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INTRODUÇÃO
A Revista VEJA de 30/12/2006 traz como matéria de capa o grave problema do aquecimento global.
As mudanças climáticas afetam bilhões de pessoas em nosso planeta e a convicção prevalecente é
que as conseqüências desastrosas desse fenômeno são irremediáveis e já começaram a mostrar
seus efeitos catastróficos.
O ano de 2006 foi marcado por uma série de recordes sombrios no terreno das
alterações climáticas e das catástrofes naturais:
A calota gelada do Ártico ficou 60.400 quilômetros quadrados menor, ou seja, uma
área equivalente a duas vezes o Estado de Alagoas, virou água e ajudou a elevar o
nível dos oceanos.
Na China, a pior temporada de ciclones em uma década resultou em 1.000 mortos e
10 bilhões de dólares em prejuízos.
Na Austrália, o décimo ano seguido de seca impiedosa agravou o processo de
desertificação do solo e desencadeou incêndios florestais com virulência nunca vista.
Os exemplos se multiplicam por todo o mundo.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e o constituiu como mordomo das
coisas criadas e delegou a ele a responsabilidade de cuidar da natureza. Dominar e
sujeitar são as duas ordens de Deus ao homem quanto à mordomia da natureza.
(Gn 1.26-28).
Por causa da queda de nossos pais, a terra produziu espinhos e abrolhos, a natureza
tornou-se hostil ao homem e a harmonia da criação foi perturbada. Dois extremos são
notados a partir daí:
Estamos destruindo com nossas próprias mãos o nosso próprio berço. Quais são as
atitudes que devemos tomar como cristãos?
A poluição;
a exploração predatória das reservas naturais
desperdício dos recursos hídricos são hoje os assuntos que estão em pautas como os
maiores problemas do nosso século.
Somos filhos de Deus, mordomos da sua criação e precisamos ser responsáveis com nossa
administração (Lc 16.1).
Não temos o direito de depredar e de destruir o meio em que vivemos.
Não podemos pensar egoisticamente, extraindo da natureza tudo o que ela tem para o nosso
conforto e arruinar o habitat das próximas gerações.
Deus criou a natureza e estabeleceu leis que a regem. Violar essas leis é destruir a nossa
própria casa.
A natureza foi afetada pela queda dos nossos pais e está sujeita à vaidade, cativa da
corrupção, gemendo e suportando angústias até agora (Rm 8.20-22).
Ela também aguarda o dia da sua redenção (Rm 8.21; Ap 21.1).
Algumas vezes, essa natureza castigada pela falta de cuidado dos mordomos, ergue sua voz
de protesto e então, ondas gigantescas lambem a terra, soterram cidades e deixam para trás
um rastro de destruição e um aviso solene, que não podemos ser mordomos infiéis sem
conseqüências graves. Se falharmos em nossa mordomia, seremos as próprias vítimas.