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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

Jocimeri Santana Barbosa / RA 1865754

Engenheiro Coelho
2021
SUMÁRIO

1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ................................................3


1.1 Educação? Educações: aprender com o índio .........................................................3
1.2 O Fax do Nirso ........................................................................................................3
1.3 A história da Chapeuzinho Vermelho .....................................................................4
1.4 Uma pescaria inesquecível ......................................................................................4
1.5 A Folha amassada....................................................................................................5
1.6 A lição dos gansos ...................................................................................................5
1.7 Assembleia na Carpintaria ......................................................................................5
1.8 Colheres de Cabo Comprido ...................................................................................6
1.9 Faça parte dos 5% ...................................................................................................7
1.10 O Homem e o Mundo ............................................................................................7
1.11 Professores Reflexivos ..........................................................................................7
1.12 Um Sonho Impossível? .........................................................................................8
1.13 Pipocas da Vida .....................................................................................................8
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................10
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

1.1 Educação? Educações: aprender com o índio

Para haver educação, é preciso entender que somente a escola não é suficiente
para haver a construção do conhecimento, é necessário conectar as experiências de cada
aluno aos conteúdos, pois estas mentes em formação, trazem consigo um mundo real,
com seus desafios, suas verdades absolutas, suas escolhas em grupo ou pressionadas pela
situação de cada família. Enfim, cada indivíduo tem sua história, e todos precisam de
educação.
Para entendermos bem esse conceito, analisemos que um grupo social onde se
ensina a cultura, costumes e as regras, não é fórmula para o insucesso, já que apesar falta
de conhecimento formal, não impede o indivíduo de ser pleno em seu desenvolvimento.
Aí vem o grande desafio da escola, que é o de agregar a educação formar aos moldes do
grupo onde o indivíduo está inserido.
O ponto principal é entender que a escola é um propiciador de “encontros”, onde
com muita sabedoria e preparo, o professor direciona o aprendizado formal, sem interferir
diretamente neste conhecimento prévio de cada aluno, apenas agregando.
Neste momento, entramos então, em outro ponto importante: o preparo do
professor, o conhecimento de seu material de trabalho no caso o aluno com suas
habilidades e conceitos. No Brasil, temos um adicional nesta temática, que é a diversidade
cultural, por sermos um país muito grande e “distante” em recursos e conceitos de vida,
e ainda por agregarmos em nosso meio a cultura de grupos étnicos tão diferenciados.

1.2 O Fax do Nirso

Como alcançar o máximo de desempenho no mercado de trabalho? A educação


formal pode mesmo preparar eficazmente um profissional para o setor? Quão importante
é a especialização para a manutenção e crescimento de um posto de trabalho?
A competitividade no mercado de trabalho, é determinada por um esforço extra.
É impossível que um profissional obtenha o sucesso e retorno financeiros desejados sem
ter um preparo que vá além do obtido numa universidade. Aliado a isso temos as
habilidades que podem ser potencializadas pela pró-atividade, talentos e competências
desenvolvidas.
O mercado de trabalho tem entendido, aos poucos, mas ainda precisa crescer neste
conceito de contratar, preparar, capacitar e propiciar ao máximo o desenvolvimento do
trabalhador em seus vários setores. Crescimento exige preparo e organização em suas
várias modalidades.

1.3 A história da Chapeuzinho Vermelho

Verdades pré-estabelecidas sempre foram um passo atrás para o crescimento da


humanidade. O fato é que a sociedade é dinâmica e com ela os pensamentos e ações
mudam. O grande desafio da escola e do educador, é ajudar o aluno a questionar. Não
podemos negar esse direito aos alunos. O questionamento bem direcionado só traz
benefícios para o crescimento como ser humano, já que os alunos chegam para nossas
mãos com um conjunto de “verdades”, aos quais se somam os conceitos sociais e
acadêmicos. Neste momento acontece a “mágica”, onde o indivíduo elabora um novo
modo de pensar através de seus questionamentos, indagações e transformação. O segredo
do professor coerente? Problematizar!

1.4 Uma pescaria inesquecível

A “tal” da ética é quase que coisa do passado. Em nosso “mundinho” Brasil não
temos visto muito desta postura. Uma sociedade arraigada à desonestidade que vem desde
o Brasil colônia até a história de um pai que permite o filho roubar uma bala no
supermercado por ser algo muito insignificante, “somente uma bala, nada demais”.
Infelizmente vemos isso “por aqui e por ali”, apenas a constatação de famílias
desestruturas, crianças sem um rumo, sem foco, sem objetivo. Pais que devido à vida
acumulada de atividades e preocupações, tem deixados nossas crianças “soltas”, o que as
está tornando indivíduos sem autonomia, fracas, sensíveis, sem espírito de “luta”. Uma
geração frágil. O que se percebe ao longo dos anos, é que a escola tem assumido esta
responsabilidade que caberia à família cumprir.
Fazer o certo ainda é preciso, mostrar o caminho ainda é primordial, criar
responsabilidade ainda é nosso objetivo, afinal somos um país rico, com muito potencial
e nossa juventude precisa de mais nacionalismo no coração, mesmo que muitos ainda
digam que o mais importante é estar acima deste ou daquele.
1.5 A Folha amassada

O educador tem um grande desafio, que é o de manter aceso o sentimento de


missão. Nunca fomos valorizados e não podemos nos iludir com a esperança de que
seremos colocados num pedestal, pois não faz parte de nossa cultura valorizar a educação.
Portanto, quando entendemos que a missão é o nosso combustível, fica mais leve o pesado
fardo da educação. Digo pesado pois nos absorve física e mentalmente todos os dias.
Quando nos deixamos levar por esse amor educacional, temos mais sucesso ao gerenciar
nossas emoções e termos atitudes mais profissionais.
O nosso papel é grande e se assemelha ao de um soldado na batalha, pois os
desafios diários, em confrontos, em lidar com desânimo em tempos de pandemia, à falta
de recursos físicos e estruturais, nos torna amargos ou lutadores. A escolha de ação e
postura é nossa, e não deve em momento algum, depender deste ou de outro fator, da
postura de lideranças ou do confronto com os pais, nem tão pouco do desinteresse e da
falta de capacidade nos alunos. Só depende de nós e de nossa consciência de missão,
afinal ficaremos pouco por aqui e o que vamos construir?

1.6 A lição dos gansos

Oh! Que sonho, não?! Onde todos fazem sua parte e o sucesso é eminente. É claro
que nem sempre acontece, mas o texto deixa bem claro que esta dinâmica precisa ser
buscada e que precisamos incutir em nossa mente e também no coração de nossos alunos,
pois uma “estrutura” não se sustenta se um dos alicerces enfraquece e deixa de cumprir
seu papel. Um dos desafios da escola é o de formar líderes, com base e encorajamento
para que realizem mais do que foi pedido, que andem a “segunda milha” em pequenas
atividades, e com o tempo teremos resultados estrondosos. Mas sim, precisa começar
comigo, a educadora.

1.7 Assembleia na Carpintaria

É assustador quando nos deparamos com algumas verdades aprendidas desde a


infância, como a violência pregada através de inocentes músicas infantis e a competição
que se apresentava em simples brincadeiras infantis. E assim crescemos, e assim fomos
motivados. Mas enquanto educadores, percebemos quão danosas essas verdades podem
ser. E então passamos a prestar mais atenção nos pequenos momentos em sala de aula,
no pátio, no recreio, nas reuniões de pais e até mesmo na saída da escola.
Aí começamos a desenvolver momentos de autoconhecimento dos alunos, de
superação, fazendo-os entender que seus maiores rivais são eles mesmos, numa uma luta
interna de domínio próprio, vencendo a procrastinação, vencendo as deficiências, lutando
pela a autoestima, e entendendo que sempre haverá “um” para nos desanimar. Mas
sobretudo, mostrar que todos tem seus pontos fortes e fracos.
Ser educador, mediador entre “o ser assim e sonhar ser outro” é entender que em
todas as estratégias de ensino, precisamos incrustar na mente de nossos alunos o grande
desafio de se superar e sonhar. Os cuidados em sala de aula para se evitar declarações
perniciosas são nosso dever. Conseguiremos em todos os momentos? Não! Mas o quanto
antes demolirmos as verdades equivocadas de alguns, mais livres todos serão para se
desenvolverem.

1.8 Colheres de Cabo Comprido

É engraçado como alguns alunos reclamam de trabalho em grupo. A ideia de ter


que dividir tarefas e não poder contar com um bom trabalho de alguns, aterroriza e gera
desconforto. Por que, como educadores, ainda insistimos neste tipo de trabalho? Por uma
única razão: ensiná-los a trabalhar em equipe.
Se prestarmos bem atenção no trabalho em grupo, vemos alunos que não fazem
nada, alunos que fazem tudo, alunos que fazem de qualquer jeito e alunos que se
escondem.
Podemos “ver” nos trabalhos em grupo, uma empresa a pleno vapor, com
funcionários ativos, produtivos, porém muitos deles sem ação.
O nosso grande desafio é incentivar a cada um deles ao equilíbrio, ao trabalho
efetivo em grupo, a vencer os próprios desafios e incapacidades, a entender que há sim
limitações em todos nós, e que muitas destas limitações podem ser ultrapassadas com
autoconhecimento e treinamento.
E como profissionais, o quanto antes entendermos que nós mesmos precisamos
ser colaborativos, integradores, mediadores e líderes com espírito de luta e determinação,
nosso trabalho em todos os âmbitos da escola, terá sucesso. Ninguém consegue realizar
nenhum trabalho sozinho. O método infalível é trabalho em equipe!
1.9 Faça parte dos 5%

O sonho de todo educador é encaixar os seus 30 ou 40 alunos dentro dos 5%. Mas
infelizmente não acontece isso. Nem todos terão sucesso absoluto. Contudo, precisamos
entender que o Determinismo não se encaixa na educação. O sucesso ou não dependerá
de muitos fatores como o meio social, os estímulos, os obstáculos vencidos ao longo da
vida, os traumas, o meio, os amigos, os pais, a escola, os professores, a saúde física e
mental, as oportunidades e mais uma série de fatores. Porém, mesmo que o aluno tenha
tudo contra ou a favor, ainda assim a sua motivação, por uma mudança ou simplesmente
por “birra”, podem determinar o sucesso.
O texto mostra que não podemos esperar mais ou menos de determinado aluno,
sendo que somente o futuro poderá dizer, contudo o que não pode faltar é uma escola
motivadora e professores engajados no sucesso de cada aluno.

1.10 O Homem e o Mundo

A troca de conhecimento é algo que faz parte do ser humano, como sociedade,
mas quando falamos de troca de conhecimento entre uma pequena criança e um professor,
nos deparamos com o impasse de quem sabe mais. Nesta ilustração vemos uma criança
acreditando antes de questionar, em contraponto ao adulto que conjectura, perdendo
terreno nesta corrida.
Por isso vemos dentro da arte as muitas limitações artísticas do adulto, que trava
diante da criatividade o que não acontece com a criança que está livre dos pensamentos
que travam o ser humano.
O conhecimento só se constrói com a troca. Mas ainda, precisamos estar
constantemente atualizados, antenados às mudanças, para sermos efetivos com uma
geração de alunos que pensam “fora da casinha”, motivados pela enxurrada de
informações.

1.11 Professores Reflexivos

A cada momento, os conceitos da sociedade têm sido alterados. Somos


globalizados e as mudanças são rápidas e dentro da escola não é diferente. Inserir um
aluno no meio, e torná-lo auto eficiente com todas estas mudanças, exige mais reflexão e
determinação. Não existe uma receita pronta, embora se fale, se escreva e se discuta
muito. Porém, a regra é clara: seja reflexivo, partindo do momento, contextualize seu
aluno, faça-o pensar, indagar, discutir e finalmente ele será inserido no meio. Um aluno
consciente do mundo do qual faz parte, será ativo e fará grandes mudanças.

1.12 Um Sonho Impossível?

Eu sou o exemplo vivo de que a educação é fator de mudança, de crescimento.


Esse texto só reafirmou o que sempre falo e prego. A desigualdade só é vencida com
educação. Hoje como professora, me deparo com alunos de classe alta e baixa, e a
diferença é gritante e chocante. Essa realidade não é de hoje e sim de sempre!
E como fazer essa “máquina” funcionar com tanta disparidade? Ensinar nossos
alunos a sonharem, a correrem atrás, a se dedicarem, a entenderem que se não fizerem a
parte deles, nada vai mudar.
É errôneo pensar que somente as crianças pobres têm sonhos pequenos. Temos
alunos que realmente não se interessam, mesmo tendo todas as condições. A diferença
muitas vezes é o da motivação.
Eu gosto de sempre perguntar aos alunos no início do ano, qual é a motivação
deles, o que estão fazendo ali, por que vieram? O que esperam? As respostas são diversas,
mas nada é comparado ao que uma criança pequena responde quando indagada sobre o
que quer ser quando crescer. Então, onde foi que pararam de sonhar? E este é o ponto, foi
um choque de realidade? Foi a fome? Foi a dor de ver seus pais trabalharem tanto por
tanto pouco? Seja o que for, o que precisamos entender é que todos devem ter o mesmo
tratamento, as mesmas oportunidades e cobranças. Nos enganamos quando pensamos que
passar a mão vai ajudar, pelo contrário, o esforço é necessário, e se ele for recompensado
com apoio, aí sim venceremos essa desigualdade.

1.13 Pipocas da Vida

Sem dor não há crescimento e mudar dói, e dói muito. Mudar o rumo gera
desconforto, e com o desconforto há um novo ajuste com nova forma de pensar e atuar.
Como educadores, precisamos entender a necessidade de mudança de rumo, de atuação.
Precisamos assumir que muitas vezes mudamos os ambientes, mas não mudamos as
estratégias, portanto andamos para trás.
Podemos colocar aqui, inúmeras frases que estimulem a mudança, como: “se a
vida te dá limões faça uma limonada” ou “nunca é tarde para mudar”, mas assim como
nossos alunos, todos temos o nosso tempo, como numa “panela cheia de pipocas” que
estouram em momentos diferentes, mas se rapidinho entendermos que “virar piruá e
quebrar os dentes” é dar “tiro no pé”, seremos vencedores.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
p. 7-10.

ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57.

BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1993.

CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e


Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002.

HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002.

LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação


trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001.

ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

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