2
Ementa
1
Revisão de Conceitos Básicos
Uma pequena revisão sobre alguns conceitos e sı́mbolos necessários são dados a seguir.
Notação
Sı́mbolo Significado
∧ e
∨ ou
| tal que
∃ existe
@ não existe
∀ qualquer que seja
∅ conjunto vazio
∈ pertence
∈ / não pertence
⊃ contém
⊂ está contido
6 = não é igual a
Conjuntos Numéricos
Sı́mbolo Significado
N Conjunto de Números Naturais
Z Conjunto de Números Inteiros
Q Conjunto de Números Racionais
I Conjunto de Números Irracionais
R Conjunto de Números Reais
sendo
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...},
Z = {..., −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, ...},
2
Q = { ab | a, b ∈ Z, b 6= 0},
R = {−∞, +∞}.
Os números racionais são todos os números que podem ser expressos em forma de
fração, como por exemplo 23 e 51 . Os números irracionais são aqueles com uma quantidade
ilimitada de algarismos
√ não-periódicos e que não podem ser expressos como fração, como
por exemplo π e 2.
Conjuntos Especiais
R∗ = {x ∈ R | x 6= 0}
R+ = {x ∈ R | x ≥ 0}
R− = {x ∈ R | x ≤ 0}
R∗+ = {x ∈ R | x > 0}
R∗− = {x ∈ R | x < 0}
Fatoração
Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas num produto de dois ou
mais fatores.
1. Fator comum
ax + bx = x(a + b)
2. Agrupamento
3. Diferença de quadrados
a2 − b2 = (a + b)(a − b)
4. Quadrado perfeito
3
5. Soma e diferença de cubos
a3 + b3 = (a + b)(a2 − ab + b2 )
a3 − b3 = (a − b)(a2 + ab + b2 )
6. Cubo perfeito
7. Trinômio do 2o grau
ax2 + bx + c = a(x − r1)(x − r2)
em que r1 e r2 são as raı́zes da equação ax2 + bx + c = 0.
Identidades Trignométricas
1. sin2 x + cos2 x = 1
2. tan2 x + 1 = sec2 x = 1
3. cot2 x + 1 = csc2 x
Exercı́cios
1. Determinar todos os intervalos de números que satisfazem as desigualdades abaixo
e fazer as representações gráficas.
(a) 3 + 7x < 8x + 9 − 3
(b) 7 < 5x + 3 ≤ 9
x
(c) x+7
< 5, x 6= 7
4
Introdução
A palavra Cálculo vem do latim calculus, que significa pedregulho e é uma remi-
niscência da técnica primitiva de executar operações matemáticas simples por meio de
pequenas pedras. Calculi eram as pessoas que contavam, calculones os professores. Escra-
vos que tinham a função de contadores eram chamados de calculatores enquanto homens
livres com a mesma tarefa recebiam a designação de numerarii.
Figura 2: O jeito que o pastor arranjou para controlar o seu rebanho foi contar as ovelhas
com pedras.
5
As operações básicas do cálculo são a diferenciação e a integração, sendo ambos os
conceitos utilizados em diversas situações tanto teóricas quanto em aplicações na fı́sica e
engenharia, estatı́stica, economia e em praticamente todas as áreas cientı́ficas modernas.
Algumas ideias do cálculo integral remontam à Antiguidade, embora essas não uti-
lizassem uma forma sistemática da matemática. A função básica do cálculo integral, a
de calcular áreas remontam à Grécia antiga, pelo menos 2.500 anos atrás, quando foram
encontradas áreas usando o chamado “método da exaustão”. Naquela época, os gregos
já sabiam encontrar a área A de qualquer polı́gono dividindo-o em triângulos, como na
Figura 3 e, em seguida, somando as áreas obtidas.
É muito mais difı́cil achar a área de uma figura curva. O método da exaustão dos
antigos gregos consistia em inscrever e circunscrever a figura com polı́gonos e, então,
aumentar o número de lados deles. A Figura 4 ilustra esse procedimento no caso especial
de um cı́rculo, com polı́gonos regulares inscritos.
O cálculo foi criado como uma ferramenta auxiliar em várias áreas das ciências exatas,
e foi desenvolvido simultaneamente por Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) e por Isaac
Newton (1643-1727), em trabalhos independentes.
A ambos é atribuı́da a simultânea e independente invenção do cálculo. Leibnitz foi
originalmente acusado de plagiar os trabalhos não publicados de Isaac Newton; hoje,
porém, é considerado o inventor do cálculo, juntamente com Newton. Historicamente
Newton foi o primeiro a aplicar o cálculo à fı́sica ao passo que Leibniz desenvolveu a
notação utilizada até os dias de hoje, a notação de Leibniz. O argumento histórico para
conferir aos dois a invenção do cálculo é que ambos chegaram de maneiras distintas ao
teorema fundamental do cálculo.
6
Figura 6: Gottfried Leibniz (1646-1716)
Figura 5: Isaac Newton (1643-1727)
7
Funções
1
1.1 Definição
Toda função envolve uma relação de dependência entre elementos, números e/ou
incógnitas. Em toda função existe um elemento que pode variar livremente, chamado
de variável independente, e os que estão relacionados a eles, variáveis dependen-
tes. Existem diversas formas matemáticas de relação entre as variáveis independentes e
dependentes.
Como exemplo podemos citar:
Ano População
(milhões)
1900 1.650
1910 1.750
1920 1.860
1930 2.070
1940 2.300
1950 2.560
1960 3.040
1970 3.710
1980 4.450
1990 5.280
2000 6.080
2010 6.870
8
1.1. DEFINIÇÃO Funções
c) O custo C de enviar uma carta preferencial pelo correio depende de seu peso w.
Embora não haja uma fórmula simples relacionando w e C, o correio tem uma
fórmula que permite calcular C quando w é dado.
O método mais comum de visualizar uma função consiste em fazer seu gráfico. Se f
for uma função com domı́nio D, então seu gráfico será o conjunto de pares ordenados.
{(x, f (x)) | x ∈ D}
9
1.2. FUNÇÃO PAR E ÍMPAR Funções
Representações de Funções
Podemos representar uma função através de
a) um gráfico,
b) uma tabela,
c) e uma fórmula.
O gráfico que representa os dados da tabela 1.1 é mostrado na Figura 1.3, e a expressão
para uma função que se aproxime de P (t) é dado por
Figura 1.3: Representação gráfica dos dados da tabela 1.1. O gráfico da direita, mostra o
ajuste encontrado para esses dados.
10
1.2. FUNÇÃO PAR E ÍMPAR Funções
Função Par
Se uma função f satisfaz f (x) = f (−x) para todo número x em seu domı́nio,
então f é chamada função par. O gráfico de uma função par é simétrico
em relação ao eixo y.
Função Ímpar
Se f satisfaz f (−x) = −f (x) para cada número x em seu domı́nio, então f
é chamada função ı́mpar. O gráfico de uma função ı́mpar é simétrico em
relação à origem.
11
1.3. FUNÇÕES ELEMENTARES Funções
Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor em que a reta cruza o eixo x,
para isso consideremos o valor de y = 0, pois no momento em que a reta intersecta o eixo
x,y = 0.
Exemplos
Exemplos
12
1.3. FUNÇÕES ELEMENTARES Funções
2. f (x) = x2 + 6x + 9, onde a = 1, b = 6 e c = 9.
Raı́zes
A representação de funções de segundo grau no plano cartesiano é uma PARÁBOLA.
Concavidade
Quando a > 0 (concavidade para cima), logo ponto de mı́nimo.
13
1.3. FUNÇÕES ELEMENTARES Funções
c) Função Exponencial
Seja a um número positivo e a 6= 1. A função f : R → (0, ∞), dada porf (x) = ax , é
chamada de função exponencial de base a.
Figura 1.7
Propriedades da Exponencial
As seguintes regras valem para quaisquer a,b, x, y ∈ R com a > 0, b >.
1. ax · ay = ax+y
ax
2. ay
= ax−y
3. (ax )y = (ay )x = axy
4. (ax bx ) = (ab)x
x
5. ( abx ) = ( ab )x
A função exponencial mais comum em aplicações é a função exponencial
de base a = e onde e = 2, 71828... é a constante de Euler, que é um número
irracional. A função, nesse caso,é chamada de função exponencial na-
tural ou, simplesmente, função exponencial. Veremos mais adiante que
a função exponencial de base qualquer a pode ser sempre expressa em
termos de uma funçào exponencial natural.
Exemplos
1. f (x) = 2x
2. f (x) = (3 + x)x
14
1.3. FUNÇÕES ELEMENTARES Funções
Exercı́cios
1. Determine se as funções abaixo são pares, ı́mpares ou nenhuma dessas.
2
f (x) = x3 − 2, 5x
f (x) = x − 3
15
1.3. FUNÇÕES ELEMENTARES Funções
16
Limite
2
A noção de limite fornece um caminho preciso para distinguir o comportamento de
algumas funções que variam continuamente e o comportamento de outras funções que
podem variar independente do modo como se controla as variáveis. É com base nisso
que pretendemos apresentar a você uma noção intuitiva de limite, para que você possa
observar o que ocorre com a função f (x), intuitivamente, quando x tende para um número
real a ou quando x tende para mais ou menos infinito.
2. Dada uma função f , você quer saber o que ocorre com os valores f (x) , quando a
variável x se aproxima de um ponto a. Para você entender isto melhor, considere a
função f definida pela expressão a seguir.
(3x + 2) · (x − 1)
f (x) =
(x − 1)
17
2.1. INTRODUÇÃO A LIMITES Limite
f (x) = x + 1
x2 −1
Assim, lim f (x)= 2 ou lim =2
x→1 x→1 x−1
18
2.2. DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE Limite
Temos que
19
2.3. LIMITES INFINITOS E NO INFINITO Limite
1
lim 1 + =1
x→+∞ x
e
1
lim 1 + =1
x→−∞ x
Quando x aproxima-se cada vez mais de 0 pela direita, ou seja, para valores dex > 0
, que a função f cresce cada vez mais com valores positivos, ou seja, pode-se dizer que
a função f tende para +∞. Quando x tende a 0 pela direita, x → 0+ , f(x) → +∞ e
escreve-se:
1
lim+ 1 + = +∞
x→0 x
Quando x aproxima-se cada vez mais de 0 pela esquerda, ou seja, com valores de
x < 0, que os valores absolutos da função f crescem cada vez mais e são negativos, ou
seja, pode-se dizer que a função f tende para −∞ . Quando x tende a 0 pela esquerda,
x → 0− , f (x) → −∞ e escreve-se:
1
lim− 1 + = −∞
x→0 x
20
2.3. LIMITES INFINITOS E NO INFINITO Limite
Exercı́cios
1. Determine os limites das funções abaixo.
a) f (x) = 1/x2
b) f (x) = |4 − x|
lim f (x) = 0
x→4+
lim f (x) = + ∞ lim f (x) = 0
x→0 x→4−
lim f (x) = 0 lim f (x) = 0
x→+∞ x→4
lim f (x) = 0 lim f (x) = +∞
x→−∞ x→+∞
lim f (x) = +∞
x→−∞
x2 − 4, se n x ≤ 2 2
c) f (x) = d) f (x) = − x+3
−x + 2, se n x > 2
lim f (x) = +∞
x→−∞
lim f (x) = −4
x→0 lim f (x) = −∞
lim+ f (x) = 0 x→−3+
x→2 lim f (x) = +∞
lim− f (x) = 0 x→−3−
x→2 lim f (x) = 0
lim f (x) = 0 x→∞
x→2
lim f (x) = −∞
x→+∞
21
2.3. LIMITES INFINITOS E NO INFINITO Limite
2
e) f (x) = − (x+3)2 f) f (x) = x4 − 4x3 + 10
lim f (x) = ∞
x→∞
lim f (x) = 0 lim f (x) = −∞
x→∞ x→−∞
lim f (x) = −∞ lim f (x) = 10
x→−3− x→0
lim f (x) = −∞ lim f (x) = 7
x→−3+ x→1
lim f (x) = 0 lim f (x) = −17
x→−∞ x→3
lim f (x) = −17
x→3+
22
2.3. LIMITES INFINITOS E NO INFINITO Limite
1 x2 +x−2
i) f (x) = x j) f (x) = x2 −x
lim f (x) = 1
x→∞
lim f (x) = 1
x→−∞
lim f (x) = ∞ lim f (x) = @
x→0+ x→0
lim f (x) = −∞ lim f (x) = ∞
x→0− x→0+
lim f (x) = 0 lim f (x) = @
x→∞ x→0−
lim f (x) = 0 lim f (x) = 3
x→−∞ x→1+
lim f (x) = 3
x→1−
lim f (x) = 3
x→1
x2 − 1, se n x ≤ −2
l) f (x) =
2x + 7, se n x > −2
5
k) f (x) = x2 +8x+15
lim f (x) = −∞
x→−5+
lim f (x) = +∞
x→−5−
lim f (x) = @
x→−5
lim f (x) = +∞ lim f (x) = 3
x→−3+ x→−2+
lim f (x) = −∞ lim f (x) = 3
x→−3− x→−2−
lim f (x) = @
x→3
lim f (x) = 0
x→∞
lim f (x) = 0
x→−∞
23
2.3. LIMITES INFINITOS E NO INFINITO Limite
x + 2, se n x ≤ 4
m) f (x) =
5 − x, se n x > 4
24
2.4. TEOREMAS SOBRE LIMITES DE FUNÇÕES Limite
TEOREMA 2
Se P (x) = an xn + an−1 xn−1 + an−2 xn−2 + ... + a0 , então
Exercı́cios
1. Determine os limites.
a) lim 4 = 4
x→2
b) lim 4 = 4
x→−13
e) lim 8x2 + 2x + 1 = 2
x→1/4
25
2.5. LIMITES LATERAIS Limite
j) lim x3 = 8
x→2
k) lim (2x2 − 7x + 4) = −2
x→2
2
l) lim ( x 3x−5
+7x−2
) = −3
x→1
√
m) lim 4x2 − 7 = 9
x→−2
p) lim (∆2 + 2∆ + 1) = 9
∆→2
q) lim (h2 + 2h + 1) = 9
h→2
r) lim (k 2 + 2k + 1) = 9
k→2
TEOREMA 3
Sejam b ∈ R, b 6= 1, b > 0 e n ∈ N . Se lim f (x) = L,
x→c
Exercı́cios
1. Determine os limites.
b) lim ( x·cos
x+1
x
)=0
x→π/2
2
·cos x π2
c) lim ( x x+2 )= π+2
x→π
d) lim [cos x2 − 5x + 6] = 1
x→2
3 +3x+2)
e) lim 3(x = 1/9
x→−1
Se f (x) tende para L1 quando x tende para a através de valores menores que a
diz-se que L1 é o limite de f (x) quando x tende para a pela esquerda e indica-se
por lim− f (x) = L1
x→a
26
2.5. LIMITES LATERAIS Limite
Se f (x) tende para L1 quando x tende para a através de valores maiores que a
diz-se que L1 é o limite de f (x) quando x tende para a pela direita e indica-se por
lim+ f (x) = L1
x→a
Exemplos
x + 2, se x ≤ 4
a) Considere a função f (x) =
5 − x, se x > 4
Determinar lim+ f (x) , lim− f (x) e lim f (x)
x→4 x→4 x→4
√
b) Considere a função f (x) = 2 + x − 4. Determinar lim+ f (x) e lim− f (x).
x→4 x→4
Não se pode questionar lim− f (x) pois a função f (x) só está definida para x − 4 ≥ 0
x→4
ou x ≥ 4. Se x < 4 então x − 4 será um número negativo.
Para calcular o lim+ f (x) , você tem que a função f (x) está definida somente para
x→4
valores de x − 4 ≥ 0 ou x ≥ 4.
27
2.6. LIMITES INDETERMINADOS Limite
Exemplos:
x4
a) lim 3.
x→0 x
x3
b) lim 4x 3.
x→0
x−5
c) lim 2 .
x→5 x −25
Polinômios
x3 −5x2 +6x
Exemplo: Calcular lim 2 .
x→2 x −7x+10
Exemplos
a) Fatore o polinômio P (x) = x3 − 6x2 + 11x − 6
P (x) = (x − 3) · Q(x).
28
2.7. LIMITES INFINITOS Limite
2x2 −x−3
b) Calcular lim x 3 +2x2 +6x+5 .
x→−1
√
x−3
c) Calcular lim x−9
x→9
Neste último exemplo, se você calcular diretamente esse limite chegará à indeter-
minação 00 . Neste caso o artifı́cio da racionalização do numerador pode ser√usado
para levantar essa indeterminação.
√ Multiplicamos o numerador da função x − 3
pelo seu conjugado x + 3 e aplicamos o produto notavel a2 − b2 = (a − b) · (a + b).
√ √
x+3− 3
d) Calcular lim x
x→9
Exemplos:
3x+1
a) lim =3
x→±∞ x+1
√
b) lim √7x+2
2
= 7/ 5
x→±∞ 5x −3
TEOREMA 5
1
a) lim+ xn
=∞
x→0
1 +∞, se n par
b) lim− xn
=
x→0 −∞, se n ı́mpar
Exemplos:
1
a) lim+ x4
= +∞
x→0
1
b) lim− x5
= −∞
x→0
1
c) lim− x8
= +∞
x→0
29
2.8. LIMITES FUNDAMENTAIS Limite
2
d) lim− (x−3)2
= +∞
x→3
2
e) lim+ (x−3)2
= +∞
x→3
2
f) lim 2 = +∞
x→3 (x−3)
TEOREMA 6
Seja a função racional (o quociente entre dois polinômios)
Exemplos:
3x3 −x2 +7x−1
a) lim 3 2 = 3/5
x→+∞ 5x −2x +x+3
x5 −3x4 +2x2 +2
b) lim x 6 +2x5 +x3 +x2 +1 =0
x→+∞
x2 −7x+2
c) lim = +∞
x→+∞ 2x+3
5+7x−x2
d) lim 6x+1
= +∞
x→+∞
√
2
e) lim √8x +3x =2
x→+∞ 2x2 −x
Exemplos:
sen5x
a) lim x
=5
x→0
30
2.8. LIMITES FUNDAMENTAIS Limite
5 x
b) lim 1+ x
= e5
x→+∞
1 x
c) lim 1+ 7x
= e1/7
x→+∞
Exercı́cios
1. Determine os limites.
4x3 −8x+7
a) lim 5 =0
x→−∞ 6x −3
√ √
2x2 +x+1 √2
b) lim √
3x2 +4
= 3
x→−∞
2
c) lim+1 (x−3)2
= +∞
x→3
2x3 −5x2 −2x−3
d) lim 4x3 −13x2 +4x−3
= 11/17
x→3
2x2 −x−3
e) lim x3 +2x2 +6x+5
= −1
x→−1
3x2 −8x−16
f) lim 2x2 −9x+4
= 16/7
x→4
√ √ √
x+2− 2 2
g) lim x
= 4
x→0
x2 −49
h) lim x−7
= 14
x→7
√
h+5−2
i) lim h+1
= 1/4
h→−1
∆3 −1
j) lim ∆−1
=3
∆→1
3s2 −8s−16
k) lim 2s2 −9s+4
= 16/7
s→4
y 3 +8
l) lim y+2
= 12
x→−2
1 x+5
m) lim 1+ x
=e
x→∓∞
10x −1
n) lim x
= ln 10,
x→0
ex −1
o) lim x
= ln e,
x→0
5x+3 −125
lim x
= ln a,
x→0
31
2.8. LIMITES FUNDAMENTAIS Limite
Lista de revisão I
Resolva os seguintes limites:
1
1. lim 5 + x
=5
x→∞
x2 +x−6
2. lim 2 = 5/4
x→2 x −4
x2 −1
3. lim = 2
x→1 x−1
x2 −36
4. lim = 12
x→6 x−6
x2 −16
5. lim = 8
x→4 x−4
y 3 +8
6. lim = 12
y→−2 y+2
√
y−1
7. lim y−1
= 1/2
y→1
√ √
x+2− x
√
8. lim x
= 3−1
x→1
4x2 −9
9. lim3 2x+3
= -6
x→− 2
3x2 −17x+20
10. lim 2 = 1
x→4 4x −25x+36
y 3 −1
11. lim = 3
y→1 y−1
q q
x2 −9 6
12. lim 2x2 +7x+3
= 5
x→−3
x2 −36
13. lim = 6
x→0 x−6
x2 −16
14. lim = 5
x→1 x−4
x2 −1
15. lim = 3
x→2 x−1
x2 +x−6
16. lim 2 = 4/3
x→1 x −4
1
19. lim (24 + x) 2 = 5
x→1
√
3
x−1
20. lim = 2/25
x→27 x−2
32
2.8. LIMITES FUNDAMENTAIS Limite
3 +3x+2
24. lim 3x 1/9
x→−1
x3 +2x2 −x−2
25. lim 2 =-2/5
x→−1 x +7x+6
x2 +x−2
26. lim x2 +2x−3 =3/4
x→1
√
x2 −7x+4−2
27. lim x
= -7/4
x→0
x2 +3x−7
28. lim 2x2 +1
=1/2
x→∞
x2 +3x−7
29. lim =∞
x→∞ 2x+1
√
2
30. lim √4x +3x+1 =1/2
9x 2 +5x+4
x→∞
√
3x+√ x2 +1
31. lim 2 =1
x→∞ 2x+ 4x +9
−2x
34. lim+ 4−x2
=−∞
x→2
7 x
35. lim 1 + 5x
=e7/5
x→∞
6 x
=e−6
36. lim 1 − x
x→∞
e3x −1
37. lim sin(2x)
=3/2
x→0
6sin(x) −1
38. lim =ln 6
x→0 sin(x)
7x − 2, se x ≥ 2
39. Se f (x) = 2
x − 2x + 1 se x < 4
Calcular:
33
2.8. LIMITES FUNDAMENTAIS Limite
b) lim− f (x)= 1
x→2
Calcular:
a) lim− f (x) = 1,
x→0
√
b) lim+ f (x) = 5
x→0
x + 1 se x < 2
41. Se f (x) = √ 3
x + 1 se x ≥ 2
Calcular:
b) lim+ f (x)=3
x→2
c) e lim f (x)= 3
x→2
2
x + 6x + 8 se x > 4
42. Se f (x) =
4−x se x ≤ 4
Calcular:
a) lim+ f (x)= 0,
x→4
b) lim− f (x) = 0
x→4
c) lim f (x) 0
x→4
34
Derivada
3
3.1 Derivada e a Reta Tangente
Se uma curva C tiver uma equação y = f (x) e quisermos encontrar a reta tangente a
C em um ponto P (a, f (a), consideramos um ponto próximo Q(x, f (x)), onde x 6= a , e
calculamos a inclinação da reta secante P Q:
f (x) − f (a)
mp q =
x−a
f (x) − f (a)
mP Q = lim
x→a x−a
desde que esse limite existir.
Há outra expressão para a inclinação da reta tangente que é, às vezes, mais fácil de
ser usada. Se h = x − a, então x = a + h e, assim, a inclinação da reta secante P Q é
35
3.2. DERIVADA Derivada
f (a + h) − f (a)
mpq =
h
Observe que quando x tende a a, h tende a 0 (pois h = x − a); assim, a expressão
para a inclinação da reta tangente na Definição 1 fica
2)
f (a + h) − f (a)
m = lim
h→0 h
3.2 Derivada
3) A derivada de uma função f em um número a, denotada por f 0 (a) , é
f (a + h) − f (a)
f 0 (a) = lim
h→0 h
36
3.3. REGRAS DE DERIVAÇÃO Derivada
Exemplos:
Exemplos:
a) f (x) = 1
b) f (x) = x2
c) f (x) = 2x2
d) f (x) = x2 + x
e) f (x) = x2 + x + 10
f) f (x) = 2x2 + 5x + 1
g) f (x) = 3x2 + 2x + 1000
h) f (x) = (x2 + 3)(5x3 )
x+2
i) f (x) = 5x
Exercı́cios
1. Determine a derivada das funções.
a) f (x) = x2 + 5x + 102
b) f (x) = x3 + x2 + 5x + 10
c) f (x) = 3x2 + 2x + 1
d) f (x) = 3x2 − 2x + 1
e) f (x) = −3x2 − 2x − 102
f) f (x) = 3x4 + 2x3 + 2x2 + 3x + 510
g) f (x) = −3x2 − 10x5 + 2x5 + 3x2 + 10x − 8x + 9
37
3.4. DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGNOMÉTRICAS Derivada
Lembrando que:
senx
X tan x = cos x
cos x
X cotgx = senx
1
X sec x = cos x
1
X cosecx = senx
X sen2 x + cos2 x = 1
X f (x) = ex −→ f 0 (x) = ex .
X f (x) = ln x −→ f 0 (x) = x1 .
38
3.6. DERIVADAS SUCESSIVAS Derivada
Exemplos:
Exemplos:
a) f (x) = x2 + 3x2 + 5
b) f (x) = 5x4 + 6
sin x
c) f (x) = cos x
39
3.7. REGRA DA CADEIA Derivada
.
Portanto, a derivada da composta é igual à derivada da função f , calculada em u(x),
vezes a derivada de u, calculada em x. A expressão também é chamada de regra da cadeia.
Se y = f (u) e u = g(x), na notação de Leibniz, a regra da cadeia pode ser escrita
como
dy dy du
=
dx du dy
Exemplos:
40
3.7. REGRA DA CADEIA Derivada
Lista de revisão II
Encontre a primeira derivada das funções:
√
qp
1. f (x) = 4
x2 + 1 = x8 (x2 + 1)−15/16
x sin x cos x(sin x+x2 )+x
2. f (x) = x+cos x
= (x+cos x)2
x2 +x −x cos x
5. f (x) = x sin x
= (sin x)2
x2 +x −x2 +14x+7
6. f (x) = x2 +7
= (x2 +7)2
8. f (x) = (x2 − 10)10 · (x4 + 2)5 = 20x(x2 − 1)9 · (x2 + 2)4 · (2x4 − x2 + 2)
10. f (x) = (2x2 − x sin x)4 = (2x2 − x sin x)3 · (16x − 4 sin x − 4x cos x)
11. f (x) = (2x2 − x cos x)4 = (2x2 − x cos x)3 · (16x − 4 cos x − 4x sin x)
19. f (x) = (x2 − 1)10 · sin(3x) = (x2 − 1)9 · (20x sin(3x) + 3(x2 − 1) cos(3x))
20. f (x) = (2x2 − tan x)10 = 10(4x − sec2 (x) · (2x2 − tan x)9
41
3.7. REGRA DA CADEIA Derivada
1. f (x) = x5 · sin x − 3x2 · cos x + 1 = f 0 (x) = (5x4 + 3x2 ) sin x + (x5 + 6x) cos x
f ”(x) = (3x2 + 10x4 − 6) cos x + (20x3 + 10x − x5 ) sin x
f 000 (x) = (57x2 − 15x4 + 18) sin x + (60x3 − x5 + 18x) cos x
5 2
2. f (x) = x5 − 3x6 + x = f 0 (x) = x4 + 6
x3
+1
f ”(x) = − x184 + 4x3
f 000 (x) = 12x2 + x725
2
3. f (x) = x32 − 3x x4
+ x = f 0 (x) = 1
f ”(x) = 0
f 000 (x) = 0
√ √
4. f (x) = √3(x3 − x2 ) = f 0 (x) = 3(3x2 − 2x)
f ”(x) = √ 3(6x − 2)
f 000 (x) = 6 3
8. f (x) = ecos x+x · ln(2x + 1) = f 0 (x) = ecos x+x [(1 − sin x) ln(2x + 1) + 2x+1
2
]
4(1−sin x) 4
f ”(x) = ecos x+x [(1 − sin x)2 ln(2x + 1) + 1+2x − cos x · ln(2x + 1) − (2x+1) 2]
f 000 (x) = ecos x+x [((1−sin x)3 +sin x−3(1−sin x) cos x) ln(2x+1)− 6(1−sin x)(1+sin
2x+1
x)−6 cos x
+
8
(2x+1)3
]
42
3.7. REGRA DA CADEIA Derivada
R1 √
4
6. 0
x · x3 dx = 4/11
R2 2
7. 0 3x x+2x dx = 10
R 4 x4 +1
8. 1 x
dx = 43 − 1/4 + ln 4
R1
9. 0
(x5 + x4 + x3 + 1) dx = 194/120
R5
10. 1
(6x5 + 5x4 + 4x3 + 1) dx = 19376
R5
11. 1
(5x4 − 4x3 + 3x2 ) dx = 2624
R4
12. 1
x−2 dx = 3/4
R
13. (2x + x + 1) dx = 3x2 /2 + x + C
x3 −1
R
14. x−1
dx = x3 /3 + x2 /2 + x + C
x2 −1
R
15. x−1
dx = x2 /2 + x + C
x2 −36
R
16. x−6
= x2 /2 + 6x + C
x2 −36
R
17. x
= x2 /2 − 36 ln x + C
R
18. sin x dx = − cos x + C
x
R
19. (2x2 + 2
+ 1) dx = x(2/3x2 + 1/4x + 1) + C
R
20. (sec2 x + cos x + 1) dx = tan x + sin x + x + C
x2 −1
R
21. x
dx = 1/2x2 − ln x + C
R
22. (x5 + 4)x3 dx = x9 /9 + x4 + C
R √
23. x2 1 + x dx = 72 (x + 1)7/2 − 45 (1 + x)5/2 + 23 (x + 1)3/2 + C
43
3.7. REGRA DA CADEIA Derivada
Rp
24. 4 (7 + x4 )x3 dx = 2/3(7 + x4 )3/2 + C
6 +2)3
25. (x6 + 2)2 x5 dx = (x 18
R
+C
5 7
26. 5 (x5 + 4)6 x4 dx = (x +4)
R
7
+C
R cos3 x
27. 1−sin 2 x dx = sin x + C
28. csccotc−sec
x−1
R
x
dx = sin x + C
29. 73sin
R cos x
2 x dx = −3/7 csc x + C
2
30. 2 coscost+tan t
R
t
dt = 2 sin t + sec t + C
R 2√ √
31. sec√(x x) dx = 2 tan( x) + C
R
32. x3 sin xdx = −x3 cos x + 3x2 sin x + 6x cos x − 6 sin x + C
2
33. csc2 x cot xdx = − csc2 x + C
R
R
34. sin x sec2 xdx = sin x tan x + cos x + C
36. x2x−3
R
−x−6
dx = ln |x + 2| + C
R 2
37. xx3−3x+5
−5x2
dx = 2 ln x + 3/x − ln |x − 5| + C
R 3 +12x2 −20x+5
38. x (x−1)(x−3) 3 dx = 14 ln |x − 1| + 43 ln |x − 3| − 2(x−3)
39 20
− (x−3) 2
√
√3 3 4−x2
ln | x2 −
R
39. x 4−x2
= 2 x
+C
√ √
√dx √1 5−x2 5
R
40. x 5+x2
= 5
ln | x
− x
| +C
44