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Transtorno de ansiedade

É uma doença crônica as vezes incapacitante em que a pessoa manifesta uma preocupação
excessiva com o futuro não conseguindo se manter no estado presente vivenciando de forma
exagerada problemas de saúde, finanças entre outros...O paciente cria uma situação obsessiva
na qual não consegue se libertar, podendo permanecer até 6 meses nesse estado.

Transtornos de ansiedade generalizada - TAG - Engloba uma ampla gama de transtornos


envolvendo ansiedade (transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada e fobias)
ou tentativas de afastar a ansiedade

Transtorno de pânico - Os ataques recorrentes de pânico surgem de repente e


inesperadamente e, em geral, duram vários minutos. Os ataques de pânico frequentemente
levam ao medo de ficar em uma situação que possa provocar mais ataques de pânico (por
exemplo, agorafobia, que significa “medo de estar em espaços abertos ou no meio de
multidões”).

Ansiedade generalizada - Refere -se a um estado mais crônico de ansiedade difusa marcado
por preocupação excessiva e incontrolável.

Fobias – O medo está ligado a estímulos específicos, tais como medo de alturas (acrofobia) e
lugares fechados (claustrofobia) ou de situações sociais (fobia social).

Os transtornos de ansiedade não são em geral tão incapacitantes quanto a esquizofrenia ou os


transtornos depressivos graves. Contudo, eles são a forma mais comum de doença mental,
com uma prevalência de 29% durante a vida (Kessler et al., 2005) e podem levar a outros
transtornos, notadamente depressão e alcoolismo. A média de idade do início é muito mais
precoce para a ansiedade (11 anos) do que para os transtornos de humor (30 anos). Os riscos
durante a vida são de 5% para transtorno de pânico, 6% para transtorno de ansiedade
generalizada, 13% para fobias específicas e 12% para fobia social. O transtorno de pânico, de
ansiedade generalizada e as fobias específicas são duas vezes mais comuns em mulheres do
que em homens. As pesquisas genéticas sobre transtornos de ansiedade têm sido muito
menos frequentes do que sobre esquizofrenia e transtornos de humor. Em geral, os
resultados para os transtornos de ansiedade parecem ser similares aos de depressão quanto
à sugestão de influência genética moderada, quando comparada com as influências genéticas
mais evidentes observadas na esquizofrenia e no transtorno bipolar. Como será discutido
posteriormente, a semelhança nos resultados para ansiedade e depressão pode ser causada
pela sobreposição genética entre elas. No entanto, vamos revisar brevemente as evidências
de influência genética no transtorno do pânico, no transtorno de ansiedade generalizada e nas
fobias. Para o transtorno de pânico, uma revisão de oito estudos familiares apresentou um
risco médio de morbidade de 13% nos parentes de primeiro grau dos casos e 2% nos
controles (Shih, Belmonte e Zandi, 2004). Em um estudo inicial de gêmeos, os índices de
concordância entre os idênticos e os fraternos foram de 31 e 10%, respectivamente
(Torgersen, 1983). No maior estudo de gêmeos com uma amostra não clínica, a herdabilidade
de predisposição foi de aproximadamente 40%, sem evidência de influência do ambiente
compartilhado (Kendler, Gardner 2001). Uma metanálise de cinco estudos de gêmeos
apresentou uma herdabilidade de predisposição similar (43%), sem ambiente compartilhado
(Hettema, Neale e Kendler, 2001). Não há dados de adoção disponíveis para o transtorno do
pânico ou algum outro transtorno de ansiedade. O transtorno de ansiedade generalizada

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parece ser tão familiar quanto o transtorno de pânico, mas a evidência de herdabilidade é
mais fraca. Uma revisão dos estudos de família indica um risco médio de aproximadamente
10% entre os parentes em primeiro grau, em comparação com um risco de 2% nos controles
(Eley, Collier e McGuffin, 2002). Entretanto, dois estudos de gêmeos não encontraram
evidência de influência genética (Andrews, 1990; Torgersen, 1983); três outros estudos de
gêmeos sugeriram influência genética modesta de aproximadamente 20% e pouca influência
do ambiente compartilhado (Hettema, Prescott e Kendler, 2001; Kendler et al., 1992; Scherrer
et al., 2000). As fobias apresentam semelhança familiar: 30% de risco familiar versus 10% nos
controles para fobias específicas, excluindo a agorafobia (Fyer et al., 1995), 5% versus 3% para
agorafobia (Eley et al., 2002) e 20% versus 5% para fobia social (Stein et al., 1998). Um estudo
de gêmeos encontrou herdabilidade da predisposição de aproximadamente 30% para essas
fobias (Kendler et al., 2001). Embora exista pouca evidência da influência do ambiente
compartilhado, as fobias são aprendidas, até mesmo o desenvolvimento de medos de certos
estímulos, como cobras e aranhas. Um interessante estudo de gêmeos sobre o
condicionamento do medo mostrou moderada influência genética nas diferenças individuais
quanto a aprendizado e extinção dos medos (Hettema et al., 2003).

Outros transtornos – A DSM -IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 
ou Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações ou transtornos mentais  é um manual para
profissionais da área da saúde ment al publicado pela Associação Americana de psiquiatria,
inclui muitas outras categorias de transtornos, mas não se sabe quase nada a respeito da sua
genética. Contudo, estão surgindo resultados interessantes provenientes dos estágios iniciais
da pesquisa genética sobre quatro dessas categorias de transtornos: transtorno afetivo
sazonal, transtornos somatoformes, fadiga crônica e transtornos de alimentação.

Conclusão - A maioria dos transtornos de ansiedade, entre eles o transtorno de pânico, o


transtorno de ansiedade generalizada, as fobias, está sujeita à influência genética moderada,
com pouca evidência de influência do ambiente compartilhado. Existe uma sugestão de que o
transtorno de pânico é o mais herdável. Alguns estudos relatam que condições extremas
sociais de sobrevivência abaixo da linha de pobreza e condições muito além da riqueza levam
a situações favoráveis a referida patologia.

Sintomas - Medo, insônia, fadiga, sudorese entre outros...

Tratamento – Medicamentos inibidores de cerotonina, antidepressivos em conjunto com


psicoterapia, terapias alternativas, meditação, yoga, hipnose, entre outras...

Referências :

Plomin, Robert; DeFries, John C.; McClearn, Gerald E.; McGuffin, Peter. Genética do
Comportamento (p. 208 a 212). Edição do Kindle.

Transtorno de ansiedade generalizada, você sabe o que é ? Publicado pela Sua saúde na rede.
SPDM – Associação Paulista para desenvolvimento da Medicina. Psiquiatra Dr. Jose Alberto
Del Porto. Disponível em http://youtube.com/c/SPDMOficial/featured

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