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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
DIRECÇÃO NACIONAL DE CONTABILIDADE PÚBLICA
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
SOBRE
PRESTAÇÃO DE CONTA NO
SECTOT PÚBLICO
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INTRODUÇÃO
1 - Prestação de Contas
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público, se não houvesse os processos e os formulários, seríamos condenados a
pilhagem sistemática. Tal sentença de tão célebre pensador reforça o valor dos
mecanismos burocráticos nessa tarefa de prestar contas, na busca de se identificar,
registar e formalizar os actos, ainda que o enfoque dado a esse processo de agrupamento
de informações sejam muitas vezes débil para inibir desvios e identificar fragilidades,
por ter uma visão puramente documental, ensimesmada, no aspecto negativo da
burocracia.
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Prestar contas é dizer o que estamos fazendo e como estamos fazendo, o que
pode se dar de forma cotidiana ou em ciclos, para fins operacionais. A prestação de
contas tem um carácter mais relevante do que a transparência, a partir do momento que
ela transcende a disponibilização de informações, constando desta a explicação do que
foi feito na gestão, o como e o por quê, focado no receptor dessa mensagem. Isso é bem
diferente de apenas um amontoado de dados organizados em papéis.
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a conta geral do Estado a ser submetida à apreciação e parecer do Tribunal de Contas e
à votação da Assembleia Nacional.
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Instrumentalização do Controlo Social: compromisso fundado na ética
profissional, que pressupõe o exercício cotidiano de fornecer informações que sejam
compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho de sua soberana actividade de
controlo do uso de recursos e património público pelos agentes públicos.
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3 - Despesa Pública
3.1.1 - Receita
Dessa forma, como receita orçamental todos os ingressos disponíveis para a
cobertura das despesas orçamentárias e para as operações que, mesmo sem o ingresso de
recursos, financiem despesas orçamentárias, como é o caso das chamadas operações de
crédito em bens e/ou serviços.
3.1.2 - Despesa
3.1.3.1 - Cabimentação
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autorizados. O seu incumprimento gera para o Estado qualquer obrigação de pagamento
e sujeita a autoridade que praticou o acto, às sanções disciplinares, civis ou penais
aplicáveis. Para a cabimentação da despesa é extraído um documento denominado Nota
de Cabimentação, onde consta o nome do beneficiário, a especificação e a importância
da despesa e sua dedução do saldo do crédito orçamental correspondente.
3.1.3.2 - Liquidação
3.1.3.3 - Pagamento
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3.1.3.5 - Saldo Financeiro
A) – Introdução
B) – Desenvolvimento
I. Dotação inicial e suas variações;
II. Despesas cabimentadas e sua incidência com a dotação orçamental;
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III. Despesa liquidada e sua relação com o crédito orçamental e com a despesa
cabimentada, com realce para as categorias que causam maior impacto;
IV. Despesa pagas, sua correspondência com a despesa cabimentada e com a
despesa paga;
C) – Conclusões
I) Ganhos alcançados; e
II) Acções planeadas a realizar no mês seguinte.
CÓD. O.D.
CÓD. U.O.
CLASSIFICAÇÃO
ORÇAMENAL DOTAÇÃO RECURSOS DESPESAS DESPESAS SALDO DESPEAS
NATUREZA
NATUREZA DA DESPESA APOVADA DISPONIBILIZADOS CABIMENTADAS PAGAS DISPONIVEL A PAGAR
TOTAL
O RESPONSÁVEL
DATA E LOCAL O RESPONSÁVEL PELA U.O. FINANCEIRO
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remeter a Direcção Nacional de Contabilidade Pública do Minfin, até ao dia 15 do mês
subsequente ao da arrecadação da receita e da realização das despesas a seguinte
documentação:
a) Resumo da receita arrecadada do mês anterior;
b) Relação dos recursos recebidos;
c) Relação das despesas paga;
d) Cópia da folha de salário e os descontos de INSS e IRT efectuados;
e) Título de subsídio diário e o despacho que autoriza a deslocação;
f) Cópia do modelo de conta corrente com banco e movimento de caixa
devidamente preenchido;
g) Cópia dos extractos bancários.
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Nome da Instituição:
VALOR EXECUÇÃO GRAU DE
CONTA NATUREZA PROGRAMADO EXECUTADO ACUMULADA EXECUÇÃO
Total
Elaborado por Data
Aprovado por Data
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Soma
A) Introdução
B) Desenvolvimento
I) Nível de realização dos objectivos fixados e das principais medidas
estruturais e orçamentais previstas; e
II) Evolução dos indicadores de gestão orçamental, financeira e
patrimonial;
C) Conclusões
I) Ganhos alcançados e embaraços detectados; e
II) Acções planeadas a realizar no trimestre seguinte.
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REPÚBLICA DE ANGOLA
FONTES DE FINANCIAMENTO
DESIGNAÇÃO VALOR TOTAL
SALDO ANTERIOR
DOTAÇÃO DO OGE Nº DA ORDEM DE SAQUE DATA
TOTAL
RECEITAS PRÓPRIAS
TOTAL
RECEITAS CONSIGNADAS
TOTAL
DOAÇÕES
NACIONAIS (Entidades) DATA VALOR PARCIAL
TOTAL
EXTERNAS DATA VALOR PARCIAL
TOTAL
TOTAL DAS FONTES DE FINANCIAMENTOS
ELABORADO POR ASSINATURA DATA
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a)
REPÚBLICA DE ANGOLA
CLAS. ORÇAM./NAT.
DOTAÇÃO APROVADA RECURSOS TRANSFERIDOS DESPESA CABIMENTADA DESPESAS PAGAS SALDO DISPONÍVEL
DESPESA
TOTAL
ELABORADO POR ASSINATURA DATA
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REPÚBLICA DE ANGOLA
DEMONSTRATIVO DAS
DAS DESPESAS EFECTUADAS
DIRECÇÃO NACIONAL
DE CONTABILIDADE
TRIMESTRE/AN
CÓDIGO DESIGNAÇÃO DO ORGANISMO (Fundo/Instituto)
O
NATUREZA DE DESPESA
VALOR
CÓDIGO DO OGE DESCRIÇÃO
SALDO ACTUAL (3 = 2 – 1)
ELABORADO POR ASSINATURA DATA
17
e)
2
REPÚBLICA DE ANGOLA
f)
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA
CONTABILIDADE
TRIMESTRE/AN
CÓDIGO DESIGNAÇÃO DO ORGANISMO (Fundo/Instituto)
O
TOTAL (-)
DEPÓSITOS EM TRÂNSITO
DESCRIÇÃO TALÃO Nº DATA VALOR
18
TOTAL (+)
OUTRAS OPERÇÕES A REALIZAR
DESCRIÇÃO DATA VALOR
TOTAL (+)
OUTRAS OPERÇÕES A SUBTRAIR
DESCRIÇÃO DATA VALOR
TOTAL (-)
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Na gestão das empresas públicas, os gestores devem obediência as disposições
combinadas da Lei nº 11/13, de 3 de Setembro, − Lei de bases do sector empresarial
público, Decreto Presidencial nº 207/15, de 5 de Novembro, − Aprova o regime de
reintegrações e amortizações aplicavel aos bens do activo imobilizado de todas
socidades e entidades sujeitas ao imposto industrial, Decreto executivo nº 94/05, de 7 de
Outubro, − orçamento consolidado das empresas publicas, Decreto nº 8/02, de 12 de
Abril, − Aprova o regulamento da lei das empresas públicas, Decreto nº 82/01, de 16 de
Novembro, − Aprova o Plano Geral de Contabilidade, Decreto exeutivo nº 42/01, de 6
de Julho, − Aprova o regulamento de funcionamento dos Conselhos Fiscais e o
paradigma do respectivo relatório, Decreto nº 16/89, de 13 de Maio, − Aprova o estatuto
do gestor público, Lei nº 10/89, de 30 de Dezembro, − Aprova o regime disciplinar do
gestor público, Lei nº 9/16, de 16 de Junho, - Lei dos Contratos Públicos, Lei nº 18/10,
de 22 de Agosto, - Lei do Património Público, Decreto Presidencial nº 15/17, de 2 de
Fevereiro – Aprova o estatuto dos membros dos órgãos de gestão e de fiscalização das
empresas públicas e das empresas com domínio público e do Decreto Presidencial nº
16/17, de 2 de Fevereiro – aprova o estatuto remuneratório dos membros dos órgãos de
gestão e fiscalização das empresas públicas e das empresas com domínio público.
a) Empresas públicas – são aquelas que, por diploma legal, assim são
expressamente qualificadas. O capital das empresas públicas é integralmente detido pelo
Estado;
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5.2 – Relatórios de gestão e documentos de prestação de contas
Segundo o artº 24º da Lei nº 11/13, as empresas publicas ou com dominio publico
devem subemeter ao Departamento Ministerial responsavel pelo Sector Empresarial
público ou entidade tutelada por este, ate 30 dias depois da data estabelecida para o
fecho de contas, com referencia a 31 de Dezembro do ano anterior:
a) Relatorio de gestão;
b) Relatório e contas:
i) Balanço, demonstração de resultados e respectivos anexos;
ii) Demonstração do fluxo de caixa;
iii) Notas às contas;
iv) Notas ao balanço; e
v) Mapa de amortizações e reintegrações do imobilizado.
c) Parecer do Conselho Fiscal; e
d) Relatório e parecer dos auditores externos.
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IV) Cobertura de despesas com cartões de débito de combustíveis e afins; e
Total
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Elaborado por Data
Aprovado por Data
a) Introdução;
b) Plano estratégico;
c) Receita prevista e realizada, bem como a despesa autorizada e realizada;
d) Créditos adicionais recebidos;
e) Programas da entidade e acções realizadas a nível de investimento
referente ao exercício, assim como o resumo da execução físico-financeira; e
f) Dívida pública contraída com fornecedores.
a) Introdução;
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b) Acções realizadas, no âmbito do seu objecto social;
c) Impacto das acções realizadas;
d) Recursos disponibilizados pela DNT e/ou recursos arrecadados;
e) Constrangimentos;
f) Perspectivas para o exercicio seguinte; e
g) Conclusões e recomendações.
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ix) Justificativa da não execução dos projectos PIP e perspectiva para futuros
projectos; e
9.1.2 - Composição
A Conta Geral do Estado contém dados e informações relacionadas aos actos de gestão
orçamental, financeira, patrimonial e operacional e à guarda de bens e valores públicos,
sendo apresentada aos órgãos de controlo interno e externo nos prazos e condições
previstos na legislação pertinente.
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Balanço Financeiro – Demonstra a Receita Arrecadada e a Despesa Realizada,
bem como os pagamentos e recebimentos de natureza Extra-Orçamental, ainda
conjugados com o saldo do Exercício Anterior;
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10- Probidade e Ética no Sector Público.
a) Principio da legalidade,
c) Princípio da competência;
e) Princípio da imparcialidade;
h) Princípio da urbanidade;
j) Princípio da parcimónia; e
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A ética reporta-se a uma cultura sã, baseada em valores e princípios
deontológicos. O agente administrativo deve velar pelo respeito das regras de direito e a
execução de decisões judiciais.
CONCLUSÕES
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A prestação de contas para sociedade identifica a actuação do gestor público e
da sua instituição perante a sociedade, e é uma preocupação constante de observar as
necessidades da comunidade e prestar contas para essa sociedade, que a mantém;
relaciona-se ao conceito de responsividade, que significa responder às necessidades da
sociedade.
BIBLIOGRAFIA
Piscitelli, Roberto Bocaccio; Timbó, Maria Zulene Farias. Contabilidade Pública: - Uma
abordagem da administração financeira pública. 12ª Edição – editora Atlas.
Braga, Marcus Vinícius de Azevedo. Prestação de contas: se não presta, não presta.
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Regras de criação, estruturação e funcionamento dos institutos públicos. – Decreto
Legislativo Presidencial nº 2/13, de 25 de Junho.
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