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Aula

12 - Transporte da Urina pelos Ureteres e Micção

• O ureter leva a urina até a bexiga: Movimentos Peristálticos.


• Inervação por sistema nervoso autônomo - peristaltismo fraco, invisível a olho nu.
• O enchimento da bexiga é um enchimento gota a gota.
• A parede do ureter é relativamente espessa em relação a luz.
• A inserção do ureter na bexiga possui uma "curva" na parede da bexiga que impede o refluxo de urina

• Quando a bexiga se enche a parede se estende e comprime o ureter, fechando o canal


• Divisão da bexiga: Corpo Vesical, Trígono Vesical, Colo Vesical
• Esfíncteres:
○ Esfíncteres Urinários Interno: Musculo liso, involuntário, comandado pelos nervos parassimpáticos
pélvicos.
○ Esfíncteres Urinários Externo: Músculo esquelético, voluntário, comandado pelos nervos somáticos
pudendos.
• Eles são sobrepostos; ureteres se abrem no trigono vesical.
• Micção - parassimpático
• Inervação Simpática - inibitório (nervo hipogástrico)
• Inervação Parassimpática - estimulante (nervo pélvico ou nervo eretor)
• O musculo liso da parede da bexiga se chama: Músculo detrusor (liso)
• Nervo pudendo - nervo somático: da o controle voluntário da micção.

Reflexo x Ato
• Reflexo da Micção: automático, involuntário
• Ato da micção: reflexo + controle voluntario da micção por intermédio do pudendo.

Como acontece o reflexo da micção?


• A bexiga enche gota a gota
• A bexiga tem enorme plasticidade - vai enchendo e a parede distende sem gerar aumento da pressão
interna. Mas existe um limite, que para a maior parte das pessoas é de 300ml -> a partir desse volume os
receptores de estiramento são estimulados e levam a informação até a medula espinhal sacra por via
sensitiva.
• A resposta sai por via motora (nervo pélvico) e vai mandar contrair o musculo detrusor e relaxar o
esfíncter urinário interno.

• Lesão do nervo pélvico: reflexo da micção desaparece


• Lesão da medula espinhal sacra (região da micção) - reflexo desaparece (micção, defecação e ereção)
• O individuo perde a capacidade natural de eliminar a urina da bexiga, e a bexiga vai distendendo cada
vez mais e pode até se romper

Ato da micção:
• A partir do acontecimento do reflexo da micção existe
• Não sendo momento apropriado para a micção: O nervo pudendo (medula espinhal) recebe informação
do córtex cerebral e, ativado, esse nervo somático vai liberar sobre o esfíncter urinário externo o
neurotransmissor acetilcolina -> esfíncter externo contrai

Lesões
• Lesão dos nervos pudendo -> o reflexo da micção acontece normalmente, mas ocorre a perda do
controle voluntario da micção (e defecação). Dessa forma a bexiga enche e esvazia sem controle
voluntario.
• Lesão de medula espinhal anterior a região sacra -> reflexos são mantidos pois acontecem apenas ao
nível da região da medula sacral. Entretanto é perdido o controle voluntário da micção e defecação, pois
esse controle precisa de estímulos descendo do córtex cerebral.
• Ereção:
○ lesão de nervo pélvico - sem ereção.
○ Lesão de nervo hipogástrico -> sem ejaculação (simpática).
○ Lesão de medula espinhal sacra -> sem ereção.
○ Lesão da medula espinhal anterior a medula espinhal sacra -> atrapalha a passagem de sinais
(visuais, cheiro por ex.) que descem, atrapalhando a ereção por estímulos psicológicos, a ereção só
acontece por vias locais da região (ereção é menos potente).

• Caso algo interrompa o transito da urina no ureter, por exemplo um calculo parado obstruindo o ureter.
Isso vai causar um acumulo de urina no ureter, que pode alcançar o rim, causando uma Hidronefrose (faz
o rim parar). Para que isso não aconteça existe o reflexo ureterorenal - que faz a contração das arteríolas
aferentes dos néfrons deste rim, que vai diminuir a produção de urina.

Princípios da Hemodiálise:
Hemodiálise é usada quando os rins do individuo já perderam sua função de filtração do sangue.
Uma artéria é canulada e vai para o equipamento. Ao mesmo tempo uma veia é canulada para o retorno
desse sangue para a circulação.
No equipamento há uma membrana semipermeável que separa o sangue do liquido da hemodiálise
O processo q acontece por essa membrana é a difusão, que é norteada pela diferença de concentração.
Por exemplo, o plasma de um individuo que perdeu a função dos rins é muito concentrado em ureia,
logo, do liquido da hemodiálise será praticamente 0, para criar uma diferença de concentração para
"puxar" essa ureia do sangue.
Esse processo também pode ser usada para nutrir o individuo, por exemplo colocar mais glicose no
liquido .

• As concentrações de íons e de outras substâncias no líquido dialisador não são iguais às concentrações
no plasma normal ou no plasma urêmico. Em vez disso, são ajustadas aos níveis necessários para causar
o movimento apropriado de água e solutos através da membrana durante a diálise.
• Note também que não existe fosfato, ureia, urato, sulfato ou creatinina no líquido dialisador; entretanto,
essas substâncias estão presentes em concentrações elevadas no sangue urêmico. Assim, quando o
paciente urêmico é dialisado, essas substâncias são perdidas em grande quantidade para o líquido
dialisador.
• A eficácia do rim artificial pode ser expressa em termos da quantidade de plasma que é depurada de
diferentes substâncias a cada minuto, o que, é o meio primário de expressar a eficácia funcional dos
próprios rins de livrar o corpo de substâncias indesejáveis.
• A maioria dos rins artificiais consegue eliminar ureia do plasma na intensidade de 100 a 225 mL/min, o
que mostra que, pelo menos em termos de excreção de ureia, o rim artificial pode funcionar tão
rapidamente quanto dois rins normais juntos, cuja depuração de ureia é de apenas 70 mL/min. Contudo,
o rim artificial é usado por apenas 4 a 6 horas por dia, três vezes por semana. Portanto, a depuração
total do plasma é ainda, consideravelmente, limitada, quando o rim artificial substitui os rins normais.
Além disso, é importante ter em mente que o rim artificial não pode substituir algumas das outras
funções dos rins, como a secreção de eritropoetina, necessária para a produção de hemácias.

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