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Fundação Edson Queiroz

Universidade de Fortaleza
Centro de Ciências Tecnológicas

ELETRÔNICA BÁSICA – T926

Caio Hermison Alves de Freitas - 1823331


RELATÓRIO - 3° EXPERIÊNCIA
Polarização de transistores e o seu uso como amplificador de
sinais.
1- RESUMO

Neste relatório terá como objetivo, identificar um transistor, seus terminais e ligações. Entender
o proceso de polarização de um transistor através da montagem e simulação de um circuito e
realizações das medições das suas correntes e, finalmente, comprender o uso de circuitos
amplificadores com transistor na amplificação de sinais em suas diversas configurações.

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (TEORIA)

Os circuitos digitais são os que utilizam o transistor como chave. Os circuitos lineares são os
que o utilizam como uma fonte de corrente. Acionar um Led com um transistor fonte de
corrente é um exemplo de circuito linear. Outro exemplo é o amplificador, um circuito que
aumenta a amplitude de um sinal. A idéia consiste em colocar um pequeno sinal CA num
transistor e ter na saída, um sinal CA maior de mesma frequência. Os amplificadores são
fundamentais nos circuitos de rádio, tv e outros circuitos de comunicação.

3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1° ---------------- > Identificação dos terminais do transistor

O transistor bipolar é composto de três terminais: Emissor, Base e Coletor. Ele pode
ser NPN ou PNP. A Figura 1 mostra a representação e a simbologia dos dois tipos

No caso do transistor usado na experiência


pode-se identificar, através da consulta a folha
de dados do componente que disponibiliza a
posição de cada terminal do componente, os
terminais do mesmo. Para o tipo de invólucro
(encapsulamento) do transistor BC337 a
posição de cada terminal do componente,
quando se visualiza a parte frontal do mesmo,
é mostrada na Figura
2° CIRCUITO POLARIZAÇÃO DE TRANSISTORES: Polarização da base

Figura 2 – Transistor como chave


Na polarização da base, o transistor funcionar como chave. Partindo
para saturar o transistor para todos os valores de βCC do transistor.
Ao retirar a corrente da base, o transistor deixará a região de
saturação e irá direto para a região de corte na base, depois para o
coletor.

Tabela 1 – Tensões e correntes no transistor

VCE (V) VCB (V) VBE IB (mA) IC (mA) IE (mA)


(V)
1,1977 0,4977 0,7 9,769 97,19 106,97

3° CIRCUITO POLARIZAÇÃO DE TRANSISTORES: Polarização por divisão de tensão

Figura 3 – Polarização por divisão de tensão

O circuito irá funcionar como uma fonte de corrente controlada


pela corrente da base. A influência do βCC do transistor é irrelevante
no posicionamento do transistor na região ativa, o que implica um
ponto de operação fixo. Com isso os valores medidos de VCE e IC,
para transistores diferentes, não sofrerão grandes alterações nos
seus valores.
Medição BC 337 BC 548
Com os dados obtidos na
Tabela, podemos verificar a VCE (V) 7,9 2,83
lei de Kirchhoff das tensões VCB (V) 7,6 2,1
para o transistor, ou seja,
VBE (V) 0,7 0,7
VCE = VCB +VBE IE (mA) 1,65 4,4

4° CIRCUITO POLARIZAÇÃO DE TRANSISTORES: Polarização do emissor

Figura 4 – Polarização do emissor


A idéia do circuito é compensar possíveis variáções de ganho debido a
mudança de temperatura. Se houver um aumento de Ic, com aumento de Vrc
e de Vre e diminuição de Vce. Mas debido ao aumento de Vre a corrente de
base diminui, introduzindo Ic a uma estabilização. A resposta dada por Re
para o aumento de Ic, chama-se de
realimentação negativa e garante a estabilidade
do ponto de operação.
Medição Transistor
VCE (V) 14,008
Com os dados obtidos na Tabela, VCB (V) 15,002
verificar-se a lei de Kirchhoff das
tensões para o transistor, ou seja, VBE (V) 0,005813
VCE = VCB +VBE. IE (uA) 7,0076
5° CIRCUITO Circuito amplificador emissor com resistência de linearização

Neste circuito, o transistor está na configuração emissor com


realimentação parcial. A resistência dinâmica da junção base-
emissor depende da temperatura e do tipo de junção. Ao se variar a
temperatura do transistor Essa resistencia dinâmica sofre alteração
no seu valor. Com isso o ganho de tensão do circuito, que depende
dessa resistência, também sofrerá alteração. Ao se inserir a
resistência de linearização no circuito se reduz o ganho de tensão do
mesmo, entretanto o circuito não mais sofrerá com a influência da
variação da Resistência dinâmica do transistor. Uma outra vantagem
da introdução da resistência de linearização no circuito é a redução
da distorção do sinal de saída. O ganho de tensão do circuito: A =
Vsaida/Ventrada. A = 19,80518/-48,97923 = -0,40435875V

Tabela 4 – Tensões e corrente medidas

VCE (V) VCB (V) VBE (V) IE (mA)


22,3434 21,6434 0,7 2,656

Com os dados obtidos na Tabela, podemos verificar a lei de


Kirchhoff das tensões para o transistor, ou seja, VCE = VCB +
VBE. Neste caso, o transistor precisa estar na região ativa
para poder funcionar como um amplificador, ou seja, VCE não
pode ser 0 ou VCC.

6° CIRCUITO Circuito amplificador coletor comum

O transistor na configuração coletor comum se


comporta como um caçador de impedâncias (alta
impedância de entrada e baixa impedância de
saída), não fornece ganho de tensão, entretanto ele
proporciona um ganho de corrente ao circuito.

Ganho de Tensão = Vsaída/Ventrada = 2,58909/3,35657 = 0,77134992V

Tabela 4 – Tensões e corrente medidas

VCE (V) VCB (V) VBE (V) IE (uA)

20,79941 72,0513 -51,2519 0,5335

Com os dados obtidos na Tabela, podemos verificar a lei de


Kirchhoff das tensões para o transistor, ou seja, VCE = VCB +
VBE. Neste caso, o transistor precisa estar na região ativa para
poder funcionar como um amplificador, ou seja, VCE não pode
ser 0 ou VCC.
7° CIRCUITO Circuito amplificador base comum.

O transistor na configuração base comum se


comporta como um circuito de baixa impedância
de entrada fornece ganho de tensão, porém não
fornece ganho de corrente ao circuito. A baixa
impedância de entrada do circuito faz com que o
mesmo possa ser usado em circuito de alta
frequência pois os geradores de sinais para
circuitos de alta frequência precisam ter uma
impedância interna muito baixa, compatível com
a impedância de entrada do circuito na
configuração base comum.

Ganho de tensão = Vsaída/Ventrada


A =16,6022/0,00065096 = 25.504,17V

Tabela 4 – Tensões e corrente medidas

VCE (V) VCB (V) VBE (V) IE (nA)


-18,3396 -18,2801 -0,059449 4,9405

Com Com os dados obtidos na Tabela,


podemos verificar a lei de Kirchhoff das
tensões para o transistor, ou seja, VCE = VCB +
VBE. Neste caso, o transistor precisa estar na
região ativa para poder funcionar como um
amplificador, ou seja, VCE não pode ser 0 ou
VCC.

4- CONCLUSÃO

A partir da fundamentação teórica e dos resultados obtidos, a experiência foi útil para melhorar
o entendimento da polarização dos transistores e seu uso como amplificadores de sinais. Sendo
assim, concluímos que todas as respostas foram dentre do previsto, já que os equipamentos
na realidade não são ideais, o que nos garante uma fronteira de erro, que para este experimento
foi bastante tolerável e satisfatória

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Anotações de aula
LURCH, E. Norman. Fundamentos de eletronica. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v.1. (Cód.:15859)
MILLMAN, Jacob. Eletronica, dispositivos e circuitos. Colaboração de Christos C Halkias. 2.
ed. São Paulo: McGrawHill do Brasil, 1981. v.1. (Cód.:15864)

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