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ATO ADMINISTRATIVO –
Requisitos:
Finalidade: É o resultado que se pretende produzir com a prática do ato, a lei é quem
define a finalidade a ser alcançada.
Motivo: São as razões de fato e de direito que servem de fundamento ao ato. Motivo é
diferente de motivação: Motivação é a exposição dos fatos e fundamentos que serviram
de fundamento ao ato, demonstração por escrito que os pressuposto do fato realmente
existiram;
Teoria dos motivos determinantes: A validade do ato fica atrelada aos motivos
indicados como seu fundamento de tal forma que inexistentes ou falsos implicam em
sua nulidade. Quando a administração indica os motivos do ato, mesmo que a lei
não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.
Objeto: é o efeito jurídico imediato que o ato produz: Lícito, possível, moral e
determinado.
Discricionariedade e Vinculação
Ato vinculado – É aquele que a lei estabelece que, em certas situações, a administração
deve agir de tal forma, sem liberdade de escolha.
Ato discricionário – é aquele em que a lei deixa certa margem de liberdade para que o
administrador possa escolher, segundo critério de conveniência e oportunidade, qual o
melhor caminho para o interesse público. A discricionariedade nunca é total há aspectos
que são sempre vinculados (sujeito, finalidade e forma).
Como alguns elementos do ato são sempre vinculados, não existe ato totalmente
discricionário. Os atos vinculados serão analisados apenas sob o aspecto da legalidade,
conformidade do ato com a lei, todos os elementos vem estabelecidos previamente em
lei.
Nos atos discricionários alguns elementos vêm discriminados em lei, outros são
deixados a critério da administração com maior ou menor liberdade de apreciação de
conveniência e oportunidade. O ato discricionário deve ser analisado sob o aspecto
legalidade e mérito(oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir)
mérito é o juízo de conveniência que só existe nos atos discricionários.
Convalidação é o ato produzido pela administração pública para suprir vícios sanáveis
em um ato ilegal, com efeito retroativo ao momento de sua expedição, em decisão na
qual se evidencie não causar lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.