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PUBLICAÇÕES AVULSAS I.P.R.

Título
PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO – POSSIBILIDADES DE ANÁLISES
INTERDISCIPLINARES.

Autores
BERTINATO, Wania L.V.

Publicação Original
Monografia final na disciplina HH-358-B (IFCH-UNICAMP), Campinas, 2009.
Patrimônio Cultural Edificado
Possibilidades de análises interdisciplinares.

No estudo 1 de alguns exemplares tombados pelo Condepacc 2 da


"arquitetura eclética" na cidade de Campinas existe a possibilidade de uma nova
compreensão deste patrimônio edificado, através de análises interdisciplinares e
assim, propor uma re-significação destes bens. O recorte temporal do projeto, é o
da produção arquitetônica do período de 1870, quando se inicia a consolidação do
complexo cafeeiro e a efetiva formação do centro histórico de Campinas até o final
dos anos de 1930, época em que as transformações urbanas rumam à
modernização da cidade voltada para a nascente industrialização.
O "gosto eclético", apesar da sua marcante presença na arquitetura dos
centros urbanos no Brasil em meados do século XIX e início do XX, foi um modo
de fazer arquitetura muito desvalorizado pela política brasileira de preservação
histórica. Até mesmo Mário de Andrade, com sua abalizada percepção da
importância da preservação de bens culturais para uma nação, quando trabalhava
para o Sphan desvalorizou esta produção. Como conseqüência de todo
desrespeito ao eclético, considerado um neoclássico despoliciado, sem
autenticidade nacional pelos modernistas, nossa produção oitocentista foi muito
pouco preservado. De mérito indiscutível, inegavelmente também é um "
documentos de identidade da nação brasileira", mas como o próprio autor deste
parágrafo, Rodrigo Melo Franco Andrade, não foi considerado como tal.
Necessário se faz compreender os intelectuais desse período de forma
contextualizada para não atribuir à fala deles, sentidos deslocados de sua época.
“Contra a profusão de estilos justapostos do ecletismo, estilo que na época representava
justamente a idéia de modernização para o republicanismo, os modernistas voltam-se
para o interior do Brasil, mais precisamente para as cidades coloniais de Minas Gerais,
cuja arquitetura barroca poderia expressar o retorno a um passado “legítimo” e
representativo de uma originalidade cultural brasileira (...)” (Leite, 2007, p. 49).
A escolha do patrimônio histórico a ser tombado, que nos representará
como nação, é imposição de um determinado saber acadêmico que constrói
significados para estes bens culturais. “(...) não é jamais por um valor intrínseco
que um bem é preservado, mas por um valor que se lhe atribui.” (Rubino, 1992, p.
7).
A Revolução de 1930, que coloca Getúlio Vargas no poder é apoiada pela
nascente burguesia industrial. Em 1932, a descontente oligarquia cafeeira
promove a Revolução Constitucionalista. Em 1937 Getúlio Vargas implanta o
Estado Novo e com o apoio de intelectuais modernistas cria o Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan). O regime da Era Vargas
deslocou o eixo produtivo rural-agrário para o urbano-industrial, impulsionando a
economia brasileira e transformando nossas cidades. “Na medida em que a

1
Desenvolvo atualmente, na Unicamp, projeto de mestrado “"Arquitetura Eclética" na Região de
Campinas, Reflexões sobre a sua preservação, sob orientação do Prof. Dr. Marcos Tognon.
2
CONDEPACC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas/SP.
economia se altera profundamente, assim como a sociedade correspondente, e na
medida também em que os tipos de relações econômicas e de toda ordem mudam
substancialmente, as cidades se tornam rapidamente outra coisa em relação ao que eram
até então.” (Santos, 2001, p.64) É curioso notar que justamente a arquitetura
patrocinada pela riqueza produzida pelo café, símbolo desta elite, é a que foi
preterida pelo Sphan. Sobre esta discriminação deste patrimônio histórico, a
antropóloga Silvana Rubino nos diz que em São Paulo “(...)A cidade e o Estado são
mais representados no século XIX, que curiosamente não tem forte presença na
arquitetura rural, pois certamente o período do café era o que a geração que trabalhava
no SPHAN gostaria de apagar, junto com outros símbolos da primeira república. O século
XX inexiste. A inexistência do século XX paulista apaga os rastros das massas de
imigrantes que substituíram a mão de obra negra nas fazendas de café, apaga essa mão
de obra, a vida dessas fazendas. O ciclo que simboliza a primeira república é esquecido,
e junto com ele, paradoxalmente, a intensa experiência urbano-industrial que possibilitou
que a cidade abrigasse um movimento de arte moderna que, uma vez rotinizado, permitiu
a idéia e a pratica da política cultural federal (...) Não era por seus produtos edificados
que a modernidade paulista se pautava - e a inspiração literária era, como foi, reiterada
exaustivamente – mas a São Paulo preservada, que tampouco era do fausto mineiro e
baiano, não poderia ser a do início do século XX, pois seus símbolos de civilização eram
o contra-projeto dos arquitetos do Sphan. Não foi a Paulicéia desvairada o que se
preservou no estado dirigido por Mário de Andrade. São Paulo nunca foi corte, não teve
glórias coloniais. Sua marca, assim, em contraposição aos resultados materiais do fim-
do-império e primeira república só poderiam aos olhos do SPHAN repousar nas casas
bandeiristas e capelas jesuíticas.” (Rubino, 1992, p.145-146).
Uma das pretensões deste projeto é resgatar, na nossa região, estas
referências do eclético e quem sabe, divulgá-la, visando à valorização e
preservação dos imóveis remanescentes, contribuindo com sua conservação
preventiva e com a educação patrimonial, adotando uma política de preservação
que fortaleça os laços comunitários com a paisagem urbana. Pretendemos ainda
respeitar os testemunhos do passado colocando o acervo da "arquitetura eclética"
numa perspectiva histórica sem preconceitos porque é parte expressiva do nosso
acervo cultural.
Considerando que todo patrimônio cultural edificado expressa os traços
fundamentais do contexto social único no qual está inserido, uma série de
inquietações se colocam. São questionamentos iniciais a serem investigados, na
tentativa de alargar o campo de conhecimento sobre este objeto de estudo. Entre
elas podemos citar: Quais as marcas simbólicas impregnadas nesta arquitetura?
Em quais circunstâncias sociais foram constituídas? Quais relações de força
balizavam a vida política e econômica? Como foi preservada e por quem? Como é
valorizada atualmente? E neste sentido, os parágrafo abaixo, retirado de um artigo
escrito pelo Prof. Dr. Arantes reforça estas indagações.
“(...)O ponto de partida tácito é que o patrimônio é construção social e, assim
sendo, torna-se necessário considerá-lo no contexto das práticas sociais que o geram e
lhe conferem sentido. A preservação, como toda prática, consiste em ações simbólicas 3,
desenvolvidas em arenas ou situações sociais por sujeitos (indivíduos e instituições)

3
Este conceito, formulado pelo crítico Keneth Burke e extensamente utilizado por Clifford Geertz,
aponta para a articulação necessária entre os aspectos pragmáticos e poéticos do real, permitindo
compreender os mecanismos pelos quais os significados se tornam parte das práticas que
constituem a experiência humana.

2
estruturalmente posicionados a partir de motivações e estratégias referidas a sistemas de
forças sociais (SHALINS, 1981; GIDDENS, 1984;ARCHER, 1988; BERNSTEIN, 1988).
Cabe indagar, portanto, qual é o objeto dessa prática, quais são os sujeitos que a põem
em marcha, em que condições e quadro institucional isso ocorre, e que valores ela, por
sua vez, mobiliza. Essas questões exigem obviamente que a reflexão seja fortemente
referenciada pela pesquisa empírica. Diferentemente dos fatos de memória, que é
elaborada, transmitida e realimentada diretamente pelos atores sociais, em redes de
relações sociais, o patrimônio é uma realidade instituída pelo Estado. A preservação é
definida pela Constituição Federal como responsabilidade concorrente da União, dos
Estados e dos Municípios, e compartilhada com a sociedade civil. Ela resulta, portanto, de
práticas que, por definição, são desenvolvidas na interface entre agências
governamentais e segmentos específicos e especializados da sociedade.” (ARANTES,
2001).
Fica então evidente a necessidade de um olhar sem preconceito, mais
amplo, trazendo para este estudo não só reflexões de profissionais de outras
disciplinas como a antropologia e a sociologia como também a busca de outras
fontes possíveis ancoradas nesta interdisciplinariedade. Lidamos ainda com
interpretações diversas do fato histórico, “O passado é uma construção e uma
reinterpretação constante e tem um futuro que é parte integrante e significativa da história.
Isto é verdadeiro em dois sentidos. Primeiro, porque o progresso dos métodos e das
técnicas permite pensar que uma parte importante dos documentos do passado esteja
ainda a se descobrir. Parte material: a arqueologia decorre sem cessar dos monumentos
desconhecidos do passado; os arquivos do passado continuam incessantemente a
enriquecer-se. Novas leituras de documentos, frutos de um presente que nascerá no
futuro, devem também assegurar ao passado uma sobrevivência – ou melhor, uma vida –
que deixa de ser “definitivamente passado”. À relação essencial presente-passado
devemos, pois, acrescentar o horizonte do futuro”. (Le Goff, 2003, p.25).
A aceitação do relativismo da verdade histórica, como defendida pelo
respeitado historiador francês Jacques Le Goff, nos remetem a novos olhares que
podem provocar uma mudança de percepção do mesmo objeto de estudo no
sentido de ressignificá-lo.
“É somente com processo histórico, pelo qual todas as sociedades civilizadas
mantêm o vínculo de valores entre passado e presente, valores que se agregam aos
objetos, às práticas e às paisagens, que nasce o reconhecimento desse conjunto de
coisa, atos e lugares, um “patrimônio” aceito por convenções socialmente
institucionalizadas, que podem ir desde a vontade popular manifestada por consenso, na
democracia representativa, ou, pelo mais tirânico gesto centralizado. Eis “como” nascem
os bens culturais, se afirmam dentro da cultura material humana, ao longo de percursos
temporais até o presente, íntimos na relação com o território apropriado, apresentando-se
como “exemplos”; sem discutirmos aqui a chave pela qual é interpretado, é que celebra a
, é quem celebra as condições de reconhecimento dos bens culturais; cabe à relatividade
do ponto de vista sobre o processo histórico (...) acertar a luz sobre ” quais” coisa,
costumes,lugares que a sociedade interessada pretende proteger e registrar em nossos
livros de tombamento.” (Tognon, 2006).
Uma vez que o texto historiográfico pode ser feito através de diversos
pontos de vista, quais as possibilidades de abordagem na reconstrução de uma
narrativa para a “arquitetura eclética”? Se ”Não há uma verdade que se auto
apresente e que dispense a construção e o discurso.” (REIS, 2003, p.155), de que forma
aplicar diversos campos de conhecimento para exploração dos documentos
referentes ao objeto histórico? ”Se a verdade é uma construção do sujeito e aparece

3
em seu discurso, como limitar seu alcance e como definir até onde o sujeito pode ir?”
(REIS, 2003, p.155).
A historiadora Maria Stella Bresciani, em “As Setes Portas da Cidade” 4, faz
uma homologia entre as entradas de estudos urbanos e as entradas das antigas
cidades muradas. “Da mesma forma que as portas das cidades ”reais”, todas eram
construções: umas de pedras, outras, as das pesquisas, construções intelectuais
que buscam dar conta das várias facetas da vida urbana (...).”( Bresciani,1991).
Penso nesta idéia das entradas de conhecimento como uma orientação para
construir outras narrativas sobre a cidade neste projeto de pesquisa. A primeira
porta, a da técnica, se estrutura no urbanismo sanitarista que unindo
conhecimentos médicos e de engenharia pretendia melhorar o ambiente e os
homens que nele habitavam. A segunda porta versa sobre a questão social, a
preocupação com crescente aumento da população menos favorecida nos centros
urbanos. Na terceira porta, a da formação das identidades sociais, a cidade é
dividida em duas classes, burguesia e proletariado. O homem e a sociedade
moderna tiveram que se adaptar à nova realidade urbana, “uma reeducação dos
sentidos do habitante da cidade”, esta é a quarta porta. Para Bresciani, a quinta
porta estuda a burguesia como a alavanca que move a história enquanto na sexta
porta, o foco é a cultura popular como um outro referencial de relacionamento. A
sétima porta trabalha a cidade dividida em áreas subordinadas a lógicas diversas,
como a diversidade de territórios que a compõe.
A leitura de alguns conceituados autores para a disciplina “Produção
cultural, cidade e gênero” em 2009, na Unicamp, trouxe muitas contribuições,
teóricas e metodológicas, a serem desenvolvidas. Por exemplo, em Padrões de
Intenção (Baxandall. 2006), ficou claro como o produto cultural é testemunho de
uma relação social e assim devemos pensar a dimensão da cultura no contexto
específico em que está inserida, extraindo do próprio objeto as perguntas que nos
levarão a uma análise social da arte e da arquitetura. Muito mais abrangente do
que simplesmente a análise formal da arte e arquitetura, considera a experiência
cultural estreitamente relacionada com a produção artística. No caso do patrimônio
cultural edificado, ou da a “Arquitetura Eclética”, nosso objeto de estudo,
reconstruir a intencionalidade contida neste produto cultural considerando as
especificidades do momento histórico em que ela estava inserida. Algumas
interessantes questões, formuladas durante as leitura ou nos debates em classe,
deverão ser respondidas durante a pesquisa. O que levou Campinas do XIX se
estruturar nos moldes como foi? O que sobrou como testemunho urbano desta
época? Como é reconhecido pelos órgãos públicos, o patrimônio histórico
remanescente? Quais foram os observadores deste objeto? Como remeter o
objeto de estudo ao mundo social que o originou? Quais modelos de
conhecimento informam sobre a produção deste objeto? Como estabelecer as
conexões cognitivas culturais? Com a obra de Svetlana Alpers, “A arte de
descrever: a arte holandesa no século XVII” (Alpers, 1999), percebe-se a História
como uma centena de correlações necessárias para conhecer o objeto Como
buscar estas correlações para desvendar nosso objeto de estudo? Qual o recorte
temporal, histórico, social, etc. que devemos fazer? Já Braudel em, “O Modelo
Italiano”, a importância das relações da história geral com a história da arte ou

4
Bresciani, obra citada.

4
história local. A vida social deve ser compreendida não como acumulação de fatos
mas como articulação de vários domínios, assim como, as complexidades locais
no contexto nacional. O contexto urbano deve ser compreendido nas suas
diferentes dinâmicas além do espacial, ou seja, o comércio, a vida cultural,
política, etc. Quais as influências destas circunstâncias na época? Como se deram
as correlações entre a produção da vida cultural e seus desdobramentos na vida
econômica, ou então, como as relações econômicas interferiram no
desenvolvimento urbano? São abordagens estimulantes que podem ampliar a
compreensão do objeto de estudo. Podemos considerar os dados existentes sobre
a “arquitetura eclética” como premissas intelectuais que nos levarão às
correlações preliminares e não nos restringirmos às referências bibliográficas, se
pretendemos conclusões diferenciadas.
Foi Interessante constatar como a obra “La cour et la ville” (Auerbach,
2007), cuja temática parecia, a primeira vista, distante do meu objeto de estudo,
acabou se revelando muito próxima a medida em que correlações são
estabelecidas. A autora discorre sobre decoro corporal que pode ser
reinterpretado como decoro arquitetônico e assim nos conduzir a perguntas muito
interessantes. Quais são os padrões corporais ou arquitetônicos e as contenções
sociais aceitas na época? Quais as convenções que conformaram cada um dos
produtos culturais? Quais são os grupos (atores, públicos, proprietários,
construtores) que produziram estes produtos? Como é o teatro/cidade onde se
apresentam ou se inserem estes produtos culturais, ou estas arquiteturas? Em
que área da cidade eles se apresentaram ou se implantaram? Quais foram as
convenções narrativas, estilísticas ou comportamentais? Quais as opções
decorativas, ou as soluções formais adotadas na produção arquitetônica do
período em questão?
“As semelhanças podem ser super estimulantes mas as conexões históricas
frágeis. Explicações de ordem prática não convencem mais ou pelo menos não justificam
a recorrência em outros contextos.” (Ginzburg, 2001, p). O relativismo e o
universalismo foi discutido em classe na leitura “Relações de Força” e “Olhos de
Madeira” (Ginzburg, 2001). Quais “relações de força” identificamos na “arquitetura
eclética”? Quais as marcas simbólicas impregnada netas produção arquitetônica?
Se esta arquitetura foi produzida para o imigrante enriquecido, existia uma reação
contra a ascensão social destes imigrantes? Sem dúvida, um novo modo de vida
burguês, a profissionalização dos escritórios de arquitetura e a introdução da mão
de obra dos imigrantes alteraram o meio sócio-econômico e cultural da época;
nem sempre aceito pela classe conservadora; mas que teve uma influência
decisiva na arquitetura.
A obra “Gênero e artefato. O sistema doméstico na perspectiva da cultura
material” (Carvalho, 2008), introduziu nas discussões em classe, a atribuição de
gêneros aos objetos. O eclético seria menos valorizado porquê atribuído ao
universo feminino enquanto os monumentos da cidade ao masculino?
Jane Jacobs em “Morte e Vida das Grandes Cidades” é contra o
planejamento das nossas vidas no espaço urbano. Tem um olhar mais liberal,
“feminino”, sobre a cidade, contra a imposição das regras urbanísticas e
coincidentemente ou não, é a partir destas reflexões de Jacobs sobre as cidades
no início século XX que o eclético começa a ser repensado.

5
Com esta breve reflexão, propondo a utilização de alguns teóricos de áreas
diversas do conhecimento, para o estudo do patrimônio cultural edificado,
podemos vislumbrar possibilidades intrigantes e criativas de análises
interdisciplinares da “arquitetura eclética” que, com certeza, muito contribuiriam
para o estudo e valorização destes bens, tão necessários à sua preservação.

Referências bibliografias:
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Paulo, Edusp, 1999 (Introdução, capítulos 2 e 3).

ARANTES, Antônio Augusto. O patrimônio cultural e seus usos: a dimensão


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(último acesso em 07/07/09).

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CARVALHO, Vânia Carneiro. Gênero e artefato. O sistema doméstico na


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História, retórica, prova, São Paulo, Companhia das Letras, 2002, pp.118-136.

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Montagem discursiva da arquitetura moderna brasileira. Tese de Doutorado.
Orientador: Maria Stella Martins Bresciani. Campinas: IFCH, UNICAMP, 2002.

6
JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. São Paulo, Martins Fontes,
2000. Cap. 2, 3 e 4: “Os usos da calçada”.

LEITE, Rogério Proença. Contra-Usos da Cidade: lugares e espaço público na


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REIS. José Carlos. História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e


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RUBINO, Silvana. As Fachadas Históricas: os antecedentes, a criação e os


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SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Edusp, 2001.

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Brandini Park. Campinas: Mercado de Artes; Centro de Memória da UNICAMP,
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