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Síntese - História da Estratégia

Taxonomia das escolas de estratégia I – Design e planejamento


MINTZBERG et al. (2010) – cap. 2 e 3
Capítulo 2 - A ESCOLA DO DESIGN
O capítulo analisa de maneira crítica a escola de design por ser muito simplista e
acreditar que seja a solução ou a referência para solucionar problemas complexos. Bem
como, que apenas o executivo tem o poder de criar estratégia. E conecta a estratégia ao
vínculo militar em sua essência. A parte mais intrigante surgiu no trecho:
“Particularmente, rejeitamos o modelo em que a formulação de estratégias deve enfatizar
o aprendizado, em especial coletivo, sob condições de incerteza e complexidade. Também
rejeitamos o modelo quando ele tende a ser aplicado com uma compreensão superficial
das operações em questão.” Haja vista que contradiz o próximo capítulo, onde menciona
a formalização dos processos da formulação estratégica.

CAPÍTULO 3 - A ESCOLA DE PLANEJAMENTO


O Capítulo propõe uma reflexão sobre as etapas da escola de planejamento, mas
sobretudo, uma crítica sobre o processo. Onde relata que deveria ser chamado de
programação estratégica. Outro ponto, destacam-se sobre as falácias do planejamento,
onde a (i) predeterminação torna o planejamento inflexível; (ii) o desligamento aos
detalhes prejudica a estratégia; (iii) a formalização limita a inovação; (iv) a
previsibilidade de descontinuidades deve ser considerada na estratégia.

JACOBS (2010) – cap. 4 e 5.


CAPÍTULO 4 - A ESTRATÉGIA DA FLORESTA
A discussão trata do termo de racionalidade limitada, não se limitando a isso, mas
tomando como referência sob o ponto de vista da estratégia, no tocante a cada pessoa
pensa de maneira diferente. Portanto, as estratégias são da mesma maneira é limitada a
própria limitação de cada autor. Outros pontos importantes, na categorização de algumas
estratégias: Estrategistas todo-poderosos; Estrategistas racionais mais cautelosos; O
ambiente todo-poderoso: racionalidade emoldurada; Escolas de processo interativo.

CAPÍTULO 5 - ONDE HÁ VONTADE, HÁ UM CAMINHO


Uma abordagem interessante sobre o estudo é o levantamento de questões
buscando elucidar o pensamento e promover uma autocrítica e autoavaliação. Outro
ponto é uma abordagem construtiva. Bem como uma compilação das escolas de
estratégia, a saber:
A escola de design: não se preocupa excessivamente com o processo, desde que o
resultado seja racional e não leve a situações complicadas, manter as coisas simples e
focar nas questões estratégicas essenciais.
A escola empreendedora ou escola de visão: é fortemente orientada para a criatividade
estratégica, combinada com a iniciativa e o ímpeto empresarial do empreendedor
individual. A escola empreendedora, portanto, concentra-se no pensamento do
estrategista como o principal ingrediente do processo de estratégia.
A escola de planejamento: O planejamento estratégico pode ser mais relevante para
decisões importantes e virtualmente irreversíveis, como um grande investimento em uma
nova refinaria de petróleo ou a aquisição de um concorrente importante. Mas a realidade
mostra repetidamente que, mesmo em tais casos, a racionalidade da tomada de decisão
não deve ser exagerada.
O posicionamento ou escola OI (Organização Industrial): Essa abordagem é
geralmente associada a Michael Porter (1980, 1985).
A abordagem do portfólio: um negócio é visto mais de uma perspectiva financeira,
como um ‘portfólio’ de investimentos administrado pela matriz. São considerados os
pontos fortes da organização, bem como a sua presença em vários setores diferentes, mas,
acima de tudo, os números financeiros têm que se somar.
As abordagens baseadas em recursos e baseadas em competências: os recursos devem
ser direcionados para ajudar a fazer a diferença Em geral, distinguimos entre dois tipos
de recursos: ativos tangíveis e intangíveis. Essa abordagem, portanto, busca identificar os
ativos exclusivos de uma organização que irão, espera-se, levar a uma vantagem
competitiva de longo prazo.
A dependência de recursos ou abordagem das partes interessadas: aponta para o fato
de que uma organização geralmente depende do ambiente externo e de outras
organizações para seus recursos, dando ênfase às partes que podem fornecer os recursos
necessários.
A escola de configuração: descobriram que as organizações mudam e o sucesso
estratégico depende da flexibilidade e adaptabilidade.

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