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rbirno Supeian
Docência no
ensino Superior
GORTEZ
2 edição
CORTElL EDITORA
CORTEZ
Rua Bartira, 317
São Perdizes
-
05009-000
Tel.: (11) 3864-0111 Fax:Paulo - SP
(11) 3864-4290
cortez@cortezeditora.com.br
www.cortezeditora.com.br
Direção
José Xavier Cortez
Editor
Amir Piedade
Preparaçãão
Alexandre Soares Santana
Revisão
J. Alves
Edição de Arte
Mauricio Rindeika Seolin
Papéis da capa
Atelier Luiz Fernando Machado
Dados Internacionais de
Catalogação na
(Camara Brasileira do Livro, SP,Publicação
Brasil)
(CIP)
Impresso no Brasil -
ourubro de 2005
2
Parte
Universidades e
faculdades isoladas
diwersos locais de
trabalho dos professores
Capítulo
TORNAR-SE PROFESSOR
UNIVERSITARIO HOJE
Tornar-se professor
universitáário hoje
de
Faculdades integradas, que reúnem instituições
oferecem ensino
diferentes áreas do conhecimento
e
e, às vezes, extensáo
e pesquisa.
atuam em årea
Institutos ou escolas superiores, que
142
UNIVERSITÁRIO
HOJE
PROFESsOR
1ORNAR-SE
avaliador, aparentemente
estabelece os
avaliação da Secretaria de
da universidade instituição social,
como
Educação Superior
(SESu/MEC) solicitou às
formas de
cabendo às instituições prover instituiçöes envio de
parâmetros, ocorrerá relatório avaliativo sobre o
profissionalizar seus
professores, o que
processo de capacitação
em
s e r de
a questao
professores
alunos
e
dológica;
alunosa;
na s
forma de
Há tamhém .
ou seja, a
estar
definida.
erta simi.
já
de aula parece
ciência, de ecimento
e de
conhecimentoe.
saber
visão de
laridade n a modelo de abordagem
um
escolar.
Parece haver instituic es0.
comum às
de avaliação
dológica e O0.
nais. Como
compreender
esse tenômeno?
estudo
influenciaram nossa form
histórico dos
modelos que orma
de ai..
de ser na
universidade
destaca a presenca
alguns
determinantes, que passamoS a descre
elementos
brevemente.
145
últinm
2 PARTE
sO
entre
esses
0s. od
Todo
ou
professor
e
alunos
precedido
de icação da lição
verificacã
de aula era
lectionem
reddere, e, e, sem
semanalmente
início
chamada
de toda
t o d a aa maté
matéria.
anterior, r e c a p i t u l a ç ã o
Nas
r e a l i z a v a - s e
uma
aulas
ocorriam
iam em
e m per períoc int
aluno.hte.
as
jesuíticas,
arde
da tarde os alunos fazi
os
cscolas
final da
manh e am
gral, e ao
meio-dia e do final da tar
al da tarde, sob
do exem"O
as
repetições
aluno
decurião, que, a mplo do
de um
"comandante
comando
exército
romano,
era o de
modelo do alunos.
de dez
um grupo
personalidade
de cada
de professor
e a
A formação fundamentais nars
eram
elementos ara
sacerdote
-
um
jesuítico. Como o objetivo era
eficácia do método
a
cabia seguir cada aluno e
salvar as almas para Deus,
a sua
ciencia em saber ensinar, adap.
concentrar toda
aluno, pondo em jogo
toda a solicitude e
tando-se ao
sacerdotal e docente. A
amor exigido por sua vocação
o sucesso, toda anarquia dis.
fim de garantir a ordem e
evitada: as normas eram
cente e docente devia ser
rigidamente seguidas.
A base estava na unidade e hierarquia da organiza
alemão
b) Elementos do sistema universitário francês e
148
TORNAR-SE PROFFSsOR UNIVERSITÁRIO HOJE
Nele se propunha:
1989).
preciso, antes de tudo, atingir a unidade e que uma geraçãao
mteima possa serjogada na mesma fôrma. Os homens diferem,
semre bastante, por suas tendências, por seu caráter e por
1udo que a educação não deve ou não pode reformar (...)
Trata-se de preven contra as teorias perniciosas e subversivas
da ordem social, num sentido 0u noutro, de resistir às teorias
150
TORNAR-SE PROFESSOR UNIVERSITÁRIO HOJE
do nhecimento
conhecimento e do de
taque
à produção
são
assimilados ao sistem
ema de processo
ensin
pesquisa, chegam ao ]
chegam rasil, em
sun
supe
ambitg
norte-americanoe
rior
da Lei 5.540/68.
co
mo resultado d
said, conduzindo:sultado de
texto
no
nacional,
um dos acordos MEC/Usaid, c o n d u - i u l t tefon.
ad
Ministério de duação a
reforça o
quadro
caráter profissional
p r o f i s s i o n a i s - o que
entre o
Educação e Cultura-
USAIDe napoleônico-e destinand na
MEC c a agência
as decorrentes retormas zante do modelo
educacionais (Lei
duaçãoa responsabilidade da pesquisa. Esses acordog
5.54068, da Reforma
do da chamada
Ensino de 3 Grau, e a Lei foram preparatórios ao período uniwersi
5.692/71. da Reforma de de um caminho de transform
Ensino de le 2* graus), dade funcional, etapa
ver Romanelli, O. O.
da concepção da
universidade como
áo so "instituico
História da educação no
de "universidade organi
Brasil. Petrópolis: Vozes, cial" para uma concepção
1984, p. 209-254. trinta anos do proces
cional", ocorrida nos últimos S0
neoliberal (Chauí, 1999), como veremos adiante.
No entanto, no período anterior à ditadura milita
as universidades latino-americanas viviam um clima
de trabalho que propiciava um pensamento cientiico
crítico e participativo até entre os graduandos dos
diversos cursos, comportamento indesejável em peri
do ditatorial. Os movimentos educacionais des*
periodo propunham assumir o conteúdo das discipina
en
como algo provisório, relativo, datado no tempo
e, pu
espaço, produto de um trabalho de investigação
tanto, passível de questionamento e outras mudange
uação
A busca da criatividade toma o estudo como suey
deunm
construtivae significativa epropõe a passage
situação em que oredominava a transmissao para ani*
cultural e
equilibrio entre reprodução da herança pensament
153
2 PARTTE
jesuítica e do mo
Fortes resquícios da metodologia
delo organizacional francês ainda se encontram insta
lados e dominantes, muitas vezes impedindo a un
cursos, despesas (
tempo de conclusão dos (por aluno,
remuneração
de docentes), etc:
aluno/PIB,
a avaliação do desempenho das institui em
universitária administracem
relaçãoàs funçöes
(órgãos colegiados, instituição mantenedora. fins e ati. geral
vidades, nmeios);
administração acadêmica (currí t
de
criterios e processo de avaliação
avalia
gestão, execução,
integração social, como extensão e prestação de
ser.
viços, produção científica,
tecnológica
cultural e
156
UNIVERSITÁRIO
HOJE
PROFESSOR
TORNAR-SE
não
avanço para algumas IES que
nudesse significar
pudesse
fica estabe-
essa relação trabalhista, só
contemplavam
ntem
c o m o universi-
as instituiçóes categorizadas
lecida para
esse índice deterço representa per
um
dades. Portanto,
para dedicação à pesquisa,
situação
da das condições
ao m e n o s
eXistente de forma mais ampla,
anteriormente
públicas e e m algumas particulares.
nas instituições
há situações que poderiam
Apesar desse contexto,
n a cons
e m proveito de u m avanço
set exploradas
do coletivo docente: n o artigo
trucão ou consolidação
1, da LDBEN é destacada a necessidade
47. parágrafo de pro-
a o s alunos a respeito
de oferecer intormação
componentes curriculares, duração, requisi-
gramas,
qualificação dos professores, r e c u r s o s e avaliaço.
to,
detinidos no projeto pedagógico,
Esses elementos são
de responsabili-
indicado c o m o proposta pedagógica
construção
dade dos docentes (artigo 13,1). própria
A
institucional coletivo, se reali-
do projeto pedagógico
critérios científicos, poderá ser propiciadora
zada nos
valia
de um processo de construção coletiva de grande
para crescente profissionalização do docente.