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FACULDADE METROPOLITANA UNIDAS – FMU

Avaliação Continuada (Clínica do Idoso)


Envelhecimento bem sucedido

SÃO PAULO
2020
Naiara Laene S .Santos RA: 5689724
Talita Maximo Pereira RA: 6297547
Sabrina Suili Nogueira Santos RA: 8075025

Avaliação Continuada (Clínica do Idoso)


Envelhecimento bem sucedido

Trabalho apresentado à Faculdade


Metropolitana Unidas como
exigência da disciplina de Clínica
do Idoso - Avaliação Continuada,
sob supervisão da Prof.ª Liliana
Cremaschi Leonardi

SÃO PAULO

2020

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4

2. TEORIA DA SELETIVIDADE 5

3. TEORIA LIFE SPAN 6

4. ANÁLISE CRÍTICA 7

5. CONCLUSÃO 9

6. REFERÊNCIAS 10
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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado pelos alunos de graduação do curso de Psicologia


da instituição Faculdade Metropolitana Unidas - FMU para a disciplina de Clínica do
Idoso.

Foi disponibilizado tema a noção de um envelhecimento bem sucedido para


desenvolvermos posicionamento crítico.

Dessa forma, o presente trabalho irá conter informações relevantes sobre os


idosos e envelhecimento, trazendo os aspectos de conceito, aspectos psicológicos e
finalizando com a conclusão encontrada pelo grupo.

De maneira geral, o objetivo deste trabalho será compreender e desenvolver


posicionamento crítico, processo e acompanhamento.
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2. TEORIA DA SELETIVIDADE

É certeza que nos próximos anos teremos mais idosos, do que já existiu
antes, isso é bom, pois aumenta nossa expectativa de vida, mas também,
preocupante em razão da diminuição de pessoas mais jovens, logo os mais velhos
deverão ser mais independentes para realizar o autocuidado.

Uma boa notícia é que o estudo de Laura Carstensen e seus colegas de


universidade. Nos E.U.A estudaram grupos de americanos ao longo de suas vidas,
com a realização de observações, acompanhamentos, testes e questionários. Ao
final concluíram, que as pessoas ficam mais felizes ao envelhecerem.

"À medida que as pessoas envelhecem, elas passam a ser mais


emocionalmente equilibradas e mais capazes de resolver problemas emocionais
complexos", disse Carstensen – professora de psicologia e diretora do Stanford
Center on Longevity.

É notável na atualidade que à medida que a nova idade chega as pessoas


ficam mais gratas, conscientes, preparadas e mais fortes para possíveis conflitos.
Esperançosos de um futuro melhor. Diferente de uma idade mais jovem que se
sentem com medo, ameaçados, frustrados e uma incansável busca por sua
identidade.

A teoria da seletividade socioemocional da autora, defende que os idosos


apreciam o que é mais importante para eles, pela certeza do tempo limitado que
possuem. Em um oposto cenário, os jovens que sempre acham que terá tempo
suficiente para viver e às vezes esquecem-se de ficar mais próximos de familiares e
lares, vivendo e felicidades e companhia momentâneas. Os idosos sentem-se mais
felizes pela trajetória já vivida e realizada pelas conquistas adquiridas, conformados
por suas perdas e fracassos. Por outro lado uma pessoa mais jovem está
vivenciando tudo ao mesmo tempo (busca por identidade, carreira, relacionamentos,
status e bens).

O estudo não expõe que os idosos não irão mais ver o lado ruim ou negativo
da vida pelo contrário, os dois lados serão visíveis, positivos e negativos. A diferença
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é que será mais sábio viver o bom. O percurso ao destino final, nos faz ficar menos
críticos, menos rancorosos pois não se sabe se haverá o dia seguinte para fazer
reconciliações, menos exigências o imediato falará mais alto, os objetivos mudam,
diferente dos mais jovens com metas a longo prazo.

3. TEORIA LIFE SPAN

Compreende-se o envelhecimento como um evento heterogêneo, ou seja,


distinto em suas características e funções, porém, dotado de subjetividade o que faz
com que cada caso seja um caso isolado. Para muitos o termo envelhecer é um
sinônimo de doença, incapacidade motora e intelectual, dependência, entre outras.
Segundo o texto ‘Envelhecimento bem-sucedido: trajetórias de um constructo e
novas fronteiras os pesquisadores Uchôa, Firmo e Lima-Costa (2002) concluíram de
cuidadores e familiares que os mesmos possuíam crenças mais negativas a respeito
do envelhecimento do que os próprios idosos. Por mais que as capacidades possam
naturalmente ser comprometidas ao decorrer do desenvolvimento pois senescência
é um processo espontâneo da vida e é importante que exista uma consciência no
âmbito familiar, social e até mesmo nas políticas públicas para que existam uma
nova forma não só de pensar, mas também de se trabalhar possibilitando o
envelhecimento bem-sucedido.

O envelhecimento bem-sucedido caracteriza-se pela satisfação com a vida,


que é decorrente da subjetividade de cada indivíduo e da sua própria maneira de ver
a vida além de outros determinantes como: longevidade, ausência de incapacidade ,
participação social ativa, independência e adaptação positiva a nova realidade.

É certeza que nos próximos anos teremos mais idosos, do que já existiu
antes, isso é bom, pois aumenta nossa expectativa de vida, mas também
preocupante em razão da diminuição de pessoas mais jovens, logo os mais velhos
deverão ser mais independentes para realizar o autocuidado.
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O estudo não expõe que os idosos não irão mais ver o lado ruim ou negativo
da vida pelo contrário, os dois lados serão visíveis, positivos e negativos. A diferença
é que será mais sábio viver o bom. O percurso ao destino final, nos faz ficar menos
críticos, menos rancorosos pois não se sabe se haverá o dia seguinte para fazer
reconciliações, menos exigências o imediato falará mais alto, os objetivos mudam,
diferente dos mais jovens com metas a longo prazo.

4. ANÁLISE CRÍTICA

Com base nas considerações feitas pelo psicólogo Baltes, notamos que para
que o idoso tenha a oportunidade de ter uma velhice saudável e feliz, esta somado
uma cadeia de fatores multidimensional e multidirecional, ou seja a velhice não é
igual para todos, as consequências e o envelhecimento são individuais,
compreendendo a experiência de vida de cada indivíduo.
Fatores este tais como de personalidade, pois a soma destes fatores contribui
para uma boa saúde mental e física, autonomia e envolvimento ativo com a vida
pessoal, que envolve família, amigos, tempo livre e relações interpessoais.
Regulação emocional, auto-estima e senso de pertencimento podem ser estratégias
de enfrentamento, para amortecer o impacto do estresse e estimular
comportamentos adaptativos, reduzindo a probabilidade de problemas de saúde,
rejeição e isolamento social.
Para Baltes as redes sociais mais seletivas quanto a qualidade de retorno
emocional podem compensar perdas em outros domínios, a percepção de perdas
econômicas, de prestígio, papéis sociais, pode ser compensada pela noção de que a
rede social pode assegurar ao idoso um senso de valor pessoal para ajudá-lo a
alcançar metas possíveis no enfrentamento do estresse, tendo suporte social,
suporte afetivo, resiliência e otimismo.
Quebrando paradigmas entre envelhecimento e desenvolvimento.
“Para os velhos resta somente a morte!?”
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Claro que devemos considerar que há necessidade de melhor preparo da


sociedade, dos profissionais de saúde entre outros, para promover segurança,
conforto, saúde e satisfação.
Podemos considerar também que para contribuir com os aspectos psicossociais
interagir socialmente é fundamental, conquistando e mantendo redes de apoio, o
idoso avalia os vínculos estabelecidos ao longo da vida baseando se em quantidade
e qualidade.

Os avanços nas pesquisas e estudos voltados á velhice são recentes


havendo necessidade de estudos sobre os novos arranjos familiares.
Em geral a sociedade não encara a velhice como uma fase nitidamente marcada
como por exemplo na adolescência, o momento que começa a velhice é mal definido
varia de acordo a época, lugar, ainda é um grande desafio.
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CONCLUSÃO

No decorrer desse trabalho foi apresentado que através de teoria e estudos


de vários textos e artigos processo contínuo de mudanças orquestrados por
influências genético-biológicas e sócio-culturais de natureza normativa e
não-normativa, marcado por ganhos e perdas concorrentes e por interatividade
indivíduo-cultura e entre os níveis e tempos das influências.

Pudemos concluir a importância de metas, otimização dos meios para atingir


essas metas e busca de compensações quando os meios disponíveis para atingir as
metas estiverem ausentes.

Dessa forma, o papel do psicólogo neste processo promover a saúde e


estimular comportamentos visando à manutenção da autonomia e o envelhecimento
bem sucedido, conquistando manutenção do bem estar e promoção do autocuidado.
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REFERÊNCIAS

Temas em Psicologia—2006, Vol. 14, no 1, 17 – 34 - O legado de Paul B. Baltes à


Psicologia do Desenvolvimento e do Envelhecimento

Envelhecimento bem-sucedido:trajetórias de um constructo e novas fronteiras

Ângela Maria Machado de Lima1

Henrique Salmazo da Silva2

Ricardo Galhardoni3

LIMA, A.M.M.; SILVA, H.S.; GALHARDONI, R. Successful aging: paths for a


constructand new frontiers. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.12, n.27,
p.795-807, out./dez.2008.

ISSN 1413-389X Temas em Psicologia—2006, Vol. 14, no 1, 17 – 34

O legado de Paul B. Baltes à Psicologia do Desenvolvimento e do


Envelhecimento

Anita Liberalesso Neri

Unicamp

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