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Introdução
No mundo pós-industrial, um novo conceito surgiu em relação às pessoas, que passaram a ser
consideradas como um recurso muito precioso para as organizações. Dentro deste contexto, um dos
pilares organizacionais que se destaca é a figura do líder, que por sua vez possui a importante
missão de manter o engajamento e a produtividade das equipes, buscando resultados que
satisfaçam as expectativas da companhia. Isto é, no mundo atual o líder deve ter a capacidade de
adaptar o seu comportamento gerencial ao nível de maturidade de seus subordinados a fim de obter
o melhor de suas equipes e indivíduos.
Administrar pessoas no contexto de trabalho significa gerir e controlar os fatores que interferem na
qualidade de trabalho e de vida dos funcionários, não no sentido de manipular sua conduta, mas
pelo contrário, identificar as melhores condições para cada um e alinhar o máximo possível os
interesses pessoais e corporativos.
Existem diversos tipos de líderes distribuídos por diversos setores em uma companhia, alguns são
mais incisivos, e gostam de mandar, outros são mais ouvintes e constroem as soluções com as
equipes. Essas diferentes habilidades dependem da formação, histórias e vivência de cada
profissional. À medida que as empresas alcançam níveis de maturidade cada vez maiores, elas
necessitam de líderes com diferentes habilidades.
Muitas teorias estudam a liderança em termos de comportamento do líder e sua relação com seus
subordinados. Uma das principais teorias explica que podemos segregar o perfil dos líderes em três
grandes grupos: Autocrático; Democrático e Liberal.
Dentro das características do líder autocrático, podemos destacar a baixa participação da equipe nas
decisões. Neste estilo de liderança as decisões são tomadas apenas pelo líder, mostrando-se
dominador e mandão. Por outro lado, o líder democrático promove discussões em grupo esboçar as
soluções dos problemas. Cada equipe do grupo tem a liberdade para escolher seus parceiros de
trabalho, este líder comporta-se como um membro normal do grupo. Por fim, o líder liberal
proporciona uma completa liberdade para as decisões, tanto em grupo quanto individuais. Existe
uma absoluta falta de participação do líder nas tomadas de decisão e na resolução dos problemas.
Deve-se ter em mente que não podemos nos limitar somente a estes estilos de liderança. No
mercado já é possível encontrar líderes que agem como verdadeiros parceiros, outros possuem alto
conhecimento técnico e é superimportante que cada líder consiga conhecer quais características
apresenta tornando-se fundamental o autoconhecimento.
É muito comum nas empresas, encontramos líderes coercitivo (“mandão”); democrático; autoritário;
marcador de ritmo (lidera pelo exemplo); paternal (constrói laços fraternos); treinador (desenvolve
bem as pessoas); centralizador (tomador de decisões); liberal (delega poderes à equipe); inspirador
(serve de exemplo aos funcionários; visionário (possui visão sistêmica e cria projetos atraentes para
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a companhia).
Descobrir qual o tipo de liderança ideal para deixar os colaboradores satisfeitos e produtivos é o
desejo de qualquer líder, porém não existe uma fórmula exata e precisa para isso. Cabe ao líder
entender quais são os planos, desejos, aspirações e competências de seus liderados, sempre
levando em conta os interesses das organizações que representa.
Não existe um modelo de liderança ideal, atualmente uma competência essencial é a adaptabilidade,
e como aspecto de líderes com esta competência, se faz necessário o entendimento do contexto e
as circunstâncias o qual o líder está inserido. Esse modelo de gestão é denominado liderança
situacional.
Um exemplo prático de liderança vivi durante uma transferência de unidade pela própria empresa
em que trabalho. Trabalhei por 2 anos em uma unidade onde o perfil social da região é conhecido
por pessoas regionalistas e de certa forma com pouca receptividade. Para gerenciar a equipe foi
necessário criar um vínculo afetivo com a equipe, entender as dificuldades e mostrar que estava ali
para trabalhar junto e ser um facilitador de sucesso. Após esse período fui transferido para gerenciar
uma equipe sênior, onde as pessoas sabiam o que deveriam fazer e estavam inclinadas a resultados
cada vez melhores. Necessitei mudar a abordagem e por estar inserido em uma equipe com elevado
grau de maturidade, apenas foi necessário alinhar expectativas e direcionar rotas, rapidamente
consegui atingir resultados através das pessoas e ser contemplado com uma promoção.
Considerações finais
A liderança ideal é formada pela união de características de todos os tipos supracitados, levando em
conta as situações e benefícios que elas podem trazer para a companhia. Conclui-se que o mais
importante é o líder agir de forma autêntica e sensata, buscando conciliar os interesses pessoais de
seus liderados com os objetivos corporativos da companhia que representa.
Referências bibliográficas