CAD/Lajes
“Projeto de Lajes Protendidas”
Sumário
1 Introdução ................................................................................................................... 1
2 Conceitos teóricos ....................................................................................................... 3
2.1 Concreto Protendido .............................................................................................. 3
2.1.1 Definição ........................................................................................................ 3
2.1.2 Idéias Básicas ................................................................................................. 4
2.1.3 Vantagens da Protensão .................................................................................. 5
2.1.4 Cuidados com a Protensão.............................................................................. 5
2.1.5 Normas ........................................................................................................... 6
2.1.6 Estados Limites de Serviço............................................................................. 6
2.1.7 Estados Limites Últimos relativos à Flexão ................................................... 6
2.2 Classificação das Ações e suas Combinações ....................................................... 7
2.2.1 Classificação das Ações ................................................................................. 7
2.2.2 Combinações de Utilização das Ações ........................................................... 7
2.2.3 Combinação Última das Ações....................................................................... 8
2.3 Tipos de Protensão ................................................................................................ 8
2.3.1 Protensão completa – Nível 3 ......................................................................... 8
2.3.2 Protensão limitada – Nível 2 .......................................................................... 9
2.3.3 Protensão parcial – Nível 1 ............................................................................. 9
2.4 Detalhes Normativos de Projeto ............................................................................ 9
2.4.1 Esbeltez das lajes protendidas ........................................................................ 9
2.4.2 Modulação dos vãos ..................................................................................... 10
2.4.3 Distribuição dos cabos em planta ................................................................. 10
2.4.4 Espaçamento mínimo e máximo entre cabos................................................ 11
2.4.5 Cobrimento das armaduras de protensão ...................................................... 11
2.5 Comportamento Estrutural – Tipos de Lajes ....................................................... 12
2.5.1 Modelo Uni ou Bidirecional ......................................................................... 13
2.5.2 Tipos de Lajes .............................................................................................. 15
2.5.3 Forças de Alívio ou Cargas Balanceadas...................................................... 16
2.5.4 Momentos Isostáticos e Hiperestáticos ......................................................... 19
2.6 Verificação: Estado Limite de Serviço ................................................................ 23
2.6.1 Deformações ................................................................................................. 23
2.6.2 Tensões Normais .......................................................................................... 24
2.6.3 Verificação da tensão em utilização ............................................................. 25
2.6.4 Fissuração ..................................................................................................... 25
2.7 Dimensionamento ao Estado Limite Último ....................................................... 28
2.7.1 Solicitações Normais – Ato da Protensão ..................................................... 28
2.7.2 Solicitações Normais - Tempo Infinito......................................................... 29
2.8 Perdas de Protensão ............................................................................................. 32
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II CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Introdução 1
1 Introdução
Este é o manual do Sistema de “Projeto de Lajes Protendidas” da TQS Informática Lt-
da. Os sistemas descritos neste manual fazem parte dos sistemas CAD/TQS Windows.
No Brasil sua aplicação tem crescido, porém numa escala menor. Com a disponibilida-
de dos cabos com cordoalhas engraxadas este uso tem se intensificado substancialmente
nos últimos anos. Esta baixa utilização da laje protendida é devido, talvez, em parte,
por faltarem ao engenheiro estrutural brasileiro ferramentas computacionais que possi-
bilitem a elaboração de projetos de lajes protendidas com a mesma presteza daquelas
disponíveis para elaboração de projetos de concreto armado.
A partir desta modelagem, é gerado e calculado um modelo de grelha para obtenção dos
esforços relacionados às lajes. E logo após, o projetista define, ao longo da laje, as regi-
ões que possuem a mesma protensão. Os resultados obtidos são :
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2 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Conceitos teóricos 3
2 Conceitos teóricos
Neste capítulo, apresentaremos uma visão geral do uso da protensão em lajes e os as-
pectos e os procedimentos mais importantes embutidos no módulo “Projeto de Lajes
Protendidas” do sistema CAD/Lajes. Em particular, mostraremos:
2.1.1 Definição
A norma NBR-6118:2003 define concreto protendido como: “Aqueles nos quais parte
das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão com a
finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os desloca-
mentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no
estado limite último (ELU).” Por essa definição nota-se que o dimensionamento das
peças protendidas é feito, em primeira instância, para os estados limites de serviço
(ELS).
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4 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Devido a ação destas forças externas provenientes dos cabos, novos carregamentos de-
vem ser introduzidos no modelo estrutural da laje (grelha ou pórtico) para a sua correta
consideração.
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Conceitos teóricos 5
Para um entendimento melhor de como estas combinações são definidas e quais verifi-
cações devem ser realizadas, reproduzimos aqui, de forma simplificada os conceitos
contidos na norma de concreto NBR6118:2003.
2.1.5 Normas
A seguir são relacionadas às normas da ABNT mais importantes para o projeto e exe-
cução do concreto protendido:
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Conceitos teóricos 7
Ações permanentes: aquelas que ocorrem com valor constante ou com pequena
variação durante praticamente toda a vida da construção (50 anos).
o Diretas: peso próprio, elementos permanentes, equipamentos fixos,
empuxos etc.;
o Indiretas: protensão, deformações impostas, retrações etc..
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8 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
1
Ver item 2.1.6. deste manual
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Conceitos teóricos 9
A NBR 6118 (na tabela 13.3) estabelece que para meio ambiente não agressivo, como
no interior de edifícios em que uma alta umidade relativa somente pode ocorrer durante
poucos dias por ano (o que equivale a CAA I e CAA II, conforme item 6.4.2 da norma),
pode-se adotar a Protensão Parcial – Nível 1.
Outra referência muito importante é a referência bibliográfica [7] que trata com bastan-
te detalhes e para vários tipos de lajes, quais as espessuras recomendadas.
Já a NBR 6118 (itens 13.2.4.1.e e 13.2.4.1.f) estabelece para lajes com protensão o se-
guinte:
A NBR 6118 (item 18.6.2.3) exige os seguintes espaçamentos mínimos, medidos entre
faces das bainhas, para as armaduras de protensão, no caso de bainhas isoladas:
O espaçamento máximo tem como objetivo garantir que os esforços atuantes na laje
sejam bem distribuídos em toda a sua extensão. Segundo [referência bibliográfica 2] o
espaçamento máximo (horizontal) não deve ultrapassar:
2
Ver item 4.5.4. deste manual.
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Conceitos teóricos 13
No modelo unidirecional, entre dois apoios a laje é tratada como tendo um vão livre.
No bidirecional, entre dois apoios, a laje é tratada como se tivesse inúmeros vínculos
elásticos, representativos da presença da laje na outra direção.
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14 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O modelo unidirecional que trata cada pórtico plano isoladamente conduz, em geral,
aos resultados [referência bibliográfica 7]:
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Conceitos teóricos 15
nas faixas dos apoios, os momentos fletores (-) são muito menores.
nas faixas dos vãos, os momentos fletores (-) são muito maiores.
nas faixas dos apoios, os momentos fletores (+) são pouco menores.
nas faixas dos vãos, os momentos fletores (+) são pouco maiores.
Para não ter que ficar simulando modelos simplificados, considerando a grande varia-
ção e influência que a distribuição dos cabos provocam nas solicitações finais, conside-
rando a generalidade do modelo estrutural, etc., adotamos neste sistema de lajes proten-
didas dois modelos estruturais para a análise das solicitações: grelha e pórtico espacial,
ambos considerando a laje de modo bidirecional.
O modelo de pórtico espacial, com elementos de barra de 6 graus de liberdade por ex-
tremidade, trata de forma abrangente todos os carregamentos na estrutura, normais ou
perpendiculares ao plano da laje, considerando também o efeito de deformação axial
dos elementos.
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16 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Lajes lisas;
Lajes cogumelo;
Lajes com vigas de borda e/ou intermediárias;
Lajes nervuradas em uma ou duas direções (protensão nas nervuras);
Lajes nervuradas com vigas faixa passando pelos apoios (protensão nas nervu-
ras e/ou nas vigas faixa);
Lajes lisas, cogumelos e/ou nervuradas com capitéis da altura da laje;
Lajes lisas, cogumelos e/ou nervuradas com capitéis de altura maiores que a
laje.
Para estes tipos de lajes, a geometria da laje pode ser qualquer e com disposições de
pilares quaisquer pois o modelo de grelha que será gerado traduzirá a consideração cor-
reta da geometria de todos os elementos.
Também a presença de furos nas lajes poderão ser levados em conta no modelo estrutu-
ral pois a discretização do pavimento já elimina as barras presentes nestes furos.
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Conceitos teóricos 17
Agora, nesta mesma viga, sem nenhum carregamento, vamos inserir um cabo de pro-
tensão como na figura abaixo onde a perfil do cabo ao longo da viga é também uma
parábola de 2. grau. A força de protensão é P e a excentricidade máxima no meio do
vão é “f” que é um valor definido pela geometria da viga.
Na figura “Momento Parabólico” temos que, a uma determinada carga distribuída “q”
temos um momento parabólico correspondente no ½ do vão M = ql2/8.
Se igualarmos os valores dos dois momentos temos o valor da força de protensão que
vai provocar na viga uma carga de mesma intensidade da carga vertical “q” e de sentido
contrário:
Pf = q L 2 / 8 logo P = q L 2 / ( 8f )
Este raciocínio é bastante simples para uma viga unifilar, um cabo, uma carga distribuí-
da uniforme, um vão, etc. No caso geral de lajes, temos diversos cabos com diversos
perfis, cargas variáveis, tratamento bidirecional, diversos vãos, etc, o que torna a análi-
se geral bastante trabalhosa.
Neste sistema de “Projeto de Lajes Protendidas”, em função das variáveis acima e tam-
bém da discretização da laje em barras de dimensões finitas, não adotamos o processo
analítico para o cálculo das forças de alívio. Adotamos um processo numérico que con-
sidera, ao longo de uma determinada direção, as diversas barras da grelha e, para cada
extremidade destas barras, temos um momento fletor atuante devido a presença do ca-
bo.
As forças de alívio são calculadas para os extremos destes trechos e integradas em cada
nó da grelha para todos os extremos de barras que convergem para este nó. Explicação
detalhada e pormenorizada deste processo está explicada na referência bibliográfica [6].
Evidentemente que, quanto maior for a discretização das barras da grelha, maior será a
exatidão do processo. Na referência [6] também está explanada toda a justificação teó-
rica deste processo.
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Conceitos teóricos 19
Para pavimentos tratados como pórtico espacial, os esforços normais, momentos fleto-
res e forças cortantes nos extremos são considerados pelo sistema de “Projeto de Lajes
Protendidas” automaticamente. Em geral os cabos entram na laje na horizontal, com
ângulo de inclinação igual a zero não introduzindo força cortante.
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20 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Vamos tratar com maior detalhe o que acontece com as forças de alívio. Adotaremos o
modelo de uma viga com 3 apoios a título de exemplo. A figura abaixo ilustra, esque-
maticamente esta viga com o traçado do cabo poligonal. Como a viga é contínua, o ca-
bo de protensão tem 5 parábolas internas.
A estes cabos parabólicos tracionados com uma força P, temos as seguintes forças de
alívio.
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Conceitos teóricos 21
O diagrama de momentos fletores acima é o efeito das cargas verticais do cabo (forças
de alívio) na viga. No apoio central da viga temos como resultado um valor Mapoio. Por
definição, este Mapoio tem dois componentes básicos:
Esta separação é feita pois para o dimensionamento da viga ( ou laje ) no Estado Limite
Último, o Misostático deve ser considerado sem os coeficientes de majoração e contribu-
indo para a capacidade resistente da seção. Já o Mhiperestático , no Estado Limite Último,
é considerado como uma carga externa aplicada ( devido as reações aos impedimentos
de deslocamento dos apoios) e com seus respectivos coeficientes de majoração.
Em geral, para o Estado Limite de Serviço, estes dois efeitos não necessitam de ne-
nhuma separação.
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22 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O conceito de Mhiperestático é fácil de entender numa estrutura simples como uma viga
contínua. Entretanto para estruturas planas ( lajes ) discretizadas como barras de grelha,
este conceito é mais complexo. As barras numa direção, além de se apoiarem rigida-
mente nos apoios, também se apóiam em vínculos elásticos representados pelas barras
da grelha na direção vertical. Há uma grande interação entre as barras da grelha nas
duas direções. Este é também um dos fatores importantes para a análise estrutural da
laje como modelo estrutural de grelha. Na referência [6] também está explicado com
detalhes como ocorre esta interação entre as barras nas duas direções.
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Conceitos teóricos 23
Extrapolando este conceito, o mesmo que explicamos aqui para as cargas verticais,
também é válido para as cargas horizontais e forças cortantes. As estruturas protendidas
que sofrem o efeito da aplicação de cargas elevadas também podem apresentar Nisostáti-
cas e Nhiperestáticas.
Deformações ( flechas )
Tensões
Fissuração
2.6.1 Deformações
Para a verificação das deformações, o sistema de “Projeto de Lajes Protendidas” apre-
senta graficamente todos os deslocamentos verticais e rotações dos pontos discretizados
da grelha. Esta apresentação é feita no plano ou em três dimensões. Os resultados po-
dem ser visualizados ou em perspectiva ou através de curvas de isovalores.
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24 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Neste último caso, as flechas devido as cargas permanentes e protensão são majoradas
do fator 2. Caso se queira um fator de majoração diferente, basta fazer a alteração para
o valor desejado na geração de carregamentos do modelo.
As verificações são realizadas em cada região da laje definida como uma região de pro-
tensão uniforme.
No regime elástico linear as expressões utilizadas para cálculo das tensões normais nas
vibras extremas da laje (superior ou inferior) são dadas por:
P Pe M Mh
s ( ) HP ;
S Ws Ws Ws
P Pe M Mh
i ( ) HP
S Wi Wi Wi
onde:
3
Ver item 2.6.3. deste manual.
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Conceitos teóricos 25
2.6.4 Fissuração
O cálculo da fissuração é realizado para a condição de carregamento freqüente. Para o
cálculo da fissuração, o “Lajes Protendidas” segue os seguintes passos:
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26 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Neste caso é necessário o cálculo do valor da abertura de fissuras. A NBR 6118 (item
13.4.2) considera que a fissuração é nociva quando a abertura das fissuras na superfície
do concreto ultrapassa o valor 0,2 mm.
A NBR 6118, item 17.3.3.2 apresenta um método para estimativa dos valores caracte-
rísticos das fissuras, que leva em conta a área de envolvimento de cada uma das arma-
dura, sendo apresentadas as seguintes expressões e adotado o menor valor entre as du-
as:
i si 3 si
wk
12,51 Esi f ctm
i si 4
wk 45
12,51 Esi r
onde:
4
NBR 7197 - “O estado convencional de neutralização é obtido a partir da situação em
que existem apenas os esforços devidos a protensão, acrescentando-se solicitações ade-
quadas que tornem nulas as tensões no concreto em toda a seção transversal considera-
da.”
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Conceitos teóricos 27
Impondo o equilíbrio das forças normais e dos momentos fletores chegamos as seguin-
tes equações:
N Fc Fs Fp
h
M N x Fc Fp dp x Fs ds x ,
2
onde:
N – força normal;
M – momento fletor;
h – altura da seção de concreto;
Fc – força normal de compressão - concreto;
Fs – força normal de tração - armadura passiva;
Fp – força normal de tração - armadura protendida;
x – profundidade da linha neutra da seção;
dp – profundidade do baricentro da armadura protendida;
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28 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
P Pe M M
s ( )P f h HP ;
S Ws Ws Ws
P Pe M Mh
i ( )P f HP
S Wi Wi Wi
onde:
Por fim, também é calculada a armadura passiva necessário se existir tensão de tração
no ato da protensão.
M sd gi M Gi , k q M Q1, k 0 j M Qj , k q M hip , k
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Conceitos teóricos 31
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32 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Conceitos teóricos 33
Perdas Imediatas
Perdas Retardadas
Vamos analisar cada um destes tipos de perdas e entender como o “Lajes Protendidas”
os trata.
Por estar alojada numa bainha de traçado normalmente curvo, a armadura de protensão
ao se deslocar devido à força aplicada em suas extremidades, produz atrito entre o cabo
e a bainha, que é inevitável.
Onde:
P ( x)dx W E A
0
0 P P
Onde:
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Conceitos teóricos 35
Retração
Deformação Lenta
Relaxação do Aço
Estes três efeitos não são calculados automaticamente pelo Lajes Protendidas. No ar-
quivo de critérios, este valor de perda deve ser especificado como se fosse uma porcen-
tagem. Para obtenção do valor da força de protensão no tempo infinito o “Lajes Proten-
dida” subtrai do valor da força inicial de protensão, após o computo das perdas imedia-
tas, este valor de perda fornecido.
Os cabos podem ser tracionados por uma borda apenas (direita ou esquerda), simulta-
neamente pelas duas bordas ou de forma de alternada.
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36 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
5
Ver item 3. deste manual.
6
Ver item 7.18. deste manual.
7
Ver item 11. deste manual.
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Conceitos teóricos 37
das no plano da laje. A utilização do modelo de pórtico espacial permite esta considera-
ção.
Define-se como alinhamento de barras uma seqüência ordenada de barras com mesma
orientação e conectadas entre si através dos seus nós.
Define-se como RPU uma região poligonal da laje para a qual são adotados iguais es-
paçamento, diâmetro, força de protensão e traçado para todos os cabos contidos na
mesma. Define-se como RTE uma região poligonal da laje, que contém uma ou diver-
sas RPU’s e que determinam a região para a extração das solicitações (momentos fleto-
res) para as RPU’s e as dimensões da seção transversal que serão empregadas no di-
mensionamento. Basicamente, as RPU’s determinam a região para o desenho dos cabos
e a RTE determina a região de influência da protensão contida nas diversas RPU’s que
pertencem a esta RTE. Todas as áreas da laje a serem protendidas devem ser abrangidas
8
Ver item 3.5.1. e 3.5.2. deste manual.
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38 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
por RTEs e (ou) RPUs. Os cabos de protensão são distribuídos paralelamente a um dos
lados da RPU ao qual é associada.
Para cada RPU podemos ter apenas um traçado de cabo, além disto, o cabo deve iniciar
no começo da RPU e terminar no fim da RPU.
Quando uma RTE possui diversas RPU’s, para cada RPU é necessário a definição da
porcentagem que servirá de base para a transferência dos esforços solicitantes e da ge-
ometria para o dimensionamento de cada RPU. Com isto, podemos ter uma região da
laje onde desejamos extrair solicitações comuns para diversos traçados e/ou quantida-
des de cabos representados por diversas RPUs. Assim, podemos reforçar com alguns
cabos um vão extremo onde o momento fletor é maior que os demais vãos, “morrer”
com cabos na parte interna do pavimento, etc.
Deste modo, no CAD/Lajes a definição dos cabos de protensão implica numa definição
anterior, a da geometria das RTEs e RPUs. Todos os cabos têm que pertencer a alguma
RPU e só podem ser lançados com orientação paralela ao traçado da RPU.
Cada RTE pode abranger vários alinhamentos de barras do modelo de grelha com dire-
ção idêntica à sua. Os esforços numa dada seção transversal de uma RTE são aproxi-
mados de forma discreta pelos seus respectivos valores nos eixos das barras que com-
põem essa seção. Dependendo da estrutura, tais valores podem apresentar uma grande
variação ao longo de uma seção transversal.
Dentro do arquivo de critérios o engenheiro deverá definir qual o tipo de valor que de-
verá ser utilizado para os momentos fletores positivos e para os momentos fletores ne-
gativos.
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Conceitos teóricos 39
O programa também trabalha com RPUs / RTEs de altura variável ao longo do vão.
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40 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Carregamento Tipo
Fg1,k Peso próprio
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Modelo de grelha para protensão 41
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42 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Modelo de grelha para protensão 43
A edição das regras de montagem de combinações para concreto protendido podem ser
editadas através do comando: “Editar” – “Critérios” – “Combinações e, concreto pro-
tendido” do Grelha-TQS, conforme a figura abaixo:
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Modelo de grelha para protensão 45
3.4.3 Sobrecargas
As sobrecargas devem ser adicionadas dentro do modelador estrutural através de cargas
pontuais, lineares ou distribuídas nos elementos estruturais.
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46 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O Grelha-TQS distribuirá as barras na planta de formas, fazendo com que haja continu-
idade entre as lajes. Você pode controlar o espaçamento das barras (pode ser diferente
nas direções X e Y), a direção de distribuição, e a origem da malha de barras. Cada
barra dista sempre de um múltiplo inteiro de espaçamentos da origem.
É importante verificar alguns resultados do modelo gerado. Isto permite detectar erros
grosseiros antes de continuar o projeto. Execute o comando “Visualizar” – “Geração do
Modelo”:
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Modelo de grelha para protensão 47
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48 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Aceito o desenho da grelha, regere o modelo com as opções selecionadas, menos a pri-
meira (“Gerar desenho de dados de grelha”). Aceite o nome da grelha modificada suge-
rido pelo sistema, que é o mesmo do original mais a letra M.
Para entender melhor a operação do sistema Grelha-TQS, você deverá ler o manual
“Grelha-TQS – Manual de Comando e Funções”.
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Modelo de grelha para protensão 49
Dentro da janela de definição dos critérios de grelha, acesse a guia “Rig. de apoio”:
Para a geração do modelo de grelha com lajes e vigas, é melhor usar o modelo de apoio
elástico independente (veja no “Grelha-TQS – Manual de Critérios de Projeto).
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50 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Os parâmetros relativos à geração automática da grelha de laje plana, podem ser modi-
ficados através do programa no menu de grelhas:
Segue abaixo alguns itens importantes que podem ser modificados no menu de “Lajes
planas”:
Você pode criar automaticamente barras rígidas dentro do pilar. Além de simu-
lar melhor a rigidez do pilar, os picos de momento que ocorrem dentro do pilar
serão desprezados no detalhamento;
A ligação de pilares isolados a barras próximas é uma opção para que o siste-
ma gere a grelha de modo a não ser necessária interação do projetista. Mas esta
geração nem sempre é perfeita, você precisará eventualmente fazer acertos no
modelo gerado através da Entrada Gráfica de Grelhas;
A plastificação nos extremos das barras é um recurso versátil para diminuir
momentos negativos nos apoios de vigas. O Grelha–TQS simula a plastifica-
ção através de barras de comprimento pequeno, de mesma seção, mas com i-
nércia reduzida por um fator. Defina acima o comprimento da barra de plasti-
ficação e o fator de redução de inércia.
A plastificação é controlada separadamente para as regiões de apoio em vigas,
capitéis e apoio em pilares sem vigas no meio da laje. Isto permite que você
plastifique as barras para cada região de apoio.
Se você plastificar apenas o apoio sobre os pilares internos da laje, é possível
que o momento simplesmente seja transferido para as barras próximas. Para
que o momento seja distribuído de uma maneira mais uniforme, defina uma
região de capitel (veja adiante) com inércia reduzida, em volta do pilar.
você pode definir regiões de capitel com espessura e divisor de inércia à flexão diferen-
te do resto da laje. O sistema não obriga que o capitel envolva o pilar, assim o elemento
de capitel pode ser usado para simular rebaixos e variações de rigidez em regiões
quaisquer da laje.
Esse comando permite cercar uma região poligonal. Por default, nesta região será apli-
cada plastificação através de um redutor de inércia à flexão se definido no arquivo de
critérios de lajes planas. Mesmo que o critério não seja definido, você pode forçar o
redutor e fornecer uma novo valor através do diálogo abaixo:
Você obterá um aproveitamento melhor dos cabos de protensão, se fizer com que os
momentos positivos e negativos da grelha tenham a mesma ordem de grandeza. Isto
pode ser conseguido calibrando os vários parâmetros de plastificação.
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52 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O arquivo que contém estes critérios de projeto tem sua identificação definida pelos
seguintes caracteres:
PRJ-nnnn.INL
onde:
O arquivo que contém estes dados de critérios gerais do projeto está gravado na pasta
\TQSW\SUPORTE\LAJES com o nome:
PRJ-0000.INL
significando que estes critérios de projeto são válidos para o projeto geral de número
0000. O projetista deve, por ocasião da instalação do sistema CAD/Lajes, alterar estes
critérios gerais de projeto para atender às suas necessidades.
É aconselhável que cada projeto seja executado em uma pasta reservada no diretório de
trabalho para facilidade de execução e tratamento dos arquivos e informações.
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Arquivo de critérios de protensão 53
Toda vez que é iniciado um novo projeto (por exemplo de número 8888), cria-se uma
nova pasta no diretório de trabalho. Nesta ocasião, o CAD/Lajes copia o arquivo de
critérios gerais (PRJ-0000.INL) da região \TQSW\SUPORTE\LAJES para a região
criada com o nome do novo projeto (por exemplo, arquivo PRJ-8888.INL).
Durante a execução de um determinado projeto, os programas do CAD/Lajes consultam
apenas o arquivo de critérios armazenado na região específica do projeto. O arquivo
PRJ-0000.INL armazenado na região \TQSW\SUPORTE\LAJES não é acessado pelos
programas. Este arquivo é apenas copiado para a região de cada projeto. Assim pode-
mos concluir que:
Para alterações gerais, válidas para quaisquer projetos, é mais prático que se-
jam realizadas no arquivo PRJ-0000.INL na região do
\TQSW\SUPORTE\LAJES. Estas alterações apenas serão válidas para os no-
vos projetos criados ou, para um antigo projeto, se o projetista copiar explici-
tamente este arquivo geral, para um arquivo específico de projeto.
Para alterações específicas em um projeto, basta realizá-las na própria pasta do
projeto. Estas alterações não serão consideradas nos demais projetos.
As alterações no arquivo de critérios são realizadas por uma opção do programa geren-
ciador do sistema CAD/TQS, acionado através do menu do CAD/Lajes “Editar” – “La-
jes Protendidas” – “Critérios de projeto”. Veja a seguir:
A seguinte tela será mostrada (caso você não esteja no contexto de edifico, será pergun-
tado antes o número do projeto):
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54 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
E, a seguir:
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Arquivo de critérios de protensão 55
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56 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
4.1 Cordoalhas
4.2 Concreto
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Arquivo de critérios de protensão 57
4.2.1 Fck
É o valor geral da resistência característica do concreto à compressão (kgf/cm2).
4.3 Aço
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Arquivo de critérios de protensão 59
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Arquivo de critérios de protensão 61
4.4 Dimensionamento
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Arquivo de critérios de protensão 63
Fctkj (kgf/cm2)
Valor geral da resistência característica do concreto à tração após j dias (sendo j o nú-
mero de dias onde ocorre o ato da protensão).
Gama C
Coeficiente de ponderação da resistência do concreto usados no cálculo de tensões no
ato da protensão. Se o coeficiente definido for 0, será utilizado 1.20.
Gama P
Coeficiente de majoração das forças de protensão usados no cálculo de tensões no ato
da protensão.
Gama F
Coeficiente de majoração de forças normais usado no cálculo de tensões no ato da pro-
tensão.
Gama Hp favorável
Coeficiente de minoração de ações favoráveis do hiperestático de protensão no ato da
protensão. Este coeficiente deve ser definido entre 0 e 1.
Gama Hp desfavorável
Coeficiente de majoração de ações desfavoráveis do hiperestático de protensão no ato
da protensão. Este coeficiente deve ser maior ou igual a 1.
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64 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Ep (tf/m2)
Módulo de elasticidade do aço de protensão.
Wk (mm)
Abertura característica de fissuras. Este valor é fornecido em mm, e é usado no cálculo
de fissuração da laje.
Eta b
Coeficiente de aderência entre o aço e o concreto. Também é usado no cálculo de fissu-
ração da laje.
Gama Hp favorável
Coeficiente de minoração de ações favoráveis do hiperestático de protensão atuando
nos carregamentos quase-permanente e freqüente. Este coeficiente deve ser definido
entre 0 e 1.
Gama Hp desfavorável
Coeficiente de majoração de ações desfavoráveis do hiperestático de protensão atuando
nos carregamentos quase-permanente e freqüente. Este coeficiente deve ser maior ou
igual a 1.
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Arquivo de critérios de protensão 65
Gama Hp favorável
Coeficiente de minoração de ações favoráveis do hiperestático de protensão atuando no
carregamento ELU. Este coeficiente deve ser definido entre 0 e 1.
Gama Hp desfavorável
Coeficiente de majoração de ações desfavoráveis do hiperestático de protensão atuando
no carregamento ELU. Este coeficiente deve ser maior ou igual a 1.
4.4.3 Hiperestático
Permite a escolha para a aplicação do hiperestático de protensão nas RTEs/RPUs ou
somente nas regiões onde estão efetivamente as RPUs.
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66 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
4.5.2 Cobrimentos
Cobrimento positivo horizontal de cabos (cm)
Distância mínima a ser observada entre a face inferior da laje e a face inferior dos cabos
lançados na direção principal (ou X) da laje.
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Arquivo de critérios de protensão 67
4.5.3 Ancoragem
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Arquivo de critérios de protensão 69
4.5.4 Espaçamentos
Espaçamento max entre cabos centrais (NxHlaj)
Espaçamento máximo entre cabos de uma mesma RPU que não se apóia em pilares.
Note que este espaçamento é fornecido em número de espessuras de lajes.
4.5.5 Bainhas
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70 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
4.5.6 Geometria
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Arquivo de critérios de protensão 71
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72 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Observações:
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Arquivo de critérios de protensão 73
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74 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Essa distância dmin serve para estabelecer um trecho mínimo para que seja formada
uma parábola entre dois apoios em vãos extremos. Essa situação ocorre muito quando o
esse vão é muito pequeno em relação ao interno.
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Arquivo de critérios de protensão 75
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76 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Arquivo de critérios de protensão 77
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78 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
As alterações no arquivo de critérios de desenho são realizadas por uma opção do pro-
grama gerenciador do sistema CAD/TQS, acionado através do menu “Editar” – “Lajes
Protendidas” – “Critérios de desenho” do sistema CAD/Lajes:
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Arquivo de critérios de protensão 79
A seguinte tela será mostrada (caso você não esteja trabalhando no contexto do edifí-
cio, será perguntado antes o número do projeto):
E, a seguir:
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80 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
4.7.1 Níveis
No item “Níveis” você pode editar os níveis de todos os elementos presente no Editor
de Lajes Protendidas.
4.7.2 Textos
No item “Textos” é possível mudar as alturas de textos presentes nos desenhos do Edi-
tor de Lajes Protendidas.
4.7.3 Dimensões
No item “Dimensões” é possível editar as dimensões de elementos presentes no Editor
de Lajes Protendidas.
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Arquivo de critérios de protensão 81
4.7.4 Controles
Podemos controlar alguns itens do Editor de Lajes Protendidos, como podemos ver na
figura abaixo:
4.7.5 Títulos/Blocos
Nesse item podemos mudar alguns títulos, blocos e máscaras do “Editor de Lajes Pro-
tendidas”.
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82 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Veja no próximo capítulo como copiar e definir o arquivo de critérios. Para chamar o
editor, devemos executar o seguinte comando dentro do CAD/Lajes: “Visualizar” -
“Editor de lajes protendidas”, conforme mostra a figura abaixo:
9
Para maiores detalhes ver item 6 deste manual.
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O Editor de Lajes Protendidas 83
A planta de formas
Os diagramas de esforços
As curvas de isovalores
As regiões de protensão uniforme (RPUs)
As regiões de transferências de esforços (RTEs)
O detalhamento das RPUs
Os cabos de protensão
Linhas de cotagem adicionais
Cada uma das entidades tem um menu de parâmetros associado, que controla o que
deve aparecer a cada momento. A cada mudança nesses parâmetros seguidos pelo co-
mando "Regerar Desenho" o editor apaga então qualquer desenho existente na memó-
ria, e gera um novo, de acordo com os parâmetros de visualização atuais.
O desenho atual na tela pode ser salvo em um arquivo DWG comum, a qualquer mo-
mento, através do comando “Arquivo” – “Salvar DWG”. Normalmente você usará este
comando para salvar o desenho final de cabos, e para desenhos de diagramas. O “Editor
de Armaduras” do CAD/Lajes reconhece e edita o desenho de cabos gerado pelo “Edi-
tor de Lajes Protendidas”.
10
Editor de Aplicações Gráficas - descrito no manual “CAD/TQS – EAG - Editor de
Aplicações Gráficas”.
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O Editor de Lajes Protendidas 85
O comando de interfe-
rências aponta regiões
do desenho onde há
colisões entre textos e
outros elementos gráfi-
cos.
O submenu "Modos" trata dos modos de funcionamento do editor tais como ortogonal,
sistema girado, captura, grade, etc. O submenu "Níveis" permite a edição interativa dos
níveis e cores de desenho, além de ligar, desligar, travar e tornar níveis ativos. O sub-
menu de barras de ferramentas permite ligar e desligar as barras de ferramentas.
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86 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O termo janela já era usado em todos os aplicativos TQS para visualização de regiões
do desenho. Assim, as janelas Windows são chamadas dentro do editor de "Vistas", e
são tratadas no segundo grupo de comandos - podem ser abertas, fechadas, divididas,
reorganizadas, etc.
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O Editor de Lajes Protendidas 89
O fator de escala na tela gráfica aparentemente muda a altura dos textos em relação ao
resto do desenho. Lembre-se que a escala de desenho deve ser usada também na plota-
gem, para que os textos mantenham seu tamanho original.
Para alterar o fator de escala do “Editor de Lajes Protendidas” realize o comando "Ar-
quivo" - "Propriedades". Modifique o valor de:
Após a mudança acione o comando “Regerar” para ver o novo tamanho dos textos no
desenho.
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90 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Cada vez que um desenho do “Editor de Lajes Protendidas” é salvo no disco, o editor
grava um arquivo com a escala atual do desenho, que será usada como default para plo-
tagem em impressora e ploter.
Controles de visualização
<F8> Janela
<SHF> <F8> Janela total
<CTL> <F8> Janela anterior
<ALT> <F8> Janela deslocada
<F11> Zoom 0.5x
<ALT> <F11> Janela deslocada dinamicamente
Modos de funcionamento
<F10> Nível travado
<SHF> <F10> Modo ortogonal
<CTL> <F10> Curva rápida
<ALT> <F10> Grade
<SHF> <F1> Ortogonal girado
Para descobrir o significado de cada ícone do editor basta parar o cursor cerca de um
segundo sobre o ícone, para que uma pequena janela se abra com o nome do comando
associado ao botão.
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94 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Essas duas barras acima são a “Barra Geral” e a “Barra Planta”, isso é tudo que você
precisa para o começo de uso do Editor de Lajes Protendidas, não vale a pena deixar
todas a barras ativas11 pois ocupará muito espaço no seu monitor.
Para irmos para o modo de edição “Elevação”, você deve clicar no ícone “Visualização
em Elevação” da “Barra Geral” e selecionar a RPU12 desejada:
Podemos notar na figura abaixo que o programa automaticamente trocou a “Barra Plan-
ta” pela “Barra Detalhamento” e ainda desabilitou os ícones da “Barra Geral” que não
podem ser usados nesse modo de edição.
11
É importante dizer que mesmo deixando todas as barras ativas, algumas ficarão desa-
bilitadas dependendo do “Modo de Edição” que você estiver.
12
Ver item 7.2 deste manual.
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O Editor de Lajes Protendidas 95
Para voltarmos a tela anterior basta clicarmos no ícone “Barra de RPU em planta” da
“Barra Cabos”:
Dessa maneira podemos praticamente ter acesso a todas as funções do Editor de Lajes
Protendidas de uma maneira muito fácil e sem ocupar muito espaço na tela.
Para auxiliar na escolha das RPUs, o editor coloca à disposição do engenheiro os dia-
gramas de esforços (momento fletor e força cortante) nos alinhamentos de barras e as
curvas de isovalores de momento. Os isovalores de momento podem ser fornecidos um
a um, permitindo por exemplo à delimitação de regiões de iso-alojamento ou iso-
tensões.
13
Ver item 6.2 deste manual.
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96 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Depois de sair do “Editor de Lajes Protendidas”, você poderá transferir os valores cal-
culados de armadura passiva para detalhamento através do “Editor de Esforços e Ar-
maduras” no CAD/Lajes.
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O Editor de Lajes Protendidas 97
Nela podemos escolher qual o modo de edição que será usado e escolher qual carrega-
mento será mostrado ou usado no determinado modo.
Podemos também acessar esses modos de edição através dos ícones da “Barra Geral”,
mostramos na figura abaixo os ícones associados a seus respectivos modos de edição:
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98 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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O Editor de Lajes Protendidas 99
Quando o diagrama está ligado, linhas representado os diagramas são desenhadas, com
distância à barra original proporcional ao valor do diagrama. O Editor ajusta a propor-
ção de modo que o maior valor em módulo de diagrama seja igual à metade do com-
primento médio das barras da grelha. Estas linhas podem ser ligadas ou desligadas, e
mesmo depois de geradas podem ter o nível de desenho desligado manualmente.
Você pode limitar os valores que aparecem na tela, dentro de uma faixa definida em
módulo por:
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100 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Estes valores são absolutos, e valem no modo atual de visualização de esforços por bar-
ra, por metro ou por seção. Por exemplo, se a cortante máxima admissível sem armadu-
ra de cisalhamento em uma nervura é de 1 tf, para visualizar as regiões da laje onde
será necessário colocar esta armadura, defina ‘Valor Módulo’ mínimo = 1, com o modo
de visualização de esforços por barra.
Nela podemos escolher como os esforços serão mostrados, quais valores mostrar e
quando mostrar os isovalores.
O Editor pode gerar curvas de isovalores de momento fletor nas direções horizontal e
vertical. As curvas de isovalores são mais uma forma de se observar os diagramas.
Ao contrário dos diagramas, que são mostrados para todos os valores calculados, os
isovalores são mostrados apenas para uma tabela de valores definida pelo engenheiro.
Para definir a tabela, entre com o valor e clique o botão “Inserir”, conforme mostra a
figura acima.
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102 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Toda a manipulação das RPUs e RTEs em planta é feita através do item “Planta” do
Menu Principal. Todos os comandos deste menu também podem ser executados através
da barra de ferramentas “Planta” tornando a edição bem mais rápida. Caso esta barra
não esteja visualizada no Editor, é necessário ativá-la (“Menu Editar” – “Barra de Fer-
ramentas”).
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Lançamento de RPUs e RTEs 103
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104 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Posteriormente, defina a largura da nova RPU (que pode ser medida geometricamente)
e insira a linha múltipla respeitando a alinhamento escolhido.
Depois, basta selecionar a(s) RPU(s) e entrar com a nova largura. Caso a RPU já estiver
detalhada, será necessário fazer o detalhamento novamente após a alteração da largura.
Caso a RPU já estiver detalhada, será necessário fazer o detalhamento novamente após
a alteração das ancoragens.
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Lançamento de RPUs e RTEs 105
Após selecionada(s)
a(s) RPU(s), defina os
espaçamentos de bor-
da desejados.
6.2 RTEs
Uma RTE tem as seguintes funções principais:
Uma RTE poderá conter uma ou mais RPU(s) desde que a divisão de esforços seja coe-
rentemente definida.
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106 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Note que a somatória dos esforços distribuídos para as RPUs inseridas em cada uma
das RTEs obrigatoriamente é 100%.
As RPUs 17 e 18 terão cabos mais curtos que o da RPU 16 e serão detalhadas com 40%
do total de esforços das RTEs 1 e 3 respectivamente.
A RPU 19 terá seus cabos distribuídos na sua largura, porém os mesmos serão detalha-
dos para 100% dos esforços extraídos da RTE 1.
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Lançamento de RPUs e RTEs 107
Depois, basta inserir a linha múltipla que definirá o contorno da RTE e ângulo de pro-
jeção de esforços.
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108 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Na figura abaixo, temos uma RTE (definida pela poligonal tracejada) que contém uma
RPU inclinada (linha azul). Note que temos diversos alinhamentos de esforços (linhas
cinzas) dentro da RTE.
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Lançamento de RPUs e RTEs 109
Veja a seguir como são extraídos os momentos de um ponto P da RPU dado um ângulo
de projeção a=0o.
Agora alterando o ângulo de projeção para a=30° (mesma inclinação do eixo da RPU).
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110 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Note que neste caso tanto os esforços dos alinhamentos horizontais quanto verticais são
projetados segundo o ângulo de 30º.
OBS.: Quando uma RPU não está inserida em nenhuma RTE, o próprio contorno da
RPU define a região de onde serão extraídos os esforços. Ou seja, somente serão consi-
derados os alinhamentos que estiverem dentro do contorno da RPU. E o ângulo de pro-
jeção será definido por uma linha que liga o primeiro ao último ponto do eixo central.
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Lançamento de RPUs e RTEs 111
Neste caso, embora RPU 1 seja dimensionada com 25% dos esforços e a RPU 2 com
75%, os diagramas de momentos mostrados em elevação serão iguais para ambas. Por
quê? Porque os diagramas estão em tf.m/m. Como as duas RPUs estão dentro da mes-
ma RTE, a envoltória de momentos por metro de laje será idêntica para as duas.
Já o momento absoluto (tf.m) atuante nas seções serão distintos pois as larguras das
seções de cálculo das RPUs não serão iguais. Veja como o programa considera a seguir:
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112 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
OBS.: Estes tipos de seleção também é válida para edição das linhas de cotagem adi-
cionais.
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114 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Depois, basta selecionar o objeto, o ponto imediatamente anterior ao ponto a ser inseri-
do e entrar com a coordenada do novo ponto.
Nas RPUs, apenas é possível adicionar um ponto na linha central do mesmo e não no
contorno. Já nas RTEs, somente é possível adicionar mais um ponto no contorno.
Nas RPUs, apenas é possível remover um ponto na linha central do mesmo e não no
contorno. Já nas RTEs, somente é possível remover um ponto no contorno.
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Lançamento de RPUs e RTEs 115
Nas RPUs, apenas é possível mover um ponto na linha central do mesmo e não no con-
torno. Já nas RTEs, somente é possível mover um ponto no contorno.
Caso a RPU não possua nenhum apoio definido, o traçado inicial dos cabos em eleva-
ção será calculado segundo o diagrama de momentos.
Depois, basta definir a coordenada do novo apoio. Também é possível inserir apoios
através de uma linha auxiliar. Para abrir esta linha basta clicar <L> dentro do comando.
Depois, basta selecionar o(s) apoio(s) a ser(em) removido(s). Esta seleção poderá ser
por janela. Para abrir esta janela, basta clicar <W> dentro do comando.
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116 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Para adicionar uma “Linha de Cotagem”, execute a seguinte seqüência: “Menu Planta”
– “Linhas Adicionais de Cotagem”.
Caso algum erro seja encontrado, o programa indicará o erro e emitirá uma mensagem.
Não é possível detalhar nenhuma RPU caso algum dado esteja inconsistente.
14
Ver item 6.5. deste manual.
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Detalhamento 117
7 Detalhamento
Após o lançamento da RPU em planta, é necessário então fazer o seu detalhamento, isto
é, definir a quantidade e o perfil do(s) cabo(s), verificar tensões, a fissuração, etc. Os
comandos referentes ao detalhamento estão localizados nos itens "Elevação" e “Planta”
do menu principal do Editor de Lajes Protendidas.
Podemos visualizar abaixo todos os comandos presentes no item Elevação e Planta re-
ferente ao detalhamento das RPUs.
Dependendo do “Modo de Edição” (Planta, Elevação, Tensões, ...) que você estiver
utilizando no “Editor de Lajes Protendidas” alguns desses comandos mostrados acima
ficarão automaticamente desativados.
Nos itens a seguir, serão apresentados sucintamente os principais passos para o deta-
lhamento das RPUs.
Cada um destes modos de edição, por sua vez, tem algum(s) carregamento(s) ligados a
ele.
Você pode alterar o modo de edição e o seu respectivo carregamento executando a se-
guinte seqüência: Menu Geral Planta/Elevação/Carregamento...
Nesta janela, é
possível selecio-
nar o modo de
edição e o seu
respectivo carre-
gamento.
No entanto, para que a produtividade no detalhamento das RPUs seja maior utilize a
barra de ferramentas abaixo. Esta é uma das grandes vantagens do editor de lajes pro-
tendidas oferece.
Para mais informações sobre essa barra de ferramentas consulte o item 4.2.4. deste ma-
nual.
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Detalhamento 119
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Detalhamento 121
Parte Intermediária: Mostra o perfil dos cabos da RPU. É o mesmo gráfico in-
termediário do menu elevação mostrado anteriormente.
Parte Inferior: Mostra as áreas de armaduras passivas positivas.
Legenda.
Quando a área de armadura passiva calculada for 50cm2/m significa que a mesma não
pode ser alojada na RPU.
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Detalhamento 123
Legenda.
Se for necessário, você pode alterar estes dados. Para isto, execute a seqüência: “Menu
Elevação” – “Altura na laje da RPU”. Depois, basta selecionar dois pontos ao longo
elevação com o mouse e a seguinte janela aparecerá:
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Detalhamento 125
Tenha muito cuidado ao alterar a altura da laje porque você estará alterando o principal
fator de estabilidade da laje protendida, e pode obter cálculos de tensões, armadura pas-
siva e fissuração que não correspondem com a sua estrutura real no modelo.
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126 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Agora podemos verificar na elevação os locais onde existem cabos que cruzam essa
RPU:
Os locais onde existem cabos cruzando são indicados por esses bastões roxos, devemos
tentar traçar o perfil do cabo da nossa RPU sem passar por cima desses bastões, evitan-
do assim interferências.
para outro. Esse comando é muito útil quando um mesmo perfil de cabo será utilizando
em vários pavimentos.
Devemos escolher um nome e clicar em “OK” para ter esse perfil salvo.
Nessa tela mostrada acima escolhemos qual perfil iremos copiar, sendo que sua pré
visualização é automática, se clicarmos na caixa “Espelhar” ele copia o perfil invertido,
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128 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
depois é só clicarmos em “OK” que o perfil pré catalogado será copiado para a RPU
que você estiver trabalhando.
Há ainda a opção de “Transladar o Perfil”, que faz com que a inserção seja feita com a
posição inicial do perfil alterada.
Quanto mais pontos definirmos em uma mesma RPU, teremos mais controle, resultados
e precisão do perfil do cabo sobre esta RPU, porém teremos mais trabalho para manipu-
larmos e detalharmos esta RPU.
Estes comandos podem ser executados em qualquer modo de edição exceto no “Modo
Planta”.
Uma vez alterado este espaçamento, a geração dos pontos segue as seguintes regras
gerais:
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Detalhamento 129
Você vai usar este comando quando você quiser regerar o eixo X com outro espaça-
mento mais conveniente.
Sempre que usar este comando você perderá todas as edições em perfil de cabo, mo-
mentos, tensões, As passiva e fissuração.
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130 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Estes comandos podem ser executados em qualquer modo de edição exceto o de Planta.
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Detalhamento 131
Depois, você seleciona o ponto inicial, o ponto final, e fornece valores de excentricida-
de inicial e final. O ponto inicial ficará com o valor inicial, o ponto final ficará com o
valor final e os pontos intermediários ficarão com os valores intermediários (geração
linear).
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132 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
7.13.3 Escalar
Para escalar uma faixa no perfil do cabo, execute a seguinte seqüência: “Menu eleva-
ção” – “Perfil do cabo” – “Escalar”.
A parte a ser escalada é delimitada pelo cruzamento do perfil dos cabos com o eixo da
laje. Você seleciona um ponto e fornece um novo valor para o ponto. A curva inteira
entre os eixos será modificada proporcionalmente.
7.13.4 Parábola
Para gerar uma parábola no perfil do cabo, execute a seguinte seqüência: “Menu eleva-
ção” – “Perfil do cabo” – “Parábola”.
Depois:
Selecione o ponto central da parábola.
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Detalhamento 133
Forneça um novo valor para este ponto se for interessante, senão, aperte
<ENTER>.
Selecione o ponto à esquerda do ponto central da parábola. Caso você não de-
seje que o lado esquerdo se transforme em parábola forneça o ponto central
novamente.
Selecione o ponto à direita do ponto central da parábola. Caso você não deseje
que o lado direito se transforme em parábola forneça o ponto central novamen-
te.
Este comando é útil quando queremos uma transição parabólica entre pontos do cabo
em extremidades opostas. Funciona do seguinte modo:
Selecione o ponto central da primeira semi-parábola.
Selecione o ponto central da segunda semi-parábola.
Forneça o valor percentual de onde será o ponto de inflexão entre o primeiro e
o segundo ponto central (Ex: 10% - quase no primeiro ponto; 50% - ponto mé-
dio; 90% - quase no segundo ponto)
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134 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
7.13.7 Recalcular
Para recalcular o perfil do cabo de forma automática segundo parâmetros existentes no
arquivo de critérios, execute a seguinte seqüência: “Menu Elevação” – “Perfil do cabo”
– “Recalcular”.
O perfil de cabo será então gerado por critérios idênticos ao perfil de cabo gerado au-
tomaticamente.
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Detalhamento 135
Este comandos devem ser usados criteriosamente, principalmente em relação aos mo-
mento fletores. A envoltória de momentos é extraída diretamente do modelo de gre-
lha/pórtico e grandes alterações nos momentos devem ser feitas no modelo e não em
cada série de momentos de uma RPU.
OBS.: Caso por algum motivo você queira novamente os momentos originais, antes de
serem editados, altere a distância máxima dos pontos notáveis do perfil (ver item 7.9.1
deste manual). Note que, com este procedimento você perderá as edições em perfil do
cabo, tensões, As passiva e fissuração.
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136 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Detalhamento 137
A parte a ser escalada é delimitada pelo cruzamento da envoltória com o Eixo X. Você
seleciona o comando na coluna correspondente a linha de envoltória desejada, seleciona
um ponto e fornece um novo valor para o ponto. A curva inteira entre os eixos será mo-
dificada proporcionalmente.
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138 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Este comando é útil quando mesmo depois de alterarmos a grelha, o momento negativo
continuar alto em relação ao momento positivo. Você fornece o ponto de pico do mo-
mento negativo a reduzir, os pontos delimitando a área que será influenciada à esquerda
e à direita.
Recomendamos que você faça a mesma redução nos demais momentos (ATOPRO,
CQPERM, CFREQ, ELU) para que as verificações posteriores no menu de tensões se-
jam coerentes.
ATENÇÃO : Esta mudança deve ser feita criteriosamente pelo engenheiro, sob respon-
sabilidade técnica do mesmo.
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Detalhamento 139
Este comando é muito útil quando você altera algum critério de lajes protendidas, exce-
to o cobrimento da armadura ativa que tem que ser alterada no próprio editor (ver item
7.7 deste manual).
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140 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
A segunda opção permite a inicialização dos cálculo e detalhamento das RPUs não de-
talhadas e re-cálculo das que já foram alteradas, mantendo o traçado e alterações.
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Detalhamento 141
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Detalhamento 143
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144 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Existem outros comandos deste menu que permitem a edição dos cabos gerados.
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Desenho de cabos em planta 145
Os cabos são gerados e armazenados de maneira independente das RPUs. Assim, a edi-
ção de RPUs após o desenho de cabos não afeta os cabos já gerados.
Por outro lado, se você alterou RPUs de maneira a afetar a planta de cabos, é preciso
gerar todos os cabos novamente. Por isto, você sempre deve deixar a fase de geração e
de edição de cabos para depois da fase de detalhamento.
As cotas de elevação dos cabos sempre são atualizadas depois que uma RPU é editada,
portanto podemos manter um conjunto de cabos já desenhados mesmo que façamos
alterações nos perfis dos cabos.
No desenho das ancoragens, são usados os blocos definidos nos arquivos de critérios de
desenho de lajes protendidas.
Isto significa que, a menos que haja alteração nos dados dos cabos, haverá tantos núme-
ros de posição de cabos quantas RPUs houver no desenho.
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Desenho de cabos em planta 147
As cotagens são em cm, medidas a partir do fundo da laje. Como todos os cabos de uma
mesma RPU tem o mesmo perfil, apenas um cabo por RPU tem os cruzamentos cota-
dos.
Note que o programa também cota os cruzamentos dos cabos com as linhas adicionais
de cotagem (Ver item 6.7).
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148 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Os pontos onde os cabos ortogonais interferem são marcados com um pequeno círculo.
Caso você resolva eliminar as interferências alterando o desenho dos cabos em eleva-
ção, você deverá refazer o detalhamento das RPUs alteradas e regerar o desenho de
cabos.
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Desenho de cabos em planta 149
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150 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Desenho de cabos em planta 151
Depois, basta entrar com a linha múltipla que define a geometria do cabo em planta.
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Desenho de cabos em planta 153
Nas RPUs, apenas é possível mover um ponto na linha central do mesmo e não no con-
torno. Já nas RTEs, somente é possível mover um ponto no contorno.
Você poderá:
Inserir ancoragem ativa em uma das pontas do cabo.
Inserir ancoragem passiva em uma das pontas do cabo.
Inserir ancoragem intermediária.
Remover ancoragem intermediária.
Inverter as ancoragens de um cabo.
Nesta primeira tela escolhemos qual vista e qual é o valor do multiplicador de excentri-
cidades:
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154 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Clicamos em “OK” e depois o desenho de cabos espacial será mostrado como podemos
ver abaixo:
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Tabela de cabos de protensão 155
O desenho gravado, terá todas as informações necessárias para a tabela de cabos, que
será gerada externamente. A edição do desenho de cabos através do “Editor de Esforços
e Armaduras” do CAD/Lajes será mostrada neste manual.
Será aberta a janela abaixo, onde deve-se acionar o comando “Tabela de cabos de pro-
tensão”:
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156 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
RESUMO DE PROTENSAO
CABO ANCORAGENS BAINHA
PESO DIM
° COMPR. A P I COMPR COMPR+4%
kg/m kg kg+4% (mm)
4 ° 12.7 3073.95 3.76 2886.44 3001.90 99 99 5.4/1.4 3034.35 3155.72
Esta mesma tabela pode ser vista em modo alfanumérico, através do comando “Visuali-
zar” - “Tabela de cabos protendidos”:
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Tabela de cabos de protensão 157
Variáveis Valor
%TIPOACO Tipos de aço do resumo
%POS Número da posição
% Bitola da cordoalha
%Q Quantidade
%UNIT Comprimento unitário
%TOTAL Comprimento total
%AA Contagem das ancoragens ativas
%AP Contagem das ancoragens passivas
%AI Contagem das ancoragens intermediárias
%BAINHA Comprimento da bainha
%ALNI Alongamento no início do cabo (para anco-
ragens duplamente ativas)
%ALNF Alongamento no final do cabo
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158 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Variáveis Valor
%TIPOACO Tipos de aço do resumo
%POS Número da posição
% Bitola da cordoalha
%Q Quantidade
%UNIT Comprimento unitário
%TOTAL Comprimento total
%AA Contagem das ancoragens ativas
%AP Contagem das ancoragens passivas
%AI Contagem das ancoragens intermediárias
%ALNI Alongamento no início do cabo (para anco-
ragens duplamente ativas)
%ALNF Alongamento no final do cabo
Um dos níveis de desenho é de uso reservado: o nível 1, que contém linhas que serão
repetidas para cada item da tabela. Todos os outros elementos gráficos, e variáveis fora
desta região serão considerados elementos de cabeçalho, e gerados uma única vez.
RESUMO DE PROTENSAO
CABO ANCORAGENS BAINHA
PESO DIM
° COMPR. A P I COMPR COMPR+4%
kg/m kg kg+4% (mm)
%R° %RTOTAL %PPM %RPESO %RPESO4 %RA %RP %RI %DIMBA %RBAI %RBAI4
Variáveis Valor
%R Bitola da cordoalha
%RTOTAL Comprimento total de cabos
%PPM Peso em kgf/m
%RPESO Peso total
%RPESO4 Peso total + 4%
%RA Contagem das ancoragens ativas
%RP Contagem das ancoragens passivas
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Tabela de cabos de protensão 159
RESUMO DE PROTENSAO
Monocordoalhas nao aderentes
CABO ANCORAGENS
PESO
° COMPR. A P I
kg/m kg kg+4%
%R° %RTOTAL %PPM %RPESO %RPESO4 %RA %RP %RI
Variáveis Valor
%R Bitola da cordoalha
%RTOTAL Comprimento total de cabos
%PPM Peso em kgf/m
%RPESO Peso total
%RPESO4 Peso total + 4%
%RA Contagem das ancoragens ativas
%RP Contagem das ancoragens passivas
%RI Contagem das ancoragens intermediárias
15
Ver item 4.5.3.1. deste manual.
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160 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
16
Ver item 4.5.3.2. deste manual.
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Desenho de cabos em elevação 161
Surgirá a janela a seguir, onde deve-se clicar sobre o comando “Desenho de elevação”:
O nome do desenho de elevação de cabos pode ser qualquer, o sistema sugere o mesmo
nome da planta de cabos, acrescido da letra "E". Outros parâmetros pedidos na tela es-
tão inicialmente definidos no arquivo PARPRO.DAT, e são assumidos por default. Este
arquivo está documentado no apêndice. Os parâmetros são:
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162 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Escala vert/vigas Vigas geralmente são bem mais altas que as lajes.
Às vezes na mesma escala, tendem a ficar muito
grandes no desenho. A escala vertical das vigas po-
de então ser diferenciada. Default: 1:20.
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Desenho de cabos em elevação 163
C7 (4X)
A B
13.5
10.4
10.0
17.3
22.2
23.8
22.2
17.2
17.2
22.2
23.8
22.2
17.3
10.0
10.4
13.5
7.9
5.9
4.5
3.6
3.2
5.0
9.8
4.8
3.2
4.8
9.8
5.0
3.2
3.6
4.5
5.9
7.9
82 82 82 82 82 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 82 82 82 82 82
C6 (9X)
A B
13.5
10.4
10.0
17.3
22.2
23.8
22.2
17.2
17.2
22.2
23.8
22.2
17.3
10.0
10.4
13.5
7.9
5.9
4.5
3.6
3.2
5.0
9.8
4.8
3.2
4.8
9.8
5.0
3.2
3.6
4.5
5.9
7.9
82 82 82 82 82 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 82 82 82 82 82
C14 (5X)
2 1
13.5
10.8
10.5
16.8
21.0
22.4
21.0
16.7
10.3
10.3
16.7
21.0
22.4
21.0
16.8
10.5
10.8
13.5
8.7
6.9
5.7
4.9
4.6
6.1
6.0
4.6
6.0
6.1
4.6
4.9
5.7
6.9
8.7
82 82 82 82 82 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 82 82 82 82 82
C13 (10X)
2 1
13.5
10.8
10.5
16.8
21.0
22.4
21.0
16.7
10.3
10.3
16.7
21.0
22.4
21.0
16.8
10.5
10.8
13.5
8.7
6.9
5.7
4.9
4.6
6.1
6.0
4.6
6.0
6.1
4.6
4.9
5.7
6.9
8.7
82 82 82 82 82 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 82 82 82 82 82
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164 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Nas regiões protendidas, em cada ponto onde foi calculada armadura passiva,
determina o momento fletor, positivo para armadura inferior e negativo para
armadura superior, que solicitando uma seção retangular não protendida neces-
sita da mesma armadura.
O resultado, é que serão gravados esforços fictícios na laje protendida, que calculados
dentro do Editor de Esforços resultarão na armadura passiva calculada pelo Editor de
Protensão. você poderá usar todos os recursos do “Editor de Esforços e Armaduras”
para detalhar esta armadura.
Para operar o “Editor de Esforços e Armaduras”, é necessário que você leia o manual
"CAD/Lajes - Editor de Esforços e Armaduras".
17
O Editor de Esforços calcula somente seções submetidas à flexão simples.
18
Ver item 4.4.2.1.
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Detalhamento de armadura passiva 165
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166 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Surgirá a janela abaixo, onde deve-se executar o comando “Reinicialização das faixas
de distribuição”:
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Apêndices 167
Apêndices
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168 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
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Parpro.dat e Paresf.dat 169
A. Parpro.dat e Paresf.dat
O arquivo PARPRO.DAT, no diretório TQSW\SUPORTE\LAJES contém parâmetros
usados pelo Editor de Lajes Protendidas para desenho. É constituído de linhas em for-
mato livre, com um valor no início da linha seguido de comentário:
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Parpro.dat e Paresf.dat 171
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172 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Obviamente, esse método funciona de maneira exata para o caso de vigas com cabos de
protensão retos com excentricidade constante. Nos casos de cabos com traçados quais-
quer, no limite, quando o número de elementos da discretização tender para o infinito, a
solução do método tenderá para a resposta “exata”.
Esses dois fatos fazem com a aproximação do método, representada pela adoção de um
cabo reto com excentricidade constante ao longo de cada elemento, seja suficientemen-
te precisa no tratamento de lajes protendidas discretizadas como grelha.
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Notas sobre o Hiperestático de protensão 173
Um aspecto importante do método, que o difere dos outros 2 métodos, é que o momen-
to fletor obtido é o momento hiperestático.
l = 10m
b = 0.25m ; h=0.40m
E = 100.000 tf/m2
Fp = 3 tf ; e = 0.18 m
apoio interno. A força de protensão continua sendo igual a 3 tf. A discretização da viga
também é mantida a mesma dos exemplos anteriores.
Cabe ressaltar que, obviamente, este exemplo não faz sentido na prática. A intenção em
apresentá-lo é apenas de comprovar a eficiência do método proposto através de um e-
xemplo simples, cujo resultado é facilmente calculado através do método das cargas
equivalentes.
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176 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Para efeito de comparação, os valores dos momentos de protensão isostáticos (Mo) nos
pontos coincidentes com os nós extremos dos elementos da discretização são apresen-
tados lado a lado a aqueles obtidos no diagrama 9 (CE – SP/TQS):
Observa-se através dos valores da tabela acima que o método apresenta resultados bas-
tante próximos dos resultados do método da carga equivalente com a discretização em-
pregada.
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Notas sobre o Hiperestático de protensão 177
Cabe ressaltar, que a proximidade nas respostas dos dois métodos também é observada
quando se trata a grelha com protensão apenas na viga menor. E, conseqüentemente,
pelo princípio da superposição, o mesmo ocorre quando os dois cabos de protensão
atuam simultaneamente.
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Exemplo de cálculo do hiperestático de protensão 179
Sobrecargas:
P2 P3
35/35 35/35 permanente = 100 kg/m2
acidental = 300kg/m2
L1
h=22
1600
P5
35/35
P1 P4
35/35 35/35
2000
Vamos discretizar esta laje em grelha com barras espaçadas em 1 metro e com os apoi-
os livres à rotação:
Direção X:
Direção Y:
Definiremos agora os perfis dos cabos de protensão nas RPUs nas duas dire-
ções:
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Exemplo de cálculo do hiperestático de protensão 183
-1
.5
2
.5 -1.
-1
.2 .5
-1
.5
3.6
3.6
5.
2
5.
2
Fig 9. Momento na direção X - Faixa do apoio
-3.0 -2. 7 -3.0 -2.4
4 7 -2.
-2. -2
.0 0 -1
.7 . .7
-1 -2 -1
-.
.0
.9
.0
9
-1
.7
.7
3.
2
3.
2
4. 1
1 4.
Fig 10. Momento na direção X - Faixa do vão
-3. -2.9
-2.9 1 -3.
2
-1
-2
8 .8
.7
1.
.7
-2
-
-1
.3
.0
.0
.3
-1
1.
0
1.
0
2.
9
2.
9
3. 6
6 3.
Fig 11. Momento na direção Y - Faixa do apoio
.2 -2. -2.1
7 -2 3 -2.3 -1
-1. -1 .5
.0 .9 .9 -.
-1 -1 9
-1
.0
.0
-1
.7
.7
9
3.
2.
0
3. 7
7 3.
Fig 12. Momento na direção Y - Faixa do vão
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184 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
.4
.4
1.
1
1.
1
1.
9
1.
9
Fig 13. Momento na direção X - Faixa do apoio
.2 .2
.3
.3 .5 4 .3
.5 .5 .5 . 8 .5 .5 .5 .5 .
8 .
.8 .9 .9 .8
Fig 14. Momento na direção X - Faixa do vão
.1 .1
.0 .0 .2 .0 .0
.3 .2
.5 .3
.5
.9 1.0 1.0 .9
Fig 15. Momento na direção Y - Faixa do apoio
.1 .1
.3 .3
. 4 .4 . 4 .4
.6 . .5 .5 . .6
8 .6 6 .8
Fig 16. Momento na direção Y - Faixa do vão
.0
-3
7
5
5.
.7
-3
.3 -17
-17 .3
.3 .5 -.6 -2.1 -4.8 -9.3 -9.3 -4.8 -2.1 -.6
.4 .3
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Exemplo de cálculo do hiperestático de protensão 185
.5
-82
-82
.5
6
-4
0.
0.
-4
6
-2
.6 1.
-21 6
-12.
12.9 9
-
7.4 -7.4 -3
-1.5 -3.7 - .7 -1.5 -.3
-.3
Fig 19. Momento na direção Y - Faixa do apoio
8. 3
3 8.
16. 7
7 2
2.2 16.
2
26.0 22.
28.8 30 26.0
8.8
.7 31.8 32
.1 32.1 31.8 30.7 2
Fig 20. Momento na direção Y - Faixa do vão
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186 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
O objetivo é o de tratar vigas largas e baixas que normalmente são utilizadas em proje-
tos de lajes convencionais, protendidas e nervuradas.
A viga faixa é uma viga, mas a principal diferença operacional entre viga faixa e uma
viga normal é a de que os esforços e a geometria da viga faixa também são transferidos
para o “Editor de Lajes Protendidas” e para o “Editor de Esforços e Armaduras” do
CAD/Lajes.
Uma viga faixa é uma viga que pode ser real (altura maior que a da laje) ou apenas um
artifício para ajuste do modelo estrutural (altura igual a da laje).
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Vigas Faixas – Utilização e Considerações 187
Quando temos grandes painéis de laje podemos introduzir vigas faixa fictícias
para “quebrar” o contorno das lajes.
Em pavimentos anelares, por exemplo, podemos utilizar vigas faixa para que-
brar os painéis de laje e indicar ângulos principais da laje para melhorar a dis-
cretização do modelo de grelha.
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188 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Em edifícios em lajes lisas ou cogumelo, se forem utilizadas vigas faixas, estas são
transferidas para o pórtico, então podemos estudar os efeitos de flexão nestas vigas de-
vido a esforços horizontais, principalmente em vigas que tem rigidez a flexão conside-
rável.
Na geração do modelo de pórtico espacial com lajes lisas ou cogumelo, o sistema cria
automaticamente barras com a rigidez a flexão lateral infinita ligando os pilares que
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Vigas Faixas – Utilização e Considerações 189
estão isolados a outros 2 pilares, para simular o funcionamento da laje como diafragma
rígido.
Em alguns casos, em estruturas com vigas de borda e um núcleo “isolado” interno, re-
presentando a caixa de escada e elevadores, formado por vigas e pilares, o sistema não
consegue montar automaticamente o modelo associando o diafragma rígido entre o con-
torno e o núcleo. Neste caso as vigas faixas podem ser utilizadas para fazer a ligação
entre o contorno e o núcleo no modelo de pórtico espacial, de forma a equalizar os des-
locamentos horizontais.
Não consideramos que seja apropriado considerar a colaboração das lajes de pouca ri-
gidez para verificação da estabilidade global da edificação, porque os esforços obtidos
devido a solicitações de vento geralmente são muito grandes quando consideramos a
inércia integral (estádio I) das vigas faixas de laje que se ligam aos pilares.
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190 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
As vigas faixa podem ser detalhadas pelo CAD/Vigas e/ou pelo CAD/Lajes dependen-
do das suas dimensões e do seu comportamento, ora como laje, ora como viga.
Por outro lado, se a viga faixa for detalhada no CAD/Lajes, a armadura de cisalhamento
será dimensionada pelas verificações de lajes. Se a viga faixa tiver altura considerável,
a armadura de cisalhamento deve ser complementada.
Dentro de uma RPU e (ou) uma RTE, podemos ter seções de cálculo com alturas dife-
rentes. O sistema trata as solicitações como explanado acima.
Os momentos absolutos em cada alinhamento dentro de uma RTE ou RPU, são trans-
formados em momentos/metro, e, a partir destes esforços, que variam ao longo da
RTE/RPU, são calculados e apresentados os valores máximos, mínimos e médios/metro
– como uma laje.
Os momentos absolutos em cada alinhamento dentro de uma RTE ou RPU são somados
, e esta soma total dos momentos absolutos é dividida pela largura total da RTE/RPU.
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Vigas Faixas – Utilização e Considerações 191
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192 CAD/Lajes Protendidas – Manual de Projeto de Lajes Protendidas
Seção T considerada:
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BIBLIOGRAFIA 193
BIBLIOGRAFIA
[1] Apostila de Concreto Protendido da Escola de Engenharia Mackenzie, Luiz Cholfe,
1991;
[2] Lajes em Concreto Armado e Protendido, Vicente C. Moreira de Souza e Albino
J.Pimenta da Cunha, Editora da Universidade Federal Fluminense, 1994;
[3] Concreto Protendido, Walter Pfeil, Livros Técnicos e Científicos Editora Lt-
da,1988;
[4] Manual Prático para a Correta Utilização dos Aços no Concreto Protendido,
A. C. Vasconcelos, L.T.C.;
[5] Notas de Aula do Curso Introdução e Prática de Projetos de Lajes Protendidas,
Evandro Porto Duarte, 1995;
[6] Projeto e Cálculo de Lajes Protendidas –1995 – Engo Evandro Porto Duarte;
[7] Concrete Society – Technical Report no.43 Pos-tensioned Concrete Floors – Design
Handbook;
[8] Terceira Jornada Íbero – Latina – Americana de Concreto Protendido –1994 –
Concreto Protendido em Edifícios – Prof. Dr. Mário Franco.
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