Helena Wagmaker Mussulin N0 06

Questão 1- Observando a caricatura, o que podemos entender por “eleitorado

fantasma”? Escreva um comentário a respeito, baseando-se nos elementos da
imagem.

Caricatura de Kalixto publicada na revista Fon-Fon (1907).

O eleitorado fantasma foi uma prática que consistia em ultilizar documentos de eleitores
falecidos, para que pudessem votar várias vezes.

Questão 2- Com base no texto deste capítulo, explique a relação da charge

com a “política do café com leite”.

Charge de Alfredo Storni para a revista Careta (29/08/1925).

A política do café com leite foi uma estrutura de poder empregado no Brasil durante a
República Velha (1889-1930), que consistiu no predomínio político dos cafeicultores de São
Paulo e dos fazendeiros de Minas Gerais, que se revezavam ocupando a presidência do país.
Questão 3 - A partir desta charge, reflita a respeito do motivo pelo qual o voto
aberto era chamado de “voto de cabresto”. Escreva um texto com suas
conclusões.

O voto de cabresto é um mecanismo de acesso aos cargos eletivos por meio da compra de
votos com a utilização da máquina pública ou o abuso de poder econômico. Tais eleitores são
transportados para "currais eleitorais", onde são alimentados e festejados, e de onde somente
saem na hora de depositar o voto na seção eleitoral. Ainda persiste no interior mais ou menos
distante, com escassa atividade cultural e econômica e grande pobreza das pessoas.
Ultilizando da fraqueza da população, politicos ultilizam festas de apoio e reuniões para
conseguir votos.

Questão 4- Para melhor compreender o contexto da Primeira República,

pesquise sobre os seguintes termos:

a- Clientelismo: Um indivíduo “vende” seu apoio político em troca de algum tipo de

favorecimento pessoal tornando-se “cliente” dos políticos capazes de oferecer algum tipo de
benefício.

b- Mandonismo: Nome dado ao controle que os coroneis tinham sobre a localidade em

que viviam. Assim, ao exercer o poder político e militar, ele exercia o mandonismo.

c- Coronelismo: O Coronelismo é uma prática na política brasileira, um comportamento

social e político prejudicial e recorrente. Se caracteriza pelo controle da política por um
pequeno grupo de privilegiados que definem os rumos políticos de uma cidade ou região,
utilizando-se muitas vezes de meios ilegais.