CMCP = 9% X + 16% X
252.000 252.000
CMCP = 9% X 0,7142 + 16% X 0,2857
Veja a aplicação:
164.000
Taxa de retorno sobre ativos = X100 = 65, 08%
252.000
Onde:
• AOL = Ativo Operacional Líquido = 252.000.
• RSA = Taxa de Retorno sobre o Ativo Operacional = 65,08%.
• CMPC = Taxa de Média Ponderada de Capital = 10.99%.
• EVA ano 4 = 252.000 x (65,08 % – 10,99%) = 136.306,80.
Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as taxas de custo de capital de
terceiros de 9% e custo do capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital sobre o
total do capital à disposição da empresa:
CMPC = 10,17%.
180.000 36.000
CMCP = 9% X + 16% X
180.000 + 36.000 180.000 + 36.000
180.000 36.000
CMCP = 9% X + 16% X
216.000 216.000
65
Unidade IV
Veja a aplicação:
214.000
Taxa de retorno sobre ativos = X100 = 99, 07%
216.000
Onde:
Como pode‑se concluir, o cálculo do lucro econômico pode ser feito aplicando‑se a taxa do custo
de capital próprio de 16% ao ano sobre o capital próprio, ou por meio da utilização da fórmula do
Custo Médio de Capital Ponderado (CMCP), obtendo‑se uma taxa média ponderada de custo de capital,
deduzida da taxa de Retorno dos Ativos Operacionais (RSA) e aplicada sobre o Ativo Operacional Líquido,
ou, nesse exemplo, o Total do Ativo.
Observação
O custo de capital é importante para decisões nos orçamentos de capital, isto é, na aquisição de
investimentos em ativos imobilizados cuja finalidade principal é a produção dos bens e serviços que são
necessários para a geração das receitas de vendas, lucros ou fluxos de caixas, tão necessários ao capital
de giro das empresas.
Fica evidente que o capital de terceiros, ou, como também é chamado, passivo com juros, quando ingressa
na empresa, deve produzir um lucro maior ou pelo menos igual aos juros que serão pagos às instituições
financeiras. Sendo maior o lucro, o excesso é adicionado ao lucro líquido, que também é produzido pelo capital
próprio da empresa e, dessa forma, proporciona um maior ganho aos sócios ou acionistas da empresa.
Podemos utilizar os dados EVA calculados para os anos 1 a 5 para explicar como a empresa está ou
não se alavancando favoravelmente.
67
Unidade IV
Pela demonstração dos quadros dos anos 1 a 5, podemos verificar o quanto o capital de terceiros
contribuiu para a formação do lucro ano a ano, o quanto foi pago de juros anualmente, e as sobras ou
faltas que se agregaram ao lucro produzido pelo capital próprio.
No exemplo dado, não devemos esquecer que o capital inicial é de 360.000,00, sendo metade de
terceiros e metade próprio.
O capital próprio foi aplicado diretamente no ativo imobilizado, sendo depreciada durante os cinco
anos a razão de $36.000 anuais, o que significa que a empresa vinha recuperando o seu capital próprio
68
Análise de Investimentos
ano após ano e trabalhando continuamente com o capital de terceiros. Os quadros dos anos 1 a 5
nada mais são do que uma demonstração ou simulação de quanto cada parcela de capital próprio e de
terceiros contribuiu para a formação do lucro.
Saiba mais
Leia:
Observação
Veja que esses cálculos dessa planilha já foram calculados acima, essa é
a base dos valores a ser antecipado.
Para calcular o fluxo de caixa, é preciso devolver ao caixa as despesas consideradas não desembolsáveis,
como a depreciação. Veja abaixo:
69
Unidade IV
No ano 1, o lucro líquido deu negativo (1.200), mas como a depreciação é de 36 mil, então: 36.000
– 1200 = 34.800 de entrada de caixa no período.
No ano 2, o lucro líquido foi de 62.800 mais a depreciação de 36.000; a entrada de caixa foi de
98.800.
O mesmo será feito em todos os anos, assim estaremos prontos para calcular o valor presente, como
veremos a seguir.
* A taxa de desconto dever ser somente a taxa de custo de capital próprio, nesse caso definida em 16% ao ano.
Pode‑se observar que o Valor Presente Líquido calculado pelo método do EVA – lucro econômico
ou Valor Presente Líquido (VPL) – dá os mesmos resultados de $295.005,79, ou seja, a empresa investe
de capital próprio $180.000, e o Valor Presente Líquido do fluxo de caixa ou dos lucros futuros a valor
presente corresponde a um valor maior que o valor investido, então a decisão é investir.
Saiba mais
É outra técnica de se trazer a valor presente as entradas futuras de caixa. A TIR é definida como a
taxa que iguala a zero as entradas futuras de caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou
do desembolso de caixa (data zero).
Calculando‑se a TIR por meio de uma calculadora financeira, ou manualmente, por tentativa e
erro, temos que achar uma taxa de juros que, aplicada às cinco entradas nominais de caixa de $51.000,
70
Análise de Investimentos
$115.000, $264.000, $200.000 e $250.000, igualará as entradas e saídas a zero. Em outras palavras,
temos que fazer o seguinte raciocínio: qual é a taxa de juros que em cinco anos iguala a zero as cinco
entradas de caixa com a saída de caixa de $360.000 na data zero?
Fazendo uma série de cálculos (manuais), utilizando diversas taxas de juros, até que encontremos
a taxa de juros desejada, ou seja, aquela que iguala ao valor atual líquido dos fluxos de caixa de um
projeto a zero. Em outras palavras, a taxa que faz com que o valor atual das entradas seja igual ao valor
atual das saídas.
Valor atual do
Fluxo de caixa no Fator de valor atual
Ano fluxo de caixa a
período (nominal) a 30,55% ao ano 30,55% ao ano
0 (360.000,00) 1,0000 (360.000,00)
1 51.000,00 0,7660 39.066,00
2 115.000,00 0,5867 67.470,50
3 264.000,00 0,4494 118.641,60
4 200.000,00 0,3443 68.860,00
5 250.000,00 0,2637 65.925,00
520.000,00 359.963,10
Valor Atual Líquido ou Valor Presente Líquido igual a zero (aproximadamente).
Veja que os valores de entrada atualizados se igualam, ou quase, ao valor do capital investido.
Os fluxos de caixas nominais trazidos a valor presente, descontados a uma taxa de 30,55% ao ano,
igualam a zero a saída e as entradas de caixa a valor presente.
71
Unidade IV
Para cálculo da TIR por meio da HP 12C, são necessárias as seguintes informações:
Quadro 1
Sendo a TIR superior ao custo de capital desejado de 25%, então a decisão é investir, porque a TIR
é superior a 25%.
Cada ramo de atividade tem um padrão de retorno, então, para defini‑la, basta verificar qual é a taxa
para o ramo de negócio pretendido e, dessa forma, estimando‑se as possibilidades de vendas, custos e
despesas, determinando‑se o fluxo de caixa nominal e trazido a valor presente pela taxa de desconto
definida.
Basta verificar, no caso do modelo do VPL, se o fluxo descontado é igual ou maior que o valor inicial
investido. Se o modelo eleito para ajuda na tomada de decisão for a TIR, basta comparar a Taxa de
Retorno interna calculada a partir dos fluxos nominais de caixa. Sendo a taxa interna calculada igual ou
maior que a taxa desejada, então a decisão é investir.
Geralmente, a TIR apresenta‑se maior que a taxa de retorno desejada, porque há uma suposição de
que os fluxos gerados ano a ano são também reaplicados à Taxa de Retorno desejada.
Por essas razões é que o VPL apresenta um excedente em reais, enquanto a TIR, um indicador de
rentabilidade do projeto, deve ser comparada com a taxa mínima de atratividade do investidor.
72
Análise de Investimentos
Se a decisão for mais complexa e de que possa existir capitais de terceiros envolvidos com o capital
próprio, um dos caminhos é eleger uma taxa de Custo de Médio Ponderado de Capital (CMCP). O
CMCP proporciona verificar se a empresa está alavancando favoravelmente quando utiliza o capital
de terceiros ou empréstimos e financiamentos bancários, que também são chamados de passivos com
juros ou passivos financeiros, diferentemente dos passivos operacionais, como a conta de fornecedores,
que tem custos financeiros embutidos no seu preço e é de difícil determinação. E também os passivos
operacionais, como fornecedores, surgem naturalmente; a empresa, quando compra, necessariamente
não precisa implorar prazos de pagamentos e créditos. Com as instituições financeiras, é necessário
implorar por créditos e ficar sujeito a taxas de juros sobre as quais normalmente não se tem controle
algum, e, como sabemos, as taxas de juros em nosso país atingem patamares inimagináveis.
Existem as técnicas de demonstração de fluxos de caixa de natureza contábil que a maioria das
sociedades tem por obrigação elaborar e publicar para os diversos usuários da informação contábil e
financeira; a Lei Societária faz essa exigência.
Observem que os legisladores e os usuários das informações contábeis e financeiras deram grande
importância à demonstração de fluxos de caixa, pois o seu objetivo principal é mostrar, entre um ano
anterior e um ano atual, como a empresa alterou (diminuiu ou aumentou) o seu saldo de caixa.
A geração de caixa das atividades operacionais, que decorrem do lucro obtido em cada ano,
pode até se apresentar negativa, o que significa que a empresa não está conseguindo gerar uma das
principais fontes de recursos, que são os lucros que decorrem das atividades operacionais principais,
pelas quais a empresa se organizou e que são necessárias para a sua manutenção. O lucro das empresas
basicamente destina‑se a:
• pagar dividendos;
• uma parcela ainda deve sobrar para o atendimento das necessidades de capital de giro. Uma
empresa necessita cada vez mais de capital de giro, ou seja, para financiar o ativo circulante, para
manter o nível atual de atividades, ou para aumentar o seu volume de atividade, participando
cada vez mais no mercado.
73
Unidade IV
Dessa forma, a empresa necessitará de quantias crescentes de capital de giro, principalmente para
financiar os seus estoques e os investimentos em contas a receber. Em outras palavras, como dissemos
anteriormente, necessita compatibilizar as vendas com o crescente aumento do ativo circulante, ou do
ativo total.
Geração de caixas não operacionais, que se referem às entradas e às saídas de dinheiro, que se
originaram de outras fontes não operacionais, tais como novos aumentos do capital próprio em dinheiro,
empréstimos e financiamentos bancários de curto e longo prazos, vendas de ativos imobilizados. As
saídas não operacionais são as relativas à aquisição de novos ativos de longa duração, tais como o
imobilizado, novas aquisições de ações de outras empresas, aplicações de recursos em projetos de
pesquisas e desenvolvimentos de novos produtos ou novos processos de fabricação, pagamento de
dividendos ou distribuição de lucros aos sócios ou acionistas etc.
Como podemos observar, a demonstração dos fluxos de caixa mostra como a empresa está obtendo
dinheiro e como está gastando ou aplicando os seus recursos de caixa. Importante observar que, às vezes,
uma empresa apresenta, de um ano para outro, uma variação positiva no saldo de caixa, ou um aumento.
O fluxo de caixa pode demonstrar que o aumento não decorreu das atividades operacionais ou do
lucro; pode ter decorrido de empréstimos bancários de curto ou longo prazo e, em momentos especiais,
essa situação pode ser até encarada como normal; porém, ao se analisar uma série maior de anos,
ainda que a tendência seja de um aumento constante do saldo de caixa, mas advindo de empréstimos
de instituições financeiras, poderá significar o seu crescente endividamento e a sua falência. Algumas
empresas comprometem a sua continuidade por não cuidar do seu fluxo de caixa.
Resumo
EVA
TIR
Exercícios
II – A Receita Bruta (disponível na DRE) representa o total bruto vendido num determinado período,
inclusos aqueles impostos incidente sobre a venda que, via de regra, fazem parte do preço final de venda.
III – Todas as deduções que aparecem na DRE são consideradas como despesas, pois são abatidas da
Receita Bruta para que seja conhecida a Receita Líquida.
A) I e II.
B) I, II e III.
C) II e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.
75
Unidade IV
I – Afirmativa correta.
Justificativa: a proposição é verdadeira, pois a DRE é estruturada de forma vertical, iniciando-se pela
apresentação da Receita Bruta e procedendo a todas as deduções que são cabíveis.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a proposição é verdadeira, pois a Receita Bruta nada mais é do que a multiplicação do
preço das mercadorias vendidas por sua quantidade, (P x Q) e, no preço, estão alguns impostos sobre
vendas.
Justificativa: na DRE as deduções não são consideradas como despesas, mas sim como ajustes
realizados sobre a Receita Bruta, para que seja possível apurar a Receita Líquida.
IV – Afirmativa correta.
Justificativa: as despesas operacionais são todas as despesas que contribuem para a manutenção
da atividade operacional da empresa, a exemplo de despesas de vendas e de despesas administrativas,
dentre outras.
Quais podem ser os reflexos da contabilização de juros sobre o capital próprio na riqueza do acionista?
Fonte: Rodrigo Fernandes Malaquias e outros, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n.
188, p. 59, mar.-abr. 2011. Disponível em: <http://cfc.org.br/uparq/resumo_188.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2011. Adaptado.
76
Análise de Investimentos
A) A contabilidade de Juros Sobre o Capital Próprio aos acionistas e a sua dedução como despesa
financeira têm fundamento legal datado de 1995.
C) A empresa em questão adotou contabilização de receitas com Juros Sobre o Capital Próprio.
E) Independente do tipo de acionista recebedor dos Juros Sobre o Capital Próprio, se pessoa física ou
jurídica, sua contabilização produz vantagem econômica.
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REFERÊNCIAS
Textuais
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor: manual do mestre. São Paulo: Atlas, 2003.
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2009.
BRASIL. Receita Federal. Juros sobre o capital social (remuneração do capital próprio). [s. d.]. Disponível
em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr454a459.htm>.
Acesso em: 5 set. 2013.
CAVALCANTE, F. A “melhor apresentação” da ferramenta EVA. Up‑To‑Date, n. 358. [s. d.]. Disponível em:
<http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate358.pdf>. Acesso em: 5 set. 2013.
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. 3. ed. Trad. Jacob Ancelevicz. São Paulo: Harbra,
1984.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. Administração financeira, princípios, fundamentos
e práticas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2005.
ROBERTS, R. Por dentro das finanças internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. p. 102.
Sites
<http://www.fipecafi.org/>
78
Exercícios
Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CESGRANRIO. BNDES 2009: Profissional Básico Ciências Contábeis.
Questão 49. Disponível em: <https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_
prova/899/cesgranrio-2009-bndes-profissional-basico-ciencias-contabeis-prova.pdf>. Acesso em: 7
jul. 2015.
Unidade III – Questão 2: FUNDAÇÃO CESGRANRIO. BNDES 2009: Profissional Básico Ciências
Contábeis. Questão 45. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/
bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/concursos/2009_PROVA4_CIENCIASCONTABEIS.pdf>. Acesso em:
7 jul. 2015.
79
80
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000