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Síntese 3 - História da Estratégia

Taxonomia das escolas de estratégia III – Cognitiva, Cultural e poder


MINTZBERG et al. (2010) – cap. 6, 8 e 9

Capítulo 6 - A ESCOLA COGNITIVA:


A FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO PROCESSO MENTAL
A escola cognitiva utiliza o campo da psicologia cognitiva para identificar a visão e
interpretação do mundo buscando neutralizar os vieses com sua abordagem específica do
processo de estratégia por meio de estruturas mentais que organizam o conhecimento.
Premissas da escola cognitiva
A escola cognitiva pode ser denominada como escola de pensamento em evolução sobre
formulação de estratégia, tendo como premissas:
1 A formulação de estratégia é um processo cognitivo que ocorre na mente do estrategista.
2 As estratégias emergem como perspectivas moldando a maneira de como as pessoas
interagem com o ambiente.
3 Para a escola cognitiva, o mundo visto pode ser modelado, estruturado e construído.
No entanto, a psicologia ainda não sabe explicar como se formam os conceitos na mente de um
estrategista. Seria especialmente importante, saber como integrar uma diversidade de
informações complexas.

MINTZBERG et al. (2010) – cap. 6, 8 e 9


Capítulo 8 - A ESCOLA DE PODER:
A FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO UM PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO

A escola do poder é caracterizada pelo uso de influência por meio do poder e política
favorecendo interesses e negociando estratégias. É distinguida entre dois ramos, o poder micro
que lida com o jogo de política, tanto legítimo como ilegítimo nos processos de administração
estratégica. E o poder macro que diz respeito ao uso de poder pela organização. Dessa forma,
entende-se que a formulação de estratégia passa por um processo de planejamento, análise,
cognição e aprendizado, bem como, um processo de negociação e concessões entre grupos.

Premissas da escola de poder


1. A formulação da estratégia é moldada por poder e política sendo um processo ou como
comportamento da organização.
2. As estratégias são emergentes
3. O poder micro assume a formulação da estratégia como a interação persuasiva por meio
de jogos políticos entre interesses e alianças inconstantes, sem periodicidade
4. O poder macro utiliza de manobras estratégicas para promover o bem estar por meio de
controle.

MINTZBERG et al. (2010) – cap. 6, 8 e 9

Capítulo 9 - A ESCOLA CULTURAL:


A FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO UM PROCESSO COLETIVO

A escola cultural associa a cultura organizacional com cognição coletiva como um conjunto de
símbolos, histórias, formando crenças compartilhadas por seus membros diferenciando de todas
as outras organizações.

Premissas da escola cultural


1. A estratégia é formulada como um processo interativo relacionando as crenças e
interpretações comuns entre os membros da organização.
2. Tais crenças são adquiridas com a socialização e orientação formalizada.
3. No entanto, as origens e explicações não são claras e os membros descrevem apenas
parcialmente as crenças que fundamentam sua cultura.
4. Dessa forma, a estratégia é apenas uma perspectiva, mesmo que em intenções coletivas,
tornando-se deliberadas.
5. A cultura não promove a mudança devido a força da cultura existente.

Crítica, contribuição e contexto da escola cultural

Há uma grave falha pela falta de clareza conceitual da estratégia, bem como a falta de visão
para as possibilidades estratégicas, ou seja, questões do que pode vir a existir.

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