Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
Ética nas Organizações
Para que haja conduta ética, é preciso que exista o agente
consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre o bem e o
mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício.
4
O Conceito de Ética
6
O Conceito de Ética
1- Disciplina filosófica: que tem por objeto a moral ou a moralidade.
Moral: Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer
de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa
determinada, ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades
humanas durante determinados períodos de tempo.
“A moral tem por objeto o comportamento humano regido por regras e valores
morais, que se encontram gravados em nossas consciências, e não existe
nenhum código. É apenas comportamento resultante de decisão da vontade
que torna o homem, por ser livre, responsável por sua culpa quando agir
contra as regras morais.”
8
O Conceito de Ética
2- Ética profissional: padrão a que determinado conjunto de
pessoas (geralmente definido em termos profissionais) está
submetido na medida em que atua como médico, jornalista,
servidor público, administrador, etc. Naturalmente, esse padrão
restrito ao grupo a que se dirige deve, ao ser fixado, respeitar
dois limites: o limite imposto pela lei (não faz, obviamente, sentido
tentar usar esse padrão para legitimar ações ou comportamentos
ilegais) e o limite imposto pelo padrão mais geral da sociedade a
que pertence esse grupo (igualmente, não é aceitável que o
padrão ético de um grupo dentro da sociedade mais ampla use
esse padrão para criar exceções éticas para si mesmo).
9
O Conceito de Ética
3- Ética no sentido valorativo: quando dizemos de uma pessoa que ela
é “ética” estamos, em geral, aprovando-a, isto é, estamos dizendo: essa
pessoa age de forma correta, boa, aceitável, etc. Como são fácil de ver,
os dois últimos sentidos de “ética” estão intimamente ligados: quando
aprovamos a atuação, por exemplo, de um médico ou de um jornalista,
dizendo que ele é “ético”, estamos querendo dizer que segue o padrão
que define sua atuação como médico ou jornalista.
Quando se fala de ética no serviço público o que se exige é que a
atuação dos servidores seja “ética”, no sentido valorativo apontado acima.
Ou seja: não basta que exista o padrão, é necessário – e esse é o sentido
mais sério da exigência – que o padrão seja efetivamente seguido e que
isso transpareça de fato na atuação do serviço público.
10
Princípios da Adm. Pública que norteiam a Ética
nas Organizações Públicas
Valor da Legalidade - implica reconhecer na lei uma das mais
importantes condições de possibilidade da vida em comum. Em um
Estado cujo ordenamento jurídico pode ser minimamente caracterizado
como correto (ou seja, as normas jurídicas têm origem em um processo
legítimo, estão postas em uma estrutura que as relaciona e lhes dá
sentido, respeitam princípios gerais de justiça, etc.), seguir as leis é
garantia da liberdade no sentido político. O compromisso do serviço
público com a lei é ainda mais estreito: é o serviço público, afinal, que é
responsável por traduzir uma boa parte desse sistema público de regras
em ações. Não pode, assim, deixar de orientar-se pelo valor fundamental
do respeito às leis – pelo valor da legalidade – sem negar sua própria
razão de ser, sem negar o compromisso implícito que, de certa forma,
presidiu sua instituição.
11
Princípios da Adm. Pública que norteiam a Ética
nas Organizações Públicas
Valor da Impessoalidade - o serviço público deve caracterizar-se pela
impessoalidade, isto é, as relações em que está de algum modo
envolvido são de caráter diferente das que caracterizam o domínio
privado. Enquanto nesse domínio as relações são frequentemente
caracterizadas pela diferença, pelas preferências, no serviço público
deve ser impessoal. Significa dizer que essas preferências, esses
privilégios, essas diferenças não são de domínio público justamente
porque, nesse domínio, trata-se daquilo que é comum, trata-se daquilo
que é devido a cada um não do ponto de vista particular de suas
peculiaridades, mas do ponto de vista geral da cidadania. O valor da
impessoalidade, assim, vem acompanhado de perto pelos valores da
igualdade e da imparcialidade. Todos são iguais no sentido em que todos
têm o mesmo valor como pessoas morais ou como cidadãos e, assim,
merecem, em princípio, o mesmo tratamento.
12
Princípios da Adm. Pública que norteiam a
Ética nas Organizações Públicas
Valor da Moralidade – O padrão que define a conduta ética dos
servidores públicos não pode ir de encontro ao padrão ético mais
geral da sociedade. Esse padrão ético mais geral resume a
moralidade vigente em uma sociedade. É, tal como o
ordenamento jurídico, um sistema público de valores, princípios,
ideais e regras. E, ainda tal como o ordenamento jurídico, é outra
condição de possibilidade da vida em comum. A falta de respeito
a esse padrão implica, portanto, uma violação direta da
confiança depositada pelo público, uma vez que atenta contra
aquilo mesmo que torna possível sua existência como
comunidade.
13
Princípios da Adm. Pública que norteiam a Ética
nas Organizações Públicas
Valor da Publicidade - tornar público para a sociedade às ações
realizadas pelo serviço público (órgãos, instituições). A esse valor
podemos associar, por exemplo, a ideia de transparência e a da
necessidade de prestar contas diante do público. (3 fatos que
impedem a publicidade: segurança da nação, investigação policial,
contra os interesses do Estado).
16
Regras Deontológicas que embasam os principais decretos
sobre Ética
17
Exercícios
1. Uma ética deontológica é aquela construída sobre o princípio do dever.
4. C 5. E 6. E
19