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A mulher
que doa parte da terra para a construção da capela, é retratado como o principal
acontecimento para o surgimento da mesma. Até hoje a religião é atrelada a economia da
cidade, por exemplo.
A memória do povo pacujaense sobre a construção está ligada a igreja e a pe. Vicente Jorge
Realmente esse Padre gostava do Pacujá, porque quando as capelas do Graça e da Lapa
foram anexados a São Benedito, esse padre mandou uma carta para diocese de Sobral
dizendo que não queria que a capela de Pacujá fosse anexado a São Benedito, fazendo um
apelo para que isso não acontecesse.
Faz sentido o padre ter tanta importância na história do Pacujá porque ele lutou muito por
ela, e que por conta dessa capela, não só por a capela, mas também, foram surgindo alguns
quartos, quartos comerciais ao lado da igreja, as casas, o Pacujá foi crescendo por conta
dessa capela. Eu acho que as casas mais antigas estão pelo centro não agora mas
antigamente as casas ao redor da igreja tinham arquitetura Bem antiga. E Realmente a
cidade foi crescendo ao redor da igreja como em várias outras cidades. Antes da capela a
região era predominantemente composta por fazendas. As pessoas também contam isso
como uma memória.
o festejo do padroeiro é em junho entre o dia 14 e 24,
A capela teve uma grande importância para a economia do Pacujá. Se refletirmos um pouco
a cerca da economia do Pacujá, veremos que ela tem o seu pico no período das festas
juninas, que além de ser algo tradicional de todo o Nordeste, ainda vem de encontro com a
celebração do padroeiro, São João Batista. Nessa período de festas, é notório o grande fluxo
de pessoas na cidade. Antigosmoradores, parentes dos locais, amigos, moradores das
cidades vizinhas, todos vem com intenção de conhecer um pouco mais a cidade, participar
das novenas. Os serviços alimenticíos, os estabelecimentos de venda de roupas e calçados,
todos esses vão se intensificando no período de festas.
Análise sobre a monografia, Ocupação e Povoamento de Pacujá: História e memória 1883 a
1933
Este texto será construído a partir da análise da monografia feita por uma ex-aluna de
História da Universidade Estadual Vale do Acarau- UVA, e também residente da cidade que
foi seu objeto de estudo. Para conseguir encontrar algo que remetia a uma memória e história
de Pacujá precisei entrar em contato com algumas pessoas que julgava ser conhecedora de
materiais que poderiam me auxiliar na construção da minha pesquisa, como ex-diretor,
familiares e ex-alunos do curso. Em conversa com um ex-professor, foi-me indicado o
trabalho de conclusão de curso de dois ex-estudantes do curso de História, a partir disso fui
em busca do que me foi sugerido. Em todas as conversas que tive, sempre me foi sugerido a
monografia da Lucielma. Quando fui na biblioteca por indicação, perguntei se lá existia
algum material que falasse sobre Pacujá. Para minha surpresa, tinha no acervo na biblioteca
com vários textos, a monografia indicada, alguns livros que citavam a cidade, dentre outros.
Achei toda a disponibilidade desse material extremamente necessário, pois mantém um
pouco da história viva e acessível para todos, porém tão pouco divulgada. Lá encontrei a
monografia e assim comecei minha analise.
A história do município do Pacuja é conhecida pelos olhos da religiosidade. Um dos pontos
centrais na narrativa de origem da cidade, é a construção da Capela de São João Batista, por
intermédio do Pe. Vicente Jorge, um nome muito lembrado
quando é refletido sobre a história local. A mulher que doa parte da terra para a
construção da capela, é retratado como o principal acontecimento para o surgimento da
mesma. Até hoje a religião é atrelada a economia da cidade, por exemplo. Se refletirmos um
pouco a cerca da economia do Pacujá, veremos que ela tem o seu pico no período das festas
juninas, que além de ser algo tradicional de todo o Nordeste, ainda vem de encontro com a
celebração do padroeiro, São João Batista. Nesse período de festas, é notório o grande fluxo
de pessoas na cidade. Antigos moradores, parentes dos locais, amigos, moradores das cidades
vizinhas, todos vem com intenção de conhecer um pouco mais a cidade, participar das
novenas e festividades. Os serviços alimentícios, os estabelecimentos de venda de roupas e
calçados, todos esses vão se intensificando no período de festas.
A partir da construção desse trabalho, não pude deixar de pensar na história que me foi
repassada durante todos esse anos enquanto residente de Pacujá. Na escola era muito comum
na semana de comemoração da emancipação política do município, ser nos ensinado a história
de formação da cidade. E nos era ensinado era a seguinte narrativa. Antes de se chamar
Pacujá, essa região costumava ser a fazenda Belmonte, que tinha como dona Maria Rodrigues
Nepomuceno, que vem a ser também um grande nome na construção da cidade. Ela foi a
responsável por doar as terras que hoje se encontra a Igreja. Logo após a região passou a se
chamar Vila Belmonte. Ao redor da capela foi erguido quartos comerciais e a cidade passou a
se desenvolver. A monografia traz essa história de uma maneira mais contextualizada,
focando em como aconteceu a ocupação e o povoamento, de onde vieram os habitantes, como
chegaram
Nesse tópico é abordado algumas entrevistas com moradores mais antigos. Ele aborda
assuntos como a origem do povo pacujaense. Segundo o texto, a origem é através de povos
portugueses do vale do Acaraú com indígenas da Serra da Ibiapaba. Fala mais um pouco
sobre a Índia Lucrécia que tem uma função especial para a formação do Pacuja. Segundo
relatos, ela era da família da mulher que viria a doar as terras para a construção da capela de
são João Batista, que hoje é o centro da cidade. Vemos mais uma vez a presença da capela
para a construção da cidade.