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Professor: Diego Leoni Franco

Turma: Biotecnologia
Período: III
Aula 3

17/03/2021

1
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

ΔU = w ΔU = q

2
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

Realização de Troca de calor


trabalho q
w

Variação de energia interna é o resultado das duas trocas de energia


ΔU = w + q

Primeira Lei da Termodinâmica


Lei da conservação de energia

3
Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica

1850 - Rudolf Julius Clausius

A energia do universo é constante

A energia de um sistema isolado é constante

4
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

O sistema é isolado: não há troca de calor nem realização de trabalho

ΔU = 0

5
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

Lacre rígido

Paredes diatérmicas
Permitem trocas de calor (Ex:
vidro)

O sistema é fechado, rígido e com paredes diatérmicas. O gás não pode se


expandir realizando trabalho

ΔU = q

6
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

Lacre não rígido

Paredes adiabáticas
Não permitem trocas de calor
(Ex: isopor)

O sistema é fechado, não rígido e com paredes adiabáticas. O gás não pode
trocar calor com o meio

ΔU = w

7
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

Sistema aberto: pode ocorrer troca de calor e trabalho

ΔU = q + w

8
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica

1 ª Lei: A energia interna de um sistema isolado é constante


ΔU = 0
No caso de um sistema que não é isolado
ΔU = w + q
Se o volume permanecer constante
ΔU = q
Se o sistema possui paredes adiabáticas
ΔU = w
9
Termodinâmica
Trabalho
Trabalho de
de expansão
expansão isotérmico
isotérmico reversível

2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de


3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
através de uma expansão isotérmica reversível. Determine o trabalho
realizado em tal situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1

w = -nRT ln Vf w = -1,00 mol x 8,3145 J.K-1.mol-1 x 292 K ln 20,00 L


Vi 8,00 L
n = 1,00 mol w = -2220 J
R = 8,3145 J.K mol
-1 -1

T = 19 ºC 292 K w = -2,20 kJ
Vi = 8,00 L
Vf = 20,00 L
Qual a quantidade de calor?
Qual a variação de energia interna?
10
Termodinâmica
Trabalho de expansão isotérmico reversível

Vizinhanças a
quente

11
Transferência
de calor para o
sistema para
manter a
temperatura
constante

w = -2,20 kJ
q = + 2,20 kJ
ΔU = 0

12
Termodinâmica
2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de
3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
através de uma expansão isotérmica reversível. Determine o trabalho, calor e
variação na energia interna realizado em tal situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 w = -2,20 kJ q = + 2,20 kJ ΔU = 0

2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de


3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
Determine o trabalho, calor e variação na energia interna realizado em tal
situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 1 L.atm – 101,325 J
a) Etapa 1: o gás é esfriado, perdendo 2,0 kJ de calor, em volume constante até
que a pressão atinja 1,20 atm:
b) Etapa 2: +3,46 kJ de calor foi fornecido ao gás que expandiu à uma pressão
constante de 1,20 atm até que o volume atinja 20,0 L e com T = 292 K

13
Termodinâmica

2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de


3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
Determine o trabalho, calor e variação na energia interna realizado em tal
situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 1 L.atm – 101,325 J
a) Etapa 1: o gás é esfriado, perdendo 2,0 kJ de calor, em volume constante até
que a pressão atinja 1,20 atm:
b) Etapa 2: +3,46 kJ de calor foi fornecido ao gás que expandiu à uma pressão
constante de 1,20 atm até que o volume atinja 20,0 L e com T = 292 K
Etapa 1: Etapa 2:
V = cte w = -PΔV w = w1 + w2
ΔU = q + w w = - 1,20atm x (20,0 L – 8,0 L) w = - 1,46 kJ
ΔU = q w = - 14,4 L.atm q = q1 + q2
w=0 w = -1,46x103 J q = -2,00 kJ + 3,46 kJ
q = -2,0 kJ w = -1,46 kJ q = +1,46 kJ
q = +3,46 kJ ΔU = 0

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ΔU é uma Função de Estado
Dois caminhos diferentes Mesma variação
Termodinâmica
2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de
3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
através de uma expansão isotérmica reversível. Determine o trabalho, calor e
variação na energia interna realizado em tal situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 w = -2,20 kJ q = + 2,20 kJ ΔU = 0

2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de


3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
Determine o trabalho, calor e variação na energia interna realizado em tal
situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 1 L.atm – 101,325 J
a) Etapa 1: o gás é esfriado, perdendo 2,0 kJ de calor, em volume constante até
que a pressão atinja 1,20 atm:
b) Etapa 2: +3,46 kJ de calor foi fornecido ao gás que expandiu à uma pressão
constante de 1,20 atm até que o volume atinja 20,0 L e com T = 292 K

w = - 1,46 kJ q = +1,46 kJ ΔU = 0
15
Função de estado
Caminho alternativo
Caminho direto Mais tempo
Menos tempo Menos íngreme
Muito íngreme

16
Função de estado

Altura = função de estado

Íngreme = não é função de estado


Tempo = não é função de estado

Dependem de como a
caminhada foi feita

Altura

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ΔU é uma Função de Estado
Dois caminhos diferentes Mesma variação
Termodinâmica
2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de
3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
através de uma expansão isotérmica reversível. Determine o trabalho, calor e
variação na energia interna realizado em tal situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 w = -2,20 kJ q = + 2,20 kJ ΔU = 0

2) 1,00 mol de moléculas de um gás ideal a 19 °C de temperatura e pressão de


3,00 atm sofre uma expansão de 8,00 L a 20,00 L e atinge uma pressão final
Determine o trabalho, calor e variação na energia interna realizado em tal
situação:
Considere R = 8,3145 J.K-1mol-1 1 L.atm – 101,325 J
a) Etapa 1: o gás é esfriado, perdendo 2,0 kJ de calor, em volume constante até
que a pressão atinja 1,20 atm:
b) Etapa 2: +3,46 kJ de calor foi fornecido ao gás que expandiu à uma pressão
constante de 1,20 atm até que o volume atinja 20,0 L e com T = 292 K

w = - 1,46 kJ q = +1,46 kJ ΔU = 0
18
Volume é uma
função de
estado? Temperatura é
uma função de
estado?
Pressão é uma
função de
estado?
Termodinâmica
Se o volume permanecer constante
ΔU = q

Mais fácil mensurar sistemas à pressão do que à volume constante


A maioria dos sistemas está aberto à pressão externa

Calorímetro à
pressão constante

Calorímetro à volume
constante
Calorímetro de bomba

20
Termodinâmica
Termodinâmica
Valor energético dos alimentos, na indústria alimentar, é determinado pelo
método empírico introduzido por Atwater
“Atwater, W. O.; Woods, C. D.; The Chemical Composition of American Food Materials, U. S. Department
of Agriculture; Office of Experiment Stations; Bulletin n.º 28, 1896. 2. Merrill, A. L.; Watt, B. K.; Energy”

Regra 4-9-4

Massa de proteínas (em gramas) multiplicada por 4 kcal.g-1


+Massa de lipídios (em gramas) multiplicada por 9 kcal.g-1
+Massa de glicídios (em gramas) multiplicada por 4 kcal.g-1
= Valor energético do alimento
Termodinâmica

Regra 4-9-4

Proteínas: 2,5 g
Lipídios:
Gorduras totais: 3,0 g
Glicídios:
Carboidratos: 24 g

Energia = (2,5 x 4) + (3,0 x 9) + (24 x 4)


Energia = 133 kcal
Termodinâmica

Regra 4-9-4

Proteínas: 1,2 g
Lipídios:
Gorduras totais: 6,3 g
Glicídios:
Carboidratos: 12 g

Energia = (1,2 x 4) + (6,3 x 9) + (12 x 4)


Energia = 109,5 kcal
Termodinâmica

Regra 4-9-4

Proteínas: 0 g
Lipídios:
Gorduras totais: 0 g
Glicídios: Energia = 3,0 x 4
Carboidratos: 3,0 g Energia = 12 kcal
Porção de 100 g – 342 kcal – 342000cal
Em um experimento realizado em um calorímetro a volume constante para se
determinar a quantidade de energia presente na farinha de castanha foi obtido
os seguintes resultados:

mágua = 50 g mfarinha = 0,2 g Tinicial água = 25°C Tfinal água = 38,68 °C

Considerando a capacidade calorífica específica da água como 4,184 J.g-1.K-1


calcule a quantidade de calor, em kcal, liberada na combustão da farinha para a
água, por grama de farinha de castanha e confirme o valor apresentado no
rótulo:
Dados: 1 cal = 4,184 J
Dados: K = ºC + 273,15

q = mCΔT
Calorímetro
Com 50 g de água
q = 50 g x 4,184 J.g-1.K-1 x 13,68 K
Isolado
q = 2861,856 J Ti = 25 °C
q = 684 cal por 0,2 g de farinha 0,2 g farinha
q = 3420 cal.g-1 farinha Contatos elétricos
q = 342000 cal por 100 g farinha Tf = 38,68 °C
Sob agitação
Exercício

1) Quantas fatias de pão de forma (marca A) um homem deve comer para


atingir o limite de 2000 kcal diariamente?

Em relação à marca A do pão de forma foi realizado um experimento em um


calorímetro de bomba e os resultados foram obtidos abaixo
mágua = 100 g
mpão = 1,59 g q = mCΔT
Tinicial água = 20°C q = 100 g x 1 cal.g-1.K-1.40 K
Tfinal água = 60 °C q = 4000 cal
Dados: 1 cal = 4,184 J q = 4000 cal / 1,59 g
Dados: K = ºC + 273,15 q = 2515,72 cal / g pão
1 fatia de pão = 25 g Se cada fatia de pão possui 25 g
Cágua = 4,184 J.g .K -1 -1
q = 62893 cal / fatia de pão
q = 62,893 kcal / fatia de pão
quantidade = 2000 kcal diariamente
62,893 kcal por fatia
31,8 fatias
Termodinâmica

DSC Differential Scanning Calorimetry Calorimetria Diferencial de Varrimento

➢ Estabilidade de proteínas, ácidos nucléicos e membranas


➢ Mudanças conformacionais endotérmicas ou exotérmicas
➢ Desnaturações, mudanças na capacidade calorífica, interações com solvente
Termodinâmica
Se o volume permanecer constante
ΔU = q

Mais fácil mensurar sistemas à pressão do que à volume constante


A maioria dos sistemas está aberto à pressão externa

Calorímetro à
pressão constante

Calorímetro à volume
constante
Calorímetro de bomba

Como medir a transferência de calor à pressão constante?? 29


Termodinâmica

U=q+w
dH = dU + pdV
dU = dq + dw

Sabendo que a Pressão é constante ΔH = ΔU + pΔV

dw = -PdV

dU = dq –PdV

Então a pressão constante, o calor é igual:

dq = dU + PdV
dX

H = entalpia
30
Termodinâmica
Entalpia

H = U + PV

H = entalpia
Como fazer para encontrar uma relação
U = energia interna
direta entre entalpia e calor?
P = pressão
V = volume

Imaginando de uma variação infinitesimal no sistema:


U passa a ser U + dU
H passa a ser H + dH
P passa a ser P + dP
V passa a ser V + dV

31
Termodinâmica
H = U + PV
H + dH = U + dU + (P + dP) (V + dV)
H + dH = U + dU + PV + PdV + VdP + dPdV

U + PV = H Multiplicação de duas grandezas


infinitesimais, podem ser
desprezadas
H + dH = H + dU+ PdV + VdP
dH =dU+ PdV + VdP

Se dU = dq + dw
dH =dq + dw + PdV + VdP

32
Termodinâmica
dH =dU+ PdV + VdP

Se dU = dq + dw
dH =dq + dw + PdV + VdP
Em equilíbrio e havendo trabalho de expansão
dw = -PdV

dH =dq -PdV + PdV + VdP

dH =dq + VdP

Se o sistema estiver sobre pressão constante

dH =dq
ΔH =dq

33
Termodinâmica

Sistema mantido à volume constante, ΔU = q


Sistema mantido à pressão constante, ΔH = q

Calorímetro à Calorímetro à
pressão constante, volume constante,
mede-se a variação mede-se a variação
de entalpia de energia interna

34
Termodinâmica
Entalpia
3) Em uma reação exotérmica, em pressão constante, 50 kJ de energia deixaram
o sistema na forma de calor e 20 kJ de energia deixaram o sistema como
trabalho de expansão para deixar espaço para os produtos.
a) Qual valor de ΔH?
b) Qual valor de ΔU?
a) ΔH = q
ΔH = -50 kJ
Libera calor, ΔH < 0
ΔH = q
b) ΔU = q + w
q = - 50 kJ
ΔU = -50 kJ – 20 kJ
w = - 20 kJ
ΔU = -70 kJ

35
Termodinâmica
Entalpia
4) Em uma reação endotérmica, em pressão constante, 30 kJ de energia
entraram no sistema na forma de calor e 40 kJ de energia entraram no sistema
como trabalho para formar mais produtos.
a) Qual valor de ΔH?
b) Qual valor de ΔU?
a) ΔH = q
ΔH = + 30 kJ
Absorve calor, ΔH > 0
ΔH = q
b) ΔU = q + w
q = + 30 kJ
ΔU = + 30 kJ + 40 kJ
w = + 40 kJ
ΔU = + 70 kJ

36
Termodinâmica
Entalpia
Relação entre ΔH e ΔU
dH = dU + PdV + VdP

Se V = cte
Se P = cte Se T = cte

dH = dU + VdP dH = dU + PdV dH = dU + d(PV)

ΔH = ΔU + VΔP ΔH = ΔU + PΔV dH = dU + d(nRT)

ΔH = ΔU + ΔngasRT

Não necessariamente P
e V são constantes
37
Termodinâmica
Entalpia
Relação entre ΔH e ΔU
dH = dU + PdV + VdP
ΔH = ΔU + PΔV
Se uma reação mantida à pressão constante, com reagentes líquidos ou sólidos
ocorre não resultando em produtos com aumento de volume

P = constante
V = constante
ΔV = 0

ΔH = ΔU
Exceção a
Pb(NO3)2(aq) + 2KI(s) PbI2(s) + 2K(NO3)(aq) pressões
extremamente
elevadas 38
Termodinâmica
Entalpia
Relação entre ΔH e ΔU

ΔH = ΔU + PΔV

Se uma reação à pressão constante, com reagentes líquidos ou sólidos ocorre


resultando em produtos gasosos, com aumento de volume

P = constante
Combustão ΔV ≠ 0

ΔH ≠ ΔU

Glicose + O2(g) CO2(g) + H2O(g)

39
Termodinâmica
Entalpia
Relação entre ΔH e ΔU

Considerando que, a reação química de formação de produtos gasosos foi


isotérmica além de considerar o gás formado como ideal

ΔH = ΔU + ΔngásRT

ngas(produtos) – ngas(reagentes)

40
Termodinâmica
Entalpia
Relação entre ΔH e ΔU
5) Um calorímetro, em volume constante, mostrou que a perda de calor que
acompanha a combustão de 1,000 mols de glicose na reação:
C6H12O6(s) + 6O2(g) → 6CO2(g) + 6H2O(g)
é de 2559 kJ em temperatura constante de 298 K. Considerando os gases como
ideais, qual a variação de entalpia da mesma reação?
Dados: R = 8,3145 J.K-1.mol-1
Volume constante Δngás = nfinal – ninicial
ΔU = q Δngás = 12 – 6
Δngás = 6 mols ΔH = ΔU + ΔngásRT
Perda de calor
ΔH = -2559x103 + (6 x 8,3145 x 298)
ΔU = -q
ΔH = -2544 kJ
ΔU = -2559 kJ
ΔU = -2559 kJ = -2559x103J
R = 8,3145 J.K-1.mol-1
T = 298 K
Δngás = 6 mols 41
Termodinâmica
Calor
Como medir o calor?

➢ É possível se soubermos a Capacidade calorífica do sistema, C;


➢ Razão entre o calor fornecido e o aumento de temperatura que ele provoca

C=q C= q C= q
ΔT mΔT nΔT

➢ C é uma propriedade extensiva: quanto maior a amostra, mais calor deve ser
transferido para aumentar a temperatura.

➢ Capacidade calorífica: C = q/ΔT = J.°C-1


➢ Capacidade calorífica específica:C dividido pela massa de amostra = J.°C-1.g-1
➢ Capacidade calorífica molar: C dividido pelos mols de amostra = J.°C-1.mol-1

42
Termodinâmica

Sistema mantido à volume constante, ΔU = q CV


Sistema mantido à pressão constante, ΔH = q CP

Calorímetro à Calorímetro à
pressão constante, volume constante,
mede-se a variação mede-se a variação
de entalpia de energia interna

43
Sistema mantido à volume constante, ΔU = q CV
Sistema mantido à pressão constante, ΔH = q CP

Capacidade calorífica: C = q
ΔT

CV =ΔU H = U + PV CP =ΔH
ΔT Sabendo que PV = nRT ΔT
H = U + nRT
Quando se aquece ou esfria um gás em um recipiente isolado, U, H e T variam
ΔH = ΔU + nRΔT
CPΔT = CVΔT + nRΔT

CP = CV + nR Não é Δn, porque é só um gás


CP,m = CV,m + R

Sólidos e líquidos não diferem muito


Termodinâmica
Entalpia
Relação
Relação entre
entre ΔH
CP ee C
ΔUV

CV = ΔU CV seria maior que CP CP = ΔH


ΔT Mas: ΔT
CP = CV + nR
CP é maior que CV

ΔU = -2559 kJ ΔH = -2544 kJ

À volume constante, o sistema troca À pressão constante constante, o


calor, sem trabalho sistema troca calor e o gás realiza
ΔU mais negativo trabalho contra a pressão externa
ΔH menos negativo
45
Termodinâmica
Entalpia

Relação entre CP e CV
w≠0
w=0
CV = ΔU CP = ΔH Há troca de calor
Há troca de calor
ΔT ΔT Parte da energia
T modifica
é utilizada como
rapidamente .
trabalho sobre a
Maior variação
vizinhança
maior menor
T modifica
CP = CV + nR lentamente
Menor variação

46
Gás perde Termodinâmica
energia
realizando
Ciclo de Carnot
trabalho P A
contra o
pistão
adiabaticam
ente

B
Reservatório
isolante
D
Reservatório C
Reservatório quente
frio

Reservatório V
isolante

2) B-C: expansão adiabática reversível


47
Termodinâmica

Transformações adiabáticas
➢ Transfere energia cinética na forma
de calor para o pistão e realiza
trabalho;
Sistema isolado ➢ Molécula perde energia e se
locomove mais lentamente;
Paredes adiabáticas
➢ Molécula esfria
Sem troca de calor
q = CVΔT
ΔU = q + w
w = CvΔT
ΔU = w
w = nCv,m ΔT
w = mCv,e ΔT
Em uma transformação adiabática o calor48
proveniente de energia cinética das
moléculas pode ser convertido em
trabalho
Termodinâmica
Exercício em sala de aula

1) Uma amostra de 5,00 g de gás carbônico se expande reversível e


adiabaticamente, passando de 20 para -90 ºC. Sabendo que a capacidade
calorífica molar do gás à volume constante é de 28,80 J K-1 mol-1 e a massa
molar é de 44,00 g mol-1, calcule o trabalho realizado pelo gás

ΔU = q à volume
ΔU = q
constante
C= q ΔU = nCV.mΔT
Sistema adiabático
ΔT Sem troca de calor Se ΔU = w,
w = nCV,mΔT
CV,m = q ΔU = q + w
w = 5,00 g x 28,80 J K-1 mol-1 x (183 K – 293 K)
nΔT ΔU = w 44,00 g mol-1
w = -360 J

49
Exercício valendo ponto

Uma pequena amostra contendo 2,50 mol de gás cloro se expande isotermicamente, à 2,0 °C, de
20,0 dm3 até 42,4 dm3
(a) de forma reversível
(b) Contra uma pressão externa constante e exatamente idêntica à pressão final do gás;
(c) Expansão livre
Em cada um dos processos citados acima, calcule calor, trabalho, variação de energia interna
e variação de entalpia: (0,0833 pontos por item acertado)
Dados necessários: R = 8,3145 J.K-1.mol-1 R = 0,082 L.atm.mol-1.K-1 1 L.atm = 101,325 J

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