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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
1
16 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ................................... 40
18 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 46
2
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
3
2 O PROGRESSO E O MEIO AMBIENTE
Fonte: alvarodias.com.br
4
Medidas corretivas podem diminuir estes problemas, mas é evidente que a
própria existência de grandes cidades tem um grande impacto ambiental, que às
vezes se agrava de tal forma que põe em risco a própria saúde e o conforto dos que
nelas vivem.
De modo geral, os problemas ecológicos são mais evidentes nas grandes
cidades, pois além da poluição atmosférica, as metrópoles apresentam outros graves
problemas, como por exemplo:
Acúmulo de lixo e de esgotos. Grande parte dos detritos pode ser recuperada
para a produção de gás (biogás) ou adubos, mas isso dificilmente acontece.
Normalmente, esgotos e resíduos de indústrias são despejados nos rios. Com
frequência esses rios “morrem” (isto é, ficam sem peixe) e tornam-se imundos. Em
algumas cidades, amontoa-se o lixo em terrenos baldios, o que provoca a
multiplicação de ratos e insetos.
Poluição sonora, provocada pelo excesso de barulho (dos veículos
automotivos, fábricas, obras nas ruas, grande movimento de pessoas e propaganda
comercial). Com o passar dos anos provoca neuroses na população, além de uma
progressiva diminuição da capacidade auditiva.
Poluição visual, ocasionada pelo grande número de cartazes publicitários,
pelos edifícios que escondem a paisagem natural, etc.
Carência de áreas verdes (parques, reservas florestais, áreas de lazer e
recreação, etc.). Em decorrência de falta de áreas verdes agrava-se a poluição
atmosférica, já que as plantas através da fotossíntese, contribuem para a renovação
do oxigênio no ar. Além disso tal carência limita as oportunidades de lazer da
população.
Na realidade, é nos grandes centros urbanos que o espaço construído pelo
homem, a segunda natureza, alcança seu grau máximo. Quase tudo é artificial; e,
quando é algo natural, sempre acaba apresentando variações, modificações
provocadas pela ação humana. Nas grandes aglomerações urbanas normalmente faz
mais calor e chove um pouco mais que nas áreas rurais vizinhas; além disso, nessas
áreas são também mais comuns as enchentes após algumas chuvas.
As elevações nos índices térmicos do ar podem ser justificadas pelo simples
fato do asfaltamento nas ruas e avenidas, as imensas massas de concreto, a carência
de áreas verdes, a presença de grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera
(que provoca o efeito estufa), o grande consumo de energia devido à queima de
5
gasolina, óleo diesel querosene, carvão, etc., nas fábricas, residências e veículos são
responsáveis pelo aumento de temperatura do ar. Já o aumento dos índices de
pluviosidade se deve principalmente à grande quantidade de micropartículas (poeira,
fuligem) no ar, que desempenham um papel de núcleos higroscópicos que facilitam a
condensação do vapor de água da atmosfera. E as enchentes decorrem da dificuldade
da água das chuvas de se infiltrar no subsolo, pois há muito asfalto e obras, o que
compacta o solo e aumenta sua impermeabilização.
Todos esses fatores que provocam um aumento das médias térmicas nas
metrópoles somados aos edifícios que barram ou dificultam a penetração dos ventos
e à canalização das águas, conduzem à formação de uma ilha de calor nos grandes
centros urbanos. De fato, uma grande cidade funciona quase como uma “ilha” térmica
em relação às suas vizinhanças, onde as temperaturas são normalmente menores.
Essa “ilha de calor” atinge o seu pico, o seu grau máximo, no centro da cidade.
A grande concentração de poluentes na atmosfera provoca também uma
diminuição da irradiação solar que chega até a superfície. Esse fato, juntamente com
a fraca intensidade dos ventos em certos períodos, dá origem às inversões térmicas.
O fenômeno da inversão térmica comum, por exemplo, em São Paulo,
sobretudo no inverno, consiste no seguinte: o ar situado próximo à superfície, que em
condições normais é mais quente que o ar situado bem acima da superfície, torna-se
mais frio que o das camadas atmosféricas elevadas. Como o ar frio é mais pesado
que o ar quente, ele impede que o ar quente, localizado acima dele, desça. Assim,
não se formam correntes de ar ascendentes na atmosfera. Os resíduos poluidores vão
então se concentrando próximo da superfície, agravando os efeitos da poluição, tal
como irritação nos olhos, nariz e garganta dos moradores desse local. As inversões
térmicas são também provocadas pela penetração de uma frente fria, que sempre
vem por baixo da frente quente. A frente pode ficar algum tempo estagnada no local,
num equilíbrio momentâneo que pode durar horas ou até dias.
6
3 GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: eadlaureate.com.br
A Gestão Ambiental está diretamente relacionada à Responsabilidade Social,
não se pode implantar um Programa de Gestão Ambiental sem que este aborde as
questões sociais, a empresa deverá “olhar” o seu entorno, pois é responsável por
possíveis impactos a comunidade.
Pode-se em uma empresa ao implantar o Plano de Gestão contemplar ações
sociais, como por exemplo, a Educação Ambiental, por este instrumento espera-se
uma mudança de comportamento dos funcionários da empresa, da alta administração
e de pessoas que fazem parte da comunidade.
Quando a empresa oferece risco devido a suas atividades; junto ao Plano de
Gestão, faz-se também necessário um Plano de avaliação e ação de possíveis riscos.
Em um programa de Gestão Ambiental são considerados os processos de
Gerenciamento de Resíduos, Gerenciamento da água, da energia e a qualidade do ar
interna ao processo.
A responsabilidade da empresa vai além de suas fronteiras físicas pois deve
ser compartilhada com os fornecedores de matéria prima ou equipamentos, todas as
atividades devem ser realizadas com apoio de entidades públicas.
7
Para que a empresa consiga manter sua Política Ambiental se faz
necessário o conhecimento das leis, a legislação aplicada pelo
município, estado e federal; quando os produtos são importados o
conhecimento de leis internacionais também são necessários; para agir
de modo preventivo de modo a não ter gastos com a remediação de
risco a adoção de políticas mais restritivas é uma estratégia contudo a
Gestão Ambiental é de Responsabilidade Social, pois a proteção do
Meio Ambiente normalmente realizada com o intuito econômico é um
erro e deve-se buscar o benefício comum da preservação da VIDA em
seu sentido maior, a VIDA não só da fauna e flora, mas a Vida
HUMANA é necessária então uma Gestão Socioambiental. (Apud
MARTINS L. A. M. 2018).
Fonte: unichristus.edu.br
8
A preocupação da sociedade com a qualidade do ambiente e com a utilização
sustentável dos recursos naturais tem refletido na elaboração de leis ambientais cada
vez mais restritivas à emissão de poluentes, disposição de resíduos sólidos e líquidos,
emissão de ruídos e a exploração de recursos naturais. Além disso, a existência de
um mercado em crescente processo de conscientização ecológica, no qual
mecanismos como selos verdes e normas, como a série ISO 14000, passam a
constituir atributos desejáveis, tanto para a aceitação e compra de produtos e serviços,
quanto para a construção de uma imagem ambientalmente positiva junto à sociedade.
É neste cenário de mudanças que o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) vem
para indicar as ações corporativas em busca do equilíbrio do homem, da indústria e
do meio ambiente.
O SGA pode ser definido como um conjunto de procedimentos para gerir ou
administrar uma organização, de forma a obter o melhor relacionamento com o meio
ambiente.
Todas as oportunidades e melhorias nos processos do negócio também devem
ser buscadas pelo SGA, a fim de reduzir os impactos de suas atividades produtivas
no meio. A norma ISO 14001, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
é a responsável por regulamentar o sistema, estabelecendo os requisitos de
implementação e operação. Este modelo sustentável de gerenciamento está
fundamentado em cinco princípios, que devem ser obedecidos pelas empresas:
• Conhecer o que deve ser realizado, assegurando o comprometimento com o
SGA e definindo a política ambiental;
• Elaborar um plano de ação voltado ao atendimento dos requisitos da política
ambiental;
• Assegurar as condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais
e implementar as ferramentas de sustentação necessárias;
• Realizar avaliações quali-quantitativas periódicas de conformidade ambiental
da empresa;
• Revisar e aperfeiçoar a política ambiental, os objetivos e metas e as ações
implementadas para assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental
da empresa.
9
5 ISO 14001
.
Fonte: consultoriaiso.org
10
• Implementar e manter um sistema de gestão ambiental;
• Assegurar-se da efetiva conformidade aos itens estabelecidos em sua política
ambiental;
• Demonstrar a terceiros tal conformidade;
• Buscar uma certificação de seu SGA por uma organização independente;
• Elaborar uma declaração pública de conformidade à Norma.
• Planejar: definição da política ambiental, impactos ambientais e metas
ambientais;
• Executar: implementação do SGA e documentação, treinamento;
• Verificar: auditorias ambientais e avaliação de desempenho ambiental e
• Agir: ações de melhoria contínua.
Os dados para a certificação ISO 14001 são obtidos em auditoria externa, mas
a norma pode ser utilizada para autoavaliação, para avaliação por clientes ou por
organizações externas, sem necessariamente certificar a empresa-alvo da avaliação.
Internamente, de acordo com a norma, a empresa deve realizar auditorias do SGA em
intervalos planejados, verificando se ele é mantido corretamente. Estas auditorias
devem ser sistemáticas e independentes.
11
Após a data que vigorará as novas versões, se a empresa não tiver atualizado,
o certificado original perderá a validade, deixando de ser uma empresa certificada.
A norma ISO 14001, devido a sua grande popularidade e aplicabilidade, foi
submetida a um processo detalhado de revisão e aprimoramento. Abaixo, serão
pontuadas as novidades da nova versão:
A norma foi adequada à nova padronização de normas de Sistema de Gestão,
facilitando sua análise e implantação. Sendo resultado da aplicação do “Anexo SL”,
que nada mais é que a estrutura das normas de gestão.
Então a estrutura ficou:
1) Escopo
2) Referências normativas
3) Termos e definições
4) Contexto da organização
5) Liderança
6) Planejamento
7) Suporte
8) Operação
9) Avaliação do Desempenho
10) Melhoria
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• Desenvolvimento sustentado: a organização deverá ter o compromisso com o
desenvolvimento sustentável.
• Indicadores: a organização deverá definir os indicadores ambientais para
avaliar e demonstrar o seu atendimento. E deverá monitorar o progresso em
relação aos aspectos ambientais da organização.
• Melhoria: esse termo foi substituído do termo melhoria contínua. O foco é na
melhoria do desempenho ambiental.
• Informação documentada: foi substituído dos termos “documento” e “registro”.
• Alta Direção: deverá ter um envolvimento maior, necessitando entender os
aspectos e impactos ambientais e os considerando na gestão da organização.
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As empresas podem divulgar seus resultados em seus relatórios anuais
financeiros ou de sustentabilidade, bem como em seus endereços na Internet.
Também é possível consultar listas de empresas certificadas na página do INMETRO,
mas nem todas as empresas certificadas já constam desta base de dados. (Apud
CARVALHO F. 2018).
14
uma categoria de consumidores que se preocupasse com o meio ambiente na hora
de selecionar seus produtos.
Desde então, o nível de exigências, tanto dos consumidores, quanto dos
governos só tem crescido, de forma que o gerenciamento das questões ambientais é,
não só fundamental para o licenciamento da empresa, quanto também para seu
sucesso estratégico.
Praticar uma administração de recursos naturais neste nível, só é possível
através de um sistema de gestão ambiental.
Fonte: engrenarconsultoria.com.br
15
isoladamente itens como poluição do ar, uso racional da água, energia elétrica e etc.
o sistema permitirá que tudo seja gerenciado em conjunto, de maneira integrada e
documentada.
Além do mais, o SGA trará o ferramental necessário para que a empresa atue
preventivamente em relação à gestão de resíduos, contaminação do solo, adaptação
às mudanças climáticas e uso eficiente de recursos naturais.
16
exposta ao mercado como ambientalmente responsável, o que pode melhorar os
resultados financeiros.
Há que se destacar também a vantagem econômica de se gerenciar
corretamente as questões ambientais, pois o uso racional de recursos como água e
energia geram produzem resultados positivos no resultado da companhia.
Além do mais, o SGA auxiliará na melhoria do desempenho ambiental dos
fornecedores, ajudando a evitar responsabilização por ações de terceiros.
Nos últimos tempos houve um crescimento muito expressivo da preocupação
das empresas com as questões ambientais. As novas exigências dos consumidores
têm feito com que a gestão ambiental das empresas se desenvolva a ponto de
entregar processos mais limpos e sustentáveis.
Como o mundo mudou muito, cada vez mais a sociedade e o mercado têm
exigido das organizações uma postura ambientalmente correta. No artigo de hoje,
vamos tratar um pouco sobre a gestão ambiental das empresas, seus principais
aspectos e sua aplicabilidade para os pequenos e médios negócios.
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Além das empresas obterem melhores oportunidades de negócios ao adotar
um SGA, outros benefícios podem ser destacados como:
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É uma norma publicada pela ISO internacional e editada no Brasil pela ABNT,
que garante a prática da gestão ambiental em alto nível, referenciada pelos mais
modernos padrões internacionais.
Muitas empresas exigem que seus fornecedores se certifiquem na ISO 14001,
porque precisam comprovar que todas as etapas de sua cadeia produtiva são
realizadas dentro de padrões ambientais reconhecidos e validados.
Fonte: revistaconstrua.com.br
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A empresa que optar pela implementação de um sistema de gestão ambiental
deverá ter dois custos básicos. Um se refere ao desembolso com consultoria para
adequar os processos da empresa às exigências da norma. E o outro desembolso
será relativo à auditoria externa realizada pelo organismo certificado contratado pela
empresa.
Os custos com consultoria dependem da complexidade dos processos da
empresa. Logo, uma organização que possua vários processos, com muitas
implicações, deverá consumir muito mais horas de consultoria que uma microempresa
com poucos colaboradores.
Muitas empresas utilizam o sistema de gestão ambiental como uma parte
auxiliar de sua operação, a fim de impedir que a empresa destrua o meio ambiente.
Algumas organizações estão fazendo da gestão ambiental a sua marca no mercado
e se apoiam nesse método para ganhar um número cada vez maior de consumidores.
Como exemplo, podemos citar a empresa Natura. Ela adotou como estratégia
de marketing a adoção de matérias primas extraídas de forma sustentável.
A falta de gestão ambiental pode ser muito perigosa para a empresa e para a
sociedade ao redor. Suas consequências podem ser desde multas e perda de
credibilidade junto à comunidade, até o sacrifício completo da operação da empresa.
Um exemplo disso é o caso da mineradora Samarco, que por não observar a
gestão ambiental e o risco ambiental na execução de suas obras, acabou provocando
o maior desastre ambiental da história do país, gerando bilhões de dólares em
prejuízos e fechando a operação da mineradora.
A gestão ambiental não é mais parte auxiliar dos processos das empresas, mas
está intimamente ligada à sua estratégia de gestão. (Apud ARRUDA G. L.).
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Durante séculos a fio, a humanidade exerce uma influência incisiva nos meios
sustentadores da harmonia do planeta, caracterizando-se, com isso, como uma
sociedade de risco.
Nesse contexto, na tentativa de reverter o presente quadro de perigo e prevenir
danos futuros ao meio ambiente, encontram-se leis que tratam da matéria e que
estabelecem, dentre outros feitos, aspectos considerados de imperiosa observação
nas análises relacionadas à implantação e operação dos empreendimentos produtivos
Para controle, a Administração Pública possui mecanismos através dos quais
autoriza e controla os interesses do Estado. Dentre os atos administrativos,
destacamos a licença para o presente estudo.
A Licença Ambiental corresponde ao instrumento administrativo que tem por
objetivos técnicos a verificação da viabilidade de um empreendimento e o controle, a
prevenção, o monitoramento, a mitigação e a compensação dos impactos ambientais
ocasionados pela atividade efetiva ou potencialmente poluidora.
O conceito de licenciamento ambiental pode ser encontrada na Resolução
CONAMA 237/97 que trata do tema, como sendo o procedimento administrativo pelo
qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
Verifica-se, assim, ser a licença ambiental uma forma de controle da atividade
econômica, tendo por finalidade primordial a proteção da qualidade ambiental,
procurando evitar, diminuir/mitigar, controlar e/ou compensar os impactos decorrentes
da implantação e operação do empreendimento.
Boa parte do papel de prevenção e mitigação de impactos se dá através das
condicionantes que, em suma, representam qualquer obrigação, medida, atividade ou
diretriz, exigível como pressuposto de validade de uma licença, objetivando
conformar, controlar e adequar um empreendimento aos desígnios legais de proteção,
conservação, melhoria e uso sustentável dos recursos naturais.
Diante à sua vinculação com a validade das licenças ambientais,
apresentaremos no presente artigo os principais impactos, assim considerados, para
a gestão ambiental das empresas.
21
Encontram-se regulamentadas no inciso II do art. 1º da resolução CONAMA
237/97 e devem guardar relação direta com os impactos ambientais da atividade ou
empreendimento identificados nos estudos requeridos no processo de licenciamento
ambiental, considerando os meios físico, biótico e socioeconômico, bem como ser
proporcionais à magnitude desses impactos.
As Condicionantes Ambientais consistem nos compromissos e garantias que o
empreendedor deve assumir com base em seu projeto e nos programas e medidas
mitigadoras previstos nos estudos ambientais; compromissos e garantias essas que,
necessariamente, tanto por força dos limites e padrões previstos em normas e leis,
quanto em função dos Objetivos e Metas que se busca para a mitigação dos impactos
ambientais prognosticados.
E continuam discorrendo que em função da especificidade das Condicionantes
estabelecidas, e dos interesses que as trouxe ao processo, observa-se que em muitos
casos estas Condicionantes passam a ser a principal base, e talvez a única, de
verificação de conformidade ambiental do empreendimento na fiscalização ou na
revisão das licenças ambientais, em detrimento da verificação do cumprimento dos
planos e programas propostos ou mesmo das diversas recomendações contidas nas
medidas mitigadoras propostas no estudo ambiental (EIA).
A Cartilha de Licenciamento Ambiental (BRASIL, 2007), elaborada pelo
Tribunal de Contas da União em conjunto com o IBAMA, ao discorrer sobre as
condicionantes presentes nas licenças ambientais, assevera que se obtempera que
as condicionantes são obrigações adicionais (e nem por isso menos importantes) e
não substituem os requisitos que devem ser observados previamente à concessão da
licença ambiental. Assim, não devem as condicionantes servir como procrastinadoras
de exigências elementares e basilares que devem ser avaliadas e cumpridas antes
mesmo da expedição da licença.
Percebe-se, assim, que a finalidade precípua das condicionantes é garantir a
adequada proteção ao meio ambiente em relação a uma atividade potencial ou
efetivamente degradadora (prevenção, mitigação, controle e/ou compensação dos
impactos), durante a instalação, operação e encerramento das atividades, nos prazos
fixados pelo órgão ambiental.
Além disso, as condicionantes devem ter nexo direto, imediato e proporcional
com os impactos ambientais do empreendimento ou atividades licenciadas, sendo
vedado seu uso para substituir políticas públicas, adotar critérios proibidos pelo direito
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vigente ou internalizar questões que não dizem respeito aos impactos negativos
decorrentes do empreendimento/atividade sujeita ao licenciamento.
A portaria interministerial MMA/MJ/MINC/MS 60/15 preceitua, no art. 7º, § 12 e
art. 16, § 2º, que as condicionantes enviadas pelos intervenientes devem guardar
"relação direta com os impactos” adversos decorrentes da atividade ou do
empreendimento identificados nos estudos ambientais e deverão “ser acompanhadas
de justificativa técnica".
Ademais, as condicionantes devem ser proporcionais, fazendo com que a carga
que recaia sobre o proponente do projeto não seja descolada dos impactos adversos
causados pelo empreendimento ou atividade que se pretenda licenciar.
As condicionantes devem ser empregadas para gerenciar os impactos do
empreendimento, não se podendo utilizar o licenciamento ambiental como mero
balcão de troca, com compensações que não possuem relação de nexo e proporção
com o impacto causado pelo empreendimento que se está licenciando.
Assim sendo, constitui prerrogativa do órgão ambiental revê-las mediante
análise técnica e jurídica do caso concreto. Desse modo, demonstrada a necessidade
de revisão da obrigação para adequação, por perda de objeto ou um fato novo
(alteração das condições ou contexto fático, novas tecnologias/alternativas,
mudanças no projeto, alterações legislativas, etc), poderá o órgão ambiental de ofício
ou mediante requerimento da parte interessada, alterar o conteúdo das obrigações
(condicionantes) previstas no âmbito do licenciamento ambiental. De igual modo,
prorrogar o prazo para o adimplemento das obrigações quando pertinente.
É de suma importância a tratativa acima, pois o descumprimento das
condicionantes pode acarretar sanções diversas nas esferas administrativa, cível e
até mesmo criminal, além de impactar de forma negativa quando da renovação da
validade da licença em voga, conforme será tratado no próximo tópico.
A Constituição Federal de 1988, no §3º do art. 225, determina que aqueles que
praticam atividades consideradas lesivas ao meio ambiente poderão sujeitar-se, de
forma cumulativa, às sanções nas esferas penal, civil e administrativa.
Assim sendo, passemos então a analisar a possibilidade de responsabilização
penal, civil e administrativa das empresas pelo descumprimento de condicionantes
23
presentes nas Licenças ambientais e pelos danos ambientais porventura ocasionados
pelo não atendimento dessas.
10 IMPACTO AMBIENTAL
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Impactos ambientais causados pela mineração
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
25
alteração da qualidade e do curso de canais de água, erosão do solo, fuga de animais
silvestres, poluição química causada pelo mercúrio na biosfera e na atmosfera.
A mineração de bens da construção civil, como areia, argila e brita, é feita
próxima aos ambientes urbanos. Existe um alto índice de clandestinidade nessa
atividade. E os impactos ambientais são grandes e descontrolados: degradação de
ambientes de delicado equilíbrio ecológico (dunas e manguezais), alteração de canais
naturais de rios e dos aspectos paisagísticos.
26
substituição (desmatamento) de uma vegetação natural para o plantio de mudas
agrícolas.
Após essa substituição, ainda é preciso conter as plantas que naturalmente
cresciam ali. Esta ação destrói o capital genético do planeta e altera o equilíbrio dos
ecossistemas.
Além disso, a agricultura moderna é mecanizada. Ou seja, utiliza equipamentos
como tratores e outros maquinários agrícolas. E estas máquinas são movidas a
combustíveis fósseis que poluem o ar.
Outro problema é a utilização de insumos agrícolas. São os adubos químicos,
corretores do solo, agrotóxicos e demais produtos químicos utilizados na produção
em massa. A água das chuvas e da irrigação leva esses produtos para os rios,
causando a contaminação da água.
27
11 IMPACTOS AMBIENTAIS NO BRASIL
Cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, além da Região
Metropolitana de São Paulo são áreas que sofrem com estes problemas, bem
como outras grandes cidades brasileiras. (Apud BRITO R. 2018)
28
Fonte: vidaemebulicao.blogspot.com
29
11.1 A responsabilidade penal ambiental
30
Ademais, os tribunais e parcela significativa da doutrina especializada –
especialmente o Superior Tribunal de Justiça ("STJ") - têm adotado o entendimento
da teoria do risco integral e a inversão do ônus da prova, bem como o dever de
reparação integral do dano, incluindo a reparação do ambiente cumulativamente com
as indenizações decorrentes dos danos interinos, danos ambientais irreversíveis ou
não reparados, danos morais coletivos, etc. E, ainda, a possibilidade de
desconsideração da personalidade jurídica no caso de insuficiência de patrimônio
para reparação do dano (art. 4º da lei federal 9.605/98).
Com isso, estabelecida a relação de causalidade entre um dano identificado e
a ação ou omissão de um agente, o infrator poderá ser responsabilizado na seara civil
e condenado a reparar e/ou indenizar o dano ambiental identificado.
31
Desde a década de 70, a legislação ambiental evolui aspirando à
compatibilização da proteção ao meio ambiente e do desenvolvimento dos
empreendimentos econômicos. A sociedade tem voltado os seus olhos para o setor
produtivo e cobrado deste uma postura ambientalmente coerente com as políticas
públicas e seus preceitos.
As condicionantes ambientais são obrigações que se encontram previstas nas
licenças e autorizações emitidas pelo poder público competente.
Elementos de interesse público, as condicionantes devem guardar relação
direta, imediata e proporcional com o impacto causado, não podendo substituir
políticas públicas imputadas a certos órgãos estatais, atentar contra o ordenamento
jurídico ou internalizar questões que não dizem respeito ao controle ambiental.
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12 POLUÍÇÃO HÍDRICA E QUESTÕES AMBIENTAIS DEVEM SER DISCUTIDAS
E ENFRENTADAS
Boa parte dos rios brasileiros está poluída, afetando peixes e outros animais e
prejudicando famílias ribeirinhas que dependem da pesca. A poluição hídrica também
favorece a transmissão de doenças, como a cólera, disenteria, verminoses e hepatites
A e B, e pode comprometer ainda o abastecimento de água nas grandes cidades. Em
geral, a poluição das águas está diretamente associada a outras questões ambientais,
como o desmatamento, o descarte inadequado do lixo e a emissão de gases poluentes
na atmosfera, que precisam ser discutidas e enfrentadas pelo poder público,
empresas e cidadãos.
“O tratamento do esgoto não está sendo bem feito no Brasil. Nos poucos
locais onde há tratamento, ele é insuficiente. Trata-se apenas uma parte e
não de forma completa. Estamos produzindo esgoto e lixo que caem na água,
tornando-a impossível de ser utilizada, tanto por seres humanos como pelas
plantas e demais animais. Então, o impacto sistêmico na natureza é muito
negativo, porque interfere na cadeia alimentar de todos os seres vivos”, alerta
Apolo Heringer. (Apud VALADARES Warlen, 2018).
33
vai embora. A água não fica onde ela não tem como morar. A água mora nos
ecossistemas, que são o solo e as plantas. A vegetação apoia a chuva, a água infiltra
no solo fazendo as nascentes e rios terem água o ano inteiro”, explica o ambientalista.
Heringer acrescenta que as atividades humanas rompem a lógica do ciclo
hidrológico, o que abrange a chuva, solo, nascentes, rios, plantas e animais que
ajudam a espalhar a flora através das sementes que ingerem. O ser humano ataca a
base da vida na Terra ao interferir no ciclo de reprodução das plantas e animais,
atitude que o entrevistado considera completamente irracional.
De acordo com ele, essa relação problemática do homem com a água e o meio
ambiente precisa ser debatida. “Destruir a natureza, se você depende dela para
sobreviver, é uma atitude absolutamente inexplicável e negativa. O ser humano é
considerado um animal racional, com acesso ao conhecimento, à ciência, e é o que
mais prejudica a natureza. Os demais animais têm uma relação compatível com a
vida, sustentável com a natureza. É uma questão muito profunda para a gente fazer
uma reflexão”, pondera.
Fonte:pensamentoverde.com.br
34
consumo, baseado na extração de recursos minerais e agricultura predatória.
“Precisamos também diminuir a pecuária, estimulando a mudança para uma dieta que
tende a ser mais vegetariana, porque o consumo de proteína animal aumenta o preço
dos alimentos, o desmatamento e traz consequências negativas à nossa saúde”,
defende. O ambientalista completa que os grandes produtores rurais e industriais
brasileiros não respeitam as leis vigentes no país, ao retirarem volumes importantes
de água subterrânea e fluvial sem a devida compensação pública.
Além disso, diversos projetos de lei em tramitação no Congresso flexibilizam a
legislação ambiental, como destaca a professora do Instituto de Ciências Biológicas
da UFMG, Maria Auxiliadora Drumond. Ela esclarece que essas novas leis, se
aprovadas, tornam o processo de licenciamento ambiental de grandes
empreendimentos menos rigoroso e favorece o uso de agrotóxicos nocivos ao meio
ambiente e à saúde humana, caso do Projeto de Lei 6.299/2002, conhecido
popularmente como “PL do Veneno”.
Maria Drumond considera que iniciativas que promovem o uso sustentável dos
recursos naturais disponíveis em biomas brasileiros e ações educativas de longo
prazo, direcionadas à população geral, indicam a melhor forma de administrar a
questão ambiental. “Essas ações não devem estar isoladas do contexto social. Eu
vejo a educação ambiental como a possibilidade de transformação da sociedade em
todos os níveis, atuando na causa do problema, não pontualmente. Por exemplo, fazer
brinquedo com garrafa pet pode ser educativo, mas será que temos que consumir pet
mesmo? Ou devemos atuar nas raízes do problema, trabalhando na postura política,
lidando com os interesses econômicos? Acho que esse processo educativo deve ser
sistêmico”, argumenta. (Apud VALADARES Warlen, 2018).
35
Um dos primeiros indícios do dilema entre produção de bens e proteção dos
recursos naturais surgiu no início da década de 1960, após a intensificação da
produção e consumo de produtos e serviços.
Em 1962 foi publicado o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) de Rachel
Carson e que expunha os riscos em relação ao DDT, um tipo de inseticida. O livro
teve grande repercussão na opinião pública e fez com que houvesse intensa inspeção
de terras, mares, rios e ares por parte de muitos países, gerando preocupação das
pessoas em relação aos danos causados ao meio ambiente e evidenciando a poluição
como um dos grandes problemas ambientais do planeta (DIAS, 2011). Em 1968 foi
criado o Clube de Roma com o objetivo de estudar o impacto global das interações
dinâmicas entre a produção industrial, a população, o dano no meio ambiente, o
consumo de alimentos e o uso de recursos naturais. Em 1972, ocorreu a Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo, Suécia, e que
contou com representantes de 113 países, 250 organizações não governamentais e
vários organismos da ONU (SEIFFERT, 2014, apud ALVES R. R. 2018).
Apesar disso, de acordo com Portillo (2010), é somente a partir da década de
1970 que se inicia a internalização das questões ambientais nas organizações,
motivado em muitos casos pela pressão de novas normas e exigências ambientais,
ou pela pressão de movimentos ambientalistas, que utilizavam denúncias,
manifestações e boicotes e, ainda, pelos próprios empresários que se mostravam
mais conscientes em termos de meio ambiente e adotavam iniciativas nessa área.
Em termos globais, a inserção definitiva das questões ambientais como
limitante ao desenvolvimento ocorreu com a divulgação do relatório “Nosso futuro
comum”, em 1987, pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e também com a
realização da Conferência Mundial para o Desenvolvimento e o Meio Ambiente, em
1992, no Rio de Janeiro, na qual o conceito de desenvolvimento sustentável foi
apresentado como uma das saídas para o impasse decorrente da necessidade de
continuar o crescimento econômico e considerar a possibilidade de esgotamento dos
recursos naturais (DIAS, 2014, Apud ALVES R. R.,2018).
De um lado, estão as organizações com suas necessidades inadiáveis de
maior participação em fatias de mercado, melhoria de imagem institucional e busca
pelo lucro; do outro lado estão as pessoas que necessitam do trabalho fornecido pelas
empresas para garantir seus salários e, com isso, sua própria sobrevivência. Além
disso, as pessoas precisam atender às suas necessidades, comprando os produtos
36
fabricados pelas empresas e pagando os impostos e recebendo em troca a
infraestrutura e diversos serviços proporcionados pelos governos.
Entre os dois agentes (empresas e pessoas) está o meio ambiente, que possui
a função de proporcionar suporte à vida, fornecer matéria-prima para as empresas e
assimilar resíduos gerados pelos processos produtivos e pelos consumidores.
Algumas décadas atrás, obter matérias-primas do meio ambiente e utilizá-lo
como depositário de resíduos não era problema. Julgava-se que os recursos naturais
eram inesgotáveis. Hoje, verifica-se que as questões ambientais têm assumido papéis
importantes nunca antes alcançados na história da humanidade. A problemática
ambiental não se limita tão somente à falta de matérias-primas para as empresas ou
acúmulo de resíduos sólidos urbanos, mas também à geração de diversos outros
problemas. A alteração das condições naturais do planeta, graças às constantes
intervenções humanas, causou profundos desequilíbrios no clima, provocando
situações incomuns em diversas partes do globo terrestre.
A solução para a problemática ambiental passa pela responsabilidade das
empresas em buscar fontes de matérias-primas renováveis, fabricar produtos
utilizando energias limpas e cujos resíduos possam ser assimilados pelo meio
ambiente. Além disso, as empresas passam a agir com responsabilidade social e
ambiental, contribuindo para o progresso da sociedade e para a proteção do meio
ambiente. Torna-se competitivamente insustentável a existência de empresas que não
operem buscando esses tipos de responsabilidades.
A responsabilidade ambiental também passa pela educação e consciência das
pessoas. Se as empresas poluem o meio ambiente com seus produtos tão
necessários à vida moderna é porque existe o consumidor que os adquire. Exigir que
as empresas tenham uma maior responsabilidade social e ambiental também é função
dos consumidores, que, primeiramente, devem fazer a sua parte nesse processo.
Destaca-se que um mediador entre as empresas e as pessoas na questão do
consumo social e ambientalmente responsável é o governo. Por meio de leis e
regulamentações, o Estado é capaz de interferir a favor de produtos mais “amigáveis”
ao meio ambiente, que são conhecidos como produtos verdes. Contudo, esses
instrumentos legais nem sempre são eficientes, restando ao consumidor
desempenhar o seu papel, que é exigir o compromisso social e ambiental das
empresas e, se for necessário, exercer também pressão sobre seus governos.
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15 A IMPORTÂNCIA DO GESTOR AMBIENTAL NOS DIAS ATUAIS
38
responsabilidade socioambiental, que leve em consideração a preservação ambiental
e melhoria da qualidade de vida.
O gestor ambiental é o responsável por organizar, dirigir e controlar atividades
relativas ao meio ambiente. Entre tais atividades, merecem destaque o planejamento,
o gerenciamento e a execução de tarefas voltadas para o diagnóstico socioambiental,
a avaliação de impactos, proposição de medidas mitigadoras (tanto preventivas como
corretivas), a recuperação de áreas degradadas e monitoramento da qualidade
ambiental visando à promoção do desenvolvimento sustentável, enfim, a adoção de
medidas voltadas para a obtenção de efeitos positivos sobre o meio ambiente, seja
reduzindo ou eliminando danos ou problemas de origem antrópica (atuação reativa),
seja evitando seu aparecimento (atuação preventiva).
O gestor ambiental tem grande responsabilidade e deve ser étnico para
administrar os recursos naturais e propor técnicas científicas para minimizar os
impactos ambientais provocados pelas ações humanas. Além de todas as
características citadas, cabe destacar que todo gestor ambiental é também um
educador ambiental, pois assume um papel importante para um novo modelo de
desenvolvimento, promover a gestão racional e equilibrada dos recursos naturais.
A atuação do gestor ambiental como educador ambiental é:
39
16 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Fonte:
conexaoplaneta.com.br
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16.1 O sistema de gestão ambiental e a sustentabilidade
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Aspectos e impactos ambientais significativos associados a produtos, serviços
e atividades, são definidos e constituem-se na base do Sistema de Gestão Ambiental.
Sobre estes estão estabelecidos, procedimentos documentados, e os controles
pertinentes.
Objetivos e metas ambientais são estabelecidos com base na significância dos
aspectos e impactos ambientais, na disponibilidade de recursos e no alinhamento com
a Política Ambiental da empresa e com os requisitos legais pertinentes.
Programas Ambientais são estabelecidos para que sejam atingidos os objetivos
e metas ambientais definidos e para cumprir integralmente a Política Ambiental.
Monitoramentos e inspeções de equipamentos e instalações são efetuados, de
acordo com procedimentos específicos, para permitir o controle e a avaliação contínua
destes, assegurando, assim, manutenção do padrão de desempenho ambiental.
Em intervalos de tempo, devidamente especificados, são realizadas Auditorias
do Sistema de Gestão Ambiental para avaliar o nível de conformidade das práticas
empregadas com os requisitos do Sistema de Gestão Ambiental e da Política
Ambiental.
Os riscos e perigos ambientais relacionados aos produtos, serviços e atividades
são estudados, conhecidos e registrados. Planos de Ação de Emergência são
estabelecidos para mitigar ou minimizar os impactos ambientais provocados por
eventuais acidentes.
Periodicamente a Alta Administração da Empresa deverá reunir-se e efetuar
Análise Crítica do Sistema de Gestão Ambiental, definindo, sempre que necessário,
ações apropriadas à melhoria do desempenho ambiental da Organização. "A
competitividade ambiental" implica certamente em modernização de todo o processo
produtivo, que vem ganhando, mundialmente, um novo alvo além da busca da
produtividade e da otimização dos custos. De certa forma, pode-se dizer que os
processos de modernização da produção incorporam, intimamente, os conceitos de
redução de impactos ambientais.
Com o estabelecimento de objetivos e metas de qualidade ambiental,
identificando e influenciando fornecedores com potencial poluidor, demonstrando aos
mesmos, oportunidades de melhorias as grandes Empresas atingem resultados
excelentes no seu sistema de gestão ambiental.
Com tudo isso, concluímos que o Sistema Gestão Ambiental faz parte de um
esforço integrado e contínuo de toda cadeia produtiva de uma empresa na busca da
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excelência ambiental. A postura pragmática conduz a empresa a gerir seu sistema
ambiental através de desenvolvimento de tecnologias limpas, com atividades de
natureza estratégica, portanto, os investimentos e o comprometimento de todos os
colaboradores e da alta administração podem ser traduzidos em:
• A redução de custo por meio de reciclagem de subprodutos do processo
industrial.
• A redução no consumo de insumos.
• A melhoria da qualidade de vida no trabalho.
• Fortalecimento da imagem da empresa entre clientes e comunidade local.
• Melhoria na qualidade das relações com os órgãos governamentais.
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Nos hospitais, as questões ambientais têm várias soluções sustentáveis como:
a coleta seletiva do lixo, economia dos insumos (água, energia elétrica e gás),
realização de campanhas e treinamentos para os funcionários do hospital.
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17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 11. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2008.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental. São Paulo: Editora
Saraiva, 2004. 5. ed.
LIMA, Ana Marina Martins de. Definição de Gestão Ambiental. Ambientedomeio, [S.
l.]
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18 BIBLIOGRAFIA
PEARSON BRASIL. Gestão Ambiental.1ª Ed. 2010. Editora Pearson Brasil. ISBN:
8576056984.
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