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Recife
2020
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Recife
2020
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BANCA EXAMINADORA
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Prof.
_________________________________________________
Prof.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu pai João neto e a minha mãe Lucilene Tavares, por todo o
apoio em momentos difíceis.
RESUMO
Dessa forma, seu foco será na medição de energia; como funciona o processo;
tipos de tarifa; distribuição de consumo nas unidades consumidoras; como funciona a
cobrança sobre unidades consumidoras e o sistema supervisório (SCADA).
ABSTRACT
This work will present a vision of the construction and operation of what will
become an automation of a business building. Therefore, it presents technical parts of
the communication network; hardware used and software developed.
Then, your focus will be on energy measurement; how the process works; fare
types; consumption distribution in consumer units; how charging for consumer units
and the supervisory system (SCADA).
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-Custos incluídos na tarifação da energia elétrica..................................................................18
Figura 2 - Termostato Warren Johnson .............................................................................................23
Figura 3 - Exemplo de Hierarquia de Rede. ........................................................................................26
Figura 4 - Modelo OSI. .......................................................................................................................27
Figura 5 - Tela Sinóptica de Monitoramento e Controle de Processo .................................................30
Figura 6 - Menu Edit - BluePlant. .......................................................................................................31
Figura 7 - Exemplo de Criação de Tag. ...............................................................................................32
Figura 8 - Exemplo de Template ........................................................................................................33
Figura 9 - Menu Security. ..................................................................................................................34
Figura 10 - Protocolo Utilizado Pelo Dispositivo.................................................................................34
Figura 11 - Nó Adicionado A Partir Do Canal Modbus. .......................................................................35
Figura 12 - Endereço E Node De Um Tag No Submenu Point. ............................................................35
Figura 13 - Grupos de Alarmes. .........................................................................................................36
Figura 14 - Items dos Alarmes. ..........................................................................................................37
Figura 15 - Menu Datasets. ...............................................................................................................38
Figura 16 - HistorianTable. ................................................................................................................39
Figura 17 - Menu de Tag Historian. ...................................................................................................40
Figura 18 - Menu Script. ....................................................................................................................40
Figura 19 - Menu Display. ..................................................................................................................41
Figura 20 - Menu Reports. .................................................................................................................42
Figura 21 - Certificado Leed. ..............................................................................................................43
Figura 22 - Edifício Eco Business Center e empresas participantes. ....................................................45
Figura 23 - Multimedidor Schneider. .................................................................................................46
Figura 24 - CLP NX3004. ....................................................................................................................47
Figura 25 - Quadro Elétrico Subsolo 3. ...............................................................................................48
Figura 26 - Tela Principal do Sistema Supervisório. ............................................................................51
Figura 27 - Tela 19º Pavimento..........................................................................................................52
Figura 28 - Seleção De Sala Individual................................................................................................53
Figura 29 - Quadro De Medição.........................................................................................................53
Figura 30 - Seleção De Salas Com Mais De Uma Unidade. ..................................................................54
Figura 31 - Quadro Exemplo De Salas Com Mais De Uma Unidade.....................................................54
Figura 32 - Bloco na rotina de consumo do CLP. ................................................................................56
Figura 33 - Sistema Daikin. ................................................................................................................58
Figura 34 - Tela de Pulsos Sistema Supervisório.................................................................................58
Figura 35 - Tela de Registro de Feriados. ...........................................................................................60
Figura 36 - Popup Para Emissão De Relatório. ...................................................................................61
Figura 37 - Gráfico De Variáveis Elétricas: Tensão. .............................................................................62
Figura 38 - PopUp de Controle de Escala. ..........................................................................................63
Figura 39 - Tela do Relatório Geral de Consumo. ...............................................................................64
Figura 40 - Relatório de Consumo Geral. ...........................................................................................65
Figura 41 - Primeiro Relatório individual do Sistema..........................................................................66
Figura 42 - Segunda Versão Do Relatório...........................................................................................67
Figura 43 - Novo Quadro de Leituras Totais. ......................................................................................68
Figura 44 - PopUp Relatórios .............................................................................................................69
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Produção de Energia Elétrica no Brasil. ............................................................................15
Gráfico 2 - Composição tarifária ........................................................................................................19
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LISTA DE TABELAS
EE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................................. 4
ABSTRACT ......................................................................................................................... 5
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... 6
LISTA DE GRÁFICOS ....................................................................................................... 7
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................... 8
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .......................................................................... 9
SUMÁRIO .......................................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 12
1.1 MOTIVAÇÃO .......................................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS DO TRABALHO ................................................................................. 12
1.2.1 OBJETIVO GERAIS ............................................................................................. 12
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 12
1.3 METODOLOGIA E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL ....................................................... 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA .......................................................................... 14
2.1. CONTEXTUALIZANDO O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ............................. 14
2.2. O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ....................................................................... 15
2.3. TARIFAÇÃO ............................................................................................................ 18
2.3.1. CÁLCULO DAS PARCELAS A E B .................................................................... 19
2.3.2. MODALIDADES E BANDEIRAS TARIFÁRIAS ................................................ 21
2.4 AUTOMAÇÃO PREDIAL ....................................................................................... 23
2.4.1 DEFINIÇÃO, APLICAÇÃO E FUNCIONALIDADE ........................................... 24
2.4.2 PILARES DA AUTOMAÇÃO PREDIAL ............................................................. 25
2.5 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS DE CONTROLE E AQUISIÇÃO DE DADOS ....... 29
2.6 AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE .............................................................. 42
2.6.1 LEADERSHIP IN ENERGY AND ENVIRONMENTAL DESIGN - LEED ............... 42
3. EDIFÍCIO ECO BUSINESS CENTER .................................................................. 44
3.1 O EDIFÍCIO.............................................................................................................. 44
3.2 AUTOMAÇÃO DO EDIFÍCIO ................................................................................. 45
3.2.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS......................................................................... 45
3.2.3 SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................................................... 48
3.2.4 FLUXO DE DADOS E INFORMAÇÕES: MULTIMEDIDOR AO SISTEMA
SUPERVISÓRIO. ................................................................................................................ 49
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1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
Com o avanço da tecnologia e o surgimento da internet das coisas (IoT), a
automação residencial e predial se torna cada vez mais comuns e mais fáceis no
ambiente em que convivemos garantindo mais conforto e funcionalidade. A
capacidade de conexão entres os equipamentos, dispositivos e os milhares de tipos
de sensores existentes, possibilitam a criação de diversos ambientes, onde cada um
se adapta às necessidades exigidas, otimizando a eficiência operacional de todos os
dispositivos.
Tipicamente, as edificações representam 44% de consumo energéticos
destinados à iluminação e 20% ao sistema de ar condicionado (Lamberts, 2000). Tais
fatos sugerem a automação como uma possível solução na redução do consumo de
energia no qual realiza o gerenciamento dos equipamentos.
Diante do conhecimento difundido dos benefícios esperando da automação,
estes ainda apresentam diversas possibilidades soluções de automação. Sendo
assim, a curiosidade sobre o assunto, após ingressar no mercado de automação
predial e vivenciar grande parte do processo como desenvolvedor do software,
motivou para o desenvolvimento deste trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
O setor elétrico brasileiro é composto por quatro segmentos, são eles: Geração;
Transmissão; Distribuição; Comercialização.
O setor de geração tem sua função bem definida pelo seu nome: Converter
energia de outra fonte ( Cinética, Térmica, Fotovoltaica, Eólica) em energia elétrica,
este setor conta com mais de 4000 agentes investindo em seu mercado, o que torna
a regulamentação mais difícil, sendo assim grande parte das empresas não são
reguladas, os participantes desse setor são: Geradores públicos, privados,
autoprodutores e produtores independentes.
16
elétrica provém dos tipos mais comuns de geradores que existem, grandes usinas
térmicas, hidrelétricas, a compra de energia desses geradores não concede o
desconto na tarifa no uso do sistema de distribuição. referências desse tópico?
2.3. TARIFAÇÃO
Os custos agregados a tarifa podem ser dívidas em: energia gerada, transporte
de energia até os consumidores (transmissão e distribuição) e, por fim, os encargos
setoriais. Porém, para a cobranças dos consumidores, o Governo acrescenta os
tributos de PIS/COFINS, ICMS e a contribuição de iluminação pública.
Onde:
𝑉𝑃𝐴 = 𝐶𝐸 + 𝐶𝑇 + 𝐸𝑆 (2)
20
Onde:
CT: Custo com conexão e uso dos sistemas de transmissão e/ou distribuição;
Onde:
𝐶𝐴𝑂𝑀 = 𝐶𝑂 + 𝑅𝐼 (4)
Onde:
Onde:
𝐸 = 𝑃𝑜𝑡 . 𝛥𝜏 (6)
qual os horários das tarifa de consumo de energia variam de estado para estado, essa
divisão de horários são separados em Ponta e Fora de Ponta, no caso o horário de
Ponta representa o horário onde há a maior requisição de demanda de energia
elétrica, que por consequência torna a geração da energia mais cara, geralmente a
faixa horária fica em torno das 17h30 às 20h30, sendo assim dentro dessa faixa o
consumo de kWh fica mais caro, fora da faixa é o chamado horário fora de ponta onde
o custo da tarifa reduz significativamente, é válido ressaltar que em feriados e finais
de semana a tarifa cobrada é apenas a de fora de ponta. No mercado cativo a
diferença entre as tarifas de ponta chega a ser sete vezes o valor da tarifa de fora
ponta, já no mercado livre, dependendo da negociação essa diferença reduz
drasticamente.
novamente, referências?
23
Fonte: https://www.johnsoncontrols.com/about-us/history/our-founder
A. Comunicação.
B. Dispositivos de Campo.
C. Interfaces de Comunicação.
D. Software.
Fonte: https://www.automatedlogic.com/Pages/products_OAB.aspx
Uma das hierarquias de rede mais simples que se pode ter é quando se divide
em três camadas, sendo uma para sensores e atuadores, uma segunda para os
controladores e a terceira para os softwares de supervisão, onde tem-se uma rede
que comunica os sensores e atuadores aos controladores e uma outra rede que
comunica os controladores ao software de supervisão.
Fonte: http://jkolb.com.br/modelo-osi-open-systems-interconnection
informação ( comando) para o relé que está instalado antes do circuito de iluminação,
ao receber a informação da controladora, o relé é ativado e energiza o circuito de
iluminação na qual está instalado e as lâmpadas são ligadas. Pode-se ter outros
exemplos de atuadores utilizados na automação, são eles: Contatores, Atuadores
proporcionais, atuadores On-Off, variador de frequência.
A parte de software será abordada no tópico 2.3, pois foi onde este trabalho se
desenvolveu e obteve-se os resultados.
sua unidade matriz fica em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, junto a matriz também
se hospeda a fábrica de produtos da empresa, responsável pela fabricação,
montagem e reparo dos equipamentos produzidos. Além das unidades instaladas no
Brasil, a Altus também conta com unidades instaladas na Europa, com sede no Reino
Unido, fazendo parte do plano de expansão internacional da empresa, sendo assim,
facilita os processos de exportação para o continente Europeu (Altus, 2017).
Telas Sinóticas: São telas que representam uma sinopse do processo do qual
está sendo monitorado e controlado, este tipo de tela segue padrões visuais simples
para que o operador consiga uma visão geral do que está acontecendo e possibilite
uma tomada rápida de decisão, a Figura 5 mostra uma tela sinóptica, criado a partir
do menu Draw, para o controle de uma bomba, o monitoramento do nível de um
tanque e a interface de programação do BluePlant:
.
Figura 7 - Exemplo de Criação de Tag.
Figura 16 - HistorianTable.
O menu de Scripts contém rotinas de código que podem ser criadas pelo
desenvolvedor, onde pode-se definir quando a rotina é executada. Os Scripts pré-
configurados por exemplo, são iniciados junto a aplicação. A Figura 18 mostra o menu
de Scripts.
Por fim, o menu de Reports é o local onde se cria os relatórios que podem ser
emitidos pelo sistema, nele, o desenvolvedor tem a liberdade de criar padrões que
venham a ser conveniente ao projeto. A Figura 20 mostra o menu de Reports.
42
O certificado LEED foi criado pelo United States Green Building Council
(USGBC), que seria o conselho americano de construções sustentáveis, este
certificado classifica os projetos e construções dentro de uma norma, na qual foi
estabelecido critérios, onde cada critério gera uma pontuação, os critérios são
distribuídos em cinco categorias, são elas: terreno sustentável, uso racional da água,
uso racional da energia, materiais e recursos, e por fim, qualidade do ambiente interno.
Sendo assim, dentro dessas categorias existe uma série de estratégias que geram as
pontuações.
classifica as edificações nos níveis Silver, Gold e Platinum, seguindo uma ordem
crescente de pontuação.
3.1 O EDIFÍCIO
Foi construído pela Eco Construções, uma construtora nativa de João pessoa,
cujo objetivo é a construção de edifícios sustentáveis, sendo assim o EBC segue a
mesma linha.
Localizado no endereço: Rua Antônio Rabelo Júnior, 161 – Miramar, João
Pessoa, é um edifício empresarial renomado da região. Conta com três subsolos de
estacionamento, térreo, quatro pavimentos de estacionamento e vinte e seis
pavimentos Tipo, repletos de tecnologia e conforto para seus visitantes, condôminos
e funcionários.
Todo sistema de Automação Predial foi desenvolvido pela PENTA Engenharia,
conduzido pelo seu Diretor Geral, Antônio Almir de Siqueira. A empresa está presente
no mercado há 19 anos, exercendo diversas atividades nas áreas da engenharia
elétrica, eletrônica e automação, destacando-se com sua máxima eficiência nas
realizações de trabalhos de alto nível.
45
Fonte: https://www.se.com/br/pt/search/IEM3150
Por sua vez, quando as informações chegam ao CLP, são tratadas da seguinte
forma: A medição das variáveis elétricas é mandada para o sistema supervisório, ou
seja, seu valor real é transmitido diretamente.
O CLP possui uma rotina interna que registra o consumo de kWh a partir da
variável de Energia Ativa, como a forma tarifária do edifício é a tarifa Verde, na qual
das 17h30 às 20h30 é indicado como horário de ponta, a rotina verifica qual a hora
50
atual, caso esteja fora da faixa do horário de ponta, o consumo da loja é somado em
uma variável “Consumo Fora ponta”, caso contrário é somado na variável “Consumo
Ponta”, mas ainda sim ambas as variáveis são atualizadas no sistema supervisório a
medida que variam e ao chegar ao final do dia, o consumo é registrado no banco de
dados do software.
reduzir espaço
espaço vazio
51
O software possui uma função de seleção de sala para ter acesso a um quadro
de medição referente a sala selecionada, a Figura 28 mostra o tipo de seleção da Sala
02.
espaço vazio
53
Sendo assim, após observar toda Tabela 1, nota-se um relação entre os dados
das tabelas dos Multimedidores Sala 03 e 05 com a tabela Multimedidor Sala 01, da
seguinte forma: O somatório das Fases 1,2 e 3, referente a mesma linha da tabela,
dos Multimedidores Sala 03 e 05 são respectivamente iguais a Fase 2 e 3 do
Multimedidor Sala 01. Isso ocorria tanto no consumo de Ponta quando o de Fora
Ponta.
Isso gerava uma perda de dados para a fase de iluminação, posteriormente, foi
verificado as rotinas responsáveis pelo consumo no CLP, sendo constatado que
existia blocos de somatório para somar as fases, a Figura 32 mostra o bloco
adicionado que estava causando a perda de dados:
remover espaço
Portanto, foi proposto uma maneira de criar uma tela que contivesse todas as
informações de consumo do edifício. Com isso, um código foi desenvolvido para
calcular o consumo separadamente dos três setores: Condôminos; Ar Condicionado
VRV e Áreas Comuns. A Figura 39 mostra a tela criada.
64
corrigir espaços
65
5 CONCLUSÃO
A automação predial é uma área que está cada vez mais se desenvolvendo no
Brasil e estudar mais fundo esse lado da Engenharia fez com que visse o mercado
ainda a ser explorado versus à necessidade de um potencial negócio a ser
desenvolvido como futuro engenheiro de controle e automação. Visto isso, é notório
que a existe essa necessidade de o mercado para realizar reduções de custos
operacionais, por exemplo, energia, tempo e mão de obra, sendo assim automação
predial cumpre bem essa função.
REFERÊNCIAS