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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO............................................................................................................................5
1.1.Objectivo Geral......................................................................................................................5
1.2.Objectivo Específico..............................................................................................................5
2.Metodologia..................................................................................................................................5
3.REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................................................6
3.1.Conceito de empresa e tipos de sociedades comerciais.........................................................6
3.1.1.Conceito de empresa.......................................................................................................6
3.1.2.Elemento pessoal.............................................................................................................7
3.1.3.Elemento patrimonial......................................................................................................7
3.1.4.Elemento finalístico (fim imediato ou objectivo): a actividade social............................8
3.1.5.Elemento teleológico: o fim lucrativo.............................................................................8
3.1.6.Objecto comercial............................................................................................................9
3.1.7.Forma comercial............................................................................................................10
3.1.8.Princípio da tipicidade...................................................................................................10
4.Tipos de sociedades comerciais..................................................................................................11
4.1.A personalidade jurídica......................................................................................................12
5.Resumo sobre as sociedades.......................................................................................................13
5.1.Estabelecimento de Empresas..............................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................................14
Bibliografia....................................................................................................................................15
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1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende facilitar ainda mais a compreensão sobre o assunto, podendo servir
de uma ferramenta de auxílio a quem pretende constituir empresa em Moçambique. Buscamos na
medida do possível, fazer uma interpretação cuidada dos artigos que regulam as sociedades
comerciais em Moçambique, de modo a tornar a informação mais acessível sem no entanto
desviar da informação original. Nele, apresentamos não somente os passos para constituir
empresa mas também os procedimentos que são indispensáveis após a constituição da empresa e
antes do início das actividades.
1.1.Objectivo Geral.
O principal objectivo deste trabalho é conceituar sobre empresa e falar sobre as tipologias de
sociedade comerciais em Moçambique.
1.2.Objectivo Específico.
2.Metodologia.
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3.REVISÃO DE LITERATURA
As sociedades comerciais são a estrutura típica das empresas nas economias de mercado, embora
a empresa possa revestir outras formas jurídicas. Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades
comerciais têm necessariamente por objecto a prática de actos de comércio e as sociedades que
tenham por objecto a prática de actos de comércio devem revestir um dos tipos previstos no
Código.
3.1.1.Conceito de empresa
Tem-se que recorrer à lei civil, como direito subsidiário (art. 3º CC). A sociedade comercial é
uma sociedade, obedecendo às características definidoras do art. 980º CC, acrescidas dos
requisitos específicos do art. 1º/2 CSC.
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4) Elemento teleológico: repartição dos lucros resultantes dessa actividade.
O art. 1º/2 CSC, aponta dois elementos específicos do conceito de sociedade comercial:
Pode-se definir empresa, como uma organização de pessoas e bens que tem por objecto o
exercício de uma actividade económica, em economia de mercado.
3.1.2.Elemento pessoal
Qualquer destas entidades tem, de uma forma ou de outra, interesse no desenvolvimento e êxito
da empresa, seja para rentabilização dos capitais investidos, seja para promoção pessoal,
estabilidade e retribuição do trabalho. Em princípio, e porque a lei o define como um contrato, o
acto gerador da sociedade deve ser celebrado por pelo menos duas partes, dois sujeitos de direito.
É o que expressamente refere o art. 7º/2, 1ª parte CSC. Todavia esta norma, in fine, abre uma
brecha em tal princípio, ao admitir que a lei “permita que a sociedade seja constituída por uma só
pessoa”.
A regra da pluripessoalidade vale tanto para a sociedade – contrato como para a sociedade –
instituição. E, do mesmo modo, deverá pôr-se a questão da admissibilidade de excepções àquela
regra, ou seja, de sociedade com um só sócio (sociedades unipessoais), tanto no que toca ao
momento da constituição da sociedade, como no que toca à subsistência com um só sócio de uma
sociedade já existente.
3.1.3.Elemento patrimonial
O art. 980º CC, consagra um segundo elemento do conceito de sociedade, consiste na chamada
obrigação de entrada, através da qual os sócios efectuam contribuições que irão formar o
património inicial da sociedade.
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Esta norma limita-se a exigir, para que surja a sociedade, que os sócios se obriguem a contribuir
com bens ou serviços, mas não exige a efectivação dessas contribuições logo no momento
inicial, podendo ser deixada para mais tarde, ao menos em parte.
a) Formam no seu conjunto, o fundo comum ou património com o qual a sociedade vai iniciar a
sua actividade;
No que diz respeito às sociedades em geral, a referência do art. 980º CC, ao exercício de uma
actividade económica visa abranger todas as actividades destinadas à produção de bens ou
utilidades de qualquer natureza, materiais ou imateriais, enquadráveis em qualquer dos sectores
da economia.
O fim último da reunião dos sócios, com os respectivos contributos para o exercício da
actividade comum, terá de consistir na obtenção de um enriquecimento patrimonial, de um lucro,
e não de outras vantagens ideais ou mesmo materiais.
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A fórmula do art. 980º CC, parece incutir uma noção muito estrita de lucro: tratar-se-ia de um
aumento de património gerado na própria sociedade, para ser depois repartido entre os sócios,
seja periodicamente, seja no final da existência da sociedade.
O elemento teleológico não consiste apenas no intuito de que a sociedade reduza lucros: é
necessário que ela vise também a repartição destes pelos sócios (art. 980º CC).
Este direito dos sócios aos dividendos goza de protecção, que se cifra em três aspectos:
3.1.6.Objecto comercial
Para que uma sociedade seja comercial, ela deverá ter “por objecto a prática de actos de
comércio” (art. 1º/2 CSC). Assim, o primeiro elemento conceitual específico das sociedades
comerciais consiste no objecto comercial. No que toca às sociedades comerciais, portanto, o
elemento finalístico, também designado, por fim imediato ou objectivo da sociedade, tem uma
conotação própria: ele deve ter carácter comercial.
O objecto da sociedade consiste nos actos ou actividades que, segundo a vontade dos sócios, ela
deverá praticar e prosseguir. Por conseguinte, é o carácter comercial desses actos e actividades
que atribui às sociedades o carácter de comerciantes (art. 13º/2 CC).
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Deverá tratar-se, pois, de actos de comércio objectivos (art. 2º, 1ª parte CC) e de actividades
qualificadas de comerciais pelo art. 230º CC, ou por outras normas qualificadoras.
3.1.7.Forma comercial
Para que uma sociedade seja comercial é ainda necessário que revista forma comercial, comporta
dois sentidos:
1. Primeiro, ela significa que a sociedade deverá revestir um dos tipos caracterizados e
regulados na lei comercial;
2. Num outro sentido, ela exprime a obrigatoriedade de a sociedade respeitar, na sua
constituição, os requisitos formais estabelecidos na lei comercial.
3.1.8.Princípio da tipicidade
As sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio devem adoptar um dos
tipos previstos no Código das Sociedades Comerciais (art. 1º/3). A esta obrigatoriedade de
adopção de um dos tipos previstos na lei, a doutrina chama princípio da tipicidade das sociedades
comerciais.
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Este princípio constitui uma restrição ao princípio da autonomia privada, em especial na sua
vertente de liberdade contratual. Ao invés do estatuído no art. 405º/1 CC, as partes não têm a
faculdade de celebrar contratos de sociedade comercial diferentes dos previstos na lei.
O princípio da tipicidade só restringe, contudo uma das facetas da autonomia privada. As partes
no contrato não podendo embora adoptar um tipo diferente dos previstos no Código das
Sociedades Comerciais – o que traduz uma restrição à liberdade de fixação do conteúdo do
contrato – já podem decidir livremente se contratam – liberdade de contratar em sentido estrito –
assim como podem escolher também livremente com quem contratam – liberdade de escolha dos
outros contraentes. O art. 1º/3 CSC deixa pois intacta a liberdade de contratar em sentido estrito
e a liberdade de escolha da contraparte no contrato.
O princípio da tipicidade só abrange as sociedades que tenham por fonte um negócio jurídico –
as sociedades criadas ope legis podem desviar-se dos tipos previstos no Código das Sociedades
Comerciais, uma vez que tais sociedades provêm de instrumentos normativos de valor
hierárquico idêntico ao do próprio Código das Sociedades Comerciais onde o princípio da
tipicidade se estabelece.
Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades que tenham por objecto o exercício de uma actividade
comercial tem de adoptar um dos tipos previstos no Código das Sociedades Comerciais. Este
prevê quatro tipos de sociedades comerciais:
Sociedades por quotas: são de longe, o tipo societário mais utilizado na prática por
corresponder à estrutura típica da pequena e média empresa. A sua característica
principal é a elasticidade do regime jurídico constituído por grande número de
disposições supletivas, que podem ser afastadas pelos estatutos, ajustando a sociedade às
necessidades concretas de cada empresa, nomeadamente aproximando-a das sociedades
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de pessoa dificultando ou mesmo impedindo a transmissão das quotas ou optando por um
modelo mais próximo das sociedades de capitais com livre transmissibilidade das quotas.
Sociedades anónimas: são o tipo característico da empresa de maior dimensão. O seu
capital mínimo é de 50 000€, e deverão ser pelo menos, cinco accionistas. Os accionistas
respondem apenas pela realização das acções de que são titulares.
Sociedades em comandita: são um tipo misto em que existem sócios de
responsabilidade ilimitada – os comanditados – e os sócios de responsabilidade limitada –
os comanditários.
Pelo contrário, pelas dívidas da sociedade, apenas responde em princípio o património social.
Contudo, para além das sociedades em nome colectivo, em que os sócios respondem
solidariamente e subsidiariamente pelas dívidas da sociedade, outras situações existem de
“transparência” da personalidade jurídica.
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5.Resumo sobre as sociedades
5.1.Estabelecimento de Empresas
Qualquer investidor e livre de estabelecer o seu negocio em Macau e beneficiar das muitas
vantagens ao dispor das empresas do Território. Para tal, entidades ou empresários estrangeiros
tem apenas de seguir os mesmos procedimentos estipulados para os empresários locais. Macau
desenvolveu já uma vasta legislação que regula diversas actividades económicas, algumas das
quais requerem apenas licenças específicas ou autorização previa para serem exercidas.
De acordo com o Código Comercial de Moçambique, poder ser registadas as seguintes entidades
comerciais para desenvolver actividades empresariais:
(b) Sociedades
Dois ou mais empresários comerciais podem, sem prejuízo da sua personalidade jurídica,
constituir entre si um agrupamento de interesse económico, a fim de facilitar ou desenvolver a
sua actividade económica ou melhorar ou aumentar os resultados da mesma.
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Conclusão
No que diz respeito às sociedades em geral, a referência do art. 980º CC, ao exercício de uma
actividade económica visa abranger todas as actividades destinadas à produção de bens ou
utilidades de qualquer natureza, materiais ou imateriais, enquadráveis em qualquer dos sectores
da economia.
Por outro lado, o art. 980º CC, exige que a actividade económica seja certa, o que significa,
obviamente, que ela deverá ser definida, determinada de forma concreta e específica, de modo a
não se adquirirem indicações tão vagas do escopo social que acabem por se traduzir numa
incerteza da actividade ou actividades a que a sociedade se destine.
O fim último da reunião dos sócios, com os respectivos contributos para o exercício da
actividade comum, terá de consistir na obtenção de um enriquecimento patrimonial, de um lucro,
e não de outras vantagens ideais ou mesmo materiais.
A fórmula do art. 980º CC, parece incutir uma noção muito estrita de lucro: tratar-se-ia de um
aumento de património gerado na própria sociedade, para ser depois repartido entre os sócios,
seja periodicamente, seja no final da existência da sociedade.
Todos os sectores em Moçambique são atractivos, mas actualmente, aquele que regista maior
investimento é o agrícola, logo seguido do turismo e do sector dos recursos minerais e energia.
Com menos investidores, mas com margem de crescimento está o sector dos Transportes e
Comunicações.
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Bibliografia
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