Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
da Língua Inglesa
Elen Azambuja
2010
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
© 2010 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização
por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0967-1
CDD 414
Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A pronúncia do passado
dos verbos regulares e irregulares ..................................... 65
As três possíveis pronúncias para o morfema –ed ........................................................ 65
A pronúncia dos verbos irregulares no passado ........................................................... 69
Entonação..................................................................................115
Entonação ascendente e descendente ...........................................................................117
Entonação ascendente . ........................................................................................................118
Outros padrões ........................................................................................................................120
A relação escrita/pronúncia
nas palavras com silent letters ............................................129
Silent letters.................................................................................................................................130
Homófonos . .............................................................................159
Anotações..................................................................................175
É possível dividir essa obra em dois blocos – no primeiro deles, são abordadas
questões referentes aos sons e à pronúncia de palavras isoladas e na fala encade-
ada. No segundo bloco, são tratadas questões relativas à famosa relação grafia/
pronúncia no inglês. Assim, as dez aulas seguem uma ordem que pretende auxi-
liá-lo a construir pouco a pouco seu conhecimento acerca do funcionamento do
padrão de sons e da pronúncia do inglês.
Espero que você aprecie as aulas e que elas contribuam não só para sua for-
mação, mas também para despertar seu espírito investigativo e a paixão pelos
estudos relacionados à fonética e à fonologia da língua inglesa.
Um grande abraço,
Elen
Vogais
Para produzirmos sons, precisamos de ar. Esse ar vem dos nossos pulmões.
Ao articularmos os sons, a corrente de ar pulmonar pode encontrar algum
tipo de obstrução na cavidade oral ou sair livremente, sem encontrar qualquer
tipo de obstrução. Na produção das vogais, diferentemente do que acontece
na articulação das consoantes, a corrente de ar passa livremente pela cavida-
de oral. Além disso, as vogais são o elemento central de uma sílaba, ou seja,
são o núcleo ou “pico” silábico. Isso quer dizer que sem vogais não há sílaba.
Podemos, então, iniciar nossos estudos das vogais do inglês. Para isso, fare-
mos uma comparação entre as vogais encontradas no português brasileiro e
aquelas encontradas em inglês norte-americano.
O quadro acima revela que há sete vogais orais tônicas em português. Os sím-
bolos usados remetem ao som que representam. Assim, o símbolo // represen-
ta a vogal da palavra vê, por exemplo. Os únicos símbolos diferentes daqueles
que usamos na escrita regular são o que representa a vogal média-baixa anterior
// e o que representa a vogal média-baixa posterior /o/. Vejamos alguns exem-
plos de palavras com os sons que os símbolos do quadro acima representam.
2
Vogais encontradas no inglês norte-americano. Para ver um quadro com as vogais do inglês britânico, sugiro uma visita ao site <www.phonetics.
ucla.edu/vwels/chapter3/chapter3.html>..
High i u
I
c Rounded
c O
o
Mid
Low
Vejamos, então, que vogais existem na língua inglesa. Para isso, utilizaremos
os símbolos do IPA e exemplos de palavras em que as vogais correspondentes a
esses símbolos são encontradas.
As diferenças entre algumas vogais do inglês, como é o caso das vogais /i/ e
/I/, encontradas em sheep e ship, respectivamente, parecem muito sutis para nós,
falantes de português, já que temos apenas a vogal /i/ no nosso sistema. Isso faz
com que muitos aprendizes produzam e até mesmo percebam esses segmentos
como se fossem o mesmo. Contudo, como essas diferenças são marcadas e per-
cebidas por falantes nativos, também têm de ser marcadas por não nativos, sob
pena de haver falhas na comunicação.
Uma análise do quadro das vogais nos mostra que a vogal /I/ está posiciona-
da entre as vogais /i/ e /c/. Essa posição no quadro não é aleatória. Ela mostra
exatamente o que a vogal /I/ é: um segmento articulado em uma posição inter-
mediária entre dois outros segmentos. /I/, por estar entre /i/ e /c/ carrega traços
de ambos. Assim, de uma forma bem simplificada, podemos dizer que a vogal
/I/ é um /i/ com características de //. Em termos práticos, isso quer dizer que
a vogal /I/ é articulada com a língua em uma posição mais baixa em relação à
articulação da vogal /i/.
As diferenças existentes entre as vogais /i/ e /I/ e // e //, além de serem
meramente articulatórias, são, também, fonológicas, pois não são apenas um
detalhe de pronúncia, uma vez que levam a uma mudança de significado. Dessa
forma, é importante respeitá-las.
Outro som que não faz parte da fonologia do português também é a vogal
//. Essa vogal é também um som intermediário. Por estar entre // e /O/, apre-
senta características dessas duas vogais, ou seja, é um /u/ com características de
/O/. Em termos articulatórios, a vogal // é produzida com a língua em uma po-
sição mais baixa em relação à articulação da vogal /u/. As diferenças entre essas
duas vogais é mais fonética do que fonológica, pois não leva a uma mudança de
significado. No entanto, essas diferenças precisam ser entendidas e, na medida
do possível, marcadas, pois, afinal, saber pronunciar as palavras adequadamente
também deve fazer parte do conhecimento de uma língua estrangeira.
Por fim, vejamos o schwa, a vogal representada pelo símbolo //. Esse símbo-
lo é usado para representar vogais não tônicas. É articulada como um // leve-
mente nasalizado e mais alto do que a vogal nasal ã do português. Essa vogal
pode aparecer sozinha, como em allow, ou ser seguida da consoante //, como
em farmer. Note que o schwa representa uma vogal não tônica, mesmo que se-
guida de //. Quando queremos representar a vogal tônica de palavras como
first, earth, fur, usamos o símbolo //5.
Ditongos
Celce-Murcia et al. (2000, p. 95) apresentam um quadro um tanto diferente do
mostrado na figura 2 para a classificação das vogais do inglês americano. Veja-
mos como as autoras representam as possíveis vogais do inglês.
(CELCE-MURCIA, 2000)
front central back
iy uw
high
tongue rises and
jaw clos
mid y
an
w
drops
op es
d
en
s
o
low ae
As vogais /I/, //, /, //, //, /o/, // pertencem ao grupo das vogais simples.
Get e cut são exemplos de palavras com esse tipo de segmento. Pain (/y/) e go
(/w/) são exemplos de palavras com vogais com glides adjacentes. Boy é um
exemplo de ditongo: um encontro de vogal e um glide não adjacente dentro da
mesma sílaba.
5
Atenção! Não confunda o símbolo //, que representa algumas vogais seguidas de –r em sílaba tônica, como mercy, dirty (mcy, dty)
com o símbolo //, de bed, head (bd, hd).
6
Glide é outra palavra para semivogal. /y/ e /w/ são glides. O glide /y/ é frequentemente representado pelo símbolo // em dicionários.
Além disso, as vogais longas podem ocorrer tanto em sílabas tônicas abertas
quanto em sílabas tônicas fechadas. As sílabas abertas são aquelas que não ter-
minam em consoante, é o caso das palavras see, bay, ma, paw, so, moo. As sílabas
fechadas, por outro lado, terminam em consoante, como nas palavras scene, bait,
mob, pawn, sole e mood.
As vogais curtas, por sua vez, são produzidas com os músculos mais relaxa-
dos. Em palavras monossilábicas ou quando acentuadas, aparecem somente em
sílabas fechadas, como em fit, get, cat, fuss, cut, jamais em sílabas abertas.
O estudo das vogais da língua inglesa nos mostra que, muitas vezes, as dife-
renças que existem entre as vogais longas e curtas do inglês não causam proble-
mas de comunicação, pois não levam a uma mudança de significado, apenas re-
velam que o falante não é nativo. É o que acontece com as vogais // e //. Outras
vezes, contudo, essas diferenças são relevantes, como é o caso das propriedades
que contrastam a vogal curta // e a vogal longa //. Essas vogais são diferentes
7
Esse quadro foi traduzido por mim.
8
Os termos longo e curto estão sendo usados como equivalentes aos termos tense e lax do inglês.
9
As vogais longas /y/ e /w/ são frequentemente representadas como /:/ e /:/ em transcrições encontradas em dicionários.
Essas são diferenças que devem ser mais respeitadas, já que podem causar
interferências na comunicação. Entretanto, em qualquer caso, a busca por uma
pronúncia adequada deve fazer parte dos objetivos do aprendiz de uma língua
estrangeira.
A vogal curta // pode ser representada pelas letras i (live, tin), e (eleven,
exaggerate), a (chocolate, beverage), ui (biscuit, build), u (business, busy) e até
mesmo o (women). A vogal longa //, por sua vez, é geralmente representada
pelas letras ee (see, teeth), ea (sea, tea), ey (key, honey) e y (heathy, funny). A vogal
// pode ser representada pelas letras u (put, push), oo (wood, book) e oul (como
nos modais would, should). A vogal longa //, por seu turno, é geralmente repre-
sentada pelas letras oo (boot, food), u ( nude, rude), o (to, do), ui (fruit, juice) e ew
(thew, flew) 10.
10
Nedel. e Fronza, C. trazem outras possibilidades de letras que podem representar os fonemas longos /, / e curtos /, / em seu artigo, que
pode ser encontrado no endereço <www.letras.ufmg.br/labfon/congresso_2006/11-As_vogais_breves_e_longas.pdf>.
Em relação às vogais // e //, é possível perceber que o fonema //, dife-
rentemente do fonema //, nunca vai aparecer em final de palavra e jamais será
representado graficamente pelas letras ee, ea, ey, y. Apesar de a vogal // poder
ser representada por diferentes letras, em contextos de contraste, parece que
a única letra que o representa é i, como em live e sit () versus leave e seat
(:), por exemplo. Portanto, o aprendiz deve prestar atenção especial a esses
contextos.
A relação entre letra e fonema nas palavras com as vogais // e //, entre-
tanto, não é tão direta, uma vez que tanto o fonema // quanto o fonema //
podem ser representados pelas letras u (nude: //; put: //) , o (do: //; woman:
//), oo (mood: //, good: //). Dessa forma, a única generalização que é possível
fazer em relação a esses segmentos é aquela que se refere à sua possibilidade de
ocorrência. Enquanto // pode aparecer em todas as posições na palavra – ini-
cial, medial e final – // pode ocorrer apenas em posição medial. Assim, é essa a
posição que deve receber mais atenção por parte do aprendiz.
Texto complementar
Vowels are classified as high, mid, or low, referring to the level of the
tongue within the oral cavity and the accompanying raised or lowered
position of the jaw.
Vowels can be either tense or lax. These terms refer to the amount of
muscle tension used to produce the vowel, the tendency of the vow-
el to glide, its distribution in closed or open syllables, and its relative
place of articulation (i.e., its position in the center or on the periphery
of the vowel quadrant).
Vowels are simple or glided. The latter term refers to vowels with
tongue movement occasioned by an accompanying /y/ or /w/ glide.
Of these glided vowels, those with an adjacent glide are distinguished
from the three phonemic diphthongs, which involve a nonadjacent
glide.
Tense or
Tense Lax Tense Lax Lax Tense Tense
lax
Relaxed, Spread
Widely
Lip slightly more Slightly
spread, Spread Yawn Oval
Position parted and during spread
smiling
spread glide to /iy/
Moves
High back Highest Moves low Moves
Mid-back, low
and more back of Relaxed central low back
gliding up central
centered tongue mid-level to high to high
toward /uw/ to high
than /w/ pushed up front front
back
Begins
Rises Rises Rises
higher than
Slightly High with with with
/o/ rises Relaxed
higher closed tongue, tongue tongue
more during
closes closes closes
glide
Dicas de estudo
Uma forma interessante e instrutiva de praticar os sons das vogais da língua
inglesa, mais especificamente aqueles do inglês americano, é fazer uma visita
ao site da Universidade de Iowa, cujo endereço eletrônico é <www.uiowa.
edu/~acadtech/phonetics/>. Nesse site, é possível relacionar os símbolos do IPA
aos segmentos e também visualizar sua articulação.
Atividades
1. Que símbolo representa o som das vogais das palavras dadas? Associe as
colunas adequadamente para responder a essa questão.
a) // ( ) live
b) /:/ ( ) leave
c) /:/ ( ) shut
d) // ( ) book
e) /o:/ ( ) food
f) // ( ) fat
g) // ( ) raw
h) // ( ) occur
i) // ( ) occur
j) // ( ) mouth
k) // ( ) apply
l) // ( ) earth
( ) get
( ) put
( ) culture
mood
Referências
CELCE-MURCIA, Marianne et al. Teaching Pronunciation: a reference for tea-
chers of English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2000, pg. 102-103.
Gabarito
1. F
A J
B I
H F
D J
C L
G D
E H
2.
// // /u:/ /ju:/ /a/ /o/ /:/ //
mud put mood mute down mower floor curse
flood book doom dune town low pour
blood should boot pure loan course
puddle sure shoe lone dawn
3.
a) F
b) V
c) V
d) F
e) V
f) V
g) V
h) F
i) F
j) F
k) V
l) V
m) V
n) F
o) F
Ponto de articulação
As consoantes podem ser definidas a partir do ponto na cavidade oral em
que são produzidas e dos articuladores envolvidos na sua produção. Os articula-
dores são os órgãos da cavidade oral com os quais produzimos os sons, e podem
ser classificados como ativos ou passivos. Os articuladores ativos movem-se na
direção dos articuladores passivos para produzir os sons. Os articuladores passi-
vos não podem mover-se, mas são coadjuvantes na produção dos sons. Na arti-
culação da consoante //, por exemplo, o articulador ativo é o lábio inferior e o
articulador passivo, os dentes superiores.
Modo de articulação
Como já falamos anteriormente, na produção das consoantes, a corrente de
ar pulmonar sempre encontra algum tipo de obstrução ao sair através da cavida-
de oral. Diferentes tipos de obstrução caracterizam diferentes modos de articu-
lação. De acordo com essa característica, as consoantes podem ser classificadas
como segue:
5
Em inglês britânico, a consoante // só é pronunciada em posição pré-vocálica. Em posição pós-vocálica, essa consoante desaparece, como em
car, pronunciado [:].
Nasal
Na articulação das nasais, há uma obstrução completa à passagem da corrente
de ar pela cavidade oral, como nas oclusivas. Contudo, diferentemente dessas, que
são orais, as nasais são segmentos produzidos com o fluxo de ar passando através
da cavidade nasal. Na produção das nasais, o véu palatino abaixa-se, forçando a
corrente de ar para a cavidade nasal. /, , /, de firm, tin e sing são nasais.
Das três nasais do inglês, // é a que pode causar mais problemas para os
aprendizes, visto que as outras duas consoantes são mais comuns nas línguas do
mundo. Felizmente, em português, temos uma consoante parecida: a nasal //,
encontrada em palavras como manha e estranho, por exemplo. // distingue-se
de // pelo ponto de articulação: enquanto esta é velar, aquela é palatal. Isso sig-
nifica que a nasal do inglês é articulada em uma região mais ao fundo do palato
do que a nasal do português.
/ /, // e // e as africadas // e // repousa apenas na vibração ou não das cordas
vocais quando esses segmentos são articulados, Underhill (2005) oferece uma expli-
cação adicional para o contraste entre esses segmentos em língua inglesa. Segundo
o autor, as consoantes desvozeadas do inglês são fortis (fortes) e as vozeadas, lenis
(fracas). A distinção entre fortis e lenis envolve esforço muscular e força da respiração
usada para produzir a consoante (UNDERHILL, p. 31). Para o autor, essa característica
pode ser facilmente sentida tanto quando articulamos os segmentos em voz alta
quanto quando os sussurramos. Se colocarmos a palma da mão aberta próximo aos
lábios quando articulamos essas consoantes em voz alta e quando as sussurrarmos,
podemos sentir a diferença na força do ar expelido. Para um exercício prático, os
pares abaixo são sugeridos pelo autor (UNDERHILL, p. 31):
pea bee
tea dee
chore jaw
came game
fire via
three then
sue zoo
mission measure
Aspiração
Até agora, vimos que alguns pares de consoantes do inglês distinguem-se
pela vibração ou não das cordas vocais quando são articuladas, o que as define
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 33
mais informações www.iesde.com.br
Sons e símbolos das consoantes
Contudo, não podemos generalizar e dizer que /, , / são sempre aspirados.
A aspiração depende de alguns fatores, como a posição da consoante na palavra
e a tonicidade da sílaba em que essa se encontra. As oclusivas /, , / só serão
aspiradas em posição de início de palavra ou de sílaba acentuada6. Compare os
exemplos abaixo7:
]
STUpid stuPIdity
RApid raPIdity
9
Quadro baseado em Celce-Murcia et al. (2000), que apresentam uma tabela das consoantes do inglês norte-americano. A consoante // aparece
duas vezes: como segmento alveolar e como segmento palatal. O segmento alveolar, por ser, segundo as autoras, menos frequente, aparece entre
parênteses.
Consoantes do inglês
Bilabial Labiodental Dental Alveolar Palatal Velar Glotal
Oclusiva b t d k g
Nasal m n
Fricativa f v s z h
Africada t d
l
Líquida r
(r)
Glide w
Consoantes silábicas
Agora que já conhecemos as consoantes do inglês, vamos estudar ainda um fenô-
meno que distingue o inglês de muitas línguas: a presença de consoantes silábicas.
A lateral // e a nasal // podem tornar-se silábicas, ou seja, podem compor-
tar-se como uma sílaba, sem a necessidade de uma vogal. Isso acontece quando
essas consoantes estão em sílaba postônica, após as consoantes alveolares /, ,
/, como nas palavras button (//), sudden ( //), tunnel ( ). Como as
transcrições dessas palavras mostram, as consoantes silábicas são sempre iden-
tificadas através de uma pequena linha vertical desenhada abaixo delas. É claro
que na escrita regular essas sílabas são sempre grafadas com a presença de uma
vogal, mas, como os fatos indicam, isso é apenas uma convenção.
Muitos autores, entre eles Prator Jr. e Robinett (1972) e Celce-Murcia et al. (2000),
afirmam que as consoantes silábicas constituem um desafio para estudantes de
língua inglesa, que tendem a usar uma vogal nos contextos em que os falantes
nativos usam somente a consoante silábica. Por esse motivo, em vez de []
(wouldn’t) e [] (sentence), os aprendizes podem dizer [] e [],
Texto complementar
Consonants from a phonetic perspective
As we have seen before, vowels are essentially characterised by the ab-
sence of closure of the vocal tract, so that the air can pass through it in a
relatively unimpeded way. The opposite is true for consonants. Here, the
characteristic feature is that there is almost always some form of obstruction
or obstacle – or at least a narrowing of the vocal tract – which causes pertur-
bations in the air flow.
Manner of articulation
The term manner of articulation refers to the way in which the obstruc-
tion inside the oral cavity is made. According to this, we can establish a few
different classes of consonants that each show characteristic features which
usually make them identifiable on a spectrogram with a bit of practice.
Plosives
For plosives – also called stops – a solid obstruction is built up somewhere
within the oral tract, initially completely blocking the airstream coming up
from the larynx. This blockage is then usually released abruptly, so that the
air that was compressed behind the obstacle can escape with a kind of ex-
plosive movement, producing a "racking" or "popping" sound. The group of
"ordinary" plosives in English comprises /p/ and /b/, /t/ and /d/, /k/ and /g/,
where for each pair, the first is voiceless and the second voiced. Because of
their ‘explosive’ nature, the audible phase for plosives is generally quite short,
although the closure phase before the burst is quite variable. One impor-
tant thing to remember when one is transcribing normal everyday running
speech is that sometimes plosives at the ends of words don’t actually get
released. For additional information, take a look at the plosives section of my
Practical Phonetics course.
Nasals
Nasal consonants in English are fairly limited in number. There are only
three – /m/, /n/ and // – and these correspond to the voiced plosives referred
to above, with the added feature that during their production the velum is
lowered. This allows the air to esape through the nasal cavity instead of the
oral one, in effect changing the filter. This also reduces the energy of the nasal
consonant, as well as the characteristic patterns it produces. The voicing can
again be seen in vertical striations, but this time, they mainly occur in a rather
low frequency region. An illustration of this can be found in the nasals section
of my Practical Phonetics course.
Fricatives
The English "pure" fricatives are /f/ and /v/, // and //, /s/ and /z/, // and
/, and /h/. Where there are pairs, the second one is again voiced. Fricatives are
produced, not through a complete closure, such as for plosives, but by creat-
ing a partial obstruction of the airstream. This makes turbulence arise at or near
the point of obstruction, where the airstream is now forced through a greatly
narrowed channel. The effect is similar to strong winds blowing through a
tunnel, where we may get a slow whistling sound. This whistling is particu-
larly noticible in the two pairs /s/ and /z/ and // and //, which is why they
are also referred to as sibilants. Fricatives generally tend to be fairly long and
are therefore usually easier to see on a spectrogram, not least because they
also exhibit very characteristic noise frequencies. The last fricative in the series,
/h/, represents a special case since it is produced with a relatively small ob-
struction, and this not inside the oral tract, but rather within the larynx. Rather
than exhibiting very specific noise patterns of its own, it therefore represents
something like a voiceless version of the vowel following it. You can test this
by producing a sustained "plain" [h], which ought to sound rather like [h :]. Ad-
ditional information can again be found in the fricatives section of my Practical
Phonetics course.
Affricates
Affricates are essentially a combination of a plosive and a following fric-
ative, where the quality of the plosive remains largely the same, but the
fricative part tends to be shorter than in a "pure" fricative. For an illustra-
tion, see the affricates section of my Practical Phonetics course.The two pairs
of affricatives generally assumed to occur in English are /t/ and /d/ and /
t/ and /d/.
Laterals/approximants
Lateral consonants differ from the other consonants in one very distinct
feature. Whereas for all other consonants1 the air can usually escape evenly
around both sides of the relevant active articulator, for the English lateral /l/
(clear l) and its velarised variant [] (dark l), the air is allowed to escape over
the side of the tongue, rather than its middle.
Another group of sounds that is often listed with the consonants is that
of the so-called approximants. Phonetically speaking they are actually like
vowels, but for phonological reasons to be discussed later are generally
grouped with the consonants, as can also be seen from the consonant chart
further below. They don’t exhibit the kind of "random" noise that can be seen
in consonants, but usually show formant patterns similar to vowels. For this
reason, at least /j/ and /w/, that are phonetically similar to /i/ and /u/ respec-
tively, are often also referred to as semi-vowels. These two usually function as
relatively slow on- or off-glides to pure vowels, i.e. as linking elements.
Place of articulation
Place of articulation refers to the location where the constriction or
obstruction of the vocal tract occurs, as well as to the active or passive
articulator(s) involved in the production of the consonant.
Bilabial
As the name implies, a bi labial articulation is carried out by using both
lips as active articulators. For English, more or less the only bilabially pro-
duced (and distinctive) consonants are the plosives /p/, /b/ and /m/.
Labio-dental
In a labio-dental articulation, the lower lip and the upper teeth act together
in producing the sound. In fairly standard English, only the two fricatives /f/ and
/v/ belong to this category. One further sound – that is still considered non-
standard, but seems to become more frequent for some younger speakers – is a
labio-dental approximant [v]. It represents a realisation of // which some people
regard as one of the features of a new emerging "standard" called Estuary Eng-
lish, although it may also occur as a type of speech defect or in the speech of very
young children, who have not acquired the standard pronunciation of // yet.
Dental
Dental articulation in English is exemplified by the two fricatives /θ/ and
/ð/, which often represent a problem for foreign learners. This, however, may
at least partially be due to the fact that some older textbooks used to de-
Alveolar
The alveolar ridge, situated just above the upper teeth, is a highly popular
place in terms of the production of English consonants. No less than 7 sounds
are produced there, ranging from the plosives /t/ and /d/, including the nasal
/n/, via the fricatives /s/ and /z/, to the two approximants // and /l/.
Palato-Alveolar
Sounds produced somewhere between the alveolar ridge and the hard
palate are referred to a palato- or sometimes also post-alveolar. They include
the two fricatives // and //, as well as the two affricates /t/ and /d/.
Palatal
The only English "consonant" that is produced with a palatal articulation
is /j/.
Velar
A velar place of articulation is limited to the two plosives /k/ and /g/, and
their nasal counterpart //.
Glottal
Out of the two glottal sounds of English, we have already encountered
one, namely the fricative /h/. The other glottal consonant is the plosive //,
also known as glottal stop.
Two further symbols for approximants that are not usually included in the con-
sonant table are /w/ for the voiced labial-velar and [ɫ] and the velarised variant of
the alveolar lateral /l/.
Dicas de estudo
Sugiro, como uma forma muito interessante e instrutiva de praticar os sons
das consoantes da língua inglesa, mais especificamente aqueles do inglês ame-
ricano, uma visita ao site da Universidade de Iowa, cujo endereço eletrônico é
<www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics>. Nesse site, é possível relacionar os
símbolos do IPA aos segmentos e também visualizar sua articulação.
Atividades
1. Teste seus conhecimentos. Sem olhar o quadro das consoantes, associe as
colunas.
a) pun
b) rap
c) bush
a) think
b) thanks
c) fun
a) church
b) justice
c) leisure
a) nest
b) fun
c) sink
a) rope
b) hope
c) shy
Referências
CARVALHO, Guilherme Pires Sales; SANTOS, Thiago Monte dos. Biometria: im-
pressão vocal. Disponível em: <http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao final/
impvocal/propdosinal.html>. Acesso em 07 jan. 2010.
Gabarito
1.
a) C f) D
b) G g) I
c) A h) F
d) J i) E
e) B j) H
2.
a) A g) L
b) J h) I
c) H i) E
d) F j) B
e) G k) D
f) K l) C
3.
I. A
II. C
III. B
IV. C
V. B
Uma das conquistas mais importantes dos foneticistas do século XIX foi
conseguir elaborar um sistema de símbolos capaz de representar os sons
das línguas do mundo e que pode ser aprendido por qualquer pessoa. O
Alfabeto Fonético Internacional (IPA) é um sistema de notação fonética
criado pela Associação Fonética Internacional como uma forma de repre-
sentação padronizada dos sons da fala. Por ser um sistema eficiente e prá-
tico para quem o domina, o IPA é amplamente utilizado por linguistas e é
muito útil a professores e estudantes de línguas estrangeiras.
1
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_fon%C3%A9tico_internacional>.
O alfabeto latino, entretanto, não é o único utilizado no IPA. Além das letras
desse alfabeto, há alguns símbolos retirados do alfabeto grego, como //, que
representa uma consoante fricativa dental desvozeada, além de símbolos que
não parecem pertencer a nenhum desses dois alfabetos, como //, utilizado
para representar uma consoante oclusiva glotal.
No IPA, cada letra corresponde a um som específico. Isso significa que não
são utilizadas combinações de letras para representar sons únicos, ou de letras
únicas para representar mais de um som. Além disso, as letras sempre têm o
mesmo valor sonoro, independentemente do contexto. Às vezes, é possível de-
duzir o som representado por alguns símbolos através da forma de sua grafia,
principalmente quando esse som é uma consoante frequentemente encontrada
nas línguas do mundo; contudo, a maioria dos símbolos precisa ser treinada.
As letras originais utilizadas como símbolos do IPA são, por vezes, ligeiramen-
te alteradas para representar características adicionais. Por exemplo, há letras
que apresentam em sua grafia um gancho para baixo e para a direita. Essas letras
representam consoantes retroflexas. O par /n/ e // ilustra essa característica: en-
quanto o primeiro símbolo representa uma nasal alveolar, o segundo representa
sua contraparte retroflexa.
Transcrição fonética
No estudo de línguas estrangeiras, especificamente no que concerne à pro-
núncia, o domínio do Alfabeto Fonético Internacional possibilita o entendimen-
2
Não confunda acento de tonicidade com acento gráfico. Não existe acento gráfico nas palavras do inglês, a não ser naquelas que vêm do francês.
Quando falamos em acento no campo da fonologia, nos referimos à tonicidade. Assim, quando dizemos “sílaba acentuada”, queremos dizer “sílaba
tônica”.
O que é, então, e como funciona essa ferramenta tão útil aos estudantes de
línguas estrangeiras? A transcrição fonética é um método que usa os símbolos
do Alfabeto Fonético Internacional para transcrever os sons da fala. Entre esses,
incluem-se palavras, frases e até mesmo textos. Callou e Leite (1990, p. 33) expli-
cam que
Uma transcrição fonética é uma tentativa de se registrar de modo inequívoco o que se
passa na fala. E um alfabeto fonético é uma convenção para se escrever os sons das línguas
independentemente da convenção que cada uma utiliza para sua escrita em cotidiano.
Vogais
Símbolos Exemplos
// eagle, scene, flea
Consoantes
Símbolos Exemplos
// pink, important, top
Glides
Símbolos Exemplos
/w/ woman, awake, awhile
/y/ yellow, soya, opinion
embora as vogais // e // sejam diferentes, a vogal //, de palavras como
get (//), por exemplo, será transcrita com o símbolo // (//);
o glide //, quando preceder uma vogal, será transcrito como //, como
em // (yellow);
como sílabas com consoantes silábicas não serão registradas como tal,
serão transcritas com a presença do símbolo //, como na transcrição
//, da palavra apple;
apron //
book //
but //
church //
drama //
digestion //
eight //
earth //
focus //
fame //
guitar //
gesture //
hope //
house //
illegal /:/
isle //
joke //
just //
kite //
kangoroo /:/
love //
lullaby //
moon /:/
mom //
no //
nun //
oyster //
owl //
purple //
prince //
question //
rooster /:/
roam //
sand //
spring //
turtle //
think //
uncle //
uniform //
voice //
vacation //
wafer //
write //
xerox //
xylophone //
yacht //
yogurt //
zoo /:/
zebra /:/
Após ter analisado as transcrições das palavras acima, você deve ter feito al-
gumas observações. Porque a relação entre escrita e pronúncia não é regular em
inglês, você deve ter observado que as letras da escrita regular podem corres-
ponder a sons diferentes e que nem todas as letras que existem na grafia têm um
correspondente sonoro. Essa é uma característica do inglês, uma língua na qual
a relação escrita-pronúncia não é direta. Concentre-se, portanto, na transcrição
da pronúncia. É ela que vai lhe indicar como essas palavras são pronunciadas,
independentemente de como são grafadas.
Texto complementar
There is more than one set of pronunciation symbols. The British and
American pronunciations, for example, show some variations in their phone-
tic transcriptions. The best way is to use the IPA tables provided in the dictio-
nary that you consult.
People normally learn the sounds by listening to produce the sounds, but for
students who are learning English as a second language, the IPA guide can be
an invaluable tool to recognise and match individual words with their sounds.
Instead of learning to sound like a native speaker, bear in mind that lan-
guage is for communication and expression of ideas and opinion. Our prima-
ry aim is to speak and pronounce with clarity and fluency.
Yes, but the differences are slight and very often un-noticeable. The
most obvious ones include:
Sound of “r” at the end. British pronunciation does not pronounce the “r‟
sound if the sound is at the end of a word, e.g. roar, British IPA is /rɔ: r)/, Ame-
rican IPA is \ ror\.
The IPA Symbols may differ depending on which system the dictio-
nary is using. Some dictionaries provide both British and American IPA
transcription.
In American pronunciation, cot /kɒt/ and calm /kɑɪm/ , ɒ and ɑɪ have the
same vowel.
Sound has a lot to do with ear training, the tongue, the lip, the palate
and the air stream. To do it well, one may need a qualified speech tea-
cher. With this understanding, the IPA can only be used as a self-help
guide, a tool for second language learners to have a rough idea of the
sound of the word and to pronounce the word with the help of the
symbols.
The best advice is to produce the sounds aloud so that you could hear
yourself over and over again. Checking the pronunciation with a na-
tive speaker will also help to know how the word is sound in natural
speech.
(LAU, Ivy. Learning Pronunciation with Dictionary IPA. Disponível em: <www.
mq.edu.au/studyskillssupport/pdfs/Dictionary%20IPA.pdf>. Acesso em: jan. 2010.)
Dicas de estudo
Como uma forma interessante de praticar a transcrição fonética, sugiro o ma-
terial preparado por Ted Power, que pode ser acessado pelo endereço eletrônico
<www.btinternet.com/~ted.power/phonetics.htm>. Nessa página, você encon-
tra exercícios de transcrição de palavras e de textos inteiros. Mas, atenção! Você
deve ter cuidado, pois as transcrições são feitas em inglês britânico, no qual, di-
ferentemente do inglês americano, a consoante // não é pronunciada em po-
sição pós-vocálica.
Atividades
1. A consoante representada pelo símbolo // é encontrada em:
a) zebra
b) gesture
c) pleasure
a) think
b) there
c) south
a) cloth
b) mother
c) that
a) chimney
b) flush
c) television
a) book
b) boot
c) good
a) //
b) //
c) //
d) //
e) //
f) //
g) //
h) /:/
i) //
j) //
k) //
l) //
m) /:/
n) /:/
o) //
p) //
q) //
r) //
//
Referências
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à Fonética e à Fonologia. Rio de Janei-
ro: Jorge Zahar Editor, 1990.
Gabarito
1. C
2. B
3. A
4. A
5. B
6.
a) of j) bathe
b) money k) height
c) laugh l) beige
d) genre m) appall
e) hose n) teacher
f) café o) junk
g) singer p) mermaid
h) equal q) thinking
i) third r) laugh
8.
I. C VI. C
II. A VII. C
III. A VIII. B
IV. B IX. C
V. B X. A
para esse morfema, //, // e //, que sempre dependem da pronúncia da for-
ma-base do verbo. A questão para o aprendiz não é memorizar quando escolher
uma forma ou outra, mas entender o processo para que, com o passar do tempo,
ele se torne automático e natural. Analisemos as três possibilidades separada-
mente e vejamos do que dependem.
natural, une-se a verbos cujo som final é, também, vozeado. Pertencem a essa
categoria todos os verbos que terminam em / / ou // e nas consoantes /, ,
, , , , , , , ,/2. Vejamos como isso funciona. Compare o número de
sílabas da forma-base e da forma de passado.
verbo terminar nos sons // ou //, a vogal da marca de passado será pronun-
ciada e terá a forma //3. Vejamos como isso funciona. Compare o número de
sílabas da pronúncia da forma-base e da forma de passado.
Pronúncia do
Forma- N.º de sílabas N.º de sílabas da
Passado morfema de pas-
-base da forma-base forma de passado
sado
want 1 wanted want// 2
dedicate 3 dedicated dedicat// 4
attend 2 attended attend// 3
decide 2 decided decid// 3
O particípio passado pode, por vezes, ser usado como adjetivo, como mos-
tram os exemplos a seguir:
Martha is married.
wicked e wretched. No entanto, quando o particípio está sendo usado como uma
forma verbal, não como um adjetivo, a regra relativa à pronúncia dos verbos se
mantém. Compare os exemplos abaixo.
Nos exemplos em a, acima, as palavras com –ed têm função de adjetivo, por-
tanto, independentemente de sua forma-base, essa terminação é pronuncia-
da como //. Nos exemplos em b, por outro lado, –ed refere-se a uma forma
verbal, o particípio passado. Nesse caso, esse morfema é pronunciado como //
ou //, dependendo da forma-base do verbo, em consonância com as regras de
pronúncia do passado dos verbos regulares.
Grupo I
Passado simples Particípio passado
Forma-base
// //
begin began begun
drink drank drunk
ring rang rung
sing sang sung
sink sank sunk
swim swam swum
Grupo II
Passado simples Particípio passado
Forma-base
// //
bleed bled bled
breed bred bred
creep crept crept
deal dealt dealt
feed fed fed
feel felt felt
keep kept kept
lead led led
mean meant meant
meet met met
read read read
sleep slept slept
sweep swept swept
weep wept wept
4
Para mais categorias, ver <www.davidappleyard.com/english/strongverbs.htm#Conjugation 1>. Mas, cuidado. Alguns dos símbolos usados nas
transcrições não são símbolos oficiais do IPA.
Grupo III
Passado simples Particípio passado
Forma-base
/:/ /:/
bring brought brought
buy bought bought
catch caught caught
fight fought fought
seek sought sought
teach taught taught
think thought thought
Grupo IV
Passado simples Particípio passado
Forma-base
// //
arise arose arisen
drive drove driven
ride rode ridden
rise rose risen
strive strove striven
write wrote written
Grupo V
Passado simples Particípio passado
Forma-base
// //
cling clung clung
dig dug dug
shrink shrunk shrunk
spin spun spun
stick stuck stuck
sting stung stung
win won won
Grupo VI
Passado simples Particípio passado
Forma-base
/:/ //
blow blew blown
fly flew flown
grow grew grown
know knew known
throw threw thrown
Texto Complementar
How to pronounce –ed in English
(ENGLISHCLUB, 2010)
The past simple tense and past participle of all regular verbs end in –ed. For
example:
In addition, many adjectives are made from the past participle and so end
in –ed. For example:
*note that it is the sound that is important, not the letter or spelling. For example, “fax” ends
in the letter “x” but the sound /s/; “like” ends in the letter “e” but the sound /k/.
Exceptions:
The following –ed words used as adjectives are pronounced with /Id/:
Dicas de estudo
No endereço eletrônico <http://blog.jdaenglish.com/2009/09/25/past-sim-
ple-pronunciation-for-regular-verbs>, você encontra explicações sobre a pro-
núncia dos verbos regulares no passado, pode ouvir algumas frases com esses
verbos e testar seus conhecimentos através de um quiz sobre esse tópico.
Você pode assistir a uma aula sobre a pronúncia dos verbos regulares no
YouTube. Basta digitar <www.youtube.com/watch?v=_M7xIwAqy9I>.
Você pode ter uma aula sobre diferentes padrões de verbos irregulares no
YouTube em <http://youtube.com/watch?v=ZJ-lhKD4Jxs&feature=related>.
Atividades
1. Coloque os verbos abaixo na coluna correta de acordo com a pronúncia do
morfema –ed.
passed visited cried liked
2. As formas com –ed abaixo são adjetivos ou verbos? Como são pronuncia-
das? Coloque os símbolos //, // ou // nas barras.
5
Cambridge Dictionary of American English.
e) The old man’s ragged clothes and tired appearance made everyone feel
sorry for him. / / / /
Referências
ENGLISHCLUB. How to Pronounce –ed in English. Disponível em: <www.en-
glishclub.com/pronunciation/-ed.htm>. Acesso em: jan. 2010.
Gabarito
1.
2.
e) The old man’s ragged clothes and tired appearance made everyone feel
sorry for him. / d / /d/
3.
Sílabas não acentuadas, por seu turno, são mais baixas e mais curtas do
que sílabas acentuadas. Essas características têm algumas consequências
que modificam a qualidade das consoantes e das vogais nessas sílabas. De
acordo com Underhill (2005, p. 53), as consoantes em sílabas não acentua-
das podem ser articuladas de uma forma mais fraca ou até mesmo incom-
pleta e as vogais podem soar menos distintas, o que é conhecido como
redução. Quanto aos monotongos e ditongos, o autor afirma que
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Acento
Todos os monotongos reduzem-se para a vogal central //, embora /:/ frequentemente se
reduza para // e /:/, para //. Os ditongos não acentuados geralmente tornam-se menos
distintos e frequentemente perdem sua qualidade de vogal e glide e fundem-se em um
monotongo composto “obscuro”. (Tradução nossa)
b. He lives in a GREENhouse.
Na primeira frase, a palavra house recebeu o acento. Nesse caso, green (verde)
está qualificando house (casa), ou seja, green HOUSE refere-se a uma casa verde.
Na segunda frase, o acento recaiu sobre green, gerando a palavra composta GRE-
ENhouse (estufa). Assim, as frases a e b têm significados bem distintos: a frase a
pode ser interpretada como Ele mora em uma casa verde; a frase b, por outro lado,
leva o ouvinte a entender que Ele mora em uma estufa. Esse é apenas um dos
exemplos que mostram que o acento não é um aspecto secundário do estudo
da língua inglesa. Vejamos, então, como funciona o padrão de acentuação do
inglês.
O acento em palavras
Inglês é uma língua em que a maioria das palavras recebe acento na primeira
sílaba, como nos exemplos abaixo:
FAther FREEdom
80 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Acento
Prefixos
De modo geral, o prefixo não altera o padrão de acentuação da palavra-base,
como mostram as palavras abaixo.
aWAKE forGIVE
beLIEVE withDRAW
Outros, como os prefixos un–, out–, over– e under– recebem um leve acento:
a. Make sure not to overLOAD the washing machine or it won’t work properly.
You’ve proGRESSED a lot this year, but I’d like to see even more PROgress.
(verbo) (substantivo)
Sufixos
De acordo com Celce-Murcia et al. (2000, p. 136), a relação entre os sufixos e a
acentuação pode se dar de três formas:
3. os sufixos podem fazer com que o acento mude de uma sílaba para outra.
–en: THREATen
–er: BAKer
–ful: TACTful
–hood: CHILDhood
–ing: OPENing
–ish: DEVILish
–less: GROUNDless
–ly: FRIENDly
–ship: FRIENDship
Há outros sufixos que, embora não tenham origem germânica, também não
recebem acento e, portanto, não alteram o padrão de acentuação da palavra
base. Entre eles, estão –able, –al, –dom, –ess, –ling, –ness, –some, –wise e –y. Veja
os exemplos a seguir4:
3
Celce-Murcia et al. (2000, p. 136)
4
Exemplos de minha autoria.
–able: reLIable
–al: aboRIginal
–dom: FREEdom
–ess: HEIRess
–ling: DUCKling
–ness: HAppiness
–some: AWEsome
–y: CHOOSy
–aire: millionAIRE
–ee: refuGEE
–eer: engiNEER
–ese: LebaNESE
–esque: picturESQUE
–ique: techNIQUE
–oon: saLOON
–ette: casSETTE
–et: balLET
Há, também, aqueles sufixos que causam uma mudança no padrão de acento
da palavra. Nesse caso, quando o sufixo é adicionado, o acento muda para a
sílaba imediatamente precedente à silaba do sufixo. Observe o que acontece
com o acento quando o sufixo é adicionado nas palavras a seguir5.
5
Exemplos de Celce-Murcia et al . (2000, p. 137).
É claro que, nessas palavras, o acréscimo do sufixo causa não só uma mu-
dança no acento, mas também uma mudança na qualidade da vogal na sílaba
não acentuada, que sofre uma redução, como em advantage (//)
e advantageous (//) ou climate (//) e climatic
(//).
Palavras compostas
Palavras compostas são aquelas formadas pela junção de duas outras pala-
vras, como, por exemplo, drugstore (drug + store). Em inglês, geralmente é a pri-
meira sílaba das palavras compostas que recebe acento. Observe os exemplos a
seguir6.
POST Office
RAILroad
HOT dog
MAKEup
AIRcraft BLUEberry
SUNglasses GREENhouse
No primeiro exemplo, temos uma verdadeira palavra composta: bus pass (pas-
sagem de ônibus), um substantivo que segue o padrão de acentuação da maio-
ria dos compostos em inglês, no qual a primeira sílaba é acentuada: BUS pass. No
segundo exemplo, os elementos bus e pass não formam uma palavra composta,
pois bus e pass têm identidades diferentes: bus é um substantivo (ônibus) e pass
é um verbo (passar). Assim, a frase We saw his bus pass pode ter duas interpreta-
ções distintas de acordo com a palavra que recebe o acento.
Além dos compostos formados por dois substantivos ou por adjetivo e subs-
tantivo, há também compostos com adjetivos e com verbos. Nesses também o
acento principal recai sobre o primeiro elemento. Contudo, o segundo elemento
recebe um leve acento. Observe os exemplos abaixo:
Verbos frasais
Verbos frasais (phrasal verbs) são locuções verbais formadas por um verbo
e uma preposição e/ou partícula adverbial. Esses verbos são muito comuns na
língua inglesa e geralmente dão um tom informal ao enunciado. Verbos como
think about, look for e take off são exemplos de verbos frasais. Além de about,
for e off, as preposições at, of, for, to, from e with são usadas para compor esses
verbos. Além dessas, as partículas adverbiais across, ahead, along, away, back,
behind, down, in, into, off, on, over, under e up também compõem verbos frasais.
THINK about
LOOK for
AGREE with
FALL beHIND
RUN aWAY
SIT DOWN
STAND UP for
LOOK DOWN on
PUT UP with
Alguns verbos frasais, especialmente entre aqueles que são compostos por
verbo e partícula adverbial, têm uma contraparte nominal. Nesse caso, os subs-
tantivos são grafados como uma palavra única e exibem um padrão de pronún-
cia distinto da sua contraparte verbal. Compare:
Verbo frasal Substantivo
MAKE UP MAKEup
Verbo + preposição
They’ve apPROVED of my CHOICE.
They are LIStening to the RAdio.
Acento em frases
Até agora, estudamos como se comporta o padrão de acentuação em pala-
vras no inglês. Como, na maioria das vezes, não nos comunicamos através de
palavras isoladas, mas através de frases, temos de ir além do nível das palavras e
ver como funciona a atribuição de acento em frases nessa língua. É o acento em
diferentes elementos da frase que dá ao inglês sua “musicalidade”. É importante
que você tenha em mente que o modo como dizemos algo pode afetar signifi-
cativamente o significado do que estamos querendo dizer.
a. That’s my CAR.
b. That is MY car.
Texto complementar
Which words should be stressed?
(PRATOR; ROBINETT, 1972)
(1) content words, which have meaning in themselves, like mother, forget,
and tomorrow; and (2) function words, which have little or no meaning other
than the grammatical idea they express, such as the, of, and will. In general
content words are stressed, but function words are left unstressed, unless the
speaker wishes to call special attention to them.
8. The verbs be, have, do, will, would, shall, should, can, could, may, might,
and must. These are easy to remember, since they are the verbs which may
be used as auxiliaries: He is resigning, Do you see it?, We must wait. Even
when they are the principal verb in the sentence, they are usually unstres-
sed: Harry is my best friend, Barbara has a lovely smile. On the other hand,
they are stressed when they come at the end of a sentence (I thought
he was smarter than he is), and when they are used in tag questions such
as didn’t we and are they (All movies aren’t made in Hollywood, are they?).
Though all nouns are actually content words, the first of two nouns used
together ordinarily receives sentence-stress while the second does not: an
apartment house, business affairs.
Though most verbs are also content words, in two-word verbs made up of
a verb and adverb it is normally the adverb which receives sentence-stress,
not the verb: to split up, to put on. Do not confuse these genuine two-word
verbs with oher verbs, Iike look and listen, which may be followed by a prepo-
sitional phrase: to look at him, to listen to him. A good way to tell the differen-
ce between, for example, to put on and to look at is to put both expressions
into a question beginning with what: What are you putting on? What are you
looking at? Note that at may be placed before what and thus separated from
the verb: At what are you looking? But the two-word verb cannot be divided
in this way: On what are you putting? does not make sense.
Which are the content words? Which are the function words? Why is there
no sentence-stress on venture in sentence 2? Why no stress on turn in sen-
tence 3? Why no stress on be in the same sentence? Why is doesn’t stressed in
sentence 1? Why stress this in sentence 4?
press some of the stresses: He eats three full meals day. Sentence 6, if stres-
sed according to the “rules,” ends in a series of four unstressed syllables. The
native speaker might therefore find it natural to stress the function word to
as well as the content word deliver: I shall deliver it to you.
The student of English should not, however, allow these unusual stresses
which he may occasionally hear to confuse him and lead him to distribute
his stresses carelessly. The basic principles – content words stressed, func-
tion words unstressed – are easy to follow. Particular care should be taken to
resist the tendency, widespread among those learning English as a foreign
language, to stress auxiliary verbs (can, may, etc.), personal pronouns (I, you,
he, etc.), and possessive adjectives (my, your, his, etc.). All of these are function
words. The main verb is ordinarily more significant than the auxiliary, and I
and my are not as important as we sometimes think.
Dicas de estudo
Você pode testar seus conhecimentos sobre o acento em palavras, em verbos
frasais e em frases através de três quizzes bastante interessantes que podem ser
acessados nos endereços eletrônicos abaixo:
<www.bbc.co.uk/apps/ifl/worldservice/quiznet/quizengine?ContentType
=text/html;quiz=1543_word_stress> (acento em palavras).
<www.soundsofenglish.org/hollys_corner/wordstress/ex4.htm> (acento em
verbos frasais).
<www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/flatmates/episode61/quiz.
shtml> (acento em frases).
Atividades
1. Sublinhe as sílabas acentuadas nas palavras destacadas abaixo.
a) He works for a company that imports records and other objects from the US.
g) That is the architect who won the contract to design the new building.
k) He objected that the object of the meeting should not be to criticize, but
to present information.
c) What do you call the person who is responsible for the safety of a place?
d) What do you call the thing you wear when you want to protect your eyes
from the sun?
e) What do you call the substances women put on their face when they want to
improve their appearance?
g) What do you call the dark surface on a wall teachers write on with chalk?
i) What verb do you use to refer to the act of reading and correcting a text be-
fore the final version is printed?
j) What phrasal verb do you use to refer to what you do when you delay doing
something, mainly because you don’t want to do it?
k) What three-part phrasal verb means “to use all of something and not have
any left”9?
l) What phrasal verb do you use to refer to what you do when you become
friends with someone again after you’ve broken up?
b) Don’t look!
Referências
CELCE-MURCIA, Marianne et al. Teaching Pronunciation – a reference for tea-
chers of English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2000.
9
Macmillan English Dictionary for Advanced Learners of American English (2006).
Gabarito
1.
a) He works for a company that imports records and other objects from the US.
g) That is the architect who won the contract to design the new building.
k) He objected that the object of the meeting should not be to criticize, but
to present information.
2.
b) To a DRUGstore.
c) A SAFEty guard.
d) SUNglasses.
e) MAKEup.
f) A DARKroom.
g) BLACKboard.
h) good-LOOKing.
i) PROOFread.
j) PUT OFF.
l) MAKE UP.
3.
b) DON’T LOOK!
what time
pet dog
Ligação
Uma das características da fala natural é o fato de, em geral, não pausarmos
entre uma palavra e outra. Nesse fluxo contínuo de sons, o som final de uma
palavra acaba ligando-se ao som inicial de outra. Esse fenômeno é conhecido
como ligação. A ligação altera as características dos sons das palavras encadea-
das em comparação com quando são ditas isoladamente.
quando uma palavra termina em vogal e a palavra que a segue inicia por
vogal, um glide (// ou //) intrusivo é pronunciado entre as duas vogais.
Veja o que ocorre nas palavras abaixo:
Segundo Celce-Murcia et al. (2000, p. 158), o fenômeno acima não ocorre com
as vogais baixas // e //, que geralmente se movem de uma vogal à outra sua-
1
Veremos adiante que entre a consoante final de rock e a vogal inicial de and pode aparecer uma consoante // intrusiva.
[ ] [ ]
2
Segundo as autoras, esse fenômeno ocorre quando uma palavra ou sílaba termina em vogais tensas ou ditongos e a palavra ou sílaba seguinte
inicia com vogal.
3
O uso do // intrusivo é comum nesses dialetos, mas, nem por isso, obrigatório. Portanto, sua não ocorrência não constitui erro, como destaca
Underhill (2005, p. 66).
Contração
Quando falamos, uma forma fraca pode ocorrer com outra palavra e sofrer
uma redução. Como consequência, as duas palavras são pronunciadas frequen-
temente formando uma única sílaba. Esse fenômeno é denominado contração.
Para Undehill (2005, p. 65), as contrações têm as seguintes características:
Assimilação
A assimilação é um processo natural e bastante comum nas línguas do
mundo. Nesse fenômeno, um segmento adquire características de um segmen-
to vizinho. Segundo Underhill (2005), os aprendizes que não assimilam podem
soar meticulosos, exageradamente precisos e cuidadosos demais. Para esse autor,
a falta de assimilação no fluxo da fala pode inibir o uso dos padrões de ento-
nação e ritmo do inglês, o que leva a uma perda de fluência e clareza. Entre as
características que geralmente são assimiladas, estão o grau de vozeamento, o
ponto de articulação e até mesmo o modo de articulação. Podemos distinguir
três tipos de assimilação: progressiva, regressiva e coalescência.
rat → rats
// → ambos os segmentos são desvozeados
drum → drums
// → ambos os segmentos são vozeados
pass → passed
// → ambos os segmentos são desvozeados
learn → learned
// → ambos os segmentos são vozeados
Apagamento
O apagamento é um processo no qual sons que são articulados em palavras
isoladas desaparecem na fala encadeada. Por vezes, a grafia do inglês reflete
esse fenômeno, como na representação das formas contraídas dos verbos auxi-
liares com not, como em don’t, por exemplo, mas, em geral, os apagamentos não
são representados na escrita. Vejamos, então, alguns ambientes que favorecem
a ocorrência de apagamentos:
As consoantes // e // são apagadas quando ocorrem entre outras duas
consoantes, tanto dentro da mesma palavra, quando como resultado do
contato de palavras na fala encadeada.
I can’t swim.
ask him (ask im) give her (give er) send them (send em)
Epêntese
A epêntese é a inserção de um segmento em uma cadeia de outros segmen-
tos. Esse fenômeno ocorre para quebrar sequências de segmentos que não são
bem-formadas na língua4. Em inglês, encontramos esse processo na formação
do plural regular e do passado regular, por exemplo.
4
Um exemplo de epêntese na língua portuguesa é a inserção da vogal /i/ ou /e/ entre as consoantes d e v na palavra advogado, o que resulta na
pronúncia a//vogado ou a//vogado. Isso acontece porque a sequência /dv/ não é bem-formada em português.
kiss + -s → kiss//s
buzz + -s → buzz//s
church + -s → church//s
judge + -s → judg//s
Redução de vogal
Na cadeia da fala, as vogais não acentuadas sofrem uma redução em duração
e qualidade: tornam-se menos distintas e movem-se para uma posição mais cen-
tral. A maioria das vogais simples reduzem-se para //, à exceção de /:/ e /:/,
que se tornam apenas parcialmente centralizadas: /:/ reduz-se para // e /:/,
para // (UNDERHILL, 2005). Compare o comportamento das vogais nos casos
abaixo:
2a. You and me. 2b. I wish you would tell me.
/:/ /:/ // //
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 107
mais informações www.iesde.com.br
Fala encadeada
Texto complementar
Sentence stress is what gives English its rhythm or “beat”. You remember
that word stress is accent on one syllable within a word. Sentence stress is
accent on certain words within a sentence.
content words;
structure words.
Content words are the key words of a sentence. They are the important
words that carry the meaning or sense.
Structure words are not very important words. They are small, simple
words that make the sentence correct grammatically. They give the sentence
its correct form or “structure”.
If you remove the structure words from a sentence, you will probably still
understand the sentence.
If you remove the content words from a sentence, you will not under-
stand the sentence. The sentence has no sense or meaning.
The new words do not really add any more information. But they make
the message more correct grammatically. We can add even more words to
make one complete, grammatically correct sentence. But the information is
basically the same:
In our sentence, the 4 key words (sell, car, gone, France) are accentuated
or stressed.
In our sentence, there is 1 syllable between SELL and CAR and 3 sylla-
bles between CAR and GONE. But the time (t) between SELL and CAR and
between CAR and GONE is the same. We maintain a constant beat on the
stressed words. To do this, we say “my” more slowly, and “because I’ve” more
quickly. We change the speed of the small structure words so that the rhythm
of the key content words stays the same.
Dicas de estudo
No endereço eletrônico <http://davidbrett.uniss.it/phonology/aspects_of_
connected_speech_inde.htm> você encontra mais casos de modificações que
há nos sons na fala encadeada e também pode testar seus conhecimentos atra-
vés de diversos quizzes.
Atividades
1. Marque as afirmações abaixo com V ou F.
a) wants → wan//
b) used + to → u// to
c) sandwich → //
Referências
CELCE-MURCIA, Marianne et al. Teaching Pronunciation – a reference for tea-
chers of English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2000.
Gabarito
1.
2.
I. C
II. A
III. B
IV. A
V. B
VI. C
1. A: Ready
2. A: Ready
pergunta: (Are you) ready?. No diálogo 2, por outro lado, a entonação descenden-
te dada à fala de A levou o falante B a interpretá-la não como uma pergunta, mas
como uma declaração: (I’m) ready.
Os casos acima nos mostram a força que a entonação tem não só na atribui-
ção de significado, como também na indicação das atitudes do falante. Agora
que já conhecemos a importância da entonação, podemos analisar seu funcio-
namento. É isso que faremos a seguir.
A entonação pode ser descrita como a “melodia” da língua ou, mais espe-
cificamente, a representação do padrão de notas (altas ou baixas) de uma ex-
pressão ou frase. Entre as notas altas e baixas que compõem a entonação, existe
uma variação de outras notas, e pessoas diferentes podem fazer um uso maior
ou menor dessa variação. Segundo Prator Jr. e Robinett (1972), bons falantes
podem usar até vinte e cinco notas diferentes para dar variedade e significado
ao que dizem, enquanto outros usam uma extensão bem menor de notas.
É claro que não podemos esperar que aprendizes dominem uma extensão
muito grande de tons. No entanto, é esperado que usem o máximo que pude-
rem, pois o falante que faz uso de uma fala monotonal pode soar desinteressado
ou aborrecido.
Entonação ascendente
e descendente
De acordo com Prator Jr. e Robinett (1972), a entonação correta é mais neces-
sária e previsível no final de uma frase. Nessa posição, a voz frequentemente se
eleva acima do normal e então cai abaixo do normal. Esse tipo de padrão pode
ser representado como segue:
Os elementos que vêm antes do tom alto são falados em um tom normal e
os que vêm depois, em um tom baixo. O tom alto geralmente coincide com o
último elemento acentuado da frase, como no exemplo abaixo.
Prator Jr. e Robinett (1972, p. 44) explicam que a transição de uma nota para
outra dentro de uma sílaba acentuada significa que a vogal da sílaba será man-
tida por algum tempo, tanto que pode ser dividida em duas vogais levemente
diferentes, como se formassem um ditongo. Devido a esse fenômeno, a frase
acima (The coffee is hot) poderia ser transcrita assim:
Para os autores, essas sílabas de dois tons e o ditongo resultante constituem
uma importante diferença entre o inglês e muitas outras línguas. Esse é um caso
em que pronúncia e entonação se completam.
This is my sister.
English is fun.
comandos (ordens):
Stop now.
Don’t speak.
How is he feeling?
When’s he coming?
Entonação ascendente
Uma outra forma de terminar frases em inglês é com uma entonação ascenden-
te. Nesse caso, o tom mais alto vai para a sílaba acentuada da palavra mais impor-
Who did you see? ou You saw who? (I don’t believe it!)
He is married.
He is married?
Outros padrões
Tag questions
Tag questions são fragmentos de perguntas como didn’t you, isn’t it?, can he?
que são acrescentados a afirmações, para transformá-las em perguntas, ou a
ordens, para torná-las mais polidas.
o falante acredita que o que está dizendo é verdade e que seu interlocutor
vai concordar com ele. Nesse caso, a entonação é descendente.
You failed again, didn’t you? (I can see that from your face)
You didn’t get the job, did you? (I can see that from your face)
Tag questions também podem ser usadas para deixar uma ordem mais cortês.
Nesse caso, a entonação é ascendente:
That’s awful.
Perguntas cujas respostas são sim ou não (yes/no questions) podem rece-
ber um tom de ironia se pronunciadas com um tom ascendente e descen-
dente, como se fossem uma afirmação.
Do I like him?
É claro que os padrões de entonação descritos acima não são os únicos usados
por falantes nativos, mas os tipos estudados aqui são suficientes para propósitos
conversacionais comuns. Através deles, você pode expressar-se de forma natural
e compreensível. Outros padrões poderão ser acrescentados através do contato
com a língua. Se, no entanto, você quiser estudar esses padrões especiais, você
pode ler Pike (1946), Prator Jr. e Robinett (1972), Celce-Murcia et al. (2000), entre
outros.
Texto complementar
These intonation patterns, which are not visible in the written language,
are extremely important because they convey meaning. If you are not aware
of how Americans use these pitch or intonation patterns you could risk con-
fusing or offending your listeners.
if you use a very high pitch it may indicate that you are surprised;
if you use a very low pitch it may indicate that you are angry;
if your pitch is too neutral it may indicate that you are bored or uninte-
rested in the conversation.
For example, in the sentence – WHERE is she GOing? – the pitch rises and
falls on the word GOing.
For example, in the sentence – The president is HERE?! – the pitch rises
and stays high at the end of the sentence.
Even if you pronounce all of your American English vowel and consonant
sounds clearly you will still have a difficult time communicating with Ame-
rican English speakers if you don’t use the correct intonation patterns. Your
speech patterns may sound rather boring to American listeners or may even
contribute to misunderstandings!
Try to listen carefully to the way Americans use sentence intonation and
copy the patterns in your own speech. This will make your English sound
much more natural so that Americans will enjoy listening to you.
Dicas de estudo
Para assistir a excelentes aulas sobre entonação, acesse os endereços abaixo,
na ordem em que estão listados:
<www.youtube.com/watch?v=g2bHdXcszJ4>.
<www.youtube.com/watch?v=Qh6kUsJcu3k&feature=related>.
<www.youtube.com/watch?v=k80wiT0t2rc>.
<www.youtube.com/watch?v=qLGJb63mkyA>.
Atividades
1. Marque as afirmações abaixo com V ou F.
Referências
CELCE-MURCIA, Marianne et al. Teaching Pronunciation – a reference for tea-
chers of English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2000.
LANE, Linda. Focus on Pronunciation: principles and practice for effective com-
munication. Longman, 1993.
PRATOR JR., Clifford H.; ROBINETT, Betty W. Manual of American English Pro-
nunciation. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1972.
Gabarito
1.
a) F
b) V
c) V
d) F
e) V
2.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h) coffee or sugar
j)
Silent letters
Chorus
Chorus lamb
A canção chama atenção para o fato de que há letras presentes na grafia de al-
gumas palavras que não têm um correspondente sonoro. Como o autor, que ex-
pressa dúvidas sobre o assunto (I don’t know why there’s an “l” in half), os estudantes,
principalmente os iniciantes, muitas vezes se perguntam por que existem letras que
não são pronunciadas. Essas letras são conhecidas no inglês como silent letters1. Para
os aprendizes de inglês, as silent letters são um transtorno, pois a tendência desses
aprendizes é reproduzir na pronúncia todas as letras da palavra escrita.
1
Optamos por deixar esse termo em inglês, por acreditarmos que a tradução para “letras mudas” ou “letras silenciosas” não seria adequada e a
tradução para “letras que não são pronunciadas” não seria nem adequada nem prática.
l após a, antes de f/v > /f/: calf, half; /vz/: calves, halves
3
Vogais longas podem ser analisadas como vogal + glide, como a vogal da palavra through (/u:/), que pode ser analisada como thr/uw/ (vogal / u/
+ glide /w/).
4
Nas palavras de origem francesa, as letras -et são pronunciadas /eI/, como em ballet (/bl'eI/).
Além das palavras acima, as palavras a seguir também têm silent letters. As
letras que não têm um correspondente sonoro estão destacadas em negrito:
Algumas exceções
Quando estudamos os casos destacados por Celce-Murcia et al. (2000), vimos
que alguns grupos de letras, quando juntas, sempre levam ao “desaparecimento”
de alguma delas na pronúncia. Esse é o caso de palavras como bomb, pronuncia-
da //, em conformidade com a regra segundo a qual, no encontro consonan-
tal –mb, a consoante b não é pronunciada. Agora você deve prestar atenção em
mais um fato: algumas vezes ambas as consoantes são pronunciadas. Quando e
por que isso acontece é o que veremos a seguir.
Celce-Murcia et al. (2000, p. 281) destacam os casos a seguir, nos quais o acrés-
cimo do afixo também causa uma ressilabação.
Os casos analisados nos mostram que o acréscimo de afixos pode causar uma
reorganização na estrutura da palavra. Isso faz com que sua estrutura original
se altere e elementos que normalmente não seriam pronunciados, acabem por
sê-lo. Será que, a partir disso, é possível dizer que sempre que houver acréscimo
de afixos não há silent letters na palavra derivada?
bomber (//
bombed (//
bombing (//)
climber (//)
climbed (//)
climbing (//)
designer (//)
designed (//)
designing (//)
Os exemplos (1) a (3) revelam que, apesar do acréscimo dos afixos –er, –ed,
–ing aos verbos, as regras –mb > // e –gn > // se mantêm. Assim, podemos
concluir que, na grande maioria dos casos, as regras das silent letters se aplicam.
Somente em alguns casos, com alguns afixos derivacionais, há uma ressilabação,
o que faz com que ambos os segmentos sejam pronunciados.
Texto complementar
Silent letters
Some words in English have silent letters. How can we know which letters
in which words are silent?”
James Chandler observes “Many people are perhaps not aware of the
astonishing fact that nearly every letter of the English alphabet is silent in
some word.”
Here are three reasons why English has so many silent letters:
Old English was 90% phonemic (words sound the same as they look). But
from the beginning of the 15th century, we began to borrow words from
other languages. Because grammar and usage rules are different in other lan-
guages, adopted words did not follow the rules of English pronunciation.
The English language ‘borrowed’ the Latin alphabet, and so we have only
got 26 letters to represent around 41 different significant sounds. This means
that we must attempt to use combinations of letters to represent sounds.
In the Middle English Period William Caxton brought the printing press to
England. As time passed, pronunciation continued to change, but the print-
ing press preserved the old spelling. That’s why today we have words that
end in a silent ‘e’, or have other silent letters in the middle, like ‘might’. In fact,
modern day English is only 40% phonemic.
So are there any rules and can they help us? Axel Wijk (Regularized Eng-
lish, 1959, Stockholm: Almqvist & Wiksells) came up with over 100 rules for
English spelling. It is claimed that by using these rules, you can spell up to
85% of the words in English with 90% accuracy. But is this really helpful? Basi-
cally, no! It gets so complicated that a much easier approach is to memorize
sight words.
So you can see that unfortunately there is no clear way to know about all
the silent letters in English. But is it a hopeless case? Well, the best we can do
is to offer the following list of some silent letters:
sc at the beginning of a word followed by “e” or “i’” (silent c), e.g. sce-
ne, scent, science, scissors (except for the word ‘sceptic’ and its deriva-
tions!).
bt (silent b), e.g. debt, doubtful, subtle (but not in some words, e.g.
“obtain”, “unobtrusive”!)
A particularly good tool for viewing words with silent letters is the Web
Concordancer:
Dicas de estudo
Você pode testar seus conhecimentos sobre silent letters através de quizzes
divertidos que podem ser acessados nos seguintes endereços eletrônicos:
<www.saintambrosebarlow.wigan.sch.uk/Fun_and_games/silentletters.htm>.
<http://eleaston.com/pr/sl-quiz-01.html>.
<www.usingenglish.com/quizzes/72.html>.
Divirta-se!
Atividades
1. Marque as afirmações abaixo com V ou F.
2. Nos diálogos abaixo, há palavras com silent letters. Quais são elas? Identifi-
que-as e risque suas silent letters.
I.
a) Where’s Leonard?
II.
III.
b) Yes. A cup of cocoa and a slice of toast with raspberry jelly, please.
IV.
V.
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
b) Well, the pyramids were actually built as tombs for the ___________
___________________.
Referências
CELCE-MURCIA, Marianne et al. Teaching Pronunciation – a reference for tea-
chers of English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2000.
CHOMSKY, Noam; HALLE, M. The Sound Pattern of English. Harper & Row,
1968.
Gabarito
1.
a) F f) V
b) F g) V
c) V h) F
d) F i) V
e) F j) V
2.
I. Leonard; leopards
II. pharaoh
3.
I. sandwich
II. handsome
III. yolk
IV. cupboard
V. yacht – island
VI. Wednesday
VIII. pharaohs
Letra a Pronúncia
Letras ch Pronúncia
De forma inversa, as palavras abaixo mostram que um mesmo som pode ser
representado por letras distintas:
Há, também, um grande número de palavras com silent letters, letras que não
têm correspondente sonoro algum, como destacado nos exemplos abaixo.
high, know, psychologist, hymn, half, resign, listen, island, debt, guard…
A relação irregular entre grafia e pronúncia no inglês é tão marcante que, não
raro, autores dedicam-se a escrever sobre ela. Vejamos o que diz Gerald Trenite
em seu poema “The chaos”.
The chaos
Essa relação complexa encontra explicação em alguns fatos, entre eles, pode-
mos destacar alguns:
a) até meados do séc. XVIII, a grafia não era totalmente padronizada. Isso
significa que uma mesma palavra podia ser grafada de diferentes formas;
146 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
A relação grafia/pronúncia nas palavras com silent “e”, letras duplas e outros casos
Silent “e”
Uma das perguntas que estudantes de língua inglesa frequentemente fazem
ao se depararem com palavras como bit e bite, em que a letra i é pronunciada //
e //, respectivamente, é: “como eu sei se a letra i vai ser pronunciada i ou ai?”.
Felizmente, essa pergunta tem uma explicação consistente. Comecemos através
da análise dos grupos de palavras abaixo.
Grupo A Grupo B
fat fate
rat rate
bit bite
sit site
not note
cod code
cut cute
hug huge
Ao fazer uma comparação da pronúncia das palavras dos dois grupos, você
deve ter percebido que as vogais das palavras do Grupo A são simples (/, ,
, / em oposição àquelas do grupo B, que constituem ditongos (/, , ,
:/3. A conclusão a que podemos chegar é, então, que vogais de palavras gra-
fadas com um e final serão pronunciadas como ditongos. Sem esse elemento, a
vogal será simples. Essa regra é bem produtiva e parece não ter exceções.
Letras duplas
Uma outra questão que intriga os aprendizes, também relacionada ao con-
traste da vogal simples x ditongo, surge quando têm de estudar as famosas
“três colunas” dos verbos (forma base, passado simples e particípio passado).
Como sabem que a forma base de verbos como write é pronunciada //,
a tendência é que pronunciem sua forma de particípio passado (written) como
//. O problema é que a forma written é pronunciada //. Por
que isso acontece? Para casos como esse também há uma explicação.
Para começar, preste atenção na forma como essas palavras são escritas.
Todas as primeiras palavras dos pares são grafadas com apenas uma consoante
(por exemplo, ape) e todas as segundas palavras dos pares são grafadas com
consoantes duplas (apple). Será que esse fato tem influência na forma como
3
Estamos usando o termo ditongo aqui para nos referirmos ao encontro de vogal + glide (/,,) ou de glide + vogal (/:/) e o termo simples
para vogais não acompanhadas de glides. Há quem se refira a esses casos como vogal longa e vogal curta, respectivamente.
essas palavras são pronunciadas? O que você acha? Vamos conferir a pronúncia
das palavras da lista acima. Preste especial atenção na pronúncia das vogais.
Você deve ter percebido que as vogais das palavras da primeira coluna são
pronunciadas como ditongos (/, ,,:/) e as vogais das palavras da se-
gunda coluna, como vogais simples. Então, podemos fazer uma correlação:
quando uma palavra for grafada com consoantes duplas, a vogal que precede
essas consoantes não pode ser pronunciada como ditongo. É por isso que as
vogais das formas verbais write e written têm pronúncias diferentes: como write
é grafado com apenas um t, a vogal i pode ser pronunciada como //4. A grafia
de written, com consoantes duplas (–tt–), não permite que a vogal i seja pronun-
ciada como ditongo, apenas como uma vogal simples: //. A regra das letras
duplas é muito importante na correlação grafia/pronúncia no inglês e há pou-
quíssimas exceções5.
4
É claro que também entra em ação aqui a regra do silent “e”.
5
Essas exceções ocorrem, principalmente em palavras com –oll: poll, toll, roll, em que a vogal é pronunciada //. Há, também, a palavras bass
(contrabaixo), pronunciada //. Possivelmente, existam outras exceções, mas, por serem tão raras, não desqualificam a regra.
supermarket
internet
jacket
closet
bullet
diet
Contudo, algumas vezes, essa consoante existe apenas na grafia, não na pro-
núncia, como é o caso da palavra chalet, pronunciada //. Por que isso
acontece?
Uma das causas da relação grafia/pronúncia ser tão irregular no inglês deve-
-se ao fato de que, em seu vocabulário, há muitas palavras de outras línguas.
Isso não é um problema, já que enriquece o conjunto de palavras da língua. O
empréstimo pode passar a ser um problema quando, como no caso do inglês, a
grafia original das palavras “emprestadas” é mantida, o que faz com que o apren-
diz, seja ele nativo ou não, muitas vezes não consiga fazer a relação grafia/pro-
núncia nessas palavras adequadamente.
Uma das línguas que mais teve influência no vocabulário da língua inglesa é
o francês. Palavras dessa língua incorporaram-se ao vocabulário do inglês, prin-
cipalmente no período conhecido como Middle English, período em que o fran-
cês passou a ser a língua oficial da aristocracia inglesa, após a invasão da Ingla-
terra pelos normandos em 1066, (SCHUTZ, 2008). Muitas das palavras francesas
usadas no inglês terminam em –et. Veja os exemplos abaixo.
ballet crochet
beret croquet
bidet duvet
bouquet gourmet
buffet parquet
cabaret ricochet
cachet sorbet
chalet sachet
Considere, agora, os grupos de palavras grafadas com –ch abaixo. Você sabe
como pronunciá-las?
Você deve ter percebido que, embora todas as palavras dos grupos acima
sejam grafadas com –ch, seus padrões de pronúncia são diferentes entre si. Isso
ocorre porque a forma como –ch é pronunciado depende da origem da palavra.
Vamos analisar os três grupos separadamente.
Grupo B: as palavras desse grupo são de origem francesa. Nesse caso, -ch é
pronunciado //.
Gupo C: as palavras desse grupo têm origem grega. Nessas palavras, -ch é
pronunciado //.
6
Diferentemente do substantivo buffet, pronunciado // ou /:/, o verbo buffet (bater) é pronunciado //.
7
A palavra bouquet parece ser uma exceção, já que é acentuada na segunda sílaba também por alguns falantes britânicos.
8
Embora a lista traga somente palavras que iniciam com –ch, no inglês também encontramos palavras de origem grega grafadas com –ch em
posição medial, como anchor, mechanic, architecture, psychology, por exemplo.
É claro que você não precisa conhecer a etimologia das palavras para saber
como pronunciá-las. Isso é algo que aprendemos com a experiência. Mas agora
você sabe que, em inglês, a origem das palavras influencia a forma como serão
pronunciadas, o que contribui para que, para uma mesma letra ou conjunto de
letras, haja diferentes possibilidades de correspondentes sonoros. Além desse
conhecimento, a consciência das relações entre grafia e pronúncia no inglês,
como a influência do silent “e” e das letras duplas contribuirá para torná-lo um
aprendiz mais seguro e certamente o auxiliará quando tiver de pronunciar pala-
vras desconhecidas.
Texto complementar
O francês é uma língua que influenciou enormemente o vocabulário da língua
inglesa, principalmente no período conhecido como Middle English. O que exa-
tamente aconteceu nesse período do desenvolvimento da língua inglesa? Leia o
texto a seguir e descubra.
PRONÚNCIA PRONÚNCIA
Front/high Back/high ANTES DO SÉCULO 15 MODERNA
Spread lips Rounded
fine /fi:ne/ /fayn/
i u hus /hu:s/ house /haws/
(SCHUTZ, Ricardo. História da Língua Inglesa. Publicado em: 2008. Disponível em:
<www.sk.com.br/sk-enhis.html>. Acesso em: fev. 2010.)
Dicas de estudo
Você vai reforçar seus conhecimentos e se divertir ao assistir ao vídeo
sobre o silent “e” no YouTube no endereço <www.youtube.com/watch
?v=EVC9TayQIh8>. Vale a pena conferir.
Para saber mais sobre empréstimos linguísticos através dos diferentes pe-
ríodos de desenvolvimento da língua inglesa, acesse o site <www.ruf.rice.edu
/~kemmer/Words/loanwords.html>.
Atividades
1. Marque as afirmações com V ou F.
a) // b) //
a) // b) //
a) /:/ b) //
VIII. A palavra bass (contrabaixo) constitui uma exceção à regra das letras
duplas, pois, contrariando a regra, essa palavra é pronunciada:
a) // b) //
Referências
KEMMER, S. Loanwords. Disponível em: <www.ruf.rice.edu/~kemmer/Words/
loanwords.html>. Acesso em: fev. 2010.
Gabarito
1.
a) F
b) V
c) V
d) V
e) V
f) F
2.
I. C
II. A
III. B
IV. B
V. B
VI. A
VII. A
VIII. B
1
É claro que esse número depende de alguns fatores. Entre eles, podemos destacar as diferenças existentes entre inglês americano e
inglês britânico. Devido ao fato de a consoante r não ser pronunciada em posição pós-vocálica em inglês britânico, palavras que são
consideradas homófonas nessa variedade do inglês podem não o ser em inglês americano, como as palavras awe e or, consideradas
homófonas em inglês britânico, já que ambas são pronunciadas /:/, mas não em inglês americano, no qual são pronunciadas /:/ e
/:/, respectivamente.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Homófonos
ax axe
center centre
gray grey
pajamas pyjamas
theater theatre
tire tyre
whisky whiskey
chip cheap
sin scene
hose rose
so soul
Esses pares de palavras, por mais parecida que sua pronúncia possa parecer,
também não são homófonos, pois não são pronunciados exatamente da mesma
forma. Vejamos por quê.
2
A grafia distinta de palavras como essas resulta da reforma proposta por Noah Webster em 1806. Com essa proposta, Webster pretendia tornar a
grafia americana mais simples e mais próxima da linguagem falada.
Como você pode perceber a partir das transcrições, os dois primeiros pares de
palavras não podem ser considerados homófonos, pois as vogais // e // não
são o mesmo segmento. É justamente a diferença entre essas vogais que distin-
gue palavras como ship/sheep, leave/live em inglês. O terceiro par de palavras
também não constitui homófonos pela óbvia diferença entre as consoantes //
e //, também de valor distintivo em inglês, como nas palavras hat/rat. O quarto
par, por sua vez, distingue-se pela presença ou ausência da consoante //, que
faz com que as palavras desse par não sejam pronunciadas da mesma forma, o
que leva, também, a uma diferença de vocabulário. Essa é a mesma diferença
existente entre go e goal, por exemplo. Assim, para que consideremos palavras
como homófonas, sua pronúncia deve ser realmente a mesma. A seguir, veremos
exemplos de palavras que podem ser consideradas verdadeiros homófonos.
Preste atenção nas palavras abaixo. Todas terminam em –ed e são formas ver-
bais no passado (ou no particípio passado) ou adjetivos. Ative seus conhecimentos
acerca da pronúncia do passado dos verbos regulares e, com eles em mente, tente
pensar em palavras que são pronunciadas da mesma forma que as listadas abaixo.
allowed mowed
banned owed
billed packed
bored passed
bowled sighed
brayed spayed
fined stayed
foaled tied
guessed towed
mined whirled
missed
162 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Homófonos
Você deve ter lembrado que a marca –ed é pronunciada //, // ou // no
passado dos verbos regulares. Em razão disso, allowed e guessed, por exemplo,
são pronunciados // e //, da mesma forma que aloud e guest.
Assim, as palavras abaixo acabam por ter exatamente a mesma pronúncia que
as palavras da lista anterior.
aloud mode
band ode
build pact
board past
bold side
braid spade
find staid
fold tide
guest toad
mind world
mist
Então, como você se saiu na tarefa? Alguns homófonos são bastante fáceis de
encontrar; outros, nem tanto. Pois bem, as palavras abaixo têm a mesma pronún-
cia que as palavras anteriores.
eight scene
blue taut
flu throne
groan one
maid war
road
air heir
aile isle
bare bear
berry bury
blue blew
boy buoy
cereal serial
choir quire
colonel kernel
clue clew
crews cruise
doe dough
done dun
draft draught
ewe you
eye I
flower flour
genes jeans
gorilla guerilla
grate great
hair hare
key quay
liar lyre
licker liquor
loan lone
mare mayor
nun none
pole poll
profit prophet
roomy rheumy
so sow sew
slay sleigh
sole soul
stake steak
sweet suite
through threw
wait weight
waist waste
weir we’re
yoke yolk
you’ll yule
Texto complementar
Você pode acessar através do endereço <www.rachelsenglish.com/blog_2009
0208> ou no YouTube pelo endereço <www.youtube.com/watch?v=jhVYwIPNji0>.
Vale a pena conferir o vídeo.
Homophones
Someone has asked me to talk a bit about homophones. Homophones
are words that are spelled differently but pronounced the same. If you’ve
taken a look at my sound chart, then you know that there are many different
ways to pronounce one letter. Let’s start with some homophones in which
it’s the vowels that alter the spelling of the word.
For example, week. Week can be weak as in not strong, it can also be
week as in seven days. Naval. This can either mean pertaining to ships or
the belly button. One is spelled with an A and the other an E and, now, they
are making here the schwa sound. Every vowel in American English can be
pronounced as a schwa when it is in an unaccented syllable. Die can either
mean to become dead or to – a process of changing the color of something.
Now, this is either spelled I-E or Y-E. And Y in English is a consonant but it
often acts like a vowel. And here I would say it is acting like a vowel and this
is a difference in vowel spellings.
Now let’s look at a comparison where it’s the consonants that change the
spelling of the word. Patients. This can be the plural of patient, for example,
a patient waiting to see a doctor, or it can be the noun patience: what you
have when someone is being very annoying but you do not yell at them. In
one case it is a T-S, and in the other case it is a C-E. Patience. So they can both
have this “ts” sound. Disburse. If this is spelled with a B-U, it means to pay out
money. When it’s spelled with a P-E, it means to scatter. Disperse. Now, the
B and the P are related. B, bb, being the voiced version of P, pp. Now in this
word, disperse, the B/P is almost a mix between being voiced and unvoiced,
it’s like it’s so light that they sound exactly the same within the word. Disper-
se, disburse.
ple, towed. My car was towed yesterday. That is also like toad, the animal
that is related to the frog. Sealing is the ING form of the word to seal: I’m
sealing some envelopes. However spelled with a C, and also a vowel change,
it means the ceiling.
Dicas de estudo
Você pode obter uma lista de homófonos no endereço: <http://members.
peak.org/~jeremy/dictionaryclassic/chapters/homophones.php>.
Atividades
1. As palavras abaixo são homófonas? Marque com um √ os pares (ou trios) que
representam homófonos.
a) ( ) buoy – boy
b) ( ) sweet – suit
c) ( ) board – bored
d) ( ) rose – hose
e) ( ) so – soul
f) ( ) chip – cheap
g) ( ) allowed – aloud
h) ( ) threw – through
i) ( ) niece – nice
j) ( ) passed – past
k) ( ) reign – rain
m) ( ) wore – war
n) ( ) Sue – sew
o) ( ) flu – flew
p) ( ) colonel – kernel
q) ( ) lone – loan
r) ( ) one – won
s) ( ) told – toad
t) ( ) suit – suite
u) ( ) key – quay
a) so
b) Sue
a) thought
b) threw
a) towed
b) told
a) chore
b) quire
a) são
b) não são
a) são
b) não são
a) são
b) não são
a) são
b) não são
Referências
RACHEL`S ENGLISH. Homophones. Disponível em: <www.rachelsenglish.com/
blog_20090208>. Acesso em: fev. 2010.
Gabarito
1.
Alternativas corretas: A, C, G, H, J, K, L, M, O, P, Q, R, U.
2.
I. A
II. B
III. A
IV. B
V. B
VI. B
VII. A
VIII. A