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BCV
CAMARGO CORRÊIA
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
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Ergonomia e Saúde Ocupacional
Tel / Fax : 11 49941205 / 44364066
ÍÍ N
NDD II C
CEE
1 Introdução e Conceito 03
3 Avaliação Ergonômica 22
8 Norma Regulamentadora – 17 63
9 Bibliografia 71
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Com o uso da informática, surgiu ou se destacou a importância de um outro detalhe, que nem sempre é observado pelas
ASSIM, POR EXEMPLO, A
pessoas: a questão da escolha do tipo e do tamanho das letras (font).
A explicação para isto tudo é simples: com base no que é mais comum, inclusive
nos atos automáticos e mais simples da nossa vida diária, todos nós temos
gravado no nosso subconsciente uma série de padrões do que é mais freqüente,
do que é normal. Assim, por exemplo, as portas se abrem para dentro do
ambiente (a não ser que sejam as portas de saídas de emergência), para se
aumentar o volume de um aparelho de som se desliza o controle para a direita ou
se gira o botão em sentido horário, para se ascender à luz de um ambiente
devemos pressionar a parte superior do interruptor (ou se desloca para cima no
caso de interruptores de alavanca, e assim por diante).
Isto tudo também é ergonomia.
Apresentamos a seguir alguns conceitos básicos de ergonomia, necessários para
servir de substrato para uma melhor compreensão das justificativas abordadas
durante o desenvolvimento do trabalho.
• força excessiva;
• posturas incorretas dos membros superiores;
• alta repetitividade de um mesmo padrão de movimentos;
• compressão mecânica das delicadas estruturas dos membros superiores.
m
a
Figura 001
Figura 01
pressão no disco intervertebral L5 / S1 de acordo com a posição
Figura 02
H- OS MÚSCULOS DO DORSO
figura 03
correlação do ângulo tronco / coxas e a pressão no disco intervertebral L5 / S1
A – Conceito
B – Objetivo
1. Aquecimento
Prepara o organismo para o trabalho físico e melhora o nível de concentração:
∗ Eleva a temperatura corporal
∗ Aumenta o aporte de oxigênio nos tecidos
2. Distensionamento
A principal finalidade é de distensionar e compensar todo e qualquer tipo de
tensão muscular adquirido pelo uso excessivo ou inadequado, das estruturas
músculoligamentares. O distensionamento é indicado para ser executado durante
a jornada de trabalho, em micro pausas de no máximo meio minuto, nos
momentos de stress físico e/ou mental causados pela atividade executada.
Produtividade - aumento de 02 a 05 %
Acidentes - redução de 20 a 25 %
Turnover - redução da 10 a 15 %
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RAAB
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B - ANÁLISE DESCRITIVA
C - CHECK LISTS
Além, da análise global do posto, este método oferece uma visão clara e
individualizada dos fatores mais críticos e de como eles contribuem para o
risco do aparecimento das tenossinovites.
Dentro deste check list, são analisados os seguintes itens sobrecarga física:
• sobrecarga física;
• força com as mãos;
• postura;
• posto de trabalho;
• repetitividade;ferramentas de trabalho.
Condições Condições
Boas condições Condições
ergonômicas ergonômicas
ergonômicas ergonômicas ruins
razoáveis péssimas
Onde:
tarefas que podem ser realizadas com segurança por mais de 90% da
população geral são consideradas adequadas; estes parâmetros podem
também ser considerado isoladamente para cada articulação avaliada;
tarefas realizadas com segurança por somente 80 a 90% da população
são consideradas preocupantes, ou seja, são situações não críticas, mas
que deverão ser analisadas do ponto de vista ergonômico, para a
avaliação da existência de outros fatores biomecânicos causadores de
lesões por esforços repetitivos;
as tarefas que são realizáveis com segurança por menos de 80% da
população são consideradas críticas e, portanto, capazes de originar
L.E.R.; estes parâmetros poderão também, ser considerado isoladamente
para cada articulação avaliada;
quanto menor a porcentagem da população capaz de realizar a tarefa,
mais crítica ela deverá ser considerada;
tarefas que causam pressão no disco intervertebral L5/S1 superiores a
3.400 N deverão ser consideradas críticas e com magnitude capaz de
causar lesões naquela estrutura;tarefas que causam pressões no disco
intervertebral L5/S1 superiores a 6.600 N devem ser consideradas como
de risco iminente de ruptura daquele disco; trata-se de uma situação
insustentável, devendo ser tomadas atitudes imediatas de correção.
Prevalência de ocorrência de
Pressão no disco lombar
distúrbios Risco L5/S1
osteomusculoligamentares
Até 5% Baixíssimo Até 2000 N
6 a 15 % Baixo 2001 a 3400 N
16 a 50 % Moderado 3401 a 3800 N
51 a 80 % Alto 3801 a 4500 N
81 a 90 % Altíssimo 4501 a 6499 N
Acima de 90 % Iminente Acima de 6500 N
Esta autora, um dos maiores expoentes da Ergonomia nos Estados Unidos, vem
orientando as empresas para a verificação de risco biomecânico em geral com a
aplicação de um check-list que considera cada uma das grandes partes de nosso
sistema musculoesquelético, e no qual são observados o nível de esforço, o
tempo de esforço e a freqüência dos esforços.
Este Critério foi revisado em 2001 pelo Prof Thomas E. Bernard, que dividiu os
segmentos corpóreos em lado direito e esquerdo e tabelas com combinação
numérica que passam a estabelecer o risco de sobrecarga em 4 graduações.
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Os funcionários administrativos do Consórcio BCV - Camargo Correia prestam
serviços para o programa de modernização da Refinaria Henrique Lage- REVAP
localizada na cidade de São José dos Campos. Todos possuem jornada de
trabalho, que inicia na segunda e finaliza na sexta-feira, nos períodos
compreendidos:
Supervisão Administrativa 01
Qualidade e segurança
Financeira
Secretariado Documentação 01
Prédio 01
Recepção Financeiro
Foto 01 Foto 02
Foto 03 Foto 04
Foto 05 Foto 06
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Foto 09 Foto 10
Prédio 02
Foto 11 Foto 12
Foto 13 Foto 14
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Foto 19 Foto 20
Foto 21 Foto 22
Zeladoria/Lavanderia Copa
Foto 23 Foto 24
Foto 25 Foto 26
Função
FUNÇÃO Administrativo Função mista N°
(escritório)
Administrador X ------ 01
Analista de TI X ------ 01
Contador X ------ 01
Copeira X ------ 01
Desenhista Projetista I,II,II x ------ 12
Diretor x ------- 02
Nutricionista x x 01
Ouvidor x x 01
Psicólogo x x 01
Recepcionista x ----- 01
Secretária x ------ 01
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Assistente Administrativo:
Outras áreas:
Almoxarife: Executa os serviços de controle de materiais que entram no
empreendimento e saem para os serviços da obra. Coordena e programa
os serviços de estocagem dos materiais em seus locais corretos, conforme
os procedimentos e lança no sistema de controle de fluxo a movimentação
dos mesmos ao entrarem e saírem dos depósitos.
Copeiro: Preparar, café, sucos, chá, refrescos, utilizando-se de cafeteiras,
espremedores e coadores, fervendo água, adicionando pó de café, açúcar,
espremendo frutas, etc. Servir água, refrescos, sucos, chá e café a
empregados e visitantes utilizando-se de bandeja, carrinho de mão, copos,
xícaras e bules. Proceder à limpeza da copa, conservando-a em perfeitas
condições de higiene, lavando suas dependências, louças, armários,
geladeiras, fogão, utensílios e aparelhos elétricos utilizados. Solicitar ao
superior a emissão de requisições de material para reabastecimento de
café, açúcar, frutas, refrescos concentrados, água, materiais de copa e
limpeza em geral, controlando seu consumo.
Zelador: Efetuar limpeza nas dependências da Empresa (salas, sanitários,
dormitórios, etc.), varrendo o chão, raspando e encerando piso, espanando
móveis e utensílios, limpando vidros, lavando sanitários com produtos
desinfetantes, bactericida e germicida, arrumando camas e provendo tais
instalações de materiais necessários sua limpeza.
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Quanto ao mobiliário
Mesas e Cadeiras:
Foto 28
Foto 29
Cadeira 1
Estofamento confortável, Altura do assento
regulável
Encosto alto (dorso-lombar), ligeiramente
côncavo, com regulagem de altura e de inclinação.
Inclinação do conjunto (assento encosto)
Apoios de braços reguláveis
Bordas anteriores arredondadas
Espaço para as nádegas adequado
5 Rodízios leves
Foto 30
Cadeira 2
Estofamento confortável, Altura do assento
regulável
Encosto alto (dorso-lombar), ligeiramente
côncavo, com regulagem de altura e de inclinação.
Inclinação do conjunto (assento encosto)
Sem apoios de braços
Bordas anteriores arredondadas
Espaço para as nádegas adequado
5 Rodízios leves
Foto 31
Foto 32
Regula a
digitação
reflexiva
Puxador
Gaveta
escrita
lateral
MESA
Quina
altura
perna
Anti-
Área
Área
Área
viva
01 não não sim sim sim sim bom sim
Ideal ter borda
do antebraços
arredondada
Apoio de 2/3
Apoio de 2/3
Espaço livre
Anti-reflexo
Em um dos
antebraços
punho reto
Regulável
lados
NR17
Pega
Quadro 03
* É estofada com espuma com boa densidade (28) e com 3 cm de altura, forrada
com tecido que permite a transpiração, assento plano com discreta inclinação para
trás (7o), com borda anterior arredondada, giratória, com espaço para as nádegas,
dimensão antero-posterior adequada (em torno de 42 cm), dotada de rodízios (05),
altura do assento regulável, encosto dorsal independente e com altura regulável. A
cadeira acompanha a curvatura natural das costas, permite a variação do ângulo
entre o encosto e o assento de 90 a 110 graus.
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Obbsseerrvvaaççããoo 0011::
Foto 33
Foto 34
Quanto ao ambiente
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Nota: Para identificação das inadequações estará sendo usada a sigla INA e
para indicação das recomendações, a sigla REC, havendo sempre uma
correlação numérica entre elas, ou seja, para INA 1, corresponderá a REC 1.
♦
♦
♦ Programa de Ginástica Laboral
☞
☞
☞ INA 1: Todas as tarefas de trabalho produzem desgastes físicos, que
variam de intensidade, de acordo com o grau da exigência física e da
quantidade de inadequações ergonômicas apresentadas no trabalho. Para
poder preparar e adaptar melhor os funcionários para estas exigências é
indispensável que estes, estejam com as estruturas musculoligamentares
aquecidas e distensionadas.
☞
☞
☞ REC 1: Implementar Programa de Ginástica Laboral (PGL). Este programa
deverá ser instituído, aplicado e controlado por corpo técnico (fisioterapeutas
e ou professores de educação física), que deverá inicialmente em conjunto
com o grupo de ergonomia, realizar levantamento por área, de quais são as
sobrecargas existentes em cada posto, para posteriormente elaborar a serie
de exercícios específicos para estas sobrecargas. Este PGL deverá
contemplar pelo menos, exercícios de aquecimento e de distensionamento.
Os exercícios de relaxamento proporcionam um ganho ao PGL, porém a sua
aplicação não é obrigatória.
Os exercícios de aquecimento deveram ocorrer sempre no início da jornada
e os de distensionamento, nas pausas para rodízios no meio da manhã e no
meio da tarde.
As séries de exercícios deverão ser baseadas nos levantamentos setoriais
das sobrecargas e individualizadas por setores.
Na nossa experiência, estas séries de exercícios deverão ser trocadas a
cada dois ou três meses, para não levarem a monotonia.
☞
☞
☞ REC 2: Para futuras aquisições, seguir e manter a padronização
ergonômica já adotada na empresa porem cabe sempre destacar os
critérios de recomendações ergonômicas, que estão descritos abaixo:
A cadeira
a) Estofamento
b) Altura da cadeira
c) Profundidade do assento
Estofado
Anatômico
Altura regulável
g) Mobilidade
Para facilitar a movimentação no posto, as cadeiras de trabalho deverão ser
giratórias e com rodízios, principalmente para postos de trabalho
semicirculares ou perpendiculares (ou em “L”).
Os rodízios devem permitir um bom deslocamento, sem que haja exagero na
facilidade de deslizamento da cadeira (o que iria ocasionar instabilidade), ou
dificuldade na sua movimentação (o que leva a fadiga nas pernas e no
quadril).
a) Borda anterior
Os quatro fatores biomecânicos mais importantes na origem das lesões por
traumas cumulativos nos membros superiores (LER/DORT) são: a força
excessiva, as posturas incorretas, a alta repetitividade e a compressão
mecânica das estruturas dos membros superiores.
Quando se trabalha na posição sentada, a borda anterior do tampo da mesa
ou da bancada é normalmente utilizada como apoio do antebraço durante a
execução da tarefa ou no mínimo durante as micro-pausas.
c) Altura adequada
Assessórios
a) Suporte para texto
Estes suportes deverão sempre utilizados, quando o trabalho realizado exigir
o impute de um grande número de dados ou um grande texto, já que sua
utilização correta possibilita que o usuário leia que esta escrita no texto e o
que ele digitou, sem a necessidade de mover a cabeça e o pescoço, evitando
assim, fadiga precoce destas estruturas.
Para obtenção deste benefício, os suportes de texto, deverão ser
posicionados ao lado do monitor, de forma que para realizar a leitura do que
está escrito no texto e o que já foi digitado, o operador necessitará apenas
direcionar os olhos, não tendo a necessidade de movimentar o pescoço.
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☞
☞ INA. 1 e INA.2: A mesa de trabalho adotada, por ser fixa, não possibilita o
usuário de realizar um bom ajuste de regulagem entre a cadeira e a mesa de
trabalho, que favorece a adoção de posturas desfavoráveis para os punhos,
cotovelos, coluna lombar e membros inferiores, durante as atividades de
escrita e digitação e dependendo do nível de adequação do campo visual,
também podem favorecer a adoção de postura desfavorável para a região
cervical expondo-a ocorrência de processos inflamatórios.
Foto 35
Para a maioria dos postos de trabalhos, não é necessário ter uma mesa especial,
o modelo utilizado na empresa atende às necessidades de trabalho da maioria dos
usuários, usando-se o teclado diretamente no tampo da mesa. Para acertar a
altura do monitor de vídeo, as pessoas mais altas devem utilizar apoio para o
monitor e as pessoas mais baixas devem utilizar os apóio dos pés porem:
☞
☞
☞ REC.1 : Deve-se zelar para que as pessoas muito altas tenham a
possibilidade de ter seu posto ajustado até altura de 81cm.
☞
☞
☞ REC.1.2: Disponibilizar apoio para os pés para pessoas baixas, a
necessidade do uso do apoio deve ser avaliada junto ao usuário, solicitando-
o a elevar a altura da sua cadeira de forma que a altura dos cotovelos fiquem
alinhados à superfície da mesa; dessa forma, se os pés estiverem
suspensos, ou mesmo não apoiados totalmente no piso, deve-se então fazer
uso do apoio para os pés.
☞
☞
☞ REC.1.3 : No caso de pessoas muito baixas, onde os apoios dos pés são
insuficientes para o bom ajuste do usuário ao plano de trabalho, deve-se
disponibilizar mesas dotadas de mecanismos de regulagem de altura do
tampo.
☞
☞
☞ REC.1.4: Enfatizar nos programas de treinamento já adotados na empresa, a
importância da utilização adequada dos recursos de regulagem oferecidos
pela cadeira e a utilização regular dos apoios para os pés, no caso das
pessoas mais baixas.
Sugestão 01: confeccionado Sugestão 02: possibilita regular Sugestão 03: apoio fixo
com material reciclado, a altura de forma individual
apresenta dois níveis de
regulagem de altura.
Foto 42 Foto 43 Foto 44
☞
☞
☞ INA. 2: Foi verificada, em algumas estações de trabalho, a presença de
reflexos nas telas dos computadores, o reflexo gera fadiga visual importante,
visto que, os usuários necessitam aumentar o empenho do aparelho visual
para identificar os caracteres nas telas.
Foto 45 Foto 46
☞
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☞ REC. 2: Realizar estudo para reavaliar o layout e as luminárias, a fim de
posicioná-las de forma a não produzir reflexos sobre as superfícies de
trabalho, Recomenda-se;
☞
☞
☞ REC. 3: Disponibilizar redutores de luminosidade nas janelas como persianas
ou insufilme e orientar o empregado, quando este se faz presente , a utilizar
de forma correta o redutor de luminosidade disponível na janela.
☞
☞
☞ INA. 4: No escritório do almoxarifado a proximidade entre postos de
trabalho, o que limita o espaço e privacidade para as pessoas.
Conceitualmente quando elaboramos um layout devemos considerar os
seguintes raios de contato para o indivíduo. No espaço verde teríamos o
chamado relacionamento social, no azul o relacionamento pessoal e no lilás o
relacionamento íntimo, ou seja, estes espaços são limites onde o indivíduo
estabelece as proximidades de acordo com seu relacionamento com as
pessoas.
360cm
240cm
120cm
Foto 50 Figura 04
☞
☞
☞ REC. 4: Para os projetos futuros, realizar mudança do layout para um melhor
posicionamento dos postos de trabalho, para que sejam respeitados os
“espaços pessoais” dos funcionários e possibilite uma melhor organização do
ambiente. O ideal seria ter 6 m2 por pessoa, mas como há dificuldades para
esta adequação, manter ao menos à distância de 1,20 m entre as mesas.
☞
☞
☞
INA. 5: A adoção de postura assimétrica para a coluna e membros
superiores, encontrados de forma freqüente nas áreas avaliadas e é
decorrente do próprio hábito postural, dos usuários que adotam de forma
voluntária posturas desfavoráveis ao bom alinhamento corporal e tem por
conseqüência a sobrecarga muscular para ombros, coluna e pescoço ao
longo da jornada.
Área destinada ao
computador
Assimetria de tronco
Foto 51
☞
☞
☞ REC. 5: Estudar a viabilidade de realizar o programa de intervenção postural
no ambiente de trabalho, para sensibilizar e propor alternativas que
minimizem os efeitos negativos da adoção de posturas viciosas.
☞
☞
☞ INA. 6: Foi verificada a presença de caixas e bolsas em baixo das mesas de
trabalho, esses objetos estão ocupando o espaço reservado para as pernas
dos funcionários, podendo fazer com que estes se posicionem de maneira
assimétrica favorecendo a ocorrência de processos inflamatórios na coluna.
Foto 54 Foto 55
☞
☞
☞ REC. 6: Disponibilizar espaço adequado para o deposito dos materiais e
pertences em da área destinada para a acomodação dos membros
inferiores evitando assim a adoção de posturas desfavoráveis para coluna
pernas e pés dos usuários.
☞
☞
☞ INA. 7 Não observamos a utilização de assessórios para a tarefa de
digitação, com apoio para o carpo, tanto para o teclado como para o mouse,
porta texto ou apoio para os pés. A ausência destes assessórios leva a
adoção de posicionamentos inadequados e a compressão mecânica das
estruturas ligamentares dos punhos e antebraços.
Foto 56 Foto 57
☞
☞
☞ REC. 7: Estudar a padronização para todos os postos administrativos, de um
“kit” básico de assessórios formado por apoio para o carpo , teclado, apoio
para o carpo para o mouse, suporte para texto e apoio para os pés para as
pessoas mais baixas (altura inferior a 1,55 m). Vide REC 3 –
Recomendações Gerais - Trabalho na Posição Sentada.
☞
☞
☞ INA. 8: Em alguns postos de trabalho foram encontrados Note Book, este
equipamento impõe aos usuários a adoção de posicionamentos incorretos
das mãos, dos punhos e principalmente do pescoço, devido o
posicionamento da tela (muito baixa) e da própria característica do teclado.
A utilização prolongada deste equipamento, associado aos posicionamentos
inadequados dos punhos, mãos e pescoço provoca contrações estáticas
importantes, sendo motivo freqüente de queixas de dores na região cervical.
Portanto estes equipamentos devem ser utilizados somente em situações
onde o tempo de utilização for pequeno (inferior a 30 minutos). Para períodos
de utilização do equipamento superiores há 30 minutos, devem ser
observadas as recomendações abaixo.
Foto 58 Foto 59
☞
☞
☞ REC. 8 : Para minimizar estes posicionamentos incorretos das mãos, punhos
e pescoço, poderemos utilizar duas distribuições que melhoram estas
inadequações:
1º Distribuição:
Exemplo 1
1º Distribuição:
Exemplo 2
☞
☞
☞ INA 9: Temos tarefas nas áreas administrativas, que necessitam a utilização
do telefone concomitante a utilização do teclado e mouse do computador
(cotações, consulta de cadastros etc), para poder realizar esta interação, o
usuário costuma apoiar o telefone no ombro e inclina a cabeça a fim de
alcançar o aparelho, adotando assim postura inadequada para a região
cervical e membros superiores.
Foto 60
☞
☞
☞ INA 10: Foi relatado por diversas funcionários que número de ramais
telefônicos disponibilizados por área está sub-dimensionado, é
frequentemente a realização de deslocamentos dos usuários para atender e
ou realizar ligações, temos em situações especiais, a ocorrência de adoção
de posturas desfavoráveis para tronco ou ombros para alcançar os
aparelhos disponíveis.
Foto 61 Foto 62
☞
☞
☞ REC 10: Avaliar junto aos gestores dos setores a real necessidade do uso
dos equipamentos telefônicos e disponibilizar para áreas extensões e ou
ramais adicionas quando necessário.
☞
☞
☞ INA 11: Os pontos de ligação da rede dos computadores estão ou
localizados afastados dos equipamentos, ou estão compridos fazendo com
que haja uma grande quantidade de fios espalhados pelo chão das áreas, o
que favorece o riscos de acidentes quando estes entram em contato com os
usuários.
☞
☞
☞ REC 11: Solicitar junto a TI a modificação dos pontos da rede de forma a
posicioná-los de forma segura e evite o contato direto do usuário com os
cabos de ligação dos equipamentos de informática e ou telefônico.
☞
☞
☞ INA 12: É comum na área de planejamento o uso concomitante de 02 telas
de computadores para que o projetista possa ter visão ampla do projeto em
desenvolvimento, em uma tela fica em aberto os comandos básicos a serem
utilizados e na outra, fica o trabalho em desenvolvimento. Esta situação
provoca a movimentação freqüente do pescoço com o uso exacerbado dos
músculos da região cervical, favorecendo a compressão dos discos
intervertebrais cervicais.
Foto 66 Foto 67
☞
☞
☞ REC 12 : Avaliar junto ao mercado a existência de tela de computador que se
adeqüe melhor a exigência da atividade de trabalho( maior, plana e anti-
reflexiva).
☞
☞
☞ REC 13: Caso não possa ser efetivada a REC 12 modificar o layout de
forma que as telas fiquem lateralizadas, porem dentro da área de visão do
usuário a fim de evitar a movimentação freqüente da coluna cervical
Figura 05
Figura 06
☞
☞
☞
“INA 14: O almoxarifado de EPI(s) é pequeno, possui prateleiras dispostas
em paralelo e em ‘L” porem o espaço reservado para a movimentação do
almoxarife é pequeno, o que restringe a possibilidade de manobras
necessárias para movimentação dos componentes.
INA 14.1: A distribuição das peças e componentes locados nas prateleiras
☞
☞
☞
☞
☞
☞ REC 14: Redistribuir a localização das prateleiras ou estantes de forma a
ampliar a área de movimentação das pessoas e equipamentos, os espaços
entre os corredores devem ter no mínimo 1 metro de distancia.
☞
☞
☞ REC 14.1 : As prateleiras ou estantes devem ter abertura dos dois lados e
possuir 03 níveis, sendo que o primeiro nível deve estar a 50 cm do chão, o
segundo entre 50 e 150 cm e o terceiro acima de 150 cm, e locar os
componentes de acordo com o peso:
☞
☞
☞ REC 14.2: Fornecer escada, com rodas e sistemas de travas, com altura
apropriada e guarda corpo, a fim de facilitar a pega dos equipamentos e
matérias nas prateleiras superiores e dar melhor condição de segurança para
o almoxarife.
Nota : Este conceito também deve ser seguido para os almoxarifados da zeladoria
e da manutenção.
NORMA REGULAMENTADORA – 17
Corredores e
Escadas
►► geral 100
►► máquina de papel,calandragem,corte,
Indústria de Papéis/ 200
Industrias Químicas
►► usinagem e refinação
500
►► inspeção e laboratório
►► usinagem grosseira e trabalho de ajustador
200
Oficinas de Manutenção
►► usinagem média e trabalhos de ajustador, trabalhos 500
grosseiros de plaina,tornos e polimento
Locais de uso freqüente
150
Armazenamento ►► pequenos volumes
200
►► grandes volumes
►► sala de pesagens 500
Usinas de Leite/
Industrias ►► balanças 200
Alimentícias 500
►► laboratório
►► banheiros
150
150
Hotéis e ►► restaurantes 200
Restaurantes
►► cozinha geral 500
►► desenho,engenharia mecânica e
Escritórios 1000
►► arquitetura
►► salas de diagnóstico (geral) 200
Hospitais
►► salas de diagnóstico (mesa)
500
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
• Manual de Ergonomia
Etienne Grandjean – Editora Atheneu – 1999
• Biomecânica Ocupacional
Dan B Chaffin, Gunnar B.J. Anderson, Bernard J. Martin – Ed. Ergo - 2001