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apostilas?
Nessa apostila você vai aprender sobre as matérias mais importantes e
que mais caem nos vestibulinhos de todo o país, e mais especificamente
nas provas da ETEC, Colégio Embraer, Senai, Colégios da UNESP, Unicamp
e USP, Colégios Militares e provas de bolsa.
#BonsEstudos
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Quem sou eu?
Meu nome é Diego William, e minha missão esse ano é fazer você passar
em um vestibulinho de Ensino Médio!
Sou de São José dos Campos/SP, vim de escola pública, nunca tive
dinheiro pra pagar um colégio particular, por isso sempre lutei para passar
em um vestibulinho e mudar minha vida.
Desde 2013 trabalho como professor e mentor para alunos que sonham
em passar em um vestibulinho...
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SUMÁRIO
CONVERSÕES DE UNIDADES ............................................................................................................... 6
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................................................................................. 11
IMPACTOS AMBIENTAIS ................................................................................................................... 14
DESMATAMENTO ............................................................................................................................. 16
RELAÇÕES ECOLÓGICAS .................................................................................................................... 18
AGRICULTURA ORGÂNICA ................................................................................................................ 20
FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS ...................................................................................................... 23
PETRÓLEO ......................................................................................................................................... 25
FONTES DE ENERGIA ......................................................................................................................... 28
LIXO E RECICLAGEM .......................................................................................................................... 34
NÍVEIS EM ECOLOGIA........................................................................................................................ 37
PRIMEIRA LEI DE NEWTON ............................................................................................................... 39
SEGUNDA LEI DE NEWTON ............................................................................................................... 41
TERCEIRA LEI DE NEWTON................................................................................................................ 44
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA ........................................................................................................ 46
PESO E DENSIDADE ........................................................................................................................... 49
TEMPERATURA E CALOR ................................................................................................................... 52
PROPRIEDADES DA MATÉRIA............................................................................................................ 54
PRESSÃO ATMOSFÉRICA ................................................................................................................... 59
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS................................................................................................... 61
SUBSTÂNCIAS E MISTURAS ............................................................................................................... 63
SEPARAÇÃO DE MISTURAS ............................................................................................................... 66
TRATAMENTO DE ÁGUA ................................................................................................................... 71
ELEMENTOS QUÍMICOS .................................................................................................................... 74
NOÇÕES DE ÍONS .............................................................................................................................. 77
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ..................................................................................... 79
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ........................................................................................................... 82
SISTEMAS DO CORPO HUMANO ....................................................................................................... 95
VELOCIDADE MÉDIA ....................................................................................................................... 108
CIRCUITOS ELÉTRICOS..................................................................................................................... 113
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CONVERSÕES DE UNIDADES
cai nos vestibulinhos: ETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos do SENAI,
Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...), Colégio Embraer e
Bolsas de Estudo.
As unidades podem ser convertidas, de acordo com a sua respectiva grandeza. Nas
próximas subseções serão expostos os quadros de conversão para as grandezas mais
utilizadas.
No SI, a medida padrão para o comprimento é o metro. Porém, como se pode observar na
figura, existem outras unidades. Para realizar a conversão dessas unidades, segue-se uma
regra bem simples, que envolve multiplicação ou divisão por dezenas.
De acordo com a figura, para transformar metros em quilômetros, divide-se o valor por mil
(103), basicamente, pode-se afirmar que o número de casas andadas é igual ao número de
zeros do denominador. De forma semelhante, para transformar metros em milímetros,
multiplica-se o valor em metros por mil (103).
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No SI, a medida padrão para a área é o metro quadrado. Porém, como se pode observar na
figura, existem outras unidades para expressarmos essa grandeza. Para realizar a conversão
dessas unidades, segue-se uma regra bem simples, que envolve multiplicação ou divisão por
dezenas.
No SI, a medida padrão para o volume é o metro cúbico. Porém, observa-se na Figura que
existem outras unidades para expressarmos essa grandeza. Para realizar a conversão dessas
unidades, segue-se uma regra bem simples, que envolve multiplicação ou divisão por
dezenas.
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De acordo com a figura, para transformar metros cúbicos em quilômetros cúbicos, divide-
se o valor por um bilhão (109). De forma semelhante, para transformar metros cúbicos em
milímetros cúbicos, multiplica-se o valor em metros cúbicos por um bilhão (109).
No SI, a medida padrão para o tempo é o segundo. Porém, observa-se na figura que existem
outras unidades para expressarmos essa grandeza. Para realizar a conversão dessas
unidades, segue-se uma regra bem simples, que envolve operações de multiplicação ou
divisão.
De acordo com a Figura, para transformar segundos em minutos, divide-se o valor por
sessenta, basicamente, pode-se afirmar que um minuto equivale a sessenta segundos. De
forma semelhante, para transformar horas em minutos, multiplica-se o valor em horas por
sessenta. Desse modo, tem-se que uma hora equivale a sessenta minutos.
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Convertendo unidades de massa
No SI, a medida padrão para a massa é o grama. Porém, observa-se na Figura que existem
outras unidades para expressarmos essa grandeza.
Para realizar a conversão dessas unidades, segue-se uma regra bem simples, que envolve
operações de multiplicação ou divisão por dezenas.
De acordo com a Figura, para transformar gramas em quilogramas, divide-se o valor por
mil, basicamente, pode-se afirmar que o número de casas andadas equivale ao número de
zeros após o algarismo um.
Desse modo tem-se que um quilograma equivale a mil gramas. De forma semelhante, para
transformar gramas em miligramas, multiplica se o valor em gramas por mil.
No SI, a medida padrão para a velocidade o metro por segundo. Porém, observa-se na
Figura que existem outras unidades para expressarmos essa grandeza. Para realizar a
conversão dessas unidades, segue-se uma regra bem simples, que envolve operações de
multiplicação ou divisão por 3,6.
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De acordo com a Figura, para transformar um metro por segundo em um quilômetro por
hora, divide-se o valor por 3,6.
Desse modo, tem-se que 1m/s equivale a 3,6km/h. De forma semelhante, para transformar
um quilômetro por hora em metro por segundo, multiplica-se o valor do quilômetro por
hora por 3,6.
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DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
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Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...), Colégio Embraer e
Bolsas de Estudo.
Sabemos que existem os recursos naturais não renováveis, ou seja, aqueles que não
podem renovar-se naturalmente ou pela intervenção humana, tais como o petróleo e os
minérios; e que também existem os recursos naturais renováveis. No entanto, é errôneo
pensar que esses últimos sejam inesgotáveis, pois o seu uso indevido poderá extinguir a sua
disponibilidade na natureza, com exceção dos ventos e da luz solar, que não são
diretamente afetados pelas práticas de exploração econômica.
Dessa forma, é preciso adotar medidas para conservar esses recursos, não tão somente
para que eles continuem disponíveis futuramente, mas também para diminuir ou eliminar
os impactos ambientais gerados pela exploração predatória.
Assim, o ambiente das florestas e demais áreas naturais, além dos cursos d'água, o solo e
outros elementos necessitam de certo cuidado para continuarem disponíveis e não haver
nenhum tipo de prejuízo para a sociedade e o meio ambiente.
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importância da elaboração do conceito, nessa época, foi a de unir as noções de crescimento
e desenvolvimento econômico com a preservação da natureza, questões que, até então,
eram vistas de forma separada.
Em 1987, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como Relatório
Brundtland, que formalizou o termo desenvolvimento sustentável e o tornou de
conhecimento público mundial.
Com esse objetivo, foi elaborada a Agenda 21, com vistas a diminuir os impactos gerados
pelo aumento do consumo e do crescimento da economia pelo mundo.
Medidas sustentáveis
Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade
civil em geral para a construção de um mundo pautado na sustentabilidade, podemos citar:
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Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade
sustentável que não comprometa o meio natural tanto na atualidade quanto para o futuro
a médio e longo prazo.
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IMPACTOS AMBIENTAIS
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Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos. Problemas
como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo considerados como as
questões mais graves do século XXI.
É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais, e para isso é
importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto.
Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade humana. A Indústria
é a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser eliminados de três formas:
Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cômoda, infelizmente os
resíduos são lançados geralmente em recursos hídricos utilizados como fonte de água para
abastecimento público.
Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral são aterros sanitários.
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Classificação dos resíduos:
Resíduos atômicos: esse tipo de poluente contém isótopos radioativos, é um lixo atômico
capaz de emitir radiações ionizantes e altamente nocivas à saúde humana.
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DESMATAMENTO
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Atualmente, os países que mais desmatam são os de economias emergentes, pois, embora
tentem controlar esse problema, o desmatamento de suas florestas avança à medida que
seus sistemas econômicos evoluem. Até bem pouco tempo atrás, o campeão mundial de
desmatamento era o Brasil, principalmente em razão do crescimento da fronteira agrícola
sobre as áreas da Floresta Amazônica. No entanto, recentemente, o país foi ultrapassado
pela Indonésia, que possui uma ampla área verde, mas que vem desflorestando duas vezes
mais do que é desmatado anualmente no território brasileiro.
Segundo levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente
são desmatados quase sete milhões de hectares por ano. Isso significa a perda não tão
somente de vegetações, mas também de várias espécies animais, pois o seu habitat
encontra-se cada vez mais diminuto. Com isso, o equilíbrio ecológico pode tornar-se
ameaçado.
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Para combater o desmatamento no mundo e também no território brasileiro, é necessária a
adoção de medidas em diferentes escalas, do individual ao governamental. Cada cidadão
deve fazer sua parte, evitando que, nas áreas urbanas, o número de árvores por habitante
não seja muito pequeno, preservando a vegetação existente e procurando cultivar novas
espécies. Os governos também possuem a função de adotar medidas de conservação das
áreas naturais com vigilância, fiscalização e repressão dos agressores a áreas de reservas
naturais.
No Brasil, vários domínios naturais foram muito devastados. O primeiro a sofrer com esse
processo foi a Mata Atlântica, que hoje conta com cerca de 7% de sua área original. Os
Pampas e a Mata de Araucária também passaram por graves processos de desmatamento,
o que também vem ocorrendo no bioma Cerrado, esse último profundamente devastado
durante a segunda metade do século XX. A Amazônia parece ser o próximo alvo e, embora
os últimos anos o desmatamento tenha apresentando diminuições, a floresta ainda sofre
com o corte de milhares de hectares de árvores a cada ano.
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RELAÇÕES ECOLÓGICAS
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Todos os seres vivos relacionam-se uns com outros, tanto da mesma espécie (relações
intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Essas relações
podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos, ou
desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
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Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do
outro para sobreviver. Ex.: peixe-palhaço e anêmona (o primeiro ganha proteção, e o
segundo, restos de alimentos); pássaros que se alimentam de carrapato bovino etc.
Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, mas somente ela se beneficia, mas sem
causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande
porte.
Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie beneficia-se, mas sem causar prejuízos
à outra. Exemplo: o peixe-piloto prende-se ao tubarão para se alimentar dos restos de
comida dele e também se locomover com maior agilidade.
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AGRICULTURA ORGÂNICA
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Principais Características
Com a valorização de alimentos mais saudáveis, hoje em dia, esse tipo de sistema tem sido
um grande aliado da saúde da população bem como do meio-ambiente. A agricultura
orgânica utiliza técnicas de baixo impacto ambiental com foco na sustentabilidade e ainda,
na preservação dos recursos naturais.
Por outro lado, a agricultura mecanizada e com foco na alta produção, utiliza produtos
tóxicos nas plantações para acelerar o processo de cultivo. Esse tipo de sistema tem
agravado os problemas ambientais bem como afetado a saúde e o bem-estar da população.
Estudos comprovam que o consumo desses alimentos leva a diversos problemas de saúde.
Destacam-se as disfunções hormonais, problemas cognitivos, má formação do feto e ainda,
o aparecimento de diversas doenças, como o câncer.
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Vantagens da Agricultura Orgânica
Cerca de 120 países do mundo adotam esse tipo de sistema, sendo que o Brasil é o décimo
maior país em área destinada à agricultura orgânica. Ele está atrás dos Estados Unidos,
China, Austrália, Espanha, dentre outros.
Entretanto, o Brasil é o segundo maior produtor do mundo sendo que mais da metade da
produção é dedicada ao mercado externo.
Ainda que isso pareça ser positivo, a agricultura tradicional e mecanizada tem ganhado
força no Brasil nos últimos anos. Ela prioriza a otimização dos processos de produção
agrícola e está baseada nos latifúndios e monoculturas.
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As técnicas artificiais utilizadas são nocivas à saúde humana e causa grandes impactos ao
meio-ambiente. Um exemplo notório é a produção de um único produto (monocultura) em
grandes extensões de terra, por exemplo, a soja.
Sendo assim, ainda temos caminhos a percorrer para que os produtos que chegam à nossa
mesa sejam os mais saudáveis e sem produtos químicos.
Para isso, o País precisa investir mais em políticas públicas conscientes que priorizem a
saúde da população e do meio-ambiente.
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FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS
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Todo ecossistema é constituído por componentes bióticos (seres vivos e sua relações) e
abióticos (elementos não vivos do ambiente). Um ecossistema pode ser tanto uma floresta
como um pequeno aquário e os elementos físicos e químicos do ambiente (fatores
abióticos) determinam, em larga escala, a estrutura e o funcionamento das comunidades
vivas (fatores bióticos).
Fatores Bióticos
Os fatores bióticos são o resultado da interação entre os seres vivos em uma determinada
região, constituindo uma comunidade biológica ou biota, assim como a sua influência no
ecossistema do qual fazem parte.
Cadeias Alimentares
Relações Ecológicas
São as interações que ocorrem dentro da mesma espécie (intraespecífica) ou entre espécies
diferentes (interespecífica). Essas relações podem ser positivas, beneficiando uma ou ambas
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as espécies envolvidas (mutualismo, sociedades, entre outras), ou negativas, trazendo
desvantagens para uma ou ambas as partes (parasitismo, predação, etc).
Fatores Abióticos
Os fatores abióticos são os elementos não vivos do ambiente que afetam os organismos
vivos da biota. Esses elementos podem ser físicos ou químicos.
Fatores físicos
No caso do manguezal, a variação das marés é um fator que afeta bastante a vida dos
organismos que existem ali. Na alta da maré os terrenos ficam alagados e com a maré mais
baixa ficam expostos. As plantas que vivem aí tem as raízes adaptadas para se fixar bem ao
terreno lamacento, são as raízes escoras que ficam expostas na maré baixa.
Fatores químicos
Alguns elementos químicos, como os sais minerais são nutrientes importantes e essenciais
para garantir a sobrevivência dos organismos. Os fosfatos, por exemplo, são importantes
para a formação dos ácidos nucleicos, o magnésio participa da clorofila. Os ciclos
biogeoquímicos, do nitrogênio, do oxigênio, do carbono contribuem com a ciclagem dos
nutrientes e o fluxo de energia para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
O manguezal é um ecossistema formado em locais onde há mistura de água doce com água
salgada. A concentração dos sais varia nesses ambiente e é outro fator abiótico que
influencia a vida da comunidade biótica.
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PETRÓLEO
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Quando a rocha reservatório não possui boa permeabilidade, pode ser necessário fraturá-la
para então recuperar o óleo. Existem casos em que, mesmo comprovada a presença de
petróleo, não é vantajoso comercialmente ou tecnicamente viável extraí-lo.
Composição química
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Carbono - 82% - é o elemento predominante no petróleo
O petróleo bruto é uma mistura complexa de hidrocarbonetos, que precisam ser separados
por diversos processos para formar os derivados utilizados pelos consumidores e pela
indústria em geral.
- gás de petróleo: gás residual com 1 a 2 átomos de carbono, usado para aquecimento e
para a indústria;
- gás liquefeito de petróleo (GLP): com 3 a 4 átomos de carbono, usado principalmente para
cozinhar;
- gasolina: com 5 a 8 carbonos, é utilizada como combustível para motores do ciclo Otto*. É
uma nafta que se transformou em gasolina por outros processos químicos;
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- óleo lubrificante: com 26 a 38 carbonos, é usado principalmente na lubrificação de
motores e engrenagens e como matéria-prima para graxas;
- resíduos: até 80 carbonos, servem como material inicial para a fabricação de outros
produtos. Nesta faixa de compostos mais pesados estão: coque, asfalto, alcatrão, breu,
ceras e outros.
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FONTES DE ENERGIA
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As fontes de energia são recursos naturais ou artificiais utilizados pela sociedade para
produção de algum tipo de energia. A energia, por sua vez, é utilizada para propiciar o
deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins.
As fontes de energia também possuem relação com questões ambientais, pois, dependendo
das formas de utilização dos recursos energéticos, graves impactos sobre a natureza podem
ser ocasionados.
As fontes renováveis de energia, como o próprio nome indica, são aquelas que possuem a
capacidade de serem repostas naturalmente, o que não significa que todas elas sejam
inesgotáveis. Algumas delas, como o vento e a luz solar, são permanentes, mas outras,
como a água, podem acabar, dependendo da forma como são usadas pelo ser humano.
Vale lembrar que nem toda fonte renovável de energia é limpa, ou seja, está livre da
emissão de poluentes ou de impactos ambientais em larga escala.
Energia eólica
Atualmente, a energia eólica não é tão difundida no mundo em razão do alto custo de seus
equipamentos. Todavia, alguns países, como Estados Unidos, China e Alemanha, já vêm
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adotando esse recurso substancialmente. As principais vantagens dessa fonte de energia
são a não emissão de poluentes na atmosfera e os baixos impactos ambientais.
Energia solar
A energia solar é o aproveitamento da luz do sol para gerar eletricidade e aquecer a água
para uso. É também uma fonte inesgotável de energia, haja vista que o Sol – ao menos na
sua configuração atual – existirá por bilhões de anos.
Em razão dos elevados custos, a energia solar ainda não é muito utilizada. Todavia, seu
aproveitamento vem crescendo gradativamente, tanto com a instalação de placas em
residências, indústrias e grandes empreendimentos quanto com a construção de usinas
solares especificamente voltadas para a geração de energia elétrica.
Energia hidrelétrica
Nas usinas hidrelétricas, constroem-se barragens no leito do rio para represamento da água
que será utilizada no processo de geração de eletricidade. Nesse caso, o mais aconselhável
é que as barragens sejam construídas em rios que apresentem desníveis em seus terrenos a
fim de diminuir a superfície inundada. Por isso, é mais recomendável a instalação dessas
usinas em rios de planalto, embora também seja possível instalá-las em rios de planícies,
porém com impactos ambientais maiores.
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Biomassa
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Fontes não renováveis de energia
As fontes não renováveis de energia são aquelas que poderão esgotar-se em um futuro
relativamente próximo. Alguns recursos energéticos, como o petróleo, possuem seu
esgotamento estimado para algumas poucas décadas, o que eleva o caráter estratégico
desses elementos.
Combustíveis fósseis
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toda a matriz energética global advém dos três principais combustíveis fósseis citados
acima. Essas fontes representam 56,8% da matriz energética brasileira. Assim, muitos países
dependem da exportação desses produtos, enquanto outros tomam medidas geopolíticas
para consegui-los.
Outra questão bastante discutida a respeito dos combustíveis fósseis refere-se aos altos
índices de poluição gerados por sua queima. Muitos estudiosos apontam que eles são os
principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa e pelo agravamento dos
problemas vinculados ao aquecimento global.
Energia nuclear
Embora as usinas nucleares sejam menos poluentes do que outras estações semelhantes,
como as termoelétricas, são alvo de muitas polêmicas, pois o vazamento do lixo nuclear
produzido e a ocorrência de acidentes podem gerar graves impactos e muitas mortes. No
entanto, com a emergência da questão sobre o aquecimento global, seu uso vem sendo
reconsiderado por muitos países.
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Fontes de energia no Brasil
Existem, hoje, no Brasil, 536 usinas eólicas, nas quais funcionam cerca de 6,6 mil
cataventos, número que coloca o Brasil como líder na América Latina nesse tipo de
produção de energia. Contudo, a principal fonte de energia do Brasil ainda é proveniente
das usinas hidrelétricas, que representam, aproximadamente, 64% do potencial elétrico do
país.
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LIXO E RECICLAGEM
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Bolsas de Estudo.
Apesar de não ser a única medida a ser realizada para a diminuição do lixo produzido pela
sociedade, a reciclagem possui um importante papel, uma vez que, além de reduzir a
quantidade de rejeitos, também diminui a procura por novas matérias-primas. Dessa forma,
quanto mais se recicla, mais se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade
de extrair novos materiais da natureza.
Soma-se aos benefícios da redução do lixo e desoneração dos recursos naturais o fato de o
processo de reciclagem ajudar a movimentar a economia, pois empresas especializadas
nesse processo passam a atuar, gerando, inclusive, mais emprego e renda. Um exemplo
também é a formação de cooperativas de reciclagem, como a dos catadores de papel, que,
embora trabalhem quase sempre em regime informal de trabalho, conseguem adquirir uma
renda para sustentar suas famílias.
Há alguns casos em que a reciclagem também reduz o consumo de energia. O exemplo mais
clássico nesse sentido é o alumínio, um material quase que totalmente reciclável, pois a sua
produção a partir da bauxita (recurso mineral não renovável extraído do solo) demanda o
consumo de uma grande quantidade de energia elétrica em uma indústria de base. Dessa
forma, em alguns casos, é mais vantajoso economicamente o reaproveitamento das latas e
outros produtos de alumínio do que a produção de novos materiais.
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Embora a reciclagem, como vimos, seja muito importante, ela apresenta algumas
limitações. A primeira delas é a de que, mesmo que exista uma grande eficiência na
sociedade para a realização desse processo, ele não será o suficiente para diminuir em
níveis aceitáveis a produção de lixo.
Outra das limitações da reciclagem envolve os problemas ambientais por ela gerados, isto é,
os danos causados pela má utilização das técnicas e procedimentos envolvidos. Na
reciclagem do papel, por exemplo, gera-se um lodo ou lama proveniente de vários produtos
químicos que nem sempre é descartado da forma correta.
Por todos esses motivos, devemos sempre incentivar a reciclagem, mas também
precisamos entender que ela, sozinha, não resolverá os problemas da sociedade e os
impactos gerados sobre o meio ambiente.
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Portanto, reduzir o consumo, optar por materiais mais duráveis e reaproveitar ao máximo
um determinado produto antes de descartá-lo são medidas que podem ajudar a melhorar a
qualidade de vida das pessoas e também a conservação da natureza.
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NÍVEIS EM ECOLOGIA
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Bolsas de Estudo.
Em Ecologia, o estudo baseia-se, em geral, nesses últimos quatro níveis, os quais serão
explicados a seguir.
População
Dá-se o nome de população ao conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive em
uma determinada área, em um determinado período de tempo. A ênfase na área e no
período de tempo é essencial para entender que organismos de uma mesma espécie, que
vivem em locais distantes, não constituem uma população. Como exemplo de população,
podemos citar um grupo de elefantes que vive em uma área da Savana africana.
Comunidade
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citar as populações de elefantes, zebras, gnus e leões que vivem em uma área da Savana
africana.
Ecossistema
O ecossistema, por sua vez, é um nível hierárquico que engloba a comunidade e considera,
além desses organismos, o ambiente físico onde os seres vivos estão. Sendo assim, no
ecossistema, consideramos tanto fatores bióticos quanto abióticos. Como exemplo,
podemos citar a Savana africana, com todos seus fatores abióticos (água , solo e
luminosidade) e a comunidade ali existente.
Biosfera
Por fim, temos a biosfera, a qual é definida como a região do planeta onde encontramos os
seres vivos. De uma maneira simplificada, podemos dizer que a biosfera é o conjunto de
todos os ecossistemas existentes na Terra e é considerada por alguns o maior ecossistema
existente.
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PRIMEIRA LEI DE NEWTON
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Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...), Colégio Embraer e
Bolsas de Estudo.
O estudo da causa do movimento dos corpos é algo que tem fascinado e aguçado a
curiosidade de muitos desde os tempos de Aristóteles.
Aristóteles viveu por volta do século IV a.C e, com base em seus estudos acerca da natureza
do movimento dos corpos, concluiu que um corpo só se movimenta se uma força estiver
sendo aplicada sobre ele.
Realizando uma série de experiências, Galileu observou que, quando um caixote sobre o
solo é empurrado, além da força para deslocar o caixote de uma posição para outra,
existem outras forças atuantes, mas estas se opõem ao movimento do corpo.
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Esse fato opunha-se ao que pensava Aristóteles, que dizia que, quando não existisse força
aplicada no objeto, consequentemente, a sua tendência seria voltar para o estado de
repouso.
Também no século XVII, após estabelecido o conceito de inércia por Galileu, Newton, em
seu livro Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, formulou as leis básicas da mecânica,
que hoje levam seu nome e são conhecidas como as Leis de Newton.
Essas leis, também conhecidas como as leis dos movimentos, relacionam movimento e
força. Concordando com as ideias de Galileu, de que um corpo pode estar em movimento
mesmo que nenhuma força atue sobre ele, Newton tomou-as como base para o enunciado
de sua primeira lei, conhecida como Lei da Inércia.
Lei da Inércia: tendência que os corpos possuem em permanecer em seu estado natural de
repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.
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SEGUNDA LEI DE NEWTON
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Bolsas de Estudo.
A força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela
aceleração por ele adquirida.
𝑭𝑹 = 𝒎 ∗ 𝒂
sendo:
Fr – Força resultante;
m – massa;
a – aceleração.
De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um objeto, é
necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui. A
aceleração, que é definida como a variação da velocidade pelo tempo, terá o mesmo
sentido da força aplicada, conforme mostra a figura abaixo:
41
Ao aplicar uma força sobre um objeto, imprimimos sobre ele uma aceleração que será
dependente de sua massa.
Podemos ver a partir da figura que, ao aplicar uma força de 2N sobre um objeto, ele
adquirirá uma aceleração maior quando a massa for 0,5 kg e uma aceleração menor quando
a massa for 4 kg. Isso significa que, quanto maior a massa de um corpo, maior deve ser a
força aplicada para que se altere seu estado de movimento.
Sendo a inércia definida como a resistência de um corpo para alterar seu estado de
movimento, podemos dizer que a Segunda lei de Newton também define a massa como a
medida da inércia de um corpo.
A força é uma grandeza vetorial, pois é caracterizada por módulo, direção e sentido. A
unidade no Sistema Internacional para força é o Newton (N), que representa kg m/s2.
Força Peso
42
A Força Peso corresponde à atração exercida por um planeta sobre um corpo em sua
superfície. Ela é calculada com a equação:
𝑷=𝒎∗𝒈
Apesar de a massa de um corpo ser fixa, não é o que ocorre com o peso.
Veja um exemplo:
P = 20. 9,8
P = 196 N
P = 20.3,711
P = 74,22 N
Vemos que o peso no planeta Marte é bem menor que na Terra, pois a gravidade em Marte
é menor. Isso ocorre porque a gravidade de um determinado local depende da massa do
corpo. Como a massa de Marte é menor que a da Terra, ele também terá gravidade menor.
43
TERCEIRA LEI DE NEWTON
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A Terceira lei de Newton descreve o resultado da interação entre duas forças. Ela pode ser
enunciada da seguinte maneira:
Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto,
existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto.
A partir desse enunciado, podemos entender que as forças sempre atuam em pares. Nunca
existirá ação sem reação, de modo que a resultante entre essas forças não pode ser nula,
pois elas atuam em corpos diferentes.
Imagine a situação em que alguém leva uma bolada no rosto. A ação seria a força feita pela
bola sobre o rosto da pessoa, e a reação seria a força feita pelo rosto sobre a bola. Mesmo
que a aplicação da força de reação seja involuntária, ela sempre acontece. As duas forças
possuem exatamente o mesmo valor, mas são aplicadas em sentidos opostos.
Na imagem abaixo, FBR é a força da bola sobre o rosto, e FRB é a força do rosto sobre a
bola.
44
O caso do lançamento de foguetes
O Peso e a Normal
Ao colocar um corpo sobre uma superfície, a força peso força a superfície de modo que ela
responde com uma força vertical e para cima a fim de suportar o peso do objeto. O nome
dessa força é Normal.
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ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
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A matéria é composta por pequenas partículas e, de acordo com o maior ou menor grau de
agregação entre elas, pode ser encontrada em três estados: sólido, líquido e gasoso.
Estado Líquido: as moléculas estão mais afastadas do que no estado sólido e os elementos
que se encontram nesse estado possuem forma variada, mas volume constante. Além
dessas características, possui facilidade de escoamento e adquirem a forma do recipiente
que os contém.
Estado Gasoso: a movimentação das moléculas nesse estado é bem maior que no estado
líquido ou sólido. Se variarmos a pressão exercida sobre um gás podemos aumentar ou
diminuir o volume dele, sendo assim, pode-se dizer que sofre compressão e expansão
facilmente. Os elementos gasosos tomam a forma do recipiente que os contém.
Assim, quando uma substância muda de estado físico sofre alterações nas suas
características microscópicas (arranjo das partículas) e macroscópicas (volume, forma),
porém a composição continua a mesma.
46
A pressão e a temperatura, que são as variáveis de estado, influenciam no estado físico em
que uma substância se encontra e ao receber ou perder certa quantidade de calor ela pode
sofrer uma mudança/transição desse estado. A figura mostra o nome que se dá às
transições de fase:
Solidificação: passagem da fase líquida para a sólida. Exemplo: água líquida colocada no
congelador para formar gelo.
Sublimação: passagem que se dá de forma direta, da fase sólida para a gasosa ou da fase
gasosa para a sólida; como acontece com a naftalina, por exemplo.
47
Como dito acima, tanto a pressão quanto a temperatura influenciam no estado físico que se
encontra determinada substância. A água, por exemplo, em condições normais de pressão,
1 atm, está na fase sólida a temperaturas abaixo de 0 ºC; na fase líquida em temperaturas
entre 0 ºC e 100 ºC e no estado gasoso para temperaturas acima de 100 ºC.
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PESO E DENSIDADE
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A densidade é uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma
substância. Essa grandeza pode ser enunciada da seguinte forma:
A densidade (ou massa específica) é a relação entre a massa (m) e o volume (v) de
determinado material (sólido, líquido ou gasoso).
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒎
𝑫= =
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝑽
Para gases, ela costuma ser expressa em gramas por litro (g/L).
Para entendermos como isso ocorreu na prática, pense, por exemplo, na seguinte questão:
o que pesa mais, 1 kg de chumbo ou 1 kg de algodão?
Na realidade, eles possuem a mesma massa, ou seja, o “peso” deles é o mesmo. A diferença
entre 1 kg de chumbo e 1 kg de algodão consiste na densidade, pois 1 kg de chumbo
49
concentra-se em um volume muito menor que 1 kg de algodão. A densidade do algodão é
pequena porque sua massa espalha-se em um grande volume.
Desse modo, vemos que a densidade de cada material depende do volume por ele
ocupado. E o volume é uma grandeza física que varia com a temperatura e a pressão. Isso
significa que, consequentemente, a densidade também dependerá da temperatura e da
pressão do material.
Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura de
aproximadamente 4ºC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a sua densidade
é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é, em temperaturas abaixo de 0ºC,
ao nível do mar, a sua densidade mudará – ela diminuirá para 0,92 g/cm3.
Note que a densidade da água no estado sólido é menor que no estado líquido. Isso explica
o fato de o gelo flutuar na água, pois outra consequência importante da densidade dos
materiais é que o material mais denso afunda e o menos denso flutua.
Para compararmos essa questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e
gelo e outro copo com uma bebida alcoólica e gelo:
Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em bebidas
alcoólicas. A densidade é a grandeza que explica esse fato.
Conforme já dito, a densidade do gelo (0,92 g/cm3) é menor que a da água (1,0 g/cm3); já a
densidade do álcool é de 0,79 g/cm3, o que significa que é menor que a densidade do gelo,
por isso, o gelo afunda.
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Densidades de alguns materiais
Chumbo...................................11,3 g/cm3
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TEMPERATURA E CALOR
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Temperatura e calor são conceitos fundamentais da Termologia, que é a área da Física que
estuda os fenômenos associados ao calor, como a temperatura, dilatação, propagação de
calor, comportamento dos gases, entre outros. Muitas vezes, esses dois conceitos são
utilizados como sinônimos, porém, apesar de estarem associados, são aspectos distintos.
Temperatura
A temperatura é uma grandeza física utilizada para medir o grau de agitação ou a energia
cinética das moléculas de uma determinada quantidade de matéria. Quanto mais agitadas
essas moléculas estiverem, maior será sua temperatura.
O aparelho utilizado para fazer medidas de temperatura é o termômetro, que pode ser
encontrado em três escalas: Celsius, Kelvin e Fahrenheit.
A menor temperatura a que os corpos podem chegar é chamada de Zero Absoluto, que
corresponde a um ponto em que a agitação molecular é zero, ou seja, as moléculas ficam
completamente em repouso. Essa temperatura foi definida no século XIX pelo cientista
inglês Willian Thompson, mais conhecido como Lord Kelvin. O zero absoluto tem os
seguintes valores: 0K – escala Kelvin e -273,15 ºC – na escala Celsius.
Calor
O calor, que também pode ser chamado de energia térmica, corresponde à energia em
trânsito que se transfere de um corpo para outro em razão da diferença de temperatura.
52
quantidade. Isso quer dizer apenas que a agitação das moléculas é menor em corpos
“frios”.
A unidade de medida mais utilizada para o calor é a caloria (cal), mas a sua unidade no
Sistema Internacional é o Joule (J). A caloria é definida como a quantidade de energia
necessária para elevar a temperatura de 1g de água em 1ºC.
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PROPRIEDADES DA MATÉRIA
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Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa. Porém, cada matéria
pode apresentar uma ou mais características (propriedades da matéria) que são diferentes
de outra matéria, como também pode apresentar características semelhantes.
Quando misturamos óleo na água, ambos no estado líquido, percebemos rapidamente que
um não se dissolve no outro e posiciona-se de forma diferente no recipiente.
De uma forma geral, as propriedades da matéria estão divididas em dois grupos, as gerais e
as específicas, todas exploradas a seguir:
São as características que toda matéria apresenta, independentemente do seu estado físico
(sólido, líquido ou gasoso).
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Inércia
Uma matéria sempre apresenta a tendência de manter o seu estado, seja de repouso, seja
de movimento, a não ser que uma força externa influencie.
Massa
Volume
Impenetrabilidade
Duas matérias não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Para enchermos uma
garrafa com água, por exemplo, o ar tem que sair dela.
Compressibilidade
Elasticidade
É a característica que uma matéria tem de voltar à sua forma original quando uma força
externa a estica ou comprime.
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Divisibilidade
É a capacidade que a matéria possui de ser dividida inúmeras vezes sem deixar de ser o que
ela é, isto é, não há modificação de sua composição química.
São características próprias de cada matéria, ou seja, se uma matéria apresenta, não quer
dizer que outra também apresentará a mesma característica.
Propriedades químicas
Isso não é possível quando reagimos os gases cloro (Cl2) e hidrogênio (H2). Nesse caso, o
resultado é a formação de ácido clorídrico (Hcl).
Propriedades físicas
Solubilidade (S)
É a característica que uma determinada matéria apresenta de dissolver outra. A água, por
exemplo, tem a capacidade de dissolver o cloreto de sódio (sal de cozinha). Vale ressaltar
56
que a quantidade de soluto, solvente e a temperatura são fatores que influenciam a
solubilidade.
Densidade (d)
É a relação entre a massa (m) da matéria e o espaço (volume) que ela ocupa. Ela é calculada
por meio da seguinte expressão:
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒎
𝑫= =
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝑽
É a temperatura que indica quando uma matéria deixa de ser sólida e passa a ser
totalmente líquida. O ferro, por exemplo, deixa de ser sólido e passa a ser líquido a 1535 oC.
É a temperatura que indica quando uma matéria deixa de ser líquida e passa a ser
totalmente gasosa. O metal mercúrio, por exemplo, deixa de ser líquido e passa a ser
gasoso a 356,9 oC.
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Tenacidade
É a capacidade que uma matéria tem de resistir ao impacto com outra matéria. Quando
uma pedra é arremessada no vidro, este se quebra, ou seja, a pedra é mais tenaz que o
vidro.
Dureza
É a capacidade que uma matéria apresenta de riscar outra. Um exemplo é quando uma
pedra arranha o vidro de uma janela, ou seja, a pedra é mais dura que o vidro.
Propriedades organolépticas
É a característica que a matéria apresenta de estimular pelo menos um dos cinco sentidos.
Veja alguns exemplos:
Tato: quando passamos uma toalha no rosto e sentimos que ela é áspera;
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PRESSÃO ATMOSFÉRICA
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Antes de iniciarmos o estudo sobre pressão, faça a seguinte experiência: Pressione com o
dedo a ponta de seu lápis e depois faça do mesmo modo, mesma força, com a extremidade
não apontada. Você vai perceber que sentirá uma dorzinha ao pressionar a extremidade
apontada.
Define-se pressão (p) como sendo a razão entre a intensidade da força (F), aplicada
perpendicularmente a uma superfície, e a área (A) dessa superfície:
Logo:
𝑵
1 = 𝟏 𝒑𝒂𝒔𝒄𝒂𝒍 = 𝟏𝒑𝒂
𝒎²
Desse modo, é fácil constatar que sentimos dor ao pressionar a extremidade do lápis
apontada porque a pressão é maior sobre uma superfície de área menor.
Essa pressão se deve ao fato de a atmosfera ser composta por uma mistura de gases, sendo
a maior parte formada pelos gases oxigênio e nitrogênio. Esses gases formam o ar que sofre
59
a ação do campo gravitacional terrestre e assim exerce pressão em todos os corpos na
superfície da Terra.
Normalmente não se sente a pressão atmosférica porque ela se aplica igualmente em todos
os pontos do corpo, porém, seu valor varia de acordo com as condições do tempo e a
altitude.
Outra unidade usual é o milímetro de mercúrio (mmHg), que é a pressão que uma coluna de
mercúrio de 1 mm de altura exerce sobre uma superfície onde a gravidade g = 9,8 m/s² e
temperatura 0C.
𝟏𝑨𝑻𝑴 = 𝟕𝟔𝟎𝒎𝒎𝑯𝒈
Um dos primeiros a verificar a pressão exercida pela atmosfera na superfície terrestre foi
Torriceli, através de um experimento onde ele utilizou um tubo com aproximadamente um
metro de comprimento cheio de mercúrio, dessa experiência que se originou a unidade
mmHg.
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FENÔMENOS FÍSICOS E
QUÍMICOS
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Fenômeno é o nome dado a toda e qualquer transformação que a matéria (tudo aquilo que
ocupa lugar no espaço e possui massa) pode sofrer, independentemente se a sua
composição foi ou não alterada.
O exemplo do papel representa os dois tipos de fenômenos que a matéria pode sofrer.
Vamos entendê-los melhor!
Fenômenos físicos
São alterações sofridas pela matéria que não provocam nenhuma modificação na sua
composição (substâncias que formam o material), ou seja, antes, durante e após a
ocorrência de um fenômeno físico, as substâncias que constituem a matéria serão
exatamente as mesmas.
61
Sinais que caracterizam um fenômeno físico
Fenômenos químicos
São alterações sofridas pela matéria que provocam modificação na sua composição, ou
seja, as substâncias que formam a matéria antes da ocorrência de um fenômeno químico
são diferentes das substâncias que compõem a matéria após o fenômeno.
Mudança de cor
Efervescência (desenvolvimento de bolhas em um líquido)
Liberação de energia na forma de calor ou luz
Formação de um sólido
Produção de fumaça
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SUBSTÂNCIAS E MISTURAS
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Substâncias puras
Substâncias puras são materiais que possuem composição química e propriedades físicas e
químicas constantes, já que não se modificam em pressão e temperatura constantes.
De uma forma geral, as substâncias puras podem ser classificadas de duas formas:
Substâncias simples
São compostos químicos formados por átomos de um mesmo elemento químico. Por
exemplo:
H2 (Gás Hidrogênio)
As moléculas do Gás Hidrogênio são formadas por dois átomos do elemento químico
Hidrogênio, por isso, trata-se de uma substância simples. Por exemplo:
O3 (Gás Ozônio)
As moléculas do Gás Ozônio são formadas por três átomos do elemento químico Oxigênio,
por isso, trata-se de uma substância simples.
63
Substâncias compostas
As moléculas do Gás Carbônico são formadas por um átomo do elemento carbono e dois
átomos do elemento oxigênio. Como os elementos químicos são diferentes, trata-se de uma
substância composta.
Misturas
Misturas homogêneas
As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase (um único aspecto visual). São
formadas quando um material tem a capacidade de dissolver outro. Exemplos:
água e sal;
água e açúcar;
gasolina e álcool;
ar atmosférico (gás oxigênio, gás nitrogênio, gás carbônico, vapor de água etc);
álcool e água;
petróleo (gasolina, querosene, óleo lubrificante etc.);
64
Misturas heterogêneas
As misturas heterogêneas apresentam mais de uma fase (dois ou mais aspectos visuais).
São formadas quando um material não dissolve outro. Exemplos:
granito;
ferro e ferrugem;
água com gelo;
água com óleo;
água e areia;
água e gasolina.
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SEPARAÇÃO DE MISTURAS
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OBS.: De uma forma geral a separação dos componentes de uma mistura quase sempre
necessita da utilização de mais de um método.
Levigação: método que utiliza a força da água para arrastar o componente menos denso de
uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades.
66
Ventilação: método que utiliza a força do vento para arrastar o componente menos denso
de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades.
Flotação: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos,
os quais não se dissolvem e um deles é mais denso, enquanto o outro é mais denso que o
líquido. Em seguida uma decantação é realizada.
Sifonação: Método no qual utilizamos mangueira, pipeta, canudo, seringa e etc, para retirar
o líquido mais denso ou o menos denso de uma mistura formada por apenas líquidos.
Filtração: método no qual um filtro de papel retém o componente sólido de uma mistura
formada por um sólido e um gás, ou um sólido não dissolvido em um líquido.
67
Separação com funil de bromo: é um equipamento específico com o qual é possível separar
o líquido mais denso do líquido menos denso de uma mistura formada por líquidos
imiscíveis, após a realização de uma decantação dos mesmos.
Dissolução fracionada: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por
dois sólidos com o objetivo de dissolver apenas um deles.
Coagulação: método no qual uma substancia é adicionada a uma mistura com o intuito de
se unir à componentes sólidos que estejam em suspensão em um líquido.
Tamisação: método no qual utiliza-se um peneira para separar grãos sólidos de tamanho
maior presentes em uma mistura.
68
Para misturas homogêneas
Evaporação: método utilizado quando não temos o objetivo de reutilizar o líquido presente
na mistura. Assim, ao evaporar o sólido é separado.
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Destilação por arraste de vapor: método que utiliza o calor do vapor de água sobre uma
mistura para fazer um componente dela vaporizar.
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TRATAMENTO DE ÁGUA
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A água oferecida à população é submetida a uma série de tratamentos apropriados que vão
reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a
saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo à transmissão de infecções.
A primeira dessas etapas é a COAGULAÇÃO, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na
estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as
partículas de sujeira iniciem um processo de união.
A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a DECANTAÇÃO. As impurezas, que se
aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o
fundo dos tanques ou ficando presas em suas paredes.
A próxima etapa é a FILTRAÇÃO, quando a água passa por grandes filtros com camadas de
seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão
mineral). Aí ficarão retidas as impurezas que passaram pelas fases anteriores.
A água neste ponto já é potável, mas para maior proteção contra o risco de infecções de
origem hídrica, é feito o processo de DESINFECÇÃO. É a cloração, para eliminar germes
nocivos à saúde e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor. Nesse
processo pode ser usado o hipoclorito de sódio, cloro gasoso ou dióxido de cloro.
71
Entre a entrada da água bruta na ETA e sua saída, já potável, decorrem cerca de 30 minutos.
TRATAMENTO DE ESGOTO
72
Cólera: O contágio se dá com o consumo de água contaminada por fezes ou vômito de
algum indivíduo contaminado.
Leptospirose: A água contaminada por urina de ratos é a principal causa da doença, cuja
incidência aumenta com chuvas fortes e enchentes.
Desinteria Bacilar: Uma série de bactérias causam, através da ingestão de água sem
tratamento, severas formas de diarreias, formando um quadro de febre, dores e mal-estar
geral.
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ELEMENTOS QUÍMICOS
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O número atômico, simbolizado pela letra “Z”, é, na verdade, a quantidade de prótons que
o átomo possui em seu núcleo. Assim, cada elemento é diferenciado pela quantidade de
prótons que seus átomos possuem. Por exemplo, o conjunto formado por átomos que
possuem número atômico igual a 1 forma o elemento químico conhecido como hidrogênio.
Já o elemento oxigênio é formado por átomos de número atômico igual a 8.
Assim, um átomo isolado também representa um elemento químico, porque ele forma um
conjunto unitário de átomo.
Nessa tabela, aparece os nomes e os símbolos de cada elemento químico, bem como o seu
número atômico na parte de cima, e na parte inferior a massa atômica.
A Tabela Periódica segue uma ordem crescente de números atômicos. Fora da tabela
periódica, a IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) determina que os
elementos químicos devem ser representados escrevendo-se o símbolo no centro, o
número atômico (Z) na parte inferior esquerda e o número de massa (A – soma dos prótons
e dos nêutrons no núcleo atômico) na parte superior esquerda:
74
Tais elementos químicos unem-se, realizando ligações químicas e formando as mais
variadas substâncias. Assim, em nível macroscópico, os elementos foram sendo descobertos
por meio da decomposição das substâncias químicas. Elas eram decompostas cada vez mais
até que não fosse mais possível decompô-las.
Desse modo, sabia-se que se tinha chegado aos elementos químicos que a compunham. Por
exemplo, ao se passar uma corrente elétrica sobre a água (eletrólise), ela decompõe-se em
duas substâncias simples, o hidrogênio e o oxigênio. Estes, por sua vez, não podem ser
decompostos, pois eles são formados por um só tipo de elemento químico cada um.
Assim, descobriu-se que a água não era um elemento químico, mas o que era composta de
hidrogênio e oxigênio.
75
76
NOÇÕES DE ÍONS
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Para um átomo ser eletricamente neutro ele precisa ter a mesma quantidade de prótons e
elétrons, mas como nem sempre isso ocorre, surge então os compostos denominados de
íons. Íons são átomos que perderam ou ganharam elétrons em razão de reações, eles se
classificam em ânions e cátions:
Só para relembrar:
77
Vamos então resolver alguns problemas que envolvem íons e prótons:
1) Primeiro é preciso destacar que ÂNIONS possuem número de elétrons maior que o
número de prótons, e CÁTIONS o contrário: o número de elétrons é menor que o número
de prótons.
− 𝟑−
𝟏𝟓𝑷 + 𝟑𝒆 = 𝟏𝟓 𝑷
2) Observe que o átomo de fósforo (P) possuía Z = 15 (número atômico), mas ele ganhou 3
elétrons e então passou a se apresentar como um ânion.
𝟐+ −
𝟏𝟐𝑴𝒈 = 𝟏𝟐 𝑴𝒈 + 𝟐𝒆
O átomo de Magnésio (Mg) possuía Z = 12 (número atômico), como ele perdeu 2 elétrons
passou a ser um cátion.
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DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
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DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são aquelas que podem ser transmitidas de uma
pessoa para outra pelo contato sexual.
A maioria é causada por microrganismos que se alojam nos órgãos genitais. Todas são
perigosas e podem deixar sequelas se não forem tratadas a tempo.
Lembre-se que a camisinha é o único método de prevenção eficaz contra as DSTs e a AIDS.
Algumas DSTs, em sua fase inicial, têm tratamento, controle ou cura.
Gonorreia
Gonorreia, também chamada de blenorragia, é uma das DSTs mais comuns. Pode atingir
homens e mulheres.
É causada por bactérias que infeccionam a uretra, provocando ardência ao urinar, coceira,
inchaço e vermelhidão nas bordas do orifício urinário. Se não tratada a tempo, pode levar à
esterilidade.
Sífilis
A sífilis é causada por uma bactéria e transmitida pelo contato sexual ou pelo sangue
contaminado.
É uma doença grave, que pode atacar vários órgãos vitais. Pode causar cegueira, paralisia,
distúrbios cardíacos e neurológicos e até a morte.
79
Em mulheres grávidas, pode causar danos irreversíveis no sistema nervoso do feto. Seu
principal sintoma é uma pequena úlcera, dura e indolor, nos órgãos sexuais.
Essa úlcera tende a desaparecer depois de algum tempo. Mais tarde podem surgir manchas
vermelhas pelo corpo, que desaparecem, mas a doença continua ativa.
Herpes Genital
A herpes genital é causada por um vírus, para o qual não existe cura. A doença provoca
pequenas bolhas, nos órgãos sexuais, que, ao se romper, viram feridas, provocando ardor,
coceira e dor.
As bolhas podem desaparecer e voltar depois de certo tempo, dependendo das condições
do sistema imunitário do portador.
Candidíase
É causada por fungos normalmente existentes no nosso corpo, mas que proliferam muito
devido ao estresse, ao uso de antibióticos, de anticoncepcionais e durante a gravidez. Causa
ardência e coceira.
Os fungos podem também atacar a mucosa bucal, quando então a doença é chamada
popularmente de “sapinho”.
Condiloma Acuminado
Esse tipo de doença é causado pelo vírus HPV – papiloma (com subtipos). Pode ser
transmitido à mulher pelo homem sem que este manifeste sintomas, sendo por isso,
chamado de portador assintomático.
Os seus sintomas são o aparecimento de verrugas, muitas vezes microscópicas, nos órgãos
genitais. Nas mulheres o vírus pode permanecer inerte durante anos, ativando-se em
momentos de baixa imunidade.
Pode aumentar o rico de câncer de colo uterino. Já existem vacinas para prevenir alguns
tipos de vírus que provocam a doença.
80
Hepatite B
A hepatite B é causada por um vírus que ataca o fígado. O indivíduo contaminado pode se
recuperar da infecção ou se tornar portador crônico, desenvolvendo graves doenças, como
cirrose ou câncer no fígado.
O contágio ocorre por relações sexuais com indivíduos infectados ou pelo sangue
contaminado. A prevenção é feita com vacina.
Aids
O HIV pode ser transmitido através do esperma, do sangue, da secreção vaginal e do leite
materno de pessoas contaminadas.
O vírus pode ficar durante vários anos no organismo de uma pessoa sem se manifestar, até
destruir os linfócitos, podendo levar a morte, em consequência de outras doenças
chamadas de oportunistas.
Existem medicamentos capazes de prolongar a vida do paciente com aids, melhorando sua
qualidade de vida.
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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
cai nos vestibulinhos: ETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos do SENAI,
Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...), Colégio Embraer e
Bolsas de Estudo.
Sexo faz parte da vida das pessoas e a saúde sexual é um tema muito importante e
recorrente em vestibulinhos e vestibulares.
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A escolha do método a ser adotado deve ser feita a partir do perfil do casal e em comum
acordo com seu parceiro, além disso, é recomendada a orientação médica.
Cada método possui características próprias de uso, vantagens, desvantagens e um nível de
eficácia que pode variar.
Preservativo
Preservativo masculino
Considerado um dos métodos contraceptivos mais populares, a caminha masculina protege
contra DSTs, tem baixo custo e é fácil de usar. Além disso, ela apresenta um alto índice de
eficácia quando utilizado do modo correto.
É um preservativo que consiste em uma capa fina de borracha cobre o pênis durante a
relação sexual, impedindo o contato do sêmen com a vagina, o ânus ou a boca. O esperma
fica retido e os espermatozoides não entram no corpo da mulher.
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Confira na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens da caminha masculina.
Preservativo feminino
A camisinha feminina pode ser colocada até 8 horas antes do ato sexual, sendo também um
método de barreira, pois não permite que o espermatozoide entre no corpo da mulher. Se
utilizado corretamente, conforme instruções, apresenta um alto índice de eficácia
O seu plástico é mais fino e mais lubrificado que a masculina e o seu uso não é
recomendado simultaneamente com a camisinha masculina.
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Veja na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens da camisinha feminina.
Pílula anticoncepcional
As pílulas anticoncepcionais são feitas com hormônios semelhantes aos que são produzidos
pelo próprio corpo (estrogênio e progesterona). Elas atuam impedindo a ovulação e
dificultando a passagem dos espermatozoides para o interior do útero.
Elas possuem uma eficácia de 99,8% quando utilizados de forma correta e regular, ou seja, é
recomendado que seja tomada uma pílula por dia sempre no mesmo horário.
Anticoncepcional injetável
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Confira na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens do anticoncepcional injetável.
Adesivo anticoncepcional
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Confira na tabela a seguir algumas vantagens e desvantagens do adesivo anticoncepcional.
O DIU é método contraceptivo do tipo mecânico e pode ser de cobre ou hormonal (SIU).
DIU de cobre
O DIU de cobre possui uma estrutura metálica com ação espermicida intrauterina,
impedindo que o espermatozoide alcance o óvulo e apresentando uma eficácia contra a
gravidez de 99,6%.
Inserido dentro do útero por um profissional da saúde, o DIU de cobre libera íons de cobre
que imobilizam o esperma que chega próximo do útero.
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Veja na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens do DIU de cobre.
DIU hormonal
O DIU hormonal (SIU) apresenta material macio e formato de T que possui um reservatório
de hormônios, sendo estes liberados em doses baixas no útero.
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Veja na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens do DIU hormonal.
Diafragma
O diafragma é um método de barreira móvel, que pode ser colocado e retirado da vagina e
consiste em uma estrutura de látex combinada com gel espermicida. É preciso consulta
médica para verificação do tamanho a ser utilizado.
Deve ser colocada duas horas antes da relação sexual e retirada após 4 a 6 horas, sendo
necessário ser lavado com água e sabão após o uso e sua durabilidade é de cerca de 2 anos.
Livre de hormônios e com baixo custo, o diafragma não apresenta um alto índice de
eficácia, por isso, a recomendação do uso combinado com espermicida.
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Confira na tabela a seguir algumas vantagens e desvantagens do diafragma.
Anel vaginal
O anel vaginal é um método hormonal que possui uma formulação semelhante à da pílula
anticoncepcional, tendo aparência semelhante a uma pulseira, é flexível e transparente.
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Veja na tabela abaixo algumas vantagens e desvantagens do anel vaginal.
Espermicida
São comercializados em diferentes formatos, podendo ser em creme, gel e até espumas.
Devem ser inseridos na vagina 5 a 90 minutos antes da relação sexual e, após o ato, é
preciso aguardar no mínimo 6 horas para higienização.
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Confira na tabela a seguir algumas vantagens e desvantagens do uso do espermicida.
Laqueadura
É a esterilização nas mulheres, que consiste na ligadura das trompas de Falópio.
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É realizado um procedimento cirúrgico em que o médico utiliza um instrumento que
bloqueia a passagem do espermatozoide até o óvulo. Em alguns casos é removido um
pedaço da trompa.
Vasectomia
A vasectomia é a esterilização realizada no homem. Ela consiste no bloqueio dos ductos
deferentes, responsáveis pelo transporte do esperma para outras glândulas, de modo que o
sêmen não tenha mais espermatozoides.
A partir desse procedimento, considera-se que o organismo demore 3 meses para se livrar
de todo espermatozoide.
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Pílula do Dia Seguinte
Cada dose é composta por duas pílulas que devem ser ingeridas com intervalo de 12 horas.
Elas concentram elevada dose hormonal (o equivalente a 8 pílulas anticoncepcionais de uso
prolongado) que retarda a ovulação, dificultando assim a gestação.
O uso frequente da pílula do dia seguinte pode causar alterações no ciclo menstrual.
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SISTEMAS DO CORPO HUMANO
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Cada um deles envolve órgãos que atuam para a realização das funções vitais do organismo.
Sistema Cardiovascular
Formado pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares) e o coração, o sistema
cardiovascular ou sistema circulatório é responsável pela movimentação sanguínea no
corpo humano uma vez que sua função é transportar oxigênio e nutrientes para todas as
partes do corpo.
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Sistema Respiratório
Formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) e
pelos pulmões, o sistema respiratório é responsável pela absorção do oxigênio do ar e da
eliminação do gás carbônico retirado das células.
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Sistema Digestório
Formado pelo tubo digestório (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso) e os órgãos anexos (glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e
vesícula biliar), o sistema digestivo ou digestório é responsável pela digestão dos alimentos
transformando-os em moléculas menores que serão absorvidas pelo organismo.
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Sistema Nervoso
Formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso
periférico (nervos cranianos e raquidianos), o sistema nervoso é responsável pela captação,
interpretação e respostas às mensagens recebidas.
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Sistema Sensorial
Formado pelos 5 sentidos do corpo humano (tato, paladar, olfato, visão, audição), o sistema
sensorial está encarregado de enviar as informações recebidas para o sistema nervoso que
as decodifica e envia respostas para o corpo.
A ação de tatear algo é transmitida através dos neurônios sensoriais presentes na pele ao
sistema nervoso, que envia a resposta, ou seja, interpretará se a superfície identificada é
lisa, rugosa, quente ou fria.
Da mesma maneira, as papilas gustativas enviam para o cérebro o sabor do alimento que
receberá a identificação seu gosto (azedo, doce, amargo, salgado).
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Sistema Endócrino
O sistema endócrino é formado por glândulas que realizam atividades vitais como a
tireoide, hipófise, glândulas sexuais, dentre outras.
Dessa maneira, as glândulas são responsáveis por produzirem os hormônios os quais
possuem determinadas funções como: regulação do metabolismo, defesa do organismo,
produção de gametas, desenvolvimento corporal, dentre outros.
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Sistema Excretor
Formado pelos rins e vias urinárias, o sistema excretor é responsável por eliminar resíduos
que o corpo descarta, depois de passar pelo processo de digestão dos alimentos.
Em outras palavras, o sistema excretor elimina substâncias que estão em excesso no
organismo, buscando um processo denominado de “equilíbrio dinâmico”.
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Sistema Reprodutor
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Sistema Esquelético
O sistema esquelético dá forma e sustenta todo o corpo humano. Além disso, protege os
órgãos internos e desempenha um papel importante nos movimentos, juntamente com o
sistemas muscular e articular.
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Sistema Muscular
O sistema muscular estabiliza e ajuda a sustentar todo o nosso corpo, contribui na produção
dos movimentos, ajuda a regular a temperatura corporal e auxilia o fluxo sanguíneo.
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Sistema Imunológico
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Sistema Linfático
É uma complexa rede de vasos que transporta a linfa pelo corpo. Em conjunto com o
sistema imunológico, o sistema linfático ajuda a proteger as células imunes. Além disso, é
responsável pela absorção dos ácidos graxos e pelo equilíbrio dos fluidos nos tecidos.
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Sistema Tegumentar
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VELOCIDADE MÉDIA
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Movimento Uniforme
Assim, a velocidade média (Vm) mede num intervalo de tempo médio, a rapidez da
deslocação de um corpo.
∆𝑺
𝑽𝒎 =
∆𝒕
onde,
Unidade de Medida
Contudo, outra maneira de medir a velocidade é em quilômetros por hora (km/h), como
notamos nas velocidades marcadas pelos carros e nas placas de trânsito.
Nesse sentido, importante destacar que para a converter m/s em km/h multiplica-se por
3,6.
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Por outro lado, para transformar km/h em m/s divide-se o valor por 3,6, visto que 1 km são
1000 metros e 1 hora correspondem a 3600 s.
Exercício Resolvido
Um ônibus parte às 15 h de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro e previsão de chegada
às 21 h. Calcule a velocidade média (m/s) dessa viagem que dista 450 km
∆𝑺 (𝑺𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑺𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 )
𝑽𝒎 =
∆𝒕 (𝒕𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 )
Vm = (450-0)/(21-15)
Vm= 450/6
Vm= 75km/h
No entanto, para calcular o valor em m/s, basta converter a unidade de medida Km/h ao
dividir o valor por 3,6. Logo, a velocidade média do veículo é de 20,83m/s.
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Movimento acelerado
∆𝑽
𝒂=
∆𝒕
𝑽𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝒂=
𝒕𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
𝑽𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝒂 = 𝑽𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 −
𝒕
𝑽𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝑽𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 + 𝒂 ∗ 𝒕
Onde,
a: aceleração (m/s²)
t: tempo (s)
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Quando a questão informar posições ao invés de velocidades, podemos usar essa fórmula:
𝒂 ∗ 𝒕²
𝑺𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝑺𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 + 𝑽𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 ∗ 𝒕 +
𝟐
Onde,
a: aceleração (m/s²)
t: tempo (s)
Quando a questão não informar o tempo decorrido, podemos usar essa fórmula, conhecida
como Torricelli:
𝑽𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 𝟐 = 𝑽𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝟐 + 𝟐 ∗ 𝒂 ∗ ∆𝑺
Onde,
a: aceleração (m/s²)
t: tempo (s)
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Aceleração positiva
Exemplo disso é ligar uma moto que está estacionada (velocidade inicial 0) e começar um
percurso. A moto vai ganhando velocidade de forma constante, até atingir o limite que
pretende (velocidade diferente e distante de zero).
Aceleração negativa
Exemplo disso é uma moto que está em movimento (velocidade diferente e distante de
zero) e que têm de desacelerar quando se depara com um grande congestionamento.
Seu motorista poderá reduzir a velocidade de forma constante até chegar a zero.
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CIRCUITOS ELÉTRICOS
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Esse sistema apresenta uma diferença de potencial elétrico (ddp) ou tensão elétrica.
A corrente elétrica que transita nos resistores pode transformar energia elétrica em energia
térmica (calor), num fenômeno conhecido como Efeito Joule.
Observe que o sentido da corrente elétrica é caracterizado de duas maneiras. Uma delas é a
“corrente elétrica real”, ou seja, aquela que possui o sentido do movimento dos elétrons.
Condutores Elétricos
Os condutores elétricos são materiais que permitem a movimentação dos elétrons, ou seja,
a passagem da corrente elétrica. Um material é considerado um condutor elétrico
dependendo da diferença de potencial ao qual ele está submetido.
Os melhores condutores elétricos são os metais, por outro lado, os materiais que dificultam
a movimentação dos elétrons são chamados de isolantes. São exemplos madeira, plástico e
papel.
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Há três tipos de condutores:
Corrente Alternada (CA): possui sentido e intensidade variados, ou seja, apresenta diferença
de potencial (ddp) é alternada, gerada pelas usinas.
Tensão Elétrica
No sistema Internacional (SI), a tensão elétrica é medida em Volts (V). Para calcular a tensão
elétrica de um circuito elétrico, utiliza-se a expressão:
𝑼=𝑹∗𝒊
Onde,
R = Resistência (Ω)
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Resistência Elétrica
A resistência elétrica é medida em ohms (Ω). Seu cálculo é feito através da seguinte
fórmula, que corresponde à primeira Lei de Ohm:
𝑼
𝑹=
𝒊
Sendo,
R = resistência elétrica
A primeira lei de ohm diz que um condutor mantido a uma temperatura constante terá uma
intensidade elétrica (I) proporcional à diferença de potencial (U).
Disto resulta a resistência elétrica também constante (R), ou seja, a corrente elétrica é
proporcional à diferença de potencial que está sendo aplicada.
Se a diferença de potencial elétrico (ddp) - o mesmo que voltagem - for baixa, a tendência é
que a corrente elétrica seja baixa também. Se a ddp for alta, a corrente elétrica
provavelmente será alta.
E a Resistividade?
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Um fio de metal é um corpo (fio) feito do material cobre (metal).
O físico alemão Georg Ohm encontrou a segunda lei de ohm. Segundo essa lei, a resistência
elétrica e a resistividade variam conforme o comprimento e a largura, e também conforme
o material dos condutores. Sua fórmula é:
𝝆∗𝑳
𝑹=
𝑨
Sendo,
R = resistência elétrica
ρ = resistividade
L = comprimento
A = Área
Por isso, é importante frisar que enquanto o corpo concorre para a resistência, o material
de que é feito esse corpo concorre para a resistividade.
Um corpo mais comprido tem menos corrente elétrica, ao passo que um corpo menos
comprido tem provavelmente mais corrente elétrica.
Resistores
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Se pretendemos água fria os resistores tem de trabalhar para limitar a sua intensidade de
calor, ou seja, sua energia térmica.
Associação de resistores
Associação de Resistores é um circuito que apresenta dois ou mais resistores. Há três tipos
de associação: em paralelo, em série e mista.
Na associação de resistores em série, os resistores são ligados em sequência. Isso faz com
que a corrente elétrica seja mantida ao longo do circuito, enquanto a tensão elétrica varia.
𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑 + ⋯ + 𝑹𝒏
Associação de Resistores em Paralelo
Na associação de resistores em paralelo, todos os resistores estão submetidos a uma
mesma diferença de potencial. Sendo a corrente elétrica dividida pelo ramos do circuito.
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Assim, o inverso da resistência equivalente de um circuito é igual a soma dos inversos das
resistências de cada resistor presente no circuito:
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + ⋯+
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏
𝑹
𝑹𝒆𝒒 =
𝒏
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120