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uripedes Barsanulfo – Vida e Obra 1

ABEBM - Associação Beneficente Espírita Bezerra de Menezes

Vida e Obra

Euripedes Barsanulfo
Apóstolo da Caridade

Apóstolo do Triângulo

Apóstolo da Esperança

1880 – 1918

1. Situar no tempo (seculo 19 e início do século 20)

Fundação da Cidade de Sac ramento - 1820

Livro dos espírit os – 18 de abril de 1857

Desencarne da Allan Kardec - 31 de março de 1869 – 65 anos

Nascimento de Euripedes Barsanulfo – 1 de maio de 1880

Abolição da escravatura – 13 de maio de 1888

Proclamação da República do Brasil - 15 de novembro de 1889

Desencarne de Bez erra de Menezes – 11 de abril de 1900

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Conversão de Eurípedes à doutrina espírita – 1904

Eurípedes torna-se vereador – 1907 a 1912

Eurípedes cura Maria Modesto Cravo de processo obsessivo - 1917

Primeira grande guerra mundial - 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918

Surto de Gripe Espanhola e desencarne de Eurípedes com 38 anos – 1 de novembro de 1918

2. Situar no espaço (cidade de Sacramento em Minas Gerais)


Situado na região sudoeste do Estado, nos municípios de SACRAMENTO, Delfinópolis e São
Roque de Minas, o P arque Nacional da Serra da Canastra com altitudes, variando entre 900 e
1.460 metros, abriga a nascente do rio São Francisco.

A vasta regiao at ualmente denominada Triângulo Mineiro era conhecida no século XVIII como o
Sertao da Farinha P odre. Compreendia t erras fért eis, que escondiam também metais e pe dras
preciosas, habitadas por numerosas tribos indígenas e grupos de negros foragidos da
mineraçao, organizados em grandes e resistentes quilombos.

Sacramento surgiu também des de fluxo de mineradores que descobriram ouro no Ribeirao
Borá e em 1820 o Cônego Hermógenes fundou a Capela do Sant íssimo Sacramento.

Em torno da pequena Capela do S antíssimo S acramento c om o P atroc ínio de Maria foram


sendo construídas casas, casebres, pontes, abrindo-se estradas, ruas e avenidas. Em 3 de
Julho de 1857, a lei provincial no. 804 c riou a Freguesia de Nossa Senhora do P atroc ínio do
Santíssimo Sacrament o.

Importante também salientar que Sacramento, à época do nascimento de Eurípedes, era uma
comunidade com pouc o mais de dois mil habitantes, onde predominava a crenç a católica.
Como toda comunidade, Eurípedes também fora criado dentro do catolicismo, e participava
ativamente dentro das atividades da igreja

Ainda hoje Sacramento é uma pequena cidade, se comparada com as dimensões que o
município toma, em sua história, um desenvolvimento com poucas industrias e uma

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urbanização leve e controlada, torna a região um ambiente quase familiar e fica a


proximadamente 80 km de Uberaba.

3. Nascimento e Encarnações anteriores

Filho de Hermógenes Ernesto de Araújo e de Jerónima Pereira de Almeida, nasceu no dia 1 de


Maio de 1880, o menor de tres irmãos, vamos buscar uma afirmativa de Chico Xavier descrita
no livro "Eurípedes, o Homem e a Missão": "Escrever sobre a vida de Eurípedes seria quase o
mesmo que fazer a biografia de Jesus." Ainda no mesmo livro, temos a revelação de
Emmanuel feita a Chic o Xavier, dizendo que, nos tempos evangélicos, Eurípedes fora educado
por Inácio, pupilo de João, o E vangelista, que se tornara grande propagador da Boa Nova.
Adolescente ainda, Eurípedes substituira o benfeitor na pregação na Palestina, onde também
manteve cont atos com João e fora martiriz ado.

4. Infância
Eurípedes Barsanulfo aprendeu a ler e escrever aos seis anos de idade, autodidat a e possuidor
de uma vontade férrea, e inteligent íssimo, ainda jovem dominou o Francês, falando-o com
desenvolt ura, iniciou o seu trabalho de educador no seio familiar, rec ebendo de seu pai o
encargo de conduzir a educação dos irmãos, inclusive dos mais velhos. Começou a trabalhar
aos seis anos de idade colaborando c om o pai num armazém de secos e molhados, onde seu
pai era gerente, mais tarde, já mocinho, oc upou o cargo de contador da casa comercial de seu
Mogico. Suas primeiras moedas, fruto do seu trabalho, eram colocadas, à noite, nas mãos de
sua mãe; teve uma infância difícil, cheia de dificuldades, jamais ganhou um brinquedo de loja,
porém foi uma criança feliz e atenciosa.

Desde cedo, na sua infância, Eurípedes já dava sinais de bondade, preocupação com as
pessoas necessitadas, se mostrava com uma grande capacidade de aprendizagem. Quando
chegou a freqüent ar seu primeiro Colégio, o Colégio Miranda, já trazia as "primeiras letras" do
curso intensivo realizado na escola primária do senhor Joaquim Vaz de Melo Júnior. Por isso,
no colégio Miranda fora encaminhado à classe adiantada e, em pouco tempo, se dedicava às
funções de assistente dos professores.

5. Adolescência

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Um dos fatores que afligia muito a Eurípedes era a doença de sua mãezinha, que com
freqüência apresentava crises nervosas. Por este motivo, des de cedo, Eurípedes se
interessava pela leitura de livros de medicina, livros de homeopatia, com os quais julgava,
futuramente, enc ontrar a cura para a doença de sua mãe. Isso o leva a criar, em 1897, então
com 17 anos, a farmácia homeopática, com que atendia aos necessitados da periferia da
cidade que buscassem sua ajuda e orientaç ão. Frequentement e, também visitava as favelas
próximas a fim de ajudar a curar os pobres das redondez as.

Ao estar já muito espiritualizado, ajudava na igreja da cidade e, quando lhe falavam em


casamento, ria-se e respondia que já era casado com a pobreza. Apesar de ter alguns
parentes espíritas, nesta época conservava-s e ainda um católico fervoroso.

6. Madureza e Despertamento
Funda, por volt a de 1900, a irmandade São Vicente de Paula, onde atua como secretário.
Sempre dentro da filosofia de auxiliar os mais necessitados, e, principalmente, sua mãezinha,
Eurípedes alimenta o sonho de estudar medicina e, para isso, teria que mudar-s e para a cidade
do Rio de Janeiro, sonho esse, desfeito no dia em que se preparava para viajar e sua
mãezinha apres enta então uma forte crise. Compreendendo, com este fato, que seu
afastamento seria prejudicial à saúde dela, desiste definitivamente de se tornar médico. Com
isso, então, volta-se para a grande função de educador e professor. Funda então, na cidade de
Sacramento, o Liceu Sacramentano, em 1902, instituição que rapidamente se destaca pelo
método de ensino.

Mas o interessante de tudo isso, na vida deste missionário, é que quando reencarnamos
trazemos cada um de nós, uma cota a realizar no período que aqui estamos e quando c hega o
moment o, se o trabalho tiver realmente que ser realiz ado, virá de todos os pontos o auxílio
necessário para realização daquilo que nos propomos a fazer na Terra. Com Eurípedes não foi
diferente. Em 1903 (com 23 anos), E urípedes toma contat o com a Bíblia, livro este, que era
proibido s ua leitura pela Igreja e E urípedes o recebe das mãos de Padre Augusto Teodoro
Maia. Ao ler o livro, Eurípedes levanta suas primeiras dúvidas com a leitura do sermão do
monte e, procurando compreender as consolações prometidas pelo Cristo, busca respostas
com o Padre Maia, que não o satisfazem. Nessa época, já havia na cidade de Sacrament o,
mais precisamente na Fazenda Santa Maria, propriedade loc alizada a cerc a de 14 Km de
Sacramento,reuniões de estudos de uma nova doutrina - Seria a dout rina Espírit a - que se
iniciaram por forças de fenômenos mediúnicos acontecidos na mesma Fazenda. Um dos
responsáveis por estas reuniões era o Sr. Mariano da Cunha, o " Tio Sinhô", com quem
Eurípedes freqüentemente discutia os diferentes pontos de vista religiosos. Até então,
Eurípedes era católico e " Tio Sinhô", espírita. E não podendo responder à todas as indagações
de Eurípedes, pois Tio Sinhô era um homem rude do campo, este lhe apresenta um livro que
poderia explicar a Eurípedes o que ele não conseguia fazer. Era um exemplar do Livro "Depois
da Morte", que Eurípedes devora a leitura em uma noite e confessava-se empolgado com a
lógica convincente do autor que é Léon Denis.

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O tio convidou-o, então, para assistir a uma reunião mediúnica no cent ro espírita que
frequentava, e ele aceitou. Foi na sexta-feira da P aixão, do ano de 1904, que E urípedes
Barsanulfo, acompanhado do amigo José Martins Borges, foi assistir a uma sessão espírita na
Fazenda Sant a Maria, segundo narra o livro Eurípedes, o Homem e a Missão, de Corina
Novelino.

Foi uma noite muito es pecial, porque nessa sua primeira reunião, Eurípedes Barsanulfo,
através da mediunidade psicofónic a do seu tio, ouviu o Dr. Bezerra de Menezes dar-lhe as
boas-vindas e dizer-lhe que estava ali um espírito de alta hierarquia que lhe queria falar.
Apresentou-se então esse espírito, comunicando -lhe que era o seu protector, que o
acompanhava desde o seu nascimento, e que já tinham sido amigos em muitos vidas.
Eurípedes perguntou-lhe então como se chamava e a resposta foi que na sua última existência
tinha tido o nome de Vicente de Paulo. Insistindo, Eurípedes Bars anulfo perguntou-lhe se tinha
sido São Vicente de Paulo, tendo ele respondido que sim.

Na ocasião, recebeu de Vicent e de P aulo uma mensagem que o convoca a assumir a Terceira
Revelação. "Meu filho, as portas de Sacrament o vão fechar-se para você. Os amigos afastar-
se-ão. A própria família voltar-se-á. Mas, não se importe. Proclame sempre, a Verdade, porque,
a partir desta hora, as responsabilidades de seu Espírito se ampliarão ilimitadamente", diz o
benfeitor.Seguidamente, informou-o de que tinha uma missão a cumprir: “os espíritos do
Senhor – disse-lhe -. realizarão diversos trabalhos contigo. A Caridade, meu filho, é a nossa
bandeira. O teu trabalho principal será o de curar, e Bezerra de Menezes irá ajudar-t e nessa
área. Tudo está planejado e, na verdade, é Jesus quem nos dirige.”

Desde então, Eurípedes passa também a se interessar pelo estudo da nova doutrina e a
participar das sessões mediúnicas na Fazenda de Santa Maria, quando, ent ão, em uma destas,
Eurípedes roga mentalmente o esclareciment o para suas dúvidas acerca das bem
aventuranças, e que estas pudessem ser esclarecidas pelo A póstolo João, o E vangelista.
Assim, então, esta resposta acontece através de um médium semi -analfabeto, numa linguagem
sublime, onde finalmente Eurípedes compreendia, o mais perfeito código de c onsolações.
Lembramos aqui como foi dito inicialmente, a ligação de Eurípedes com o Apóstolo João
E vangelista.

Eurípedes retorna a Sacrament o. Desliga-se da congregação Vicente de Paulo, que era de


influência católica. É mal entendido por familiares e amigos. Mas, espí rito ativo, persistente,
não se deixa cair na malha da intriga e trabalha incansavelmente. A mediunidade desenvolveu -
se-lhe completamente: era médium vident e, de audiência, de psicofonia, de cura, de
psicografia, e de efeitos físicos, através da qual conse guia a bicorporeidade.

Sob a tutela de espírit os muitos elevados e com a ajuda destes (entre eles Santo Agostinho),
realizou curas difíceis de s erem explic adas pela medicina e até chegou a fazer operações
cirúrgicas.

Sob a orientação de B ezerra de Menezes, algum tempo depois fundou a Farmácia Espírita
Esperança e Caridade, que cont a com apoio de laboratório que funciona ao seu lado. Em

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nenhuma de suas atividades E urípedes visava retorno pecuniário. Alma elevada, compreendia
que a linguagem universal chama -se fraternidade.

Começa, igualmente, a pregar a Doutrina ao povo, o qual, em vez de ir à igreja católic a, prefere
ir ouvi-lo falar sobre o E vangelho Segundo o Espiritismo, num largo de Sacramento, aos
sábados. Nesta altura principiou a ser objecto de perseguições mas, apesar disso, nunca se
dirigiu a nenhum dos seus ofensores de maneira hostil, mesmo depois de ter sido obrigado a
fechar o Liceu de Sacramento.

Fundou o Grupo Espírita “Esperança e Caridade”, em 1905, e em 1 de Abril de 1907 o primeiro


colégio espírita do mundo: o Colégio “Allan Kardec”. Os alunos, para além das disciplinas
habituais, estudavam também o E vangelho, bem como o resto da codificação espírita. A
extraordinária metodologia pedagógica que utilizava despertou grande respeito entre t odos os
seus conterrâneos.

No livro “A Vida Escreve”, escrito através da psicografia de Chico Xavier, o espírito Hilário Silva
dá-nos a conhecer o episódio mais sublime da sua vida: uma noite, após adormec er, Eurípedes
desdobrou-s e espontâneamente e sentiu-se a subir, a subir, a subir, notando uma atmosfera
cada vez mais límpida e ténue. Viu -se então numa paisagem linda e, olhando à sua volt a,
reparou que, ao longe, havia alguém sentado que parecia meditar. Aproximou-se, viu que era
Jesus, e que estava a chorar. Perguntou-Lhe ent ão porque o fazia, e o Senhor disse-lhe que
era por causa daqueles que conheciam o E vangelho, mas que não o praticavam. Desde essa
noite e até ao fim da sua vida, nunca mais deixou de trabalhar com Jesus.

Temos aqui mais uma prova de que, efectivament e, Eurípedes era já um es pírito de uma
elevação enorme, pois estes sublimes encontros só s e dão, se os espíritos já tiverem uma alta
hierarquia. E no seu caso, já tinha sido comtemporâneo de Jes us e pregado a boa nova para
discípulos de João E vangelista na ausência deste..

7. Embate com a Igreja Católica


Devemos destacar também a vida política de E urípedes, de 1907 a 1912, quando exerceu o
cargo de vereador e trouxe para Sacramento melhoras de condição, como água encanada,
bonde, luz, e um cemitério público.

Durante seis anos consecutivos pode Eurípedes Barsanulfo desenvolver com relativo sossego
sua dupla missão: a mediúnica e a de educador, ambas a exigir total abnegação. Dir -se-ia que
os perseguidores o haviam esquecido...

Em 1913, porém, estando com trinta anos de idade viu -se, pela primeira vez, obrigado a
defender, publicamente, as verdades espirituais. Duas polêmicas teve ele de sustent ar quase
ao mesmo tempo com líderes católicos; uma pela imprensa, outra em praça pública - e em

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ambas Eurípedes Barsanulfo, amparado pela Espiritualidade Superior, fez a Doutrina Espírita
sair vitoriosa.

O primeiro debate foi com o padre Feliciano Yague, de Campinas, missionário do Imaculado
Coração de Maria e considerado not ável pregador. Era homem de muita cultura e consta que
dirigia o Colégio Saleziano. Veio ele a Sacrament o a convite dos padres da Igreja Matriz com
um único objetivo: destruir com sua poderosa dialética a influência de Eurípedes Barsanulfo e,
pois, o famoso Colégio Allan Kardec...

Padre Yague chegou apoiado por intensa publicidade. E, no domingo pela manhã, a Igreja
Matriz estava superlotada de curiosos. Compareceram, inclusive, chefes políticos da região.
Terminada a missa, padre Yague subiu ao púlpito e, apoplético, fez desaba r sobre o
Espiritismo uma tempestade de inverdades, classificando os espíritas de "adeptos do diabo.

A figura de Eurípedes Bars anulfo o padre deixou para o fim do sermão. Arrasou-a, inclusive,
com impropérios e, para provar que a Doutrina Espírita era diabólica, comet eu um grave erro:
desafiou o médium para um debate em praça pública...

Ora, E urípedes B arsanulfo des dobrava -se com muita facilidade e fora, em Espírit o, ouvir a
pregação do padre. Quando os amigos vieram contar -lhe sobre o desafio o apóstolo, t ranqüilo,
respondeu:

- O nosso irmão pregador está exaltado. Mas não posso silenciar neste caso. Não que me sinta
ofendido, mas porque a Doutrina Espírita foi des figurada, publicamente. Digam ao padre
Feliciano Y ague que des ejo encontrar - me com ele na casa do coronel José A fonso de Almeida
para acertarmos o dia, local, hora e out ros detalhes que se fizeram necessários.

Quem levou o recado foi o espírita João Gonçalves Rios. E, logo depois, José Afonso de
Almeida, um dos homens mais respeitados de Sacrament o (era coronel da Guarda Nacional e
presidente da Câmara Municipal) recebia em sua sala de visitas o padre Feliciano Yague,
Eurípedes Barsanulfo, Watersides Wilson, Orígenes Tormim e o padre Julião Nunes. O coronel
aceitou a proposta de dirigir o debate e det erminou que seria realisado no dia vinte e oito de
outubro (1913), a uma hora da tarde, no coret o da Praç a da Matriz. E mais ficou estipulado: os
oradores fariam uso da palavra, alternadamente - trinta minutos cada um pelo espaço de duas
horas.

- E o tema? perguntou o coronel, alisando o cavanhaque. O tema central?

O padre Feliciano, então, prontificou-se a provar que o Espiritismo é o ateísmo; que os


fenômenos de Espiritismo não se podem explicar sem a intervenção diabólica; que o
Espiritismo não é religião e nem ciência... Cinco pontos capitais. E o coronel José Afonso de
Almeida, a pedido de Eurípedes Barsanulfo e com a concordância do padre Yague mandou
que se lavrasse uma ata da reunião, o que foi feito, imediat amente. Leu -a em seguida em voz
alta e pediu aos presentes que assinassem. Era uma medida de precaução: com a ata
nenhuma das partes poderia fugir ao compromisso...

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http://sacrahome.com.br/look/gallery2/main.php/v/fotos/historicas/Coreto+da+Pra_a+da+M
atriz.jpg.html?g2_imageViewsIndex=1Coreto da Praça da Matriz onde seria realizado o embate
entre o Padre Yague e Euripedes

Uma hora depois a população ficou a par da polêmica religiosa. No centro da cidade e na
periferia não se falava de outro assunto. A notícia atravessou as fronteiras e vieram de outras
cidades caravanas espíritas. E, no dia marcado, agruparam-se na P raça da Mat riz
aproximadamente duas mil pessoas ! No coreto já se viam E urípedes Barsanulfo ao lado de seu
desafiant e padre Yague, o coronel José Afonso de Almeida, padre Julião Nunes e o padre
Pedro Ludovico de Santa Cruz; este último, é preciso que se diga, por força das circunstâncias,
possuía um clube de jogo de baralho, era banqueiro do jogo do bicho e carrega va dentro da
batina dois revólveres.

O ambiente era nefasto; mas a pres ença do coronel José Afonso de Almeida representava uma
garantia. E a palavra foi franqueada ao padre Feliciano Yague, o qual, quase freneticament e,
entrou direto no tema inicial. Mas, sua dialética aplicada cont ra o Espiritismo em nada o ajudou
porque o padre partia de uma inverdade, ou seja; o Espiritismo é o ateísmo. Os intelectuais de
Sacramento sentiram logo que ele perderia a polêmica. Suas divagações tornaram -se por
demais tortuosas e, como era de esperar-se, trouxe à baila o "Inferno" e, assim, fugiu do tema,
certamente para confundir Eurípedes Barsanulfo...

Deus (disse o padre, gesticulando para a multidão) declara existir o inferno; o Espiritismo o
nega; logo, o Espiritismo acha Deus ignorante, porque ignora a existência do inferno ou
mentiros o, porque, em sabendo, declara ser irreal a sua existência.

E, assim, com um sofisma silogístico o padre Yague viu o coronel apont ar-lhe o relógio; trinta
minutos se haviam passados. As duas mil pessoas entreolharam -se. Eurípedes Barsanulfo,
então, sempre cavalheiro, cumpriment ou o seu opositor e pediu aos presentes que pensassem
em Deus - e, arrebatado, com sua voz at enorada e com timbre cristalino fez de improviso uma
prece, sem esquecer de implorar a proteção para o padre Feliciano Yague e todos os que não
compreendiam, ainda, as Verdades Divinas. E deu início ao seu discurso sob a inspiração de
Santo Agostino.

As frases fluíam de sua boca vertiginosamente, cheias de sabedoria e bondade. E mais: eram
elas compreendidas, inclusive, pelos homens mais simples. Então, todos os andaimes do
edifício construído pelo padre Yague com sofisma e expressões violentas c omeçaram a ruir: o
Espiritismo é o ateísmo... os fenômenos do Espiritismo não se podem explicar sem a
intervenç ão diabólica... O Espiritismo não é religião... O Espiritismo não é ciência... Foi em vão
a réplica do padre.

No final da polêmica Eurípedes Barsanulfo estava, ainda, como que transfigurado. A multidão,
então, aplaudiu-o e quis carregá-lo em t riunfo pelas ruas. Mas, o médium pediu calma e
rodeado por parentes e amigos regressou, rápido, à sua casa.

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No dia s eguinte, sem que ninguém notasse, o padre Feliciano Yague tomou o caminho para
Campinas, enquanto os beatos mais exaltados de S acramento espalhavam pelas esquinas,
armazéns e bares dúvidas a respeito da derrota do pregador campineiro... Eurípedes
Barsanulfo, então, mandou imprimir um boletim com a síntese da polêmica e distribuiu-o entre
o povo e cidades vizinhas. E encerrou a questão.

8. Desencarne

A abnegaç ão deste espírit o, pouco conhecido pela humanidade na sua encarnação como
Eurípedes Barsanulfo, chegou até ao extremo de que, quando, em 1918, se deu a epidemia
que ficou conhecida como “gripe espanhola”, e sentindo-se também atacado por ela em 23 de
outubro, não parou de atender os doentes na sua farmácia homeopática at é ao momento em
que o seu corpo des faleceu.

Eurípedes desencarna a primeiro de novembro de 1918, na cidade de Sacramento, vítima da


gripe espanhola mas, certamente, prossegue seu apostolado no plano espiritual, como vemos
em mensagem psicografada por Chico Xavier, em 30/ 04/1950, quando ele mesmo nos diz: " A
nossa marcha continua e, como sempre, irmãos meus, confirmo a promessa de seguir
convosco até a suprema vitória espirit ual ". Com isto, temos um breve resumo do que foi a vida
deste missionário.

Espíritos das altas es feras vieram receber o amoroso amigo de Jesus, um verdadeiro A póstolo
da Caridade.

Desenlace de Eurípedes descrito por Ernance Dufaux no livro Lírios da Esperança.

Olhai os Lírios

A alta madrugada impunha silêncio. Sob o lençol alvinitente, encontra -se o fiel servidor. A tez
desfigurada pela dor física alterou-lhe os traços fisionômicos. Olhos semi-abertos digradiavam
com a impiedosa febre da influenza.

Era o primeiro dia de novembro, ano bom de 1918. No dia anterior, a des peito de seu turpor, já
havia previsto seu desenlace. Um lufada de forças sublimes tomou-lhe a cabeça, estancando o
avanço acelerado da enfermidade. O doente repentinamente abre os olhos, recosta-se melhor
no leito e observa uma luminosidade irradiante vinda do alto. Mesmo abatido pela peleja física,
emociona-se às lágrim as. Uma suave cantiga de sua predileção brota -lhe na mente. As
imagens inesquecíveis do coral entoando melodias... Recordava a inauguração do Colégio

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Allan kardec. S entia-se transportado ao vit orioso dia em que abriu aos caminhos humanos um
significado novo para o ato de educar.

Seu mundo mental agora se confundia entre a realidade das estreitas percepções físicas e os
sentidos da alma. Dilatava-se a visão. Um vulto feminino desenhava-se em meio ao clarão das
energias refazentes. Vestida com trajes típicos da era cristã primitiva, uma judia de olhos
fulgurantes apresentava-se com ternura e serenidade:

- Eurípedes, servo do Cristo, sabes que sou?

Surpreendentemente refeito, ele responde:

- És tu, Mãe Santíssima?! Tão jovial e bela?!

- Venho em nome de meu Filho amado.

- Maria... Maria... – o discípulo fiel balbuciou o nome entre incontidas emoções que lhe
afogaram as palavras.

- Eurípedes, mestre de S acramento e servidor do amor, Jesus convoca -te a novos rumos. Uma
classe de aprendizes emperdenidos suplica educ ação e luz. Um submundo de atrocidades e
loucura está à espera de serviços imediatos. Chega o t empo de banir a escuridão da Terra,
separar o joio do trigo. Um clarinada de paz desce de esferas maiores em direção aos
pântanos da maldade. O Pastor conclama teu coração generoso a esse mister.

- Serva do amor, orienta-me, se posso auxiliar o Bem Maior.

- Este século será o tempo da alforria para a humanidade terrena. Urge, entretanto, salvar os
escravos da ignorância e converter os senhores da perversidade. Uma sanha enfermiça lança-
se nesse momento sobre o Consolador. A sociedade assiste, angustiada e estarrecida, aos
efeitos da guerra cruel eu vitimou o mundo na epidemia do medo e da inseguranç a nesse
primeiro quartel do século XX. Um império de trevas aguarda o lume da bondade... O Senhor
prepara as trilhas para um porvir de glórias à Sua Mensagem Rediviva.

- Que fazer, Mãe Santíssima?

- Os pântanos da maldade estão replet os de almas tíbias. São lírios encharcados pela lama
pútrida das imperfeições, mas não perderam o viço, a exuberância. Não deixaram de ser lírios.
Ali jazem, atolados nos lamaçais da insanidade, muitos laços de nossa trajetória pela
cristianização nesse orbe. Vem, servidor do amor! Uma obra de esperança e promessa
encontra-se à tua espera. O Senhor Compassivo, no entanto, permit e-te a continuidade junto
ao templo corporal. Queres a cura ou aceitas a vereda da esperança?

- Mãe Amantíssima – falou Eurípedes ao prantos – faça-se em mim a vontade do Pai!

- Então, Filho Amado, recebe a unção prometida pelo Teu Senhor. O Espírito Verdade chama-
te para o labor de implantaç ão de Sua Leira B endita. Nessa Terra abençoada, a mensagem do

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Cons olador será a luz do mundo para o século. Auxilia, meu filho, na tarefa redentora do
transporte da árvore do E vangelho. Estruge um grito de pavor e remorso nas grutas da
sordidez. Quais meninos atormentados, suplicam socorro e alívio ante as bravatas de sangue e
dor.

- Mensageira Bendita, quem são os sofredores a que te referes?

- Nos abismos, enc ontram-se os Lírios de Deus, aqueles que amam a mensagem do Cristo,
todavia não souberam honrá-la. Inúmeras almas rebeldes que amam ao Cristo. Uma nação de
exilados que o t empo não converteu. São lírios de esperanç a em pleno pântano de egoísmo.
Olhai pelo lírios, meu filho. Jesus te chama para erguer-lhes abrigo acolhedor e oferecer-lhes
descanso e elevação. Por quem o Senhor chorou naquela noite de abenç oado encontro
contigo? Lembras-t e? (1)

- Sim, Digna Serva! Jesus chorou pelos que lhe conhecem os ensinos e não os vive nciam na
atitude.

- Esses serão teus novos filhos. Doravant e, serás o Apóstolo da Esperança. Darás conforto
educativo aos c ristãos de todos os t empos, que foram atingidos pelo encanto da negligência e
pela tirania da ilus ão. As Ovelhas Perdidas de Israel s erão teus novos alunos. Ensina-lhes a
pedagogia do amor. Restitui-lhes a Herança Divina de Filhos de Deus. Assegura -lhes suficiente
misericórdia para o testemunharem o rot eiro de Meu Filho Amado: “Meus discípulos serão
conhecidos por muito me amarem.” Todos ainda vão florir, serão lírios nos campos da vitória.
Vão embelezar os destinos da humanidade.

O Apóstolo sacramentano fora novamente surpreendido por novas visitações. Maria, a Mãe das
dores do mundo, afastou-se de sua clarividência, e Doutor B ezerra de Menezes surgiu-lhe aos
olhos do espírito. Não contendo mais as emoções, chorou como criança, sem dizer palavra. O
velho paladino do Cristo estendeu-lhe os braços. Um abraço amoroso e, com incomparável
levez a e naturalidade, Barsanulfo des prendeu -se do corpo como se deixasse uma veste de
panos. A testa empapada de suor lívido decretou-lhe falência instantânea. Eram s eis horas da
manhã do primeiro dia de novembro. Trinta e oito anos na edificação de um monumento
eterno...

Barsanulfo partiu para continuar. Pa rtiu para servir com mais liberdade. A obra implantada na
vida física teve continuadores honrosos. Seu desafio maior esperava-lhe nas esferas próximas
ao orbe. Um exame de doentes de outra nat ureza lhe bateria às portas. Um nova dimensão de
dores se lhe apresentaria aos coração bondoso. Uma nova ordem de lutas e armas a serem
ensarilhadas. Um out ro cortejo de aflitos para confortar. Uma classe de doentes emperdenidos
suplicava-lhe a palavra salvadora, nos roteiros da educação de suas almas, clamando por
piedade e compaixão.

9. Hospital esperança

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O Hospital Esperança é uma obra de amor, erguida no plano espiritual por E urípedes
Barsanulfo, cujo objetivo é prestar abrigo e orientação aos seguidores do Cristo que não
conseguiram ou não quiseram adot ar o compromisso da vivência de S ua mensagem de amor.
São às almas mais facilment e aliciadas pelas furnas da maldade em razão da disputa do gênio
do mal com o Cristo. Os mentores de Mais Alto que avalizaram o projeto foram A gostinho de
Hipona e João E vangelista entre outros integrantes da Equipe do Espírito Verdade. Sob
convocação direta do Cristo, Eurípedes foi chamado, antecipadament e, em sua reencarnação
gloriosa, para erguer este porto de pacificação para almas atormentadas pelo arrependi mento
tardio ante as clarinadas do E vangelho.

A "Casa de Eurípedes", em suas origens, está intimamente ligada à história do Sanatório


Espírita Uberabens e, fundado pela família de dona Maria Modesto Cravo. O Hospital
Esperança faz parte do Planejamento do Espírito V erdade no transporte da árvore do
E vangelho para o Brasil. Logo depois de lançada as bases da doutrina em plena França
positivista, o Espírito Verdade trouxe as sementes doutrinárias para esse rincão que, há esse
tempo, já estava predestinado, há quase quatrocentos anos, em se t ornar o celeiro da
mensagem cristã à luz da imortalidade. E urípedes reencarna em 1880, deixando na vida
espiritual um projeto em andamento, no qual faz parte Dona Modesta e um número imenso de
almas. Em 1899, dona Modesta re gressa ao corpo. Na sua juventude, reencontra c om o
apóstolo de Sacramento. É curada por ele e recobra o compromisso assumido. Eurípedes
retorna à vida espiritual em 1918 para continuar seu projeto, e Dona Modesta assume o
compromisso de erguer o pólo de ligação terrena c om a obra já iniciada no mundo espirit ual e,
temporariamente, sob t utela de Doutor Bezerra de Menezes, desencarnado em onze de abril
de 1900. O Sanatório Espírita Uberabense foi inaugurado em 31 de dezembro de 1933. Na
erraticidade, Eurípedes lança as sementes do Hospital Esperança em plena déc ada de trinta. O
entrelaçamento desses núcleos de amor e redenção foi cada dia se estreitando, a ponto de
tornar-se o primeiro núcleo avançado de ligação do Hospital Esperança com a Terra.

O sanatório Espírita de Uberaba é um departamento do Centro Espírita Uberabense – CE U,


fundado em 9 de janeiro de 1911. Por volta de 1917, dona Maria Modesto
Cravo, que era de Uberaba, residindo em Belo Horizonte, para onde se mudara
após o casamento com Nestor Cravo, teve a mediunidade desabrochada em
difícil processo obsessivo. Buscou a ajuda de Eurípedes Barsanulfo, que a
atendeu, e ela se equilibrou, começando a trabalhar na casa dirigida pelo
grande apóstolo de Sacramento. Mudand o-se para Uberaba, ela se engajou no
CEU, que fundou, em 1919 o Ponto Bezerra de Menezes, local voltado ao
atendimento assistencial de necessitados. Como havia muitos portadores de
doenças psiquiát ricas, resolveu-se construir o sanatório, que acabou se fun dindo com o Ponto.

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10. Poema – Deus (de Euripedes Barsanulfo )


O Universo é obra inteligentíssima; obra que transcende a
mais genial inteligência humana; e, como todo efeito
inteligente tem uma causa inteligente, é forços o inferir que a
do universo é superior a toda inteligência; é a inteligência das
inteligências; a causa das causas; a lei das leis; o princ ípio dos
princ ípios; a raz ão das razões; a consciências das consciências;
é Deus! Deus ! Nome mil vezes santo, que Newton jamais
pronunciava sem se descobrir!

Ó Deus que vos revelais pela natureza, vossa filha e nossa


mãe, reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da criação; na
criancinha que sorri; no ancião que tropeça; no mendigo que
implora; na mão que assiste; na mãe querida que vela; no pai
extremoso que instrui; no apóstolo abnegado que evangeliza
as multidões.

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor do esposo; no


afeto do filho; na estima da irmã; na justiça do justo; na
misericórdia do indulgente; na fé do homem piedoso; na
esperança dos povos; na caridade dos bons; na inteireza dos

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íntegros. Ó Deus ! Reconheço-vos eu, Senhor! no estro do vate;


na eloqüência do orador; na inspiração do artista; na santidade
do mestre; na sabedoria do filósofo e nos fogos eternos do
gênio!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! na flor dos vergéis, na


relva dos vales; no matiz dos campos; na brisa dos prados; no
perfume das campinas; no murmúrio das fontes; no rumorejo
das franças; na música dos bosques; na placidez dos lagos; na
altivez dos montes; na amplidão dos oceanos e na majestade
do firmamento!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! nos lindos antélios, no íris


multicor; nas auroras polares; no argênteo da Lua; no brilho do
Sol; na fulgência das estrelas; no fulgor das constelações!
Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! na formação das
nebulosas; na origem dos mundos; na gênese dos sóis; no
berço das humanidades; na maravilha, no esplendor e no
sublime do Infinit o!

Ó Deus! Reconheço-vos eu, Senhor! com Jesus, quando ora:


"Pai nosso que estais nos céus..." ou com os anjos quando
cantam: "Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra aos Homens e
Mulheres da Boa Vontade de Deus".

11. Frases de Eurípedes Barsanulfo

“Há uma espécie de pobreza es piritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra
miséria”

“O que é a abundância ? Um nome, nada mais; ao sensato basta o necessário”


“A sorte combat e sempre do lado do prudente”

“Na riqueza nunca faltam os amigos”


“A felicidade é igual, quer se encont re numa pessoa rica quer numa de condição humilde”

"O amor é tudo que temos, o único caminho pelo qual um pode ajudar o out ro..."

“O Amor verdadeiro é único e emana unicamente de Deus, e, portanto, nós soment e amamos
verdadeiramente quando ligados em Deus"

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