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2º Trimestre/2021: ABR–MAI-JUN
Assunto = A promessa: a aliança eterna de Deus

Lição 06: A descendência de Abraão (01 a 07-05-2021)


Verso: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes Daquele que os chamou das trevas para a Sua
maravilhosa luz” (1Pe 2:9).
Pensamento: “As promessas de Deus nunca falham, acreditem nEle...” (Ricardo Wallas).

Sábado (01/maio/2021) Uma representação fiel


Quando Deus olhou para a descendência de Abraão no Egito sofrendo, ele resolveu cumprir mais
uma parte da aliança e assim libertar o povo para que vivessem numa nova condição e assim, depois
de libertá-los de forma sobrenatural, disse o seguinte: “Em herança possuireis a sua terra, e eu vo-la
darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos
povos. Ser-me-eis santos, porque Eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes
Meus” (Levítico 20:24,26).
Seja o que for que alguém escolha acreditar, a Palavra de Deus declara repetida e claramente que
Israel foi Seu povo especialmente escolhido e que somente perderia essa condição singular se
rejeitassem o Messias. O destino peculiar de Israel, ordenado por Deus para cumprir Sua vontade
para a humanidade, é o tema dominante das profecias bíblicas. As profecias sobre o Messias estão
inseparavelmente ligadas a Seu povo, Israel e através dele o mundo conheceria o Messias, que
nasceria no meio do povo judeu e salvaria o mundo.
Ilustração: Um menino vivia envolvido em problemas e não se conformava com o fato de não
ser bem tratado pelas pessoas com quem costumava conviver. Vivia mal-humorado e queixava-se
sempre do que lhe faziam. Certo dia, entrando em casa transtornado, ele falou para sua mãe: “Eu
odeio as pessoas.” Vendo o desespero do filho, levou-o a um lugar que ela conhecia bem e pediu que
ele gritasse bem alto: “Eu odeio você!” O eco voltou, “eu odeio você!” A seguir mandou-lhe gritar:
“Eu amo você!” O eco voltou, “eu amo você!” Sua mãe explicou-lhe que normalmente costumamos
receber das pessoas aquilo, que primeiro damos a elas. Temos a sensação de que isso também é
verdadeiro em nossa relação com Deus. Ele, claro, toma a iniciativa da salvação, contudo o homem
escolhe a forma como lidará com Deus a esse respeito.
O povo de Israel recebeu de Deus todas as bênçãos possíveis das promessas feitas desde Abraão e
no final esse povo não respondeu para Deus com fidelidade e obediência. Com isto o eco de suas
ações foi distorcido e as nações em redor, ao invés de terem uma boa impressão do povo dirigido por
Deus, ouviram um eco de desobediência e má influência. Que pena!
“O Senhor Deus é Deus zeloso; contudo suporta por multo tempo os pecados e transgressões de
Seu povo nesta geração. Se o povo de Deus tivesse andado conforme o Seu conselho, Sua obra teria
prosperado, e a mensagem da verdade teria sido dada a todos os povos que habitam a superfície de
toda a Terra” (Med. Matinais, 1959, p. 288).
Ilustração: Um missionário chegou numa vila na China e perguntou a um homem: “Existem
muitos cristãos aqui?” O homem disse: “Não, só existe um menino cristão”. O missionário ficou
desapontado, mas depois descobriu que aquele menino já havia falado de Jesus para a vila inteira e
por causa dele, uma igreja com 150 membros foi inaugurada ali depois do batismo daquelas pessoas
que só precisavam do apelo do missionário para serem batizadas. Isso é que é influência cristã que
Israel deveria ter demonstrado. Estudemos então esse assunto.
Domingo (02/maio/2021) Escolhidos entre os povos
Deus ao escolher Israel como um povo distinto, tinha planos para que Israel se tornasse um
modelo de bênçãos e privilégios concedidos pelo Céu. Eis suas palavras em Deut. 7:6: “Porque tu és
povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, a fim de lhe seres o Seu próprio povo,
acima de todos os povos que há sobre a Terra”.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Ilustração: O grande pregador James A. Meads Jr. começou seu sermão com a seguinte
declaração: “A razão pela qual você e eu não podemos ignorar Deus pode ser explicado em uma
palavra: Israel. Nenhuma outra nação foi conhecida como “povo escolhido”. Nenhuma outra nação
tem tanto a dizer sobre o amor, a paciência e a ira de Deus como Israel. Através de Israel Deus deu ao
mundo uma lição sobre Sua natureza cheia de amor.”
Ilustração: Um homem bem vestido chegou a um orfanato e dirigindo-se à secretaria pediu para
ver a criança que ele escolhera para adotar. Ao olhar a criança seu coração entrou em dúvida, pois a
criança era raquítica, filho de uma mãe aidética que havia morrido e ele começou a pensar: “O que
estou fazendo? Já tenho filhos na faculdade e estou querendo adotar essa criança que pode ter o risco
de desenvolver a doença da mãe ou outra qualquer e morrer e assim criar problemas para mim!” De
repente ele pensou diferente e disse: “Agora entendo o amor de Deus por nós. Nós com o pecado
somos seres doentes, mas Deus nos adotou, cuidou de nós, deu-nos Seu amor e através de Jesus nos
restaurou para darmos testemunho do Seu cuidado por nós”. Pensando nisto a dúvida foi embora e ele
adotou a criança e viu nos olhinhos dela a felicidade estampada. Obrigado Senhor por teu amor!
1. Como Ezequiel 16:8 explicou a escolha do Senhor por Israel?
RESPOSTA: Ezequiel usa uma linguagem romântica para dizer que Deus se apaixonou por Israel e
cobriu sua nudez e fez um pacto, como num casamento.
A escolha divina é misteriosa e inexplicável como outros mistérios da Bíblia. Deus escolheu
Abraão, fez dele uma família, da família um povo, desse povo, uma nação e assim essa escolha
pessoal sem méritos da parte de Israel só pode ser explicada como sendo a ação do amor divino para
com Seu povo pequeno e insignificante, mas que se tornaria poderoso e influente mediante a ação do
poder de Deus. Israel deveria ser uma influência para os outros povos, porque foi escolhido para ser
uma nação com dignidade real e sacerdotal que representasse a presença divina dirigindo o povo.
Ilustração: Um senhor, chegando atrasado à casa de um amigo explicou a causa de sua demora da
seguinte forma: “Adiante do trem em que vinha, viajava em trem de carga que estava completamente
cheio, tendo uma roda estragada e partida. Enquanto essa roda fazia seus movimentos, a parte rachada
batia de quando em quando no trilho e ia quebrando os trilhos nos intervalos. Assim quebrou uns vinte
trechos daquela estrada. Apesar disso, o trem de carga chegou a salvo ao seu destino, entregando todas
as suas encomendas. Descobriram então, a roda quebrada e mandaram operários consertar o trilho!” E o
visitante continuou dizendo que enquanto esperava para seguir viagem, tirou uma bela lição do que
vira: O carro de carga não percebeu, mas deixou atrás dele fendas nos trilhos, que podiam destruir vinte
outros trens e centenas de vidas. Há pessoas assim também: que correm tranquilamente pela vida, mas
pelo exemplo e influência vão deixando perigo para os outros. O povo de Israel estava seguindo o seu
caminho e ao invés de deixar boa influência, e um caminho de testemunho positivo, fez exatamente o
contrário, quando deveria ser um exemplo de fé e amor.
“O Senhor não queria que Seu povo fosse exclusivista. Os mensageiros de Cristo devem
proclamar o evangelho de Sua graça a todas as nações, línguas e povos. A igreja judaica foi chamada
a ser representante de Deus perante um mundo apóstata, e a fim de cumprir esta missão, o povo judeu
devia manter a própria existência como nação distinta de toda nação idólatra da Terra” (Med.
Matinais, 1956, p. 44).
Segunda (03/maio/2021) O acordo sobre a Terra (Gn 35:12)
Na aliança feita entre Deus e Abraão houve algumas promessas e uma delas era de que Deus
daria para Abraão e sua descendência uma terra especial onde eles pudessem estar assentados como
nação. Deus falou inclusive do cativeiro do povo e de sua libertação e posse da terra prometida. Em
Gênesis 15: 1,5,13.18 vemos a comprovação dessa promessa:
“Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão;
Eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo. Então o levou para fora, e disse: Olha agora
para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.
Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra
alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; naquele mesmo dia fez o
Senhor um pacto com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito
até o grande rio Eufrates”.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Assim que Moisés avistou a terra de Canaã, falou ao povo as instruções divinas motivando-os
para a conquista da terra prometida. Eis o que Moisés disse, como está em Deut. 1:8, 10:
“Eis que tenho posto esta terra diante de vós; entrai e possuí a terra que o Senhor prometeu com
juramento dar a vossos pais, Abraão, Isaque, e Jacó, a eles e à sua descendência depois deles. o Senhor
vosso Deus já vos tem multiplicado, e eis que hoje sois tão numerosos como as estrelas do céu”.

2. O que está implícito no texto de Deuteronômio 28:1, 15? Em resumo, a terra lhes seria
dada como parte da aliança em que havia obrigações. Quais obrigações Israel tinha?
RESPOSTA: Está implícito a obediência ás leis divinas e Deus exigiu o cumprimento da aliança por
parte do povo para que eles tivessem bênçãos e não maldições.

Deus em Seu amor imparcial mostrou ao povo que as bênçãos advindas das promessas feitas a
Abraão, a Isaque e a Jacó estavam disponíveis para todo o povo e só precisavam fazer uma coisa: ser
obedientes aos preceitos divinos e cumpridores dos mandamentos. Era preciso dar um testemunho
público da presença divina conduzindo o povo de forma sobrenatural. A desobediência iria trazer
maldições e isso ninguém queria receber.
“Deus cercou Israel com todas as facilidades, proporcionou-lhe todos os privilégios, para que eles
se tornassem uma honra a Seu nome e uma bênção às nações circunvizinhas. Se seguissem o caminho
da obediência, prometeu exaltá-los sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para
glória” (Educação, p. 40).
Para que o povo de Israel recebesse a terra prometida como herança eles precisavam guardar a lei
de Deus. Algumas pessoas pensam que a lei se atravessa no caminho da felicidade. Por exemplo, a lei
exige que os motoristas mantenham a velocidade dentro dos limites nas cidades e nas estradas. Nas
cidades o limite é de mais ou menos de 40 Kms por hora; numa estrada, 80-120 Km/h. Destinam-se
estas restrições ao benefício e felicidade de todos .
Ilustração: Um rapaz de 16 anos achava-se perante um júri no tribunal juvenil de Maryland, com duas
acusações de excessiva velocidade. Confessou e foi multado. Então o bondoso juiz debruçou-se sobre a
escrivaninha, e comentou: “Não sei o que vai ser preciso para você acabar com esse hábito. Ou você se vai
matar a si mesmo, ou a alguém.” Na noite seguinte esse jovem, com mais quatro companheiros, ia descendo
velozmente a estrada numa chuva que tirava a visão. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu, mas o
carro foi esmagado numa ponte com tão terrível força que os quatro ocupantes do veículo morreram na
hora. Cumprir e obedecer as leis é um fator de segurança, vida e felicidade.
Como o povo de Israel, nós estamos indo para uma Nova Terra e devemos hoje cumprir os
preceitos e os mandamentos do Senhor para nossa felicidade e conquista dessa promessa.

Terça (04/maio/2021) Israel e a aliança


Quando Deus fez aliança com Abraão, Ele incluiu a descendência do patriarca com promessas de
conquistas, de bênçãos e a posse da terra prometida, porém a aliança trouxe consigo as promessas
condicionais ligadas à obediência do povo. Logo, a aliança tinha dois lados a serem considerados, ou
seja, um lado bom com todas as bênçãos e a assessoria celestial e o lado negativo, com maldições e
afastamento de Deus como gestor das alianças. “Portanto, observai fielmente as palavras desta
Aliança e colocai-as em prática para serdes prósperos e bem sucedidos em tudo o que realizardes”
(Deuteronômio 29:9). Como expressão das coisas negativas pela desobediência dos deveres da
aliança, lemos em Jer. 11:8 = “Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram
cada um na obstinação do seu coração malvado; pelo que Eu trouxe sobre eles todas as ameaças deste
pacto, as quais lhes ordenei que cumprissem, mas não o fizeram”.
Deus foi muito claro: Quando vocês cumprirem a parte de vocês na aliança, vocês estarão dentro
dela e serão abençoados. Se porventura deixarem de fazer vossa parte, estarão dentro do pecado e
atrairão sobre vocês as maldições já descritas em Deuteronômio 28.

3. Compare o texto acima (Jeremias 11:8) com Gênesis 6:5, que trata do mundo
antediluviano. Qual é o paralelo? É importante controlar os pensamentos? Assinale a
alternativa correta:
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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A (X) Antes das grandes crises, a maldade foi intensificada.


B (   ) Diante das grandes calamidades, o ser humano busca a Deus.
RESPOSTA: O mundo antes do dilúvio teve pensamentos de apostasia e abandonou a Deus. Israel
não cumpriu sua parte na aliança e teve deslizes de apostasia. Antes da crise espiritual chegar, as
pessoas aumentaram a maldade do coração e sofreram.

O povo de Israel repetiu a fórmula de afastamento de Deus que outros já haviam feito e recebeu como
consequência os juízos divinos. Depois disso se arrependeram e viveram em obediência um tempo, mas
a natureza pecaminosa levou-os outra vez à apostasia. Deus até mostrou que aliança feita com Seu povo
não era apenas um interesse de negócios, mas era um relacionamento sério como é o casamento para
duas pessoas. Isso mostra que a obediência sempre traz benefícios a todos. Obediência é vida.
Ilustração: Um guarda-freios estava no cruzamento de duas linhas ferroviárias e tinha na mão a
bandeira para dar passagem livre a um trem que havia dado o sinal. A locomotiva aproximava-se
quando notou que o seu filhinho brincava entre os trilhos por onde havia de passar o trem. O pai não
podia abandonar o seu posto e nem daria tempo para socorrer o menino e tirá-lo em tempo dos
trilhos. Só havia uma opção, dar uma ordem e assim o pai gritou: “Filho deite-se”, e permaneceu em
seu posto. O trem passou e o pai correu, esperando levantar o filho morto, e qual não foi o seu
espanto ao notar que a criança tinha obedecido a sua ordem sem vacilar, pois se deitara e o trem
passara por cima sem tocar-lhe. No dia seguinte o rei soube do sucedido e enviou ao homem uma
medalha de valor cívico por saber educar tão bem o filho.
O povo da aliança foi para a apostasia e assim quebrou a aliança trazendo castigo sobre eles.
Deus, porém, amava Seu povo e buscou restaurar o relacionamento. Hoje em nossos dias Deus quer
ter um relacionamento mais profundo conosco e nos chama para uma comunhão na qual Ele possa
nos ajudar e abençoar na vida cristã.
“A apostasia de Israel havia-se desenvolvido gradualmente. De geração a geração Satanás tinha
feito repetidas tentativas para levar a nação escolhida a esquecer “os mandamentos, os estatutos e os
juízos” (Deut. 6:1) que eles haviam prometido guardar para sempre. Ele sabia que se pudesse levar
Israel a esquecer-se de Deus, e a “andar após outros deuses, e servi-los, e adorá-los”, “certamente”
pereceriam” (Patriarcas e Profetas, p. 296).

Quarta (05/maio/2021) O remanescente


Quando lemos a Bíblia, sempre vemos em suas narrativas a misericórdia de Deus estendida às
nações, aos povos e às famílias nelas existentes. Não obstante os pecados dos homens, suas rebeliões,
idolatrias e afronta à santidade e à autoridade de Deus, vemos a boa mão divina conservando um
pequeno povo e os livrando dos juízos e conseqüências do pecado. São chamados remanescentes, os
que ousam acreditar e serem fiéis a Deus mesmo ante uma multidão de contrários continuarem a se
rebelar contra a Palavra do Deus Altíssimo.

4. Apesar do repetido padrão de apostasia, juízos divinos e arrependimentos de Israel, que


esperança encontramos em Isaías 4:3, Miquéias 4:6, 7 e Sofonias 3:12, 13?
RESPOSTA: Deus prometeu que os que ficassem em Jerusalém seriam chamados santos e Ele
ajudaria o remanescente a se consagrar e reinaria sobre eles.

O plano divino para o povo de Israel estava baseado na aliança feita com Abraão de dar-lhes a
posse da terra de Canaã, aumentar suas fronteiras, derrotar os inimigos, abençoá-los nas colheitas e
abençoá-los para que se tornassem uma nação poderosa. Deus tinha o propósito de conservar um
remanescente fiel e através desse remanescente mostrar Seu poder e cuidados e declarar Sua glória
entre os povos daquela época. Eis as palavras de Isaías falando de Jesus: “Sim, diz Ele: Pouco é o seres
Meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tomares a trazer os remanescentes de Israel; também te
dei como luz para os gentios, para seres a Minha salvação até à extremidade da Terra” (Isa. 49:6).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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5. O que Jesus disse em João 10, 27, 28? Aplique Suas palavras, bem como as promessas
contidas ali, à apostasia no antigo Israel. Como essas palavras explicam a existência de um
remanescente fiel?
RESPOSTA: Jesus enfatizou que Suas ovelhas ouvem Sua voz e Lhe obedecem e Ele é capaz de dar
a vida por elas. No meio da apostasia de Israel Deus aceitou e protegeu o remanescente fiel e o fez
prosperar espiritualmente com a Sua glória.
Deus é especialista em buscar e salvar os perdidos e tem prazer naqueles que O buscam com
sinceridade. Deus ama aqueles que defendem os princípios eternos e fogem do pecado, os verdadeiros
remanescentes. Mesmo agora em nosso tempo não podemos correr o risco de sermos envolvidos pela
incredulidade e pela frieza espiritual que domina tudo. Precisamos nos apegar a Jesus como nosso Salvador
e ficarmos fiéis aos princípios e mandamentos. È necessário também além de amar a Deus e viver em
comunhão com Ele, atendermos aqueles que estão ao nosso redor e sofrem de forma material e espiritual.
Nossa solidariedade e beneficência cristã será um sinal de que Cristo está vivo em nosso coração.
“Os remanescentes que purificam a mente pela obediência à verdade que há na Palavra de Deus,
adquirem forças do próprio processo difícil, exibindo a beleza da santidade entre a apostasia que os
rodeia” (Med. Matinais, 1977, p. 201).
Ilustração: Olha a resposta de uma remanescente, questionada por um incrédulo, porque estava
lendo a bíblia. Ela respondeu: “Porque encontro nas Sagradas Escrituras aquilo que me satisfaz
espiritualmente.” O ateu disse: “Mas a senhora não conseguirá se lembrar do que leu.” A boa
velhinha disse ao ateu: “Está vendo aquelas roupas no varal? Estavam sujas, eu as lavei e pendurei lá.
O sol bateu, secou a água e elas estão limpas. A Palavra de Deus faz como o sol fez na roupa. Vai
tirando as coisas erradas da minha vida e me deixando limpa.

Quinta (06/maio/2021) O Israel espiritual


Quando Deus olhou para o resto do povo que ficou para servi-Lo, Ele não os abandonou, mas
investiu de forma clara e pessoal nesse remanescente e tornou-o um modelo de fé.
Ilustração: Quando Eugênio de 30 anos foi contratado num restaurante, era ainda um alcoólatra,
mas quem o recomendou pediu ao dono do restaurante que pela amizade tivesse paciência e
investisse no moço. Ele sofreu muito com a ausência do álcool, mas lutou contra o vicio ajudado pelo
patrão. Começou como ajudante na cozinha e logo pelo desempenho veio a ser garçom. Dez anos
depois era o gerente do estabelecimento e 20 anos depois, tornava-se sócio do negócio. Valeu a pena
investir naquele moço, aparentemente sem solução.
Deus prometeu que além do Israel literal, estava preparando um Israel espiritual para si.
6. A qual promessa Paulo se referiu no verso 29? Assinale a alternativa correta:
A (   ) A promessa da conquista de Canaã.
B (X) A promessa da vida eterna na Canaã celestial.
RESPOSTA: A promessa de que teriam a vida eterna e estariam na Canaã celestial.
Pela graça Deus estendeu a promessa feita a Abraão a todos os que aceitassem Jesus, porque
Jesus como descendente de Abraão daria esse direito através da fé.
7. Que elemento principal torna uma pessoa herdeira destas promessas? Gl 3:26
RESPOSTA: O elemento principal é a fé em Jesus como nosso salvador pessoal.
A fé remove montanhas, agrada a Deus e torna o crente herdeiro de Deus.
8. Por que Paulo acabou com distinções de sexo, nacionalidade e status social?
RESPOSTA: Paulo disse que Jesus nos torna iguais por causa do Seu sangue vertido.
Quem aceita Jesus pela fé passa a ter os mesmos objetivos, o mesmo destino, o mesmo salvador,
o mesmo sonho de salvação e isso nos torna iguais perante Deus.
9. O que significa ser “um em Cristo”?
RESPOSTA: Se cremos em Jesus seremos uma unidade através da fé Nele,
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Ter o mesmo Deus, o mesmo Salvador, a mesma fé, a mesma missão nos torna uma unidade
indivisível como um exército de um só Comandante. Por isso somos um.
10. Leia Romanos 4:16, 17. Como esses versos nos ajudam a entender Gálatas 3:26-29?
RESPOSTA: Somos herdeiros através da graça e pela fé. A Aliança feita com Abraão foi extensiva a
todos os descendentes espirituais que aceitaram Jesus pela fé.

Como nem todos são descendentes físicos de Abraão, Deus por meio da graça e através de nossa
fé em Jesus como nosso Salvador, resolveu nos adotar como filhos por causa da Sua aliança com
Abraão de abençoar através dele, todas as famílias da Terra.
“Pela fé em Cristo tornamo-nos membros da família real, herdeiros de Deus e co-herdeiros de
Jesus Cristo. Em Cristo somos um” (Med. Matinais, 1992, p. 321).

Sexta (07/maio/2021) Conclusão


Resumo Esse estudo foi muito marcante porque nos envolveu na promessa divina feita a Abraão,
principalmente porque envolveu o Senhor Jesus e através da fé e aceitação do Seu sacrifício nos deu
uma notícia maravilhosa de sermos participantes da vida eterna, herdeiros e participantes da unidade
cristã. Somos um em Cristo Jesus.
Ilustração: Um missionário estava administrando a Ceia do Senhor, numa capela, na Índia. Entre
os cristãos ajoelhados perante o altar, estavam um ex-brâmane [membro da casta sacerdotal hindu] e
outra pessoa que tinha sido um marginal na Índia. O primeiro pertencera à mais alta casta social e o
segundo, tão inferior era na escala social, que nem casta possuía. Estava ali também uma mulher de
moral duvidosa, um africano e um judeu. O missionário entregou o cálice a todos, depois o pão sem
fermento e todos comungaram juntos os símbolos da redenção em Cristo.
Aos olhos de Deus as diferenças de raça, de nacionalidade ou de classe social nada valem. Na
igreja cristã todos somos um em Cristo. Ainda não chegamos a ter um só redil, no entanto, temos um
só Pastor. Nossa tarefa não é empenhar-nos para criar a unidade cristã, mas sim reconhecê-la, aceitar
Cristo e ser dirigidos na mente e no coração por Seu amor. A unidade deriva de nossa fé em um só
Senhor e Salvador. Os cristãos, por todo o mundo, combatem o bom combate da fé por amor de
Cristo. Em memória dEle, os cristãos se congregam hoje em todo o mundo para participar da Ceia do
Senhor, (escrito por Maldwin L. Edwards - Inglaterra)
Aprendemos que Deus escolheu um povo, deu-lhes condições, fez uma libertação miraculosa e
cercou esse povo de toda a proteção até que chegassem na terra prometida, porque foi assim que Deus
havia combinado com seu servo Abraão. Esse povo, no entanto, falhou em obedecer a parte que lhe
cabia e assim quebrou, violentou a aliança e atraiu sobre si os juízos divinos que fez com que muitos
sofressem. Deus, porém, não abandonou o Seu povo e cuidou daqueles que ficaram fiéis e que foram
chamados de “remanescentes”, resto, o que sobrou, mas foram amados, abençoados e se tornaram
como luz nas trevas da apostasia. Agora Deus chama para servi-Lo o Israel espiritual e nos convocou
para fazermos parte desse povo especial. Aceitar e envolver-se nesse projeto divino não será como
fazer um passeio, mas exigirá comprometimento com a verdade bíblica e um espírito missionário para
trabalhar para Deus como instrumento de divulgação da última mensagem para este mundo, a gloriosa
vinda de Jesus para finalizar a promessa de tornar esse Israel espiritual herdeiros da vida eterna.
Bem podemos nos chamar irmãos, porque somos redimidos por um sangue; somos participantes
da mesma vida; alimentamo-nos do mesmo pão celestial; estamos unidos pela mesma Cabeça
vivente; buscamos os mesmos fins; amamos o mesmo Pai; somos herdeiros das mesmas promessas; e
habitaremos juntos para sempre no mesmo Céu.
Que possamos conquistar essa herança maravilhosa preparada por nosso Pai celestial
Amém!

“Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena livramento para Jacó” (Salmo 44:14).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).

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