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Geologia Haakon Fossen

estrutural 2ª edição

A C

B D

Fig 9.1
As falhas aparecem em mapas e perfis como descontinuidades no campo de velocidade de deslocamento ou de deslocamento.
No mapa (A) e no perfil ao longo da borda inferior (B) sem deformação, os blocos à esquerda são mantidos fixos durante a
deformação (C, D). Isso resulta em mudanças bruscas no campo de deslocamento (setas) através das falhas

9 Falhas
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A
Vetor de
deslocamento

Lapa

Capa

C
Fig 9.2
Falhas normal (A), transcorrente (sinistral) (B) e inversa (C). Capa
Esses são os membros extremos, mas há um espectro contínuo
de falhas oblíquas. As projeções esféricas representam o plano Lapa

de falha (grande círculo) e o vetor de deslocamento (ponto


vermelho)

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Curvatura forte

Falha de
alto ângulo

Curvatura lístrica
Curvatura forte
Falha de baixo ângulo

Fig 9.3
Falha normal lístrica com curvatura irregular nas seções perpendiculares à direção de deslocamento. Essas irregularidades
podem ser vistas como grandes sulcos ou rugosidades pelas quais a capa pode deslizar

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Fig 9.4
As falhas mestras no campo de
petróleo Gullfaks (Mar do Norte)
apresentam um alto grau de
curvatura quando vistas em mapa,
Fm. Statfjord
e traços retilíneos quando vistas
Fm. Lunde
em seções verticais (na direção do
Fm. Teist
rejeito principal). As linhas vermelhas
representam Discordância da
base do Cretáceo
algumas trajetórias de perfuração
neste campo
Fonte: Fossen e Hesthammer
(2000).

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Horst
A

B Graben

C Hemigraben
rso
over, arrasto reve
Roll

Fig 9.5
Ilustrações esquemáticas de horst (A), graben simétrico (B) Falha
e graben assimétrico (C), que também é conhecido como principal Falha antitética
Falha
hemigraben. As falhas antitéticas e sintéticas são indicadas sintética

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Componente do
rejeito de mergulho
Rejeito líquido
φ = pitch, rake (vetor de deslocamento)
A
φ
Fig 9.6
Ilustração de uma falha de rejeito oblíquo
Componente
afetando camadas inclinadas. A falha é do rejeito
P direcional
normal sinistral e as setas azuis mostram
P’
o deslocamento verdadeiro, ou rejeito total,
que tem componentes de rejeito na direção
do mergulho e de transcorrência (A). O
vetor de rejeito total conecta pontosque Separação de direção
foram adjacentes antes do falhamento (por (rejeito horizontal aparente)
exemplo, P e P’ na figura). Em (B) a sequência
estratigráfica da capa é prolongada até o
nível da lapa. Nessa situação a direção e a B Componente horizontal
separação de mergulho das camadas, que
P Componente
depende da orientação das camadas e do tipo P’ vertical
de deslocamento da falha, podem ser mais
facilmente percebidos. Os rejeitos aparentes
vertical e horizontal são componentes da Separação
separação de mergulho de mergulho

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A B

Sulcos

P2 P2
P’2
P1 P1
P’1
P’2

P’1

Fig 9.7
(A) Exemplo de campo de pequena falha (superfície de deslizamento) que corta a base de uma camada invertida de arenito
em turbiditos carboníferos (região de Sagres, Portugal). Os sulcos podem ser correlacionados através da superfície de
deslizamento e o vetor de deslocamento verdadeiro pode ser traçado conectando os pontos que estavam anteriormente em
contato. (B) Imagem restaurada. A moeda de escala tem 16 mm de diâmetro

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90°
Falhas de rejeito de mergulho
(normais e inversas)

(Predomínio de rejeito
60°
de mergulho)

Falhas horizontais

Falhas verticais
Pitch
Falhas de rejeito
oblíquo

30° (Predomínio de rejeito


direcional)

Falhas de rejeito direcional


Fig 9.8
0° 30° 60°
Classificação de falhas com base no Mergulho

mergulho do plano de falha e no pitch,


que é o ângulo entre a direção de rejeito
(vetor de deslocamento) e a direção do
plano de falha
Fonte: baseado em Angelier (1994).

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Linha
Rejeito
de corte
horizontal
na lapa
aparente

Linha de
corte na
capa

Fig 9.9
A relação entre uma falha simples, uma superfície em mapa e suas duas linhas de corte de falha. Mapas de contorno de
estruturas desse tipo são amplamente usados na indústria do petróleo, onde são obtidos principalmente por meio de dados
sísmicos de reflexão

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Geologia Haakon Fossen C D E

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A B

A B
A B C D E F G H

Seção Corte
faltante de falha
Seção
repetida

C D E

Corte
de falha

A B
G
H

B
F G H

Fig 9.10
(A) Seção faltante em perfurações verticaisCorte
(perfuração C) sempre indica falhas normais (considerando uma estratigrafia
constante). (B) Camadas repetidas, normalmente
de falha associadas a falhas inversas, podem ocorrer onde uma falha normal tenha
Seção
inclinação maior que a perfuração que a intercepta (perfuração G)
repetida

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A B C
12

t = 1,00 i t = 1,00 Fim da atividade da falha

t = 1,00 h t =1,25 h 10
t = 1,00
g t = 1,5 g
t = 1,00
Taxa mais
t = 1,00
f t = 2,0 f rápida de

Espessura da capa
crescimento
t = 1,00

t = 1,00 e t = 1,6 e
t = 1,00 4
d t = 1,25 d
t = 1,00
c t = 1,00
2
b t = 1,00
Sem atividade da
t = 1,00 falha neste intervalo
a
0
1 1,5 2 0 1 2
Índice de expansão Rejeito vertical

Fig 9.11
Falha sindeposicional (simulada) em que a espessura de algumas camadas é maior sobre a capa: (A) seção vertical teórica em
uma falha normal; (B) diagrama de índice de expansão; (C) diagrama de deslocamento

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Núcleo ou superfície
de deslizamento
Zona de Zona de arrasto
dano (rúptil) (dúctil)

Fig 9.12
Anatomia simplificada de uma falha

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Fig 9.13
Zona de dano na lapa de uma falha normal, com
rejeito vertical aparente de 150 m-200 m. A zona
de dano na lapa foi caracterizada por meio de
um diagrama de frequência de dados coletados
ao longo do perfil. Uma lente de falha é visível
em sua parte superior (Arenito Entrada, em
Barlett Wash, próximo a Moab, Utah, EUA)

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A
10.000

Deslocamento de falha (D) (m)


1.000

100

10
D =100 DT
1
D =10 DT
D = DT
0,1 D = DT/10
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1.000
Espessura da zona de dano (DT) (m)
B
10.000
D =1.000 CT D =100 CT

Deslocamento de falha (D) (m)


1.000
D =10 CT
100
Fig 9.14 D = CT
(A) Diagrama de espessura da zona de dano (DT) (de 10
um lado da falha) versus o rejeito (D) de falhas em 1
rochas sedimentares siliciclásticas. (B) Diagrama similar
levando em conta a espessura do núcleo da falha (CT). 0,1

Note os eixos com escala logarítmica. Dados compilados 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1.000
de várias fontes Espessura do núcleo da falha (CT) (m)

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A
e
Dmáx
o n to d a d e
P d

Deslocamento (D)
x t r emi
e e
to d e
Pon midad
e
e x tr

B
Lapa

Altura (H)
Dmáx

Capa

Comprimento (L)

Fig 9.15
(A) Esquema de uma falha ideal, isolada. O perfil indica um rejeito máximo próximo à sua região central. (B) Esquema do
plano de falha com contornos de rejeito. As linhas pontilhadas representam as linhas de corte nas paredes da capa e da lapa, e
a distância entre elas indica a separação do mergulho

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Ponto de
Ponto de extremidade
A B extremidade
Traço de
falha

Linha de extremidade
Envoltório de
deformação
de falha

Ponto de
extremidade

C D

Máximo
Vetores de
e
de deslocamento dad
ida re mi
em ext
xtr de
ee ha
h ad Lin
Lin

Fig 9.16
Aspectos geométricos de uma falha isolada (modelo elíptico de falha). (A) O traço da falha é a intersecção entre a superfície
da falha e uma superfície arbitrária (afloramento, perfil sísmico). Os pontos finais do traço de falha são denominados pontos
de extremidade (B). Esses pontos situam-se sobre a linha de extremidade, que é a linha de zero-rejeito que delimita a falha
(C). O rejeito aumenta em direção ao centro da falha. Isso pode ser expresso por meio de linhas de contornos (C) ou vetores de
deslocamento(D)

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A B C
7132000 7133600 7135200
NO SE Componente

59000
vertical (ms TWT)
Mar

N
0 50 100 150
-3.0
Extremidade
superior A

60500
B

Segundos
1000
2000
3000
H7 1 km C

62000
-3.2
H7
H5 D Extremidade superior
tFW S N
Seg.
tHW H4 80

Rejeito vertical (ms)


-3.0 H5
-3.4 H7
-3.2 H5 60
Topo H4 H4
do sal -3.4 40
500 m
-3.6 Extremidade inferior -3.6 20
Extremidade
B inferior
-3.8 0 1 2
A 1000 2000 3000 m C
E Índice de expansão
Rejeito vertical (ms)

N tHW/tFW
100 S
H4

50 H5
B H7
0
0 600 1350 2100 2850 3600
A Distância (m) C

Fig 9.17
(A) Falha normal imageada por dados sísmicos. (B) Mapa mostrando a falha como uma estrutura isolada (extremidades livres
de falhas). (C) Mapa de rejeito vertical aparente com deslocamento decrescente para cima. (D) Distribuição do rejeito vertical
aparente na superfície da falha. Há dois máximos, sugerindo que duas falhas individuais se ligaram durante seu crescimento
e formaram uma falha contínua. (E) Rejeito horizontal aparente em três níveis diferentes

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Discordância da base do Cretáceo

A
3s

B
A

B
C

100 m
3,5 s

Fig 9.18
Uma falha imageada por dados sísmicos (setas). Não há reflexões claras marcando a falha propriamente dita. O rejeito de
mergulho é identificado pela descontinuidade dos refletores (linhas de corte). Imagem obtida com base em dados sísmicos
tridimensionais do campo de Visund, Mar do Norte

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Fig 9.19
Falhas em um bloco de dados sísmicos 3-D; dados do Mar de Barents

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Fig 9.20
Separação de falha detectada pela correlação do perfil de poços vizinhos. O perfil completo no poço 8 é mostrado em vermelho,
e a correlação indica que há um intervalo de cerca de 6 m faltante no poço A15. A zona de dano (laranja) estimada a partir da
análise do testemunho é um pouco mais larga
Fonte: baseado em Fossen e Hesthammer (2000).

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Mergulho Azimute de mergulho


0º 30º 60º 90º 0° 180° 360°
–1600

34/10-A-5H
(Gullfaks)

–1700
Cretáceo

Discordância
–1800
Jurássico
F: 6,5m

–1900

F: 17m
F: 31m
–2000

–2100

Profundidade medida (metros)


Fig 9.21 –2200

Dados de dipmeter do campo de Gullfaks, Mar do Norte,


onde o mergulho e o azimute (direção) de mergulho são
mostrados em função da profundidade medida do poço. As
falhas identificadas por correlação estratigráfica (seções
faltantes) são indicadas

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Mergulho
0° 30° 60°
–2625

34/10-C-3
(Gullfaks)

–2675

Profundidade medida (metros)


F: 9m
Cúspide –2725

–2775
Fig 9.22
Dados de dipmeter (mergulho versus profundidade)
mostrando uma geometria clássica em cúspide, relacionada
ao arrasto em torno de uma falha de pequeno porte. Dados do
Campo de Gullfaks, Mar do Norte –2825

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A A Acamamento (capa)
Acamamento (capa)
Imagem estática QuantaGeo Imagem dinâmica QuantaGeo Acamamento Imagem
(lapa) dinâmica QuantaGeo
Imagem estática QuantaGeo Acamamento (lapa)
–3.3 e+02 ohm.m 4.4 e+04 0 ohm.m 2.6 e+02
–3.3 e+02 ohm.m 4.4 e+04 falha
Possível 0 ohm.m 2.6 e+02
Orientação da imagem Orientação da imagem Possível falha
Orientação da imagem Orientação da imagem
Profundidade N L S O N N L
Profundidade N
S O
L S N O Mergulho verdadeiro
N N L S O N Mergulho verdadeiro
(m) 0 90 180° 270 360 0 (m) 90 180 270 360 0 30° 60° 90°
0 90 180° 270 360 0 90 180 270 360 0 30° 60° 90°

2,351
2,351

Fig 9.23
(A) Dois tipos de imagem de microrresistividade de um pequeno
intervalo de um poço em North West Shelf, Austrália. As feições 2,351.5
2,351.5

estruturais, visíveis até a escala de centímetros, devem ser


interpretadas com base no conhecimento geológico local e geral. A
coluna da esquerda mostra os símbolos de mergulho e de direção de2,352
2,352

mergulho (oeste e sudoeste) de feições planas interpretadas como


acamamento e como uma pequena falha. (B) Quando a imagem
é “aberta”, uma camada inclinada (amarela) produz um traço 2,352.5
2,352.5

senoidal na imagem do poço. (C) Os dados de atitude podem ser


lançados em diagrama de Schmidt(polos de planos). (D) A partir da
interpretação com base em dados de microrresistividade N NPoço
B B C D D Poço
C
podemos gerar uma seção do através do poço, que é Corte Corte

preferencialmente feita na direção de mergulho da falha Falha Falha

Fonte: as imagens e sua interpretação em (A) foram


cedidas por QuantaGeo Photorealistic Reservoir
Geology Service.
0,5 m 0

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Fig. 9.20

Fig 9.24
Intervalo de testemunho de sondagem com 1 m de comprimento através de uma falha (seção
faltante de 6 m) no campo de Gullfaks, Mar do Norte. As perfurações no testemunho indicam
locais de coleta de amostras para análise de permeabilidade. Ver também a Fig. 9.20
10 cm

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D
Fig 9.25
Modelo geral de formação de falhas em arenito poroso, proposto por Aydin
e Johnson (1978): (A) bandas individuais de deformação; (B) conexão
das bandas; (C) formação de uma zona de bandas de deformação; (D)
falhamento dessa zona

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so:
n a d e proces s
Zo ado
ade da el em d
Extremid invisív
s
falha: in
visível
s sísmico
s sísmico
de em dado
Zona
dano
e
e r f í cie d o
Sup ament
z
desli

Zo 10–50 m
n
da a de
no

Fig 9.26
Falha envolvida por uma zona de dano, o que significa que há uma zona de processo além da extremidade da falha, onde
a rocha é “processada” antes da propagação da falha. A zona de processo pode contribuir para a compartimentação de
reservatórios de petróleo
Fonte: Fossen et al. (2007).

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Espessura
normal

Espessura
extrema

Espessura
normal

Espessura
normal

Espessura
extrema

Fig 9.27
Variação na espessura da zona de dano relacionada à mudança no
mergulho (A) ou à conexão de falhas (B). Nessas situações, as estruturas Espessura
normal
menores são incorporadas à zona de dano até que a falha possa cortar de
modo mais uniforme essa zona complexa

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Curva de
Dobra falha
associada
a falha 1m

Fig 9.28
Antiforme na capa (dobra-falha curva) relacionada a um desvio na falha principal. A zona de dano é anomalamente larga,
em razão de complicações causadas pela curvatura da falha principal. Bandas de cisalhamento sintéticas e antitéticas são
indicadas por cores. Formação Matulla, Wadi Matulla, Sinai (Egito). O rejeito da falha supera os 4 m de altura do paredão

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1.000

Deslocamento de falha (Dmáx) (m)


100
Zona de dano
10 inativa

1 Crescimento da
zona de dano
0,1
Falhamento, zona
0,01 de processo torna-se
zona de dano
0,001 Crescimento da
zona de dano
0,0001
0,0001

0,001

1.000
100

10.000
1E-06

1
0,01

10
1E-05

0,1
Espessura da
zona de dano (m)

Fig 9.29
Esquema do crescimento periódico de uma zona de dano. O primeiro estágio é o crescimento da zona de processo. Quando uma
falha se forma, a zona de processo converte-se em zona de dano e o deslizamento ocorre de modo suave por um certo período
(seta vermelha), até que complicações bloqueiem a falha, o que provoca uma nova etapa de crescimento da zona de dano. Esse
ciclo se repete durante o crescimento da falha e causa um considerável espalhamento dos dados de falhas em diagramas que
relacionam rejeito e espessura da zona de dano

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Fig 9.30
Arrasto de camadas de arenito fino em folhelho. Note como a fina camada de arenito no folhelho mostra evidências de
fraturamento durante a deformação por arrasto. Grupo Rosário do Sul, Triássico, Rio Grande do Sul, Brasil

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TWT
msec W 34/10-8 E
ch
o nno
1800
oC r e t á ce .R
a
B as e d m
daF
p o
To
s en
nd d
2000 m
u
fj or
.A t at
m .S
aF m
o
d aF
To
p
p od
To

2200

500 m

Fig 9.31
Dados de dipmeter coletados ao longo de um poço vertical no Mar do Norte. Os estereogramas mostram a direção de mergulho
das camadas em intervalos selecionados. Uma mudança de oeste para leste no mergulho das camadas é consistente com
o arrasto normal registrado pelos refletores sísmicos. Note também que a zona de arrasto se alarga para cima, o que é
consistente com o modelo trishear

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Fig 9.32
Modelagem trishear do desenvolvimento de arrasto normal. Nesse modelo de dobra de
propagação de falha, a zona de arrasto alarga-se para cima

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Resistente

Pouco resistente

Resistente

Fig 9.33
Arrasto normal em camadas menos competentes (p. ex.,
argila) entre dois segmentos de falha sobrepostos

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Fig 9.34
Arrasto formado como consequência geométrica
de variações de deslocamento ao longo do traço
de falha

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Rúptil e leve

Dúctil e denso

B Soerguimento da lapa Crosta adelgaçada

Fig 9.35
Soerguimento de capa resultante de reajuste isostático devido a adelgaçamento crustal em grandes falhas de rejeito normal.
Note que a geometria resultante é também influenciada pelo arrasto induzido por deslocamento, como mostrado na figura

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Aumento de deformação

Fig 9.36
Elipses de deformação retratando a relação entre a atitude das camadas e a deformação. Modelo gerado com o programa
trishear FaultFold (Allmendinger, 2003)

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Delicate Vista de
N Arch Falha S
Delicate Arch
principal
Bandas de deformação (m) 1.000 m

80
60
40
20
0
0 1 km 2 km 3 km

Fig 9.37
Dobramento de camadas (antiforme ou arrasto inverso) adjacente a uma falha principal (não indicada), acomodado pela
geração de bandas de deformação. Note a relação entre a rotaçãodas camadas e a densidade das bandas de deformação.
Exemplo do Parque Nacional dosArcos (EUA), baseado em Antonellini e Aydin (1994)

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A C
Cola

esforço diferencial

esforço diferencial
Limite de Deslizamento
elasticidade estável

Força ou

Força ou
Desliza

Tempo Deslocamento

B D
Deslocamento

Deslocamento
Cola Endurecimento
por deslizamento
Desliza
Tempo Tempo

Fig 9.38
Gráficos idealizados que ilustram a diferença entre o deslizamento tipo “cola-desliza”(stick-slip) e o deslizamento estável:
(A) e (B) são gráficos do deslizamento “cola-desliza”; (C), do deslizamento estável ideal; e (D), do deslizamento estável com
endurecimento por deslizamento

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10% 20%
0

Assísmico

5 km

Zona sismogênica
10 km

Fig 9.39
Distribuição de 630 terremotos na crosta abaixo 15 km Assísmico
de Parkfield, Califórnia (EUA). A distribuição é
característica da crosta continental distante de zonas
de subducção. Dados de Marone e Scholz (1988)

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Dmáx = γLn

t4
tg(γ)

log(Dmáx)
t3

t2
t1

L1 L2 L3 L4
log(L)

Tempo

t4
L4
Deslocamento ( D)

t3
L3

t2
L2

t1
L1
Comprimento

Fig 9.40
Esquema da acumulação de rejeitos através de eventos repetidos (terremotos). Cada evento contribui com poucos metros
de rejeito. Neste modelo, observa-se um perfil cumulativo em forma de sino, que se assemelha a um único evento de
deslizamento. O resultado desse modelo é uma linha reta em um diagrama logarítmico comprimento versus rejeito

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Fig 9.41
População de fraturas extensionais na borda de uma estrada
asfaltada. Cada fratura cresceu a partir de microfraturas, e
as fraturas visíveis têm uma ampla faixa de tamanhos. O
asfalto está mais ou menos saturado por fraturas e, portanto,
a deformação adicional deverá ser acomodada por coalescência
das fraturas existentes, em vez da nucleação de novas fraturas

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A
Segmentos isolados

Resistente

Falha Falha
Pouco
antitética mestra
resistente

B
Segmentos sobrepostos
(conexão suave)
Rampas

C
Segmentos com
conexão direta

Fig 9.42 Crescimento contínuo


com coalescência de
Curvatura
do traço
segmentos de falha de falha
Modelo simplificado do desenvolvimento de uma parte de uma população de
falhas em Canyonlands, Utah (EUA). As falhas desenvolvem-se a partir de
fraturas isoladas, criando falhas longas por meio da formação e destruição de
rampas de transferência
Fonte: baseado em Trudgill e Cartwright (1994).

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B
Sobrepostos

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A C
Não sobrepostos Rampa

B D
Sobrepostos

Rampa

C Curva de
E
Rampa falha
Fig 9.43
Desenvolvimento de sistemas de falhas curvas em areia inconsolidada. Rampa rompida
Duas fraturas isoladas (A) se sobrepõem (B, C) para formar uma
rampa de transferência que posteriormente se rompe (D, E). As falhas
foram produzidas por derramamento de água em uma praia de areia
do lago Colorado (EUA). A largura
D da imagem é de aproximadamente
50 cm a 60 cm
Rampa

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t1

t2

t3

t4

t4
Deslocamento
Fig 9.44
Ilustração da variação de deslocamento ao longo t3
de duas falhas que se sobrepõem e coalescem. A
parte superior mostra os dois segmentos vistos t2
em mapa em quatro estágios de crescimento t1
diferentes (t1–t4). A parte inferior mostra o perfil
de deslocamento nos quatro estágios Distância horizontal ao longo de falhas

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Extremidade

Falha Rampa de Falha


transferência

Extremidade

Fig 9.45
Rampa de transferência entre dois segmentos sobrepostos de falhas, Parque Nacional dos Arcos, Utah (EUA). Há uma maior
densidade de bandas de deformação no interior da rampa, em comparação com locais mais afastados

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Brage
m
20k Oseberg
Main

Tune

Gr
ab
en
Vi
kin
g

Fig 9.46
População de falhas normais no flanco
leste do graben Viking, norte do Mar
do Norte, ilustrado na base do nível
Cretáceo (cores quentes indicam níveis
mais rasos). A população apresenta
vários graus de conexão entre as falhas

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Snorre
Statfjord
Brent Gullfaks

ik in g
nV
be
Gra
Oseberg

25 k
m

Fig 9.47
Sistemas de falhas curvas (linha branca tracejada) no norte da bacia do Mar do Norte (base do nível Cretáceo). Note as
similaridades com as Figs. 9.43 e 9.48

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Great Segmento
Salt Weber
Lake

Salt
Lake
City
Segmento
Salt Lake City

Segmento
Provo

Lago
Fig 9.48 Utah
Zona de falha Wasatch, próxima a Salt Lake City, Utah
(EUA), indicada pela linha branca tracejada. Note a forma
curva da falha, que indica uma história de conexão entre
segmentos. Modelos experimentais de extensão de blocos
de gesso indicam como essas zonas de falhas se formam ~2 cm 20 km

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Linha de
extremidade

Superfície
de falha

Fig 9.49
As falhas interferem umas nas outras tanto na direção horizontal como na vertical, enquanto crescem. Em ambos os casos, o
rejeito é transferido de uma falha para outra e as camadas entre as zonas de sobreposição de extremidades tendem a dobrar-
se, formando rampas ou dobras de arrasto
Fonte: modificado de Rykkelid e Fossen (1992).

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Restrição Liberação
Espessura constante Espessura constante
A D
de camada de camada

Perda de volume,
espessura variável Espessura variável
B E
de camada de camada

∆V
Fig 9.50
Diferentes tipos de zonas de sobreposição verticais
(acamamento horizontal). (A) Tipo contracional, onde
uma camada de espessura constante indica forte arrasto Extremidades
C
inverso; (B) tipo contracional compensado pela dilatação curvas de falha
local; (C) zona contracional, onde as extremidades
das falhas se curvam uma em direção à outra. Zonas
extensionais com espessuras de camadas constantes (D) e
variáveis (E), indicando arrasto normal
Fonte: baseado em Rykkelid e Fossen (2002).

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Fig 9.51
Sobreposição de falhas com espalhamento de folhelho na zona de sobreposição. Moab, Utah (EUA)

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Falha
(6 m de deslocamento)

Perfil 1
Perfil 2
Perfil 3

Perfil 4

Bandas de deformação por 0,5 m


30 Perfil 1
Perfil 2
Perfil 3
Fig 9.52 Perfil 4
20
Distribuição de bandas de deformação na lapa
em uma falha com 6 m de rejeito. A frequência
é consideravelmente maior no arenito altamente 10
poroso (perfil 1) do que nas camadas de rochas de
granulação mais fina (perfis 2 e 3) e na camada
0
de arenito fino (perfil 4). Deserto de San Rafael, Falha 2 4 6 8
Utah (EUA) Metros a partir da falha

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A Dmáx γ =1
γ = 0,1
Fig 9.53 γ = 0,01
Folhelho D
Crescimento de uma falha em
uma sequência acamadada, Arenito H1
L
L1
com perfil de rejeito e evolução Crescimento
radial L1
rejeito‑comprimento mostrados à Dmáx
direita (eixos logarítmicos). A falha B
é nucleada na camada de arenito H2 =H1
D

(A) com um perfil de rejeito normal


Crescimento L
e expande‑se horizontalmente L2
horizontal L2
quando atinge os limites inferior e
C Dmáx
superior (B). Desenvolve-se, então,
D
um perfil de rejeito relativamente H3>H2
longo, em forma de platô. Em algum Crescimento
L3
ponto, a falha rompe a interface radial L
renovado L3 =L2
com as camadas vizinhas (C) e
D
volta a crescer na direção vertical.

Deslocamento (D)
Dmáx
O perfil de rejeito retoma sua forma
normal. Essa influência litológica
H4
no crescimento das falhas causa
Distância horizontal
dispersão de dados em diagramas ao longo da falha L
L4
D-L

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106

105

104
Falhas 1
=
103 γ

1
1

01

00
0,

0,

0,
102

Dmáx (m)
10
Fig 9.54
1
Diagrama rejeito-comprimento de falhas
e bandas de deformação cataclástica,
10-1
com dados de falhas de várias
localidades e contextos. As bandas de 10-2 Bandas de
deformação têm um claro desvio em deformação
relação à tendência geral, pois seu 10-3
comprimento é mais longo do que o
previsto pelo seu rejeito 10-4
10-3 10-2 10-1 1 10 102 103 104 105 106 107
Fonte: modificado de Schultz e Fossen
L (m)
(2002).

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1
1 Selamento por
justaposição
2 Selamento por
Arenito
autojustaposição
3 3 Selamento por
2 espalhamento de
folhelho
3
Arenito

Arenito

Fig 9.55
Croqui principal mostrando diferentes relações de contato ao longo de uma falha. As camadas amareladas são arenitos-
reservatório, e as esverdeadas, folhelhos impermeáveis. Três tipos principais de selamentos são mostrados. Note que, para que
a falha seja selante, a membrana deve ser contínua também na terceira dimensão, ao longo de todo o contato arenito-arenito

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A B

Folhelho

Arenito Petróleo
Fig 9.56
Diferença entre a comunicação em um Folhelho
reservatório por falha simples e por falha Petróleo
Reservatório
dupla. (A-B) Esquema principal, mostrando
como a introdução de um ramo adicional
de falha altera a falha de uma condição de
C D
selante de justaposição para uma condição
de autojustaposição do reservatório (o que
C C
significa que o reservatório está em contato
consigo mesmo através da estrutura de B B C
falha) (B). (C-D) Exemplo de campo em C C
escala de afloramento, onde as camadas
A, B e C passam de uma situação de não A A
B B
A
justaposição para autojustaposição. A
imagem (D) é real, enquanto a imagem (C)
A A
foi manipulada. Imagens da Falha de Moab,
Utah, EUA

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Justaposição arenito-arenito

Espalhamento

Fig 9.57
Falha menor em camadas de folhelho e arenito fluvial da
Formação Castlegate (Cretáceo), Salina, Utah (EUA). Uma
membrana de espessura centimétrica de um material rico em
argila, oriundo dos folhelhos da capa, sela a maior parte da
seção. Note que a parte superior da falha não apresenta a
membrana de folhelho pela ausência de camadas de folhelho 2m
naquele nível

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A
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∆z1
∆z2
Razão folhelho/gouge (SGR)

estrutural
Fator de espalhamento ∆z3
∆z
de folhelho (SSF)
2ª edição
∑ espessura do folhelho
Rejeito vertical aparente SGR = x 100%
SSF = Rejeito vertical aparente
Espessura do folhelho Rejeito
Rejeito ∆z1 + ∆z2 + ∆z3
vertical T vertical = x 100%
= aparente T
aparente ∆z
(T ) (T )

A B C

Fator de espalhamento ∆z1 Razão folhelho/gouge (SGR) ∆z1 Potencial de espalhamento


∆z ∆z2 ∆z2 de argila (CSP)
de folhelho (SSF)
∆z3 ∆z3 d1
d2
Rejeito vertical aparente d3
(Espessura do folhelho)2
SSF = ∑ espessura do folhelho
Espessura do folhelho SGR = x 100% CSP = ∑
Rejeito Rejeito vertical aparente Distância
vertical T Rejeito ∆z1 + ∆z2 + ∆z3 (∆z1 + ∆z2 + ∆z3 )2
= vertical = x 100% =
aparente ∆z T d1 + d2 + d3
(T ) aparente
(T )

B C

∆z1 Potencial de espalhamento


∆z1 Razão folhelho/gouge (SGR) ∆z2 de argila (CSP)
∆z2 ∆z3 d1
∆z3
d2
d3
(Espessura do folhelho)2
CSP = ∑
∑ espessura do folhelho Distância
SGR = x 100%
Rejeito vertical aparente (∆z1 + ∆z2 + ∆z3 )2
=
Rejeito ∆z1 + ∆z2 + ∆z3 d1 + d2 + d3
Fig 9.58vertical = x 100%
T
Três algoritmos
aparente para estimar a probabilidade de uma falha ser selante
(T )

C9 Falhas
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Potencial de espalhamento
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A B

Sst1
Sst1+1

estratigráfica
Espessura
Sst2+1 Sst2
Sst2+2

Sst1
Sst3+3 Sst3+2 Sst3+1 Sst3
Sst2
Sst3
Rejeito vertical aparente
Sst3 Sst2 Sst1

Fig 9.59
Construção de um diagrama triangular, considerando uma falha sintética com um aumento linear de rejeito (A). No diagrama,
as camadas do bloco deslocado para cima são horizontais, mas no bloco oposto elas têm um mergulho. Isso é lançado no
diagrama da direita (B). Como o deslocamento aumenta desde zero na extremidade esquerda, diferentes relações de contato
litológico ocorrem em diferentes partes do diagrama. As áreas de contato arenito-arenito e arenito-argila podem ser facilmente
identificadas (Sst = sandstone, arenito)

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0 Razão folhelho/gouge (%)


0–10
10–15
15–20
20–30
30–40
> 40

100
Folhelho
Fm. Ness

200
Fm. Etive
Rannoch

300
Fm.

0 100 % 0 100 200 300


Teor de argila Rejeito vertical aparente (m)

Fig 9.60
Valores de SGR podem ser inseridos no diagrama triangular, como neste exemplo do Grupo Brent, Mar do Norte (estratigrafia
mostrada à esquerda). O valor de SGR é calculado para diferentes pontos do diagrama e as linhas de contorno são traçadas.
Altos valores de SGR significam alta probabilidade selante
Fonte: baseado em Høyland Kleppe (2003).

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