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Célula-tronco

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Células-tronco de um rato.
Também conhecidas como células-mãe, são células que possuem a melhor capacidade de se
dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.
As células-tronco embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também
conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e
sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na
aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças
cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças
hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.[carece de fontes?]
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos
danificados por essas doenças e traumas. No Zoológico de Brasília (BR), uma fêmea de lobo-
guará, vítima de atropelamento, recebeu tratamento com células-tronco . [1] Este foi o primeiro
registro do uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem. [2]
São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical,
na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último local,
conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest,
no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros
dias de 2007.[3]

Índice
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• 1 Questão do nome
• 2 Extração das células-tronco
• 3 Definições de potência
• 4 Estudo e utilização na clonagem
• 5 Referências
• 6 Ligações externas

[editar] Questão do nome


O adjetivo estaminal refere-se aos estames e provém da palavra latina 'staminale-', adjectivo
relacionado com o substantivo latino ‘stamine’, do qual deriva a palavra portuguesa estame, que
significa: fio de tecer e, em botânica, folha floral fértil que produz os grânulos do pólen, e filete
que sustenta a antera onde se encontram os grânulos de pólen.
O vocábulo inglês correspondente é "stam". [4] Nada disto tem a ver com o significado atribuído
ao conceito que é internacionalmente conhecido como stem cells.O vocábulo inglês "stem"
provém da palavra germânica "stamn", que significa caule e estrutura de planta. Em linguística,
"stem" significa raiz.
Como os estames possuem os grânulos do pólen, alguns cientistas pensaram que a palavra
estaminal poderia ser adequada para a tradução do adjectivo relacionado com a palavra "stem"
no contexto "stem cell".[4]
Para fazer justiça ao significado biológico destas células, tendo em conta a ampla divulgação que
têm nos órgãos de comunicação social, a tradução literal para células-tronco, comum no Brasil,
também traz problemas de inteligibilidade pois relaciona-se com uma imagem abstracta do
processo de diferenciação e especialização celulares, que "entronca" em células pluripotentes e
se ramifica em células progressivamente unipotentes. O mesmo problema de inteligibilidade
põe-se com o termo células-mãe, que, para além disso, é confuso.[carece de fontes?]
Para esta questão ser ultrapassada, o mais adequado será traduzir stem cell por célula
indiferenciada ou célula básica. Outras hipóteses serão os termos células germinais ou células
geradoras´´.
[editar] Extração das células-tronco
Há duas possibilidades de extração das células-tronco. Podem ser adultas ou embrionárias:
• Embrionárias – São encontradas no embrião humano e são classificadas como
totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação celular de outros
tecidos. A utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação e
tratamentos médicos varia de país para país, em que alguns a sua investigação e
utilização é permitida, enquanto em outros países é ilegal. O STF autorizou as pesquisas
no Brasil.[5]
• Adultas – São encontradas em diversos tecidos, como a medula óssea, sangue, fígado,
cordão umbilical, placenta, e outros. Estudos recentes mostram que estas células-tronco
têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que dá uma limitação de
obtenção de tecidos a partir delas.[6]
• Mesenquimais – Células-tronco mesenquimais, uma população de células do estroma do
tecido (parte que dá sustentação às células), têm a capacidade de se diferenciar em
diversos tecidos. Por conta desta plasticidade, essas células têm sido utilizadas para
reparar ou regenerar tecidos danificados como ósseo, cartilaginoso, hepático, cardíaco e
neural. Além disso, essas células apresentam uma poderosa atividade imunosupressora, o
que abre a possibilidade de sua aplicação clínica em doenças imuno-mediadas, como as
auto-imunes e também nas rejeições aos transplantes. Em adultos, residem
principalmente na medula óssea e no tecido adiposo.
[editar] Definições de potência
As células-tronco podem se classificar de acordo com o tipo de células que podem gerar:
• Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias;
• Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião, menos placenta e
anexos;
• Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;
• Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem;
• Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.
[editar] Estudo e utilização na clonagem
Segue-se uma lista das leis em vigor sobre a clonagem de células tronco nalguns países.
• África do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem
terapêutica. É o único país africano com legislação a respeito.
• Alemanha - permite a pesquisa com linhagens de células-tronco existentes e sua
importação, mas proíbe a destruição de embriões.
• Brasil - permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos
para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam
congelados há mais de três anos.[7] Em todos os casos, é necessário o consentimento dos
pais. A comercialização do material biológico é crime. Em 29 de maio de 2008 o
Supremo Tribunal Federal confirmou que a lei em questão é constitucional, ratificando
assim o posicionamento normativo dessa nação.
• China - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
• Cingapura - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
• Coréia do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem
terapêutica.
• Estados Unidos - proíbe a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa
envolvendo embriões humanos (a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco
derivadas antes da aprovação da lei norte-americana). Mas estados como a Califórnia
permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem terapêutica).
• França - não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com linhagens existentes
de células-tronco embrionárias e com embriões de descarte.
• Índia - proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas.
• Israel - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
• Itália - proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias
humanas e sua importação.
• Japão - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
• Reino Unido - tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite a clonagem
terapêutica.
• Rússia - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
• Turquia - permite pesquisas e uso de embriões de descarte, porem proíbe a clonagem
terapêutica das células tronco.
Referências
1. ↑ Ambientebrasil - Lobo-guará atropelado por caminhão faz tratamento com células-
tronco
2. ↑ G1 - Lobo-guará sobrevive a atropelamento graças a tratamento com células-tronco
3. ↑ (BBC Brasil Notícia da BBC em português)
4. ↑ a b ([1])
5. ↑ (http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL583338-5598,00.html)
6. ↑ (http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI472268-EI1434,00.html)
7. ↑ conforme determina o art. 5º da Lei Federal Brasileira nº 11.105 de 24 de março de
2005
[editar] Ligações externas
• International Society for Stem Cell Research (em inglês)
• Tratamentos com células tronco
• Célula-tronco (em português)
• Células-tronco e Visão (em português)
• Texto sobre célula-tronco na biblioteca do Portal da Educação Pública (em português)
• Reportagem sobre pesquisas feitas no Brasil com células-tronco para tratar diabetes do
tipo 1 (em português)
• Instrução "Dignitas Personae" da Congregação para a Doutrina da Fé (em português)

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula-tronco

Armazenamento de células-troncos
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Até meados dos anos 1990, um paciente que necessitasse de um transplante de medula óssea e
que não tivesse um doador familiar só podia recorrer a bancos de medula, onde freqüentemente a
busca por um doador compatível era infrutífera[1]. Encontrar fontes alternativas de células-tronco
(CTs) tornou-se uma questão de vital importância. No recém-nascido, as CTs ainda não
migraram completamente para a medula óssea e se encontram no sangue circulante. Por isso, o
sangue do bebê que fica no cordão umbilical e na placenta, normalmente descartado após o
parto, é uma fonte rica de CTs sadias. No início da década de 90, bancos de sangue de cordão
foram criados nos Estados Unidos e Europa[2], com amostras doadas, coletadas em maternidades,
visando atender pacientes necessitados de transplante de medula óssea.

Índice
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• 1 Armazenamento em bancos privados
• 2 Potencial Terapéutico
• 3 Viabilidade e uso das células-tronco
• 4 Referências

[editar] Armazenamento em bancos privados


Atualmente, milhares de pais estão coletando e congelando as células-tronco do cordão de seus
filhos[3] (armazenamento de sangue do cordão). As CTs do cordão funcionam como uma espécie
de seguro biológico para o bebê e até para a família. Essas células podem restaurar o sangue e o
sistema imunológico após o tratamento de diversos cânceres. Em todo o mundo, milhares de
amostras de sangue do cordão de bancos públicos e privados já foram transplantadas para tratar
de doenças graves, tanto em adultos quanto em crianças. O sucesso desses transplantes é a
validação da capacidade terapêutica das CTs do sangue do cordão. Armazenar o sangue do
cordão do bebê no nascimento elimina a hipótese de eventualmente ter que recorrer a bancos
públicos[4], onde dificilmente se encontra uma amostra compatível. O paciente poderá utilizar
suas próprias CTs criopreservadas. Esse material será ainda mais valioso quando o uso
terapêutico das CTs para doenças comuns estiver incorporado à prática médica.
O armazenamento das células-tronco do sangue do cordão autólogo pode também beneficiar
outros membros da família. Já ocorreram transplantes em irmãos (mais comum), mãe, pai e
primos. Estudos clínicos demonstram que tratamentos com CTs do sangue do cordão de um
membro da família podem resultar em índice de sobrevida duas vezes maior em algumas
doenças quando comparados a tratamentos com uso de sangue do cordão de um doador sem
parentesco. Como as células do sangue do cordão são imunologicamente imaturas, o sangue do
cordão pode ser usado mesmo quando apenas metade dos fatores HLA são compatíveis. Com a
medula óssea, a compatibilidade perfeita quase sempre é necessária. Esta característica
possibilita a utilização das CTs do sangue do cordão por parentes com melhores resultados.
[editar] Potencial Terapéutico
Os últimos cinco anos de pesquisas comprovaram que o potencial terapêutico das células-tronco
da medula e do sangue do cordão é muito maior do que se imaginava. Uma série de trabalhos
científicos vem demonstrando que essas células-tronco possuem a capacidade de se diferenciar
também em células musculares, hepáticas e neurônios, entre outras. Isso significa que as CTs da
medula e do sangue do cordão poderão ser fontes de tecidos também para o tratamento de
condições comuns como diabetes mellitus, diferentes cardiopatias, doença de Parkinson e
traumatismo raquimedular. Em modelos animais de infarto do miocárdio, doença de Alzheimer,
Parkinson, distrofia muscular e hepatite, essas células foram capazes de regenerar os diferentes
tecidos doentes. Além disso, o tratamento de insuficiência cardíaca grave e cardiopatia isquêmica
com CTs da medula já está em fase de testes clínicos com pacientes inclusive no
Brasil,apresentando resultados promissores.
[editar] Viabilidade e uso das células-tronco

Detalhe do interior do tanque de preservação BioArchive


Células humanas criopreservadas, como medula óssea e espermatozóides, mantêm-se viáveis por
dezenas de anos. Desde que o processamento e o congelamento do material seja feito de forma
adequada, o mesmo deve acontecer com as CTs do sangue do cordão. Até 2004, a mais antiga
amostra de CTs de sangue do cordão descongelada, que estava criopreservada desde 1988,
encontrava-se viável. Em caso de necessidade, o banco de sangue do cordão é acionado pelo
médico. O banco deverá prover uma amostra de DNA extraída do sangue do cordão para a
realização de teste de histocompatibilidade. O Brasil possui uma série de bancos de células-
tronco, tanto público quanto privados. A CordVida é um desses bancos, situado na zona oeste da
cidade de São Paulo[5].
Para maior viabilidade das células-tronco congeladas, é fundamental que a unidade de células-
tronco seja preservada em temperatura constante de -196°C[5]. Por isso deve-se evitar a retirada
desnecessária das CTs congeladas do tanque de nitrogênio líquido. Cada vez que isso acontece, a
temperatura das células sobe – um fenômeno chamado Aquecimento Transiente (AT). Ao longo
do tempo, esses ATs, por mais rápidos que sejam, são cumulativos e diminuem
significativamente a viabilidade das CTs inclusive das células mononucleares CD34+ e das
CFUs (colony forming units). Os tanques BioArchive® que são usados pela CordVida, por
exemplo, são um dos sistema de congelamento em nitrogênio líquido, esses tanques permitem
acesso às unidades de CTs sem serem abertos, evitando a ocorrência de ATs desnecessários,
comuns nos tanques mais convencionais.
Referências
1. ↑ http://cordvida.blogspot.com/2010/08/cordvida-fontes-de-celulas-tronco.html
2. ↑ What is Cord Blood? (em inglês). Cord Blood Registry. Página visitada em 10 de
agosto de 2010.
3. ↑ Pais congelam células tronco dos filhos. A Cidade (7 de agosto de 2010). Página
visitada em 10 de agosto de 2010.
4. ↑ http://cordvida.blogspot.com/2010/07/as-celulas-tronco-do-cordao-umbilical.html
5. ↑ a b Tecnologia. CordVida. Página visitada em 10 de agosto de 2010.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento_de_c%C3%A9lulas-troncos

Célula mesenquimatosa
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Célula mesenquimatosa
As células mesenquimatosas são células-tronco adultas, pertencentes ao mesênquima, um
tecido embrionário. Também estão presentes no indivíduo adulto, mas à medida que ele vai
envelhecendo, a quantidade destas células no organismo diminui.
Ela se diferencia em muitos tipos diferentes de células, como os fibroblastos, condrócitos,
leucócitos e o mastócito. São importantes na regeneração do tecido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_mesenquimatosa
Célula-tronco hematopoiética
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Células tronco hematopoiéticas são células tronco que dão origem a diversos tipos de células
do sangue, da linhagem mielóide (monócitos e macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos,
eritrócitos, megacariócitos/plaquetas, células dendríticas) e da linhagem linfóide (linfócitos T,
linfócitos B, célula exterminadora natural).

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v•e

Sangue
Geral Plasma - Células tronco hematopoiéticas - Tipo sanguíneo

Leucócitos Linfócitos T: Citotóxico CD8+, Auxiliar


CD4+/Regulatório, γδ, Linfócito T matador
linfóidesnatural/Célula NK (Célula matadora ativada por
linfocina)
Linfócitos B: Plasmócito, De memória
mielóidesGranulócitos (Neutrófilo, Eosinófilo, Basófilo) -
Precursores de mastócitos
Células dendríticas (Células de Langerhans,
Células dendríticas foliculares)
Monócitos/Macrófagos (Histiócitos, Células de
Kupffer, Célula gigante de Langhans, Micróglia,
Osteoclastos)
Plaquetas/Trombócitos - mielóides Megacarioblasto - Megacariócito

Hemácias - mielóides Reticulócito - Normoblasto - Eritroblasto

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula-tronco_hematopoi%C3%A9tica

Célula-tronco pluripotente induzida


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Um esquema de geração de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). (1)As células


doadoras são isoladas e cultivadas. (2)Transferem-se os genes das células-tronco associadas para
as células doadoras por meio de vetores virais. As células vermelhas indicam as células que
manifestam os genes exógenos. (3)As células cultivadas são colhidas de acordo com estratégias de
cultivo de células-tronco, pela utilização de fibroblastos mitoticamente inativos (cor cinza claro)
(4)
Um pequeno subgrupo dessas células transfectadas tornam-se células-tronco pluripotente
induzidas e a partir desse momento produzem colônias de células-tronco.

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula-tronco_pluripotente_induzida

Pluripotência
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Pluripotência em seu sentido mais amplo se refere a "ter mais do que um resultado em
potencial". Em sistema biológicos, isso pode se referir tanto para células como para tecidos ou
órgãos.

Índice
• 1 Pluripotentes (componentes biológicos)
• 2 Totipotente (biologia celular)
• 3 Veja também
• 4 Ligações externas

[editar] Pluripotentes (componentes biológicos)


A pluripotência também pode ser usada (embora menos comumente) para descrever a habilidade
que certa substância tem de produzir diversas respostas biológicas distintas.
Por exemplo, na imunologia muitas citocinas são pluripotentes, de modo que cada um destes
compostos podem ativar comportamentos específicos em alguns tipos de célula e inibir outro
comportamento em células de outro tipo. O interferão gama representa um excelente exemplo de
pluripotência. Ele inibe o crescimento e regula a expressão dos antígenos do MHC em uma
reposta anti-viral geral nas células somáticas. Em linfócitos B ela estimula a troca de classe do
anticorpo, e nas células NK esse hormônio protéico estimula a maturação. Em macrófagos ele
ativa a digestão intracelular.
[editar] Totipotente (biologia celular)
Células totipotentes são aquelas capazes de se diferenciar em qualquer uma das três camadas
germinativas:
1. endoderma (que origina o trato gastrointestinal e os pulmões),
2. mesoderma (que origina os músculos, ossos, sangue e sistema urogenital) e
3. ectoderma (que origina os tecidos epidermais e sistema nervoso).
Células tronco pluripotentes podem chegar a se especializar em qualquer tecido corporal, mas
elas não podem por si próprias se desenvolver em um ser adulto porque elas não podem
desenvolver tecido extra-embrionário, como a placenta. Essas pluripotentes são obtidas a partir
do embrioblasto.
Em contraste, muitas células progenitoras são multipotentes, ou seja, elas são capazes de se
diferenciar em um número limitado de tipos celulares.
[editar] Veja também
• Biologia celular
• Embriologia
Potência celular
← Mais Potente ... Menos Potente →
Totipotente | Pluripotente | Multipotente | Unipotente

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pluripot%C3%AAncia

Totipotência
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Totipotência é a capacidade de uma única célula, geralmente uma célula tronco, se dividir e
produzir todos as células diferenciadas no organismo, incluindo os tecidos extraembrionários.
Por exemplo, o corte de uma planta pode ser usado para fazer com que toda planta cresça. O
desenvolvimento humano começa quando o espermatozóide fertiliza o óvulo e cria uma única
célula totipotente. Nas primeiras horas após a fertilização, esta célula se divide em células
totipotentes idênticas. Aproximadamente quatro dias após a fertilização e após vários ciclos de
divisão celular, estas células totipotentes começam a se especializar.
[editar] Célula totipotente
Uma célula totipotente é uma célula não diferenciada com grande poder de multiplicação e
especialização, como por exemplo o blastômero. As células-tronco embrionárias que podem
formar todos os tecidos incluindo a placenta são denominadas embrionárias - totipotentes. Elas
constituem o primeiro grupo de até 32 células, e se formam nas primeiras 72 horas após a
fecundação do óvulo. Neste momento, não é possível identificar neste grupo de células qualquer
diferenciação de tecido específico. A formação da placenta e de seus anexos somente ocorre
quando estas células totipotentes são implantadas no útero.
Nos vegetais qualquer célula viva pode ser considerada totipotente, já que tem capacidade de
generar um novo individuo. Quanto mais indiferenciada a célula mais ela é totipotente. As
células mais totipotentes são do tecido meristematico.
[editar] Ver também
• Célula-tronco

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Potência celular
← Mais Potente ... Menos Potente →
Totipotente | Pluripotente | Multipotente | Unipotente

http://pt.wikipedia.org/wiki/Totipot%C3%AAncia

Unipotência
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Na biologia celular um célula unipotente é a célula que possui a capacidade de se
desenvolver/diferenciar em somente um tipo de célula/tecido.[1] As células mais comuns deste
tipo em humanos são as células da pele. Esta célula tem um propriedade única: sua renovação-
própria. Esta propriedade a diferencia das células que não são células troncos. Renovação de
células velhas. Ex.:células da pele.
[editar] Referências
1. ↑ "Unipotent." CancerWEB

[editar] Veja também


• Célula-tronco
Potência celular
← Mais Potente ... Menos Potente →
Totipotente | Pluripotente | Multipotente | Unipotente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Unipot%C3%AAncia

CÉLULAS-TRONCO
Introdução
Nos últimos anos o assunto “células-tronco” tem sido muito debatido, e é objeto freqüentemente
exposto na mídia. Como a maioria das grandes novidades, esta área está sendo superestimada se
for considerada a realidade atual, entretanto não há dúvidas de que as suas potencialidades são
enormes, e pode-se esperar um novo tipo de Medicina a partir da evolução dessas pesquisas. Na
verdade, o que se tem hoje é uma série de perspectivas e os resultados obtidos nas experiências
em animais de pequeno porte não podem, ainda, ser extrapolados para a espécie humana.
Experiências clínicas têm, entretanto, mostrado resultados alentadores.
Os diferentes tecidos são formados por células com características diversas. Por exemplo: o
tecido muscular está constituído por células especializadas em contração, os miócitos. O tecido
ósseo está constituído por osteoblastos, o tecido nervoso por neurônios, e assim por diante.
Quando uma das primeiras células do embrião sofre uma mitose e se divide, as duas células
resultantes têm a mesma constituição genética e as mesmas características. A embriogênese
progride com a contínua multiplicação das células, aumentando o número das mesmas e o
tamanho do embrião. O interessante é que dentro da célula mais primitiva, o zigoto, existe
informação suficiente para que, na medida em que essas células forem se dividindo, aos poucos
ocorra uma diferenciação, originando diferentes linhagens que formarão diferentes tecidos como:
muscular, ósseo, nervoso, etc.
No interior do núcleo desta célula primitiva existe uma bagagem gênica completa, com
capacidade de transmitir as informações necessárias para toda a vida do futuro ser que esta célula
originará. Em um determinado momento, nesta contínua série de divisões mitóticas, inicia um
processo denominado diferenciação celular. Este processo é de extrema importância pois
permitirá que novas linhagens celulares passem a existir e já iniciem a estruturação de um
complexo organismo. Este fenômeno de diferenciação celular permite, em última análise, que a
célula resultante da divisão seja diferente da antecessora.
Durante muito tempo, os biólogos ensinavam a mitose como sendo a divisão de uma célula em
duas exatamente iguais. Há relativamente pouco tempo, com os novos entendimentos
propiciados pela moderna biologia celular, foi sendo definido um novo tipo de mitose. A mitose
assimétrica. O conhecimento desta mitose assimétrica permitiu a ideação de um tipo de célula
com características especiais. Esta célula ao se dividir origina uma célula que se diferencia e
outra que mantém as mesmas características da original. Desta maneira, ela pode se diferenciar
em outra, ao mesmo tempo em que pode manter suas características primordiais. Esta
manutenção de características permite, no organismo adulto, que haja um grupo de células que
ainda mantêm características ancestrais, ou precursoras, ou tronco. Por essa razão são
denominadas células-tronco.
Este fato, que constantemente está ocorrendo em nosso organismo, possibilita um processo
reparatório fantástico, fazendo-nos prever sua utilização em oportunidades diversas. Este
fenômeno da diferenciação, ou não, das células no processo divisório, acrescido da existência, no
adulto, de células precursoras, permite uma multiplicidade de situações que necessita avaliação
detalhada, objeto desta revisão inicial.
Existem na atualidade discussões éticas de grandes proporções que necessitam ser abordadas ao
se estudar as células-tronco. Serão avaliadas pormenorizadamente no decorrer desta análise.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Após a fecundação, a célula formada é denominada zigoto. O zigoto é uma célula totipotencial,
ou seja, tem a capacidade de originar todo o indivíduo, com a sua complexa estruturação
diferenciada.
Depois das primeiras divisões celulares, as células resultantes são também totipotenciais. Se
estas células se separarem, a continuidade de desenvolvimento de cada uma independentemente
dará origem a gêmeos idênticos ou univitelinos, provando sua totipotencialidade.
No decorrer da embriogênese, na medida em que ocorrem sucessivas mitoses vai se formando
um conjunto celular denominado blastocisto. O grupamento celular central deste conglomerado
apresenta células com capacidade de gerar qualquer outra célula, e por isto são consideradas
pluripotenciais.
A diferença essencial entre uma célula totipotencial e outra pluripotencial é o fato de que a
primeira (totipotencial) poderia até originar um novo indivíduo, enquanto que a segunda
(pluripotencial) não teria essa capacidade. Ambas, têm a capacidade de gerar qualquer outra
célula.
Tanto as células totipotenciais como as pluripotenciais são células-tronco. Durante o
desenvolvimento embrionário elas serão as células-tronco embrionárias. Por outro lado, no
indivíduo adulto, as células que mantêm as características pluripotenciais são as células-tronco
adultas.
Na atualidade, a identificação, a separação, o isolamento e a cultura das células-tronco já é uma
realidade. Este fato permite que se possa inferir seu aproveitamento terapêutico.
Existem vários questionamentos quanto às células-tronco. Onde estariam “guardadas” no
organismo adulto? Quando entrariam em funcionamento (divisão)? Que agentes poderiam ser
indutores desse processo divisional? A potencialidade dessas células poderia ser aproveitada em
um processo reconstrutivo?
Com finalidade meramente didática e especulativa imagine-se, por exemplo a revolução em
termos médicos que os seguintes feitos poderiam desencadear: células-tronco ou células isoladas
seriam implantadas em determinada área e estimuladas a iniciar sua multiplicação, reconstruindo
um órgão perdido. Desta maneira, um braço, ou uma perna ou um fígado ou mesmo um coração,
(pelo menos teoricamente) poderiam ser construídos. É indispensável, entretanto, a percepção de
que a realidade atual é completamente diversa. Acredita-se que um longo período ainda será
necessário para a concretização desses sonhos. O controle do estímulo à divisão e diferenciação
dessas células ainda está longe de ser uma rotina nos laboratórios. Quanto à utilização de células-
tronco adultas, ou embrionárias, várias discussões éticas poderiam ser estabelecidas.
O uso de células-tronco adultas seria definido como a retirada de um grupo de células-tronco de
determinada região do organismo de um paciente e seu aproveitamento no próprio individuo. A
medula óssea do individuo adulto é uma zona extremamente rica nessas células e, por isso,
freqüentemente usada como fonte de células-tronco transplantadas para o mesmo indivíduo.
Quanto ao uso de células-tronco embrionárias, várias discussões podem entrar em cogitação.
Nesta situação, a retirada das células é realizada em embriões com poucos dias de
desenvolvimento. Esta retirada é feita na maioria das vezes com o sacrifício do embrião, o que
estabelece um dilema ético. Grandes discussões têm sido realizadas sobre este dilema. Grupos
religiosos, de especialistas em ética e de cientistas estão há bastante tempo discutindo de maneira
mais ou menos veemente este problema. O sacrifício do embrião doador destas células
totipotenciais, ou mesmo pluripotenciais, cria uma situação extremamente delicada e de difícil
consenso.
Por estas razões apontadas, esta revisão do possível aproveitamento dessas células, a partir desse
momento passa a ser exclusivamente direcionada ao estudo das células-tronco adultas. Como foi
afirmado anteriormente, as células-tronco adultas estão distribuídas em várias regiões do
organismo, e mantêm sua potencialidade reprodutiva.
Reiterando essa afirmativa: como estas células mantêm esta capacidade durante toda a vida do
individuo, a qualquer momento poderiam tornar-se utilizáveis em relação à necessidade de seu
aproveitamento em um determinado processo regenerativo. Na medula dos ossos longos existe
um nicho de células-tronco com constância e em quantidade suficiente para aproveitamento. Por
outro lado, a retirada destas células pode ser realizada com relativa facilidade por uma punção de
osso ilíaco. Em laboratório estas células podem ser separadas por centrifugação, e pipetagem.
Uma vez separadas, estas células pluripotenciais são injetadas de novo no organismo. Por sua
pluripotencialidade elas têm a capacidade de migrar pela corrente circulatória, e aderir em zonas
onde haja a necessidade de reparação. Inicia-se então um processo regenerativo cuja magnitude
está sendo clareada no momento atual.
PERSPECTIVAS DE APROVEITAMENTO CLÍNICO
Várias áreas da Medicina estão em período experimental de aproveitamento de células-tronco.
Uma resenha das principais e mais consistentes experiências com o seu aproveitamento será
apresentada a seguir:

Neoangiogênese
A formação de novos vasos sangüíneos a partir do uso de células-tronco está sendo cada vez
mais evidenciada. Em revascularização de retalhos existem vários trabalhos pioneiros em
andamento. No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela
equipe da disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas
de Porto Alegre, está aprovado pela CONEP um trabalho pioneiro de revascularização de
retalhos com a utilização de células-tronco.
Cardiologia
A equipe da UFRJ desenvolve, também, trabalhos na linha de tratamento de cardiopatias, em
parceria com o Hospital Pró-cardíaco, no Rio de Janeiro. Nesses estudos, foram realizados os
transplantes de células-tronco adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco.
Do total de transplantados, 16 pacientes foram estudados por um longo prazo, demonstrando
que a terapia celular trouxe consideráveis melhoras clínicas
Neurologia
Em 2002, foram apresentados resultados de experimentos em ratos adultos, com células-
tronco isoladas do sistema nervoso central transplantadas, que apontaram a possibilidade de
tratamentos futuros para doenças neurodegenerativas. Outras linhas de pesquisa com células-
tronco também apresentam resultados promissores, entre elas a do tratamento de lesões
traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-tronco medulares. Um estudo feito
pela equipe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP), conseguiu recriar impulsos elétricos entre a região lesada e
o cérebro, pela aplicação de células-tronco medulares.
Ortopedia
As aplicações das células-tronco estendem-se, também, à engenharia biotecidual, que utiliza o
rápido potencial de crescimento apresentado pelas células-tronco para a obtenção de tecidos,
tais como ossos, pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos
de lesões. Este procedimento já é realizado no Hospital das Clínicas da UFRJ, pela equipe do
pesquisador Radovan Borojevic. A equipe trabalha também em estudos envolvendo o
tratamento de grandes lesões ósseas, as quais não têm possibilidade de regeneração
espontânea. Nesses casos, são utilizadas células-tronco medulares injetadas em matrizes
ósseas humanas, que permitem que as células-tronco se diferenciem em células ósseas,
promovendo a regeneração do tecido lesado.
Endocrinologia
Estudos têm sido realizados em pacientes com diabete tipo 1. Essa doença é causada pela
redução de disponibilidade ou perda de sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis
de açúcar no sangue e é secretado pelo pâncreas. A partir de células pancreáticas de órgãos
doados, os pesquisadores conseguiram a maturação in vitro de células-tronco de ilhotas. Dos
38 pacientes que se submeteram ao transplante, após um ano, 33 estavam livres da terapia com
insulina. São relatos isolados entretanto de extraordinária importância se for analisada a
possibilidade de cura dessa doença. Fica clara a necessidade de cautela no entendimento
destas extraordinárias possibilidades de uso.
INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS EM PESQUISAS SOBRE células-tronco
Segundo Carlos Vogt, publicado em 2002 no Com Ciência, nesse ano o governo norte-americano
destinou mais de 387 milhões de dólares para pesquisas com células-tronco, nas 20 instituições
de pesquisa integrantes do NIH. Esse orçamento dividiu-se em pesquisas que utilizam células-
tronco adultas e embrionárias de linhagens autorizadas, de humanos e de animais. O Instituto
Nacional do Câncer foi o centro com maior gasto em pesquisas com células-tronco adultas, cerca
de 70 milhões de dólares. O Instituto Nacional de Diabetes e de Doenças Digestivas e Renais foi
o que mais utilizou recursos federais para pesquisas com células derivadas de embriões, com
investimentos chegando a quase 4 milhões de dólares.
Segundo Don Ralbovsky, do escritório de comunicações do NIH, não existe um levantamento de
dados sobre o investimento privado em pesquisa com células-tronco nos EUA. "Provavelmente
algumas companhias estão empenhadas em reunir dados a esse respeito, mas elas não divulgam
seu balanço financeiro". O orçamento do NIH para 2004 foi de US$ 27,89 bilhões. Estima-se que
mais de 60% tenha sido gasto em pesquisa básica. Em comparação, no ano de 1997 as indústrias
farmacêutica e de biotecnologia gastaram US$ 27 bilhões em pesquisas biomédicas. Em 1990,
somente 14% do orçamento do setor foi aplicado em pesquisa básica, de acordo com relatório do
Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA.
O governo norte-americano também tem investido em pesquisas com outros tipos de células-
tronco. Em 2001, juntamente com o anúncio presidencial da restrição de fundos para as
pesquisas com células embrionárias, o governo destinou cerca de US$ 250 milhões para
pesquisas com células-tronco adultas obtidas de cordões umbilicais, placentas e de animais. No
início do ano de 2002, o presidente George Bush assinou lei destinando US$ 10 milhões para a
criação do Programa para o Banco Nacional de Células-Tronco de Cordão Umbilical (National
Cord Blood Stem Cell Bank Program). A decisão beneficiou diretamente a empresa
ThermoGenesis Corp., que desenvolveu a tecnologia para processamento, conservação,
estocagem e coleta de células-tronco derivadas de placentas e cordões umbilicais. A quantia
inicial foi utilizada para a criação de unidades de bancos com esse tipo de células-tronco em todo
o país. Estima-se que sejam gastos cerca de US$ 150 milhões para a criação de 150 mil dessas
unidades.
PROJEÇÕES FUTURAS
No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da
disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto
Alegre, foi criado um projeto de estudos continuados sobre células-tronco. Denominado GESC
(Grupo de Estudos Stem Cells), o grupo tem uma periodicidade quinzenal de reuniões, onde são
realizados seminários sobre o assunto. A presença da pesquisadora e internacionalmente
conhecida profª dra Nance Nardi, como integrante e orientadora do grupo, tem permitido
importante evolução do conhecimento na área. Os planos incluem um centro de pesquisa clínica
e de difusão do conhecimento sobre células-tronco.

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?602

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