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Administrativo –

ATO ADMINISTRATIVO –

Conceito – Ato jurídico decorrente do exercício da função administrativa, sob regime


jurídico de direito público.

Requisitos:

Competência: Não basta capacidade é necessário ter competência e a competência


decorre de LEI.

Finalidade: É o resultado que se pretende produzir com a prática do ato, a lei é quem
define a finalidade a ser alcançada.

Forma: Concepção estrita: É a forma de exteriorização do ato administrativo, escrita,


verbal, regulamento, portaria e etc...
Conceito amplo: É a forma de exteriorização do ato e todas as formalidades que devem
ser observadas durante o processo de formação da vontade da administração e requisitos
de publicidade. (a motivação integra o conceito de forma, pois é a exposição dos fatos e
do direito que serviram de fundamento ao ato).

Motivo: São as razões de fato e de direito que servem de fundamento ao ato. Motivo é
diferente de motivação: Motivação é a exposição dos fatos e fundamentos que serviram
de fundamento ao ato, demonstração por escrito que os pressuposto do fato realmente
existiram;

Teoria dos motivos determinantes: A validade do ato fica atrelada aos motivos
indicados como seu fundamento de tal forma que inexistentes ou falsos implicam em
sua nulidade. Quando a administração indica os motivos do ato, mesmo que a lei
não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.

Objeto: é o efeito jurídico imediato que o ato produz: Lícito, possível, moral e
determinado.

Atributos do ato administrativo: São características que demonstram a submissão


a um regime jurídico público.

Presunção de legitimidade - (conformidade com o ordenamento) e veracidade,


presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração.
Imperatividade – Os atos administrativos são imperativos, impondo-se contra terceiros
independente de sua concordância.
Auto executoriedade - O ato administrativo pode ser executado pela própria
administração pública, sem necessidade de intervenção do poder judiciário.

Discricionariedade e Vinculação

Ato vinculado – É aquele que a lei estabelece que, em certas situações, a administração
deve agir de tal forma, sem liberdade de escolha.
Ato discricionário – é aquele em que a lei deixa certa margem de liberdade para que o
administrador possa escolher, segundo critério de conveniência e oportunidade, qual o
melhor caminho para o interesse público. A discricionariedade nunca é total há aspectos
que são sempre vinculados (sujeito, finalidade e forma).

Como alguns elementos do ato são sempre vinculados, não existe ato totalmente
discricionário. Os atos vinculados serão analisados apenas sob o aspecto da legalidade,
conformidade do ato com a lei, todos os elementos vem estabelecidos previamente em
lei.
Nos atos discricionários alguns elementos vêm discriminados em lei, outros são
deixados a critério da administração com maior ou menor liberdade de apreciação de
conveniência e oportunidade. O ato discricionário deve ser analisado sob o aspecto
legalidade e mérito(oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir)
mérito é o juízo de conveniência que só existe nos atos discricionários.

TEORIA DA INVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO


Anulação – Revogação – Convalidação

Anulação é a extinção do ato administrativo pela Administração ou pelo poder


judiciário por ilegalidade. A anulação possui eficácia retroativa.(ex tunc)

Revogação é a extinção do ato administrativo DISCRICIONÁRIO por questão mérito,


feita pela Administração pública, preservados os efeitos produzidos no passado.(ex
nunc)

Convalidação é o ato produzido pela administração pública para suprir vícios sanáveis
em um ato ilegal, com efeito retroativo ao momento de sua expedição, em decisão na
qual se evidencie não causar lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

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