Você está na página 1de 12

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- FACEMA

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

CASO CLINICO 3

(NEFROPATA)

CAXIAS-MA

2017.1
MACROREGIONAL

ANDREIA MACHADO DESIDERIO

CASO CLINICO 3

(NEFROPATA)

Supervisor (a): Esp. Josiane da Rocha Silva Ferraz

Preceptora: Vanessa Aryelly Marques da Silva Rodrigues

CAXIAS-MA

2017.1
Sumário
INTRODUÇÃO......................................................................................................4
IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................5
QUEIXA PRINCIPAL............................................................................................5
HISTORIA DA DOENÇA ATUAL (HDA).............................................................5
HISTÓRIA PATOLOGIA PREGRESSA..............................................................6
MEDICAMENTOS UTILIZADOS E INTERAÇÃO DROGA-NUTRIENTES........6
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL........................................................7
Avaliação clinica....................................................................................................................7
Avaliações antropométricas.................................................................................................7
Avaliações Bioquímicas........................................................................................................8
Distribuições de Macronutrientes........................................................................................8
Diagnóstico nutricional conclusivo......................................................................................8
TRATAMENTO DIETETICO................................................................................9
Objetivos da dieta..................................................................................................................9
Prescrição dietoterápica.......................................................................................................9
Cardápio.................................................................................................................................9
Analise do cardápio.............................................................................................................10
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES...........................................................10
CONCLUSÃO.....................................................................................................11
REFERENCIAS
INTRODUÇÃO

NEFROPATIA

O rim é um órgão responsável por filtrar as substancias do corpo, eliminando,


pela urina, as que não terão utilidade, como as toxinas por exemplo. O trabalho
do rim é de grande importância para a manutenção da saúde do corpo e, dessa
forma, e preciso ficar atento alguns fatores que podem indicar a ocorrência de
nefropatia diabética, que prejudica a filtragem realizada pelo o rim (Hovind, P.
et al; 2011).

A Nefropatia é um termo médico largo usado para denotar a doença ou o dano


do rim, que pode eventualmente conduzir à insuficiência renal. De funções
preliminares e a maioria óbvias do rim são excretar todos os restos da
produção e regular o balanço da água e do ácido-base do corpo -
consequentemente a perda de função do rim é uma condição potencial fatal. A
Nefropatia é considerada uma doença progressiva; ou seja, como os rins se
tornam cada vez menos eficazes ao longo do tempo (com a progressão da
doença), a condição do paciente obtém pior se saído não tratado. Esta é a
razão pela qual é giratório receber quanto antes o diagnóstico e o tratamento
adequados (Humberto Graner Moreira et al;2008).

A nefropatia diabética acomete de 30% a 40% dos indivíduos com diabetes


mellitus (DM) tipo 1 e de 10% a 40% daqueles com DM tipo 2, representando a
principal complicação microvascular do diabetes e a maior causa de
insuficiência renal terminal em todo o mundo. A instalação da nefropatia
diabética representa a maior causa de morbidade e mortalidade. A disfunção
renal relacionada ao diabetes resulta da interação de diversos fatores:
genéticos, ambientais, metabólicos e hemodinâmicos, que, atuando em
conjunto, promovem o enfraquecimento da membrana basal glomerular, a
expansão da matriz mesangial, a diminuição do número de podócitos,
glomeruloesclerose e fibrose tubulointersticial (O Grupo de Pesquisa sobre
Controle e Complicações de Diabetes; 1995).
IDENTIFICAÇÃO

R. A. S, sexo feminino, 33 anos, casada, 5 filhos, mora no povoado são


domingos e trabalha de roça.

QUEIXA PRINCIPAL

Nefropatia e dor lombar.

HISTORIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)

Paciente diagnosticada com nefropatia.

HISTÓRIA PATOLOGIA PREGRESSA

Paciente deu entrada no hospital macrorregional, vindo da unidade pronto


atendimento (UPA) dia 15/03/2017, com diagnostico de nefropatia.

MEDICAMENTOS UTILIZADOS E INTERAÇÃO DROGA-NUTRIENTES

Omeprazol: fármaco diminui a absorção de ferro e vitamina B12.

Metildopa

Propranolol: alimentos proteicos aumentam biodisponibilidade do fármaco.

Nifedipina

Hidralazina

Plasil

Furosemida: fármaco provoca retenção de potássio.

Liquemine

Complexo B

Acido fólico:

Dipirona: não tem interação com o alimento.


AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

Avaliação clinica

05/06/17 as 17h00minhs, paciente dialética seque no leito calmo, consciente, a


febril, leve dispneia, feito O2, relata pouca diurese, teve cefaleia, hipocorada,
realizando hemodiálise pela manhã no momento seque estável aos cuidados
da equipe de enfermagem.

05/06/2017 as 23h00min hs paciente lucida, orientada, eupineico, evolui


hipertensa, relatando cefaleia, tontura, dor lombar feito medicação, prescrita
pelo o medico.

Avaliações antropométricas

% de gordura corporal= 10+6+6+12= Adequação da PCT%= 47,6


34= (23,7% gordura moderada) desnutrição grave
Circunferência da cintura= 87 sem Adequação da CB%= 86,64
risco aumentado desnutrição moderada
RCQ = 1,01 risco muito aumenta IMC= 52,100/2.16= 24 kg/m²
para doenças cardiovasculares Estrófico

Harris e Benedict

TMB= 665, 1 + (9, 6 x 52.100) + (1, 9 x 147) – (4, 7 x 33)

TMB= 665, 1 + 500, 16 + 279, 3 + 155, 1

TMB= 1289 x 1, 2

TMB= 1546 Kcal/dia

Formula de bolso

VET= 52,100 x 30

VET= 1563 Kcal/dia

OMS

VET= 52,100 x 30

VET= 1563 Kcal/dia


VET final = 1563+ 1563+ 1546/3= 1557 Kcal/dia

Avaliações Bioquímicas

Hematócrito 22,8 % (37 a 47) baixo

Hemoglobina 7,2 g% (11,5 a 16,4) baixo

Ureia 104mg/dl (15 a 40) alto

Creatinina 4,16mg/dl (0,4 a 1,3) alto

Potássio 4,21mmol/L (3,6 a 5) normal

Sódio 130,12 mmol/L (135 a 150) baixo

Distribuições de Macronutrientes

Hiperproteica= 52,1 x 1= 52,1g x 4= 208 kcal x 100/ 1557= 13,38 %

Hiperlipidica= 52,1 x 1,5= 78,15g x 9= 703,35 x 100/ 1557= 45,17%

Hipoglicidica= 41,45 x 1557/100= 645 kcal/4= 161,25g/ 52,1= 3,09g

Diagnóstico nutricional conclusivo

Paciente R.A.S., 33 anos, sexo feminino, casada, 5 filhos, trabalha de roça,


diagnosticada como nefropata, segundo os dados antropométricos indicaram
IMC eutrófico, adequação da CB desnutrição moderada, adequação da PCT
descnutrição grave, RCQ risco muito aumentado para doenças
cardiovasculares, % de gordura corporal média, circunferência do pescoço
normal e circunferência do braço normal. Funcionamento intestinal normal e
com boa aceitação da dieta.
TRATAMENTO DIETETICO

Objetivos da dieta

A dieta proposta foi adequada ao seu quadro clínico, com calorias,


macronutrientes, micronutrientes e ingestão hídrica adequados, buscando
assim uma melhora do seu quadro clínico e, consequentemente, da sua
qualidade de vida.

Prescrição dietoterápica

As metas da terapia nutricional no controle de nefropatia. Prevenir a deficiência


e manter o bom estado nutricional por meio da ingestão adequada de proteína,
energia, vitamina e mineral; Controlar o edema e desequilíbrio de eletrólito pelo
controle da ingestão de sódio, potássio e líquido; Prevenir ou retardar o
desenvolvimento de osteo distrofia renal pelo controle da ingestão de cálcio,
fósforo e vitamina D; A dieta será para a recuperação do estado nutricional.

Cardápio

Refeição Alimento Quantidade


Desjejum Café com leite 1 xicara 100 mL
desnatado
Bolo de milho 1 fatia p 50g
Melão 1 fatia M 80g
Lanche Biscoito maisena 5 unidade 35g
Suco de acerola 1 copo americano
100mL
Almoço Arroz com açafrão 4 colheres de sopa 90g
Bife grelhado 1 bife M 80g
Repolho refogado 1 colher sopa 30g
Soja em grãos 1 ½ de sopa 40g
Azeite de oliva 3 fio de azeite 24g
Abacaxi 1 fatia M 60g
Lanche Suco de caju 1 copo americano 100
ml
Jantar Peixe cozido 1 posta M 80g
Arroz branco 2 colheres sopa 60g
Cenoura cozida 1 colher sopa 40g
Beterraba cozida 1 colher sopa 40g
Morango 3 unidade 40g
Ceia Leite desnatado ½ xicara 90ml
Biscoito maisena 4 biscoito 30g

Analise do Quant. Proteína Carboidrato


cardápioAlimentos (g/ml) Kcal s Lipídeos s
Leite 185 125,8 6,475 5,55 10,175
Carnes 150 231 27 12 1,95
Ovos 0 0 0 0 0
Vegetais verdes e amarelos 80 26,4 2,56 0,4 4
Outros vegetais 55 17,6 0,99 0,11 3,96
Frutas 255 132,6 1,53 0,765 34,425
Leguminosas 45 157,5 9,45 1,17 27,9
Cereais 120 430,8 9,48 5,4 85,56
Raízes e tubérculos 0 0 0 0 0
Óleos 48 432 0 48 0
Açúcares   0 0 0 0
Quantidade encontrada   1553,7 57,485 73,395 167,97
Quantidade recomendada   1557 52,1 78,15 161,25
% de adequação   99,78 110,33 93,91 104,16

RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES

1. Toda a alimentação deve ser preparada sem sal.


2. Alimentos que devem ser evitados por conterem sal em excesso:
salsicha, linguiça, presunto, mortadela, bacon, salame, carne de sol,
bacalhau, queijos e seus derivados.
3. Milho verde, ervilha, palmito, extrato de tomate e outras conservas.
4. O leite, a carne ou o ovo, podem ser usado somente na quantidade
recomendada em sua dieta.
5. Toda a alimentação devera ser preparada com óleos vegetal (soja,
milho, canola, etc) não usar gordura animal.
6. A quantidade de líquidos (água, sucos e chá), sera de acordo com a
recomendação.
7. A quantidade de arroz pode ser substituída por: angu, macarrão usando
a mesma quantidade.

CONCLUSÃO

E assim fica claro que o tratamento para portadores nefropatica requer muitos
cuidados, e representa para a maioria das pessoas a continuidade da vida,
sendo assim o profissional nutricionista deve estar atento aos objetivos do
tratamento e estabelecer condutas que contribuam para evolução do quadro
clínico, sugerindo modificações alimentares pertinentes às suas habilidades, a
fim de promover a recuperação e melhora da saúde dos pacientes.

REFERENCIAS

Hovind, P., Rossing, P., Johnson, R. J., Parving, H.H. Ácido úrico sérico
como novo jogador no desenvolvimento de nefropatia diabética. J. Ren
Nutr 21 (1): 124-7,2011
Humberto Graner Moreira et al; Diabetes mellitus, hipertensão arterial e
doença renal crônica: estratégias terapêuticas e suas limitações; Editor:
Celso Amodeo. Rev Bras Hipertens vol.15, 2008.

O Grupo de Pesquisa sobre Controle e Complicações de Diabetes. Efeito de


intensiva Terapia no desenvolvimento e progressão da nefropatia
diabética na diabetes Teste de controle e complicações. Kidney Int 1995.

Você também pode gostar