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Ser mãe ou pai é muito mais do que prover alimentos, vestimentas e um teto para
morar. Os pais são o porto seguro dos seus filhos e a base que eles tomam como
exemplo e referência para toda a vida. Cabe a eles transmitirem todo amor e segurança
para criarem um vínculo emocional necessário, que seja carregado de confiança. Portanto
devem garantir a subsistência, segurança e proteção dos frutos que trouxeram ao mundo,
assim como criar pelo caminho que julgam correto.
Como citado na Bíblia: “Educa a criança no caminho que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele” (BÍBLIA, Provérbios 22,6). Portanto, os responsáveis
devem usar a influência afetiva a favor dos seus filhos desde o seu nascimento,
encaminhado pelo bem e mostrando o certo e o errado.
Como o foco deste estudo é a afetividade e suas contribuições, nada mais
apropriado que estudar os vínculos afetivos desde o primeiro dia de vida do indivíduo.
Sim, a criança começa a estabelecer ligações a partir do momento em que sai do útero de
sua mãe, nesse momento ela começa a adquirir confiança e sua jornada afetiva começa,
cheia de descobertas e novidades.
A afetividade é alicerçada entre o seio familiar. Afeto está intimamente ligado à
emoção, e a relação familiar é submersa em um mundo de emoções. Por isso é correto
dizer que os pais constroem boa parte da estrutura emotiva do seu filho, por meio de sua
convivência e ligação sem igual.
A ausência dessa rica ligação de afeto entre o menor e sua família, pode trazer
problemas no presente e no futuro do mesmo. Por essa razão, a responsabilidade afetiva,
em especial dos seus genitores torna-se ainda maior. Nada pode ser deixado de lado,
pois a construção daquele novo ser requer atenção e muita cautela, e é na infância que
tudo é consolidado, isso cria marcas eternas que jamais serão apagadas.
Nada pode suprir ou substituir o amor e a atenção familiar. O vínculo afetivo é
muito mais intenso do que em outros casos. Um indivíduo pode até encontrar
alternativas que amenizam a carência provocada pela ausência de uma família,
mas certamente não a substituirá. (REGINATTO, 2013, p. 4)
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir
dos sete anos de idade, no ensino fundamental.
A necessidade pela convivência com pessoas além do ciclo familiar vai aparecer, a
criança deve estar preparada para dividir ambientes, brinquedos, atenções que até então
eram só seus. O preparo para esse contato também é transmitido pela família, que por
meio da afetividade criada por eles, já tem autonomia suficiente para fazer o filho confiar
que aquele novo lugar que ele passará a frequentar será seguro e feliz.
Por trás da ideia de família, existe um reconhecimento da necessidade inicial da
criança pequena de uma versão simplificada da sociedade, que possa ser usada
para os propósitos do crescimento emocional essencial, até que o
desenvolvimento crie, na criança, uma capacidade para utilizar um círculo mais
amplo, e, na verdade, um círculo que se amplia cada vez mais. (WINNICOTT,
1996, p. 70).
WINNICOTT D.W. Pensando sobre as crianças. Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho
original publicado em 1996).