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CIÊNCIAS DA NATUREZA
7º ANO
PANAMBI-RS
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO SUL

PRESIDENTE DO SISTEMA FIERGS/CIERGS


Gilberto Porcello Petry

SUPERINTENDENTE REGIONAL DO SESI-RS


Juliano André Colombo

GERENTE DA DIVISÃO DE OPERAÇÕES DO SESI-RS


Elaine Kerber

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DO SESI-RS


Sônia Elizabeth Bier

PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI

PREFEITO
Daniel Hinnah

SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA


Marlise Rodrigues

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PANAMBI

PRESIDENTE
Robson Luciano Cordeiro Pazze

2
EQUIPE TÉCNICA

COORDENAÇÃO
Sônia Elizabeth Bier
Danielle Schio Romeiro Rockenbach

ÁREA DE LINGUAGENS
Joice Welter Ramos – Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Língua Inglesa (Coord.)
João José Cunha – Educação Física - 2º, 5º e 8º anos
Tais Batista - Arte 5º ano

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tais Batista – Geografia, História e Ensino Religioso (Coord.)

ÁREA DE MATEMÁTICA
Monica Bertoni dos Santos – Matemática (Coord.)

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


Patrícia Gonçalves Pereira – Ciências (Coord.)

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Débora Luíza da Silva
Ive Cristina Trindade Fortes

REVISÃO TÉCNICA
Alain Cassio Luis Beiersdorf
Roberta Triaca

EDITORAÇÃO
Vera Fernandes

S491p
Serviço Social da Indústria. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Caderno de atividade : 1° ano / SESI/RS. – Porto Alegre : SESI/RS, 2019.
[ca 58 p.] : il.

ISBN

1. Serviço Social 2. Indústria 3. Formação de professores


4. Caderno de atividades 5. Rede municipal de educação I. Título.

CDD 370.71

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PROJETO PANAMBI

COORDENAÇÃO DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO DA SECRETARIA DA


EDUCAÇÃO E CULTURA

EQUIPE DE COORDENADORES DA SMEC

COORDENADORA GERAL E DE LÍNGUA PORTUGUESA


Silvane Costa Beber

COORDENADORA DE ARTES
Nicole Winterfeld Ramos

COORDENADOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Rogério Fritsch

COORDENADORA DE LÍNGUA INGLESA


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tarciana Wottrich

COORDENADORA DE ENSINO RELIGIOSO


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS NA NATUREZA


Vânia Patrícia Da Silva

COORDENADOR DE MATEMÁTICA
Rômulo Fockink

COORDENADORAS DA EDUCAÇÃO IINFANTIL


Deise Vincensi Veit
Maraísa Bonini Becker

COORDENADOR GERAL E DOS ANOS INICIAIS


Angela Bresolin

COORDENADORA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA


Patrícia Diehl

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EQUIPE DE PROFESSORES COLABORADORES DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Alberto Karl Barcellos Franciele Zügel da Silva Rosa Miriam Graeff Stach
Alicinéia Bavaresco Grabriele Soliman Mirian Rosane Dallabrida
Aline Pias Lopes Giane Nogueira da Silva Breunig Mirna Bronstrup Heusner
Amantina de Fátima Mayer Gilvane Freitas de Mello Naira Letícia Giongo Mendes
Schemmer Giovani Severo da Silva Pinheiro
Ana Christina Batista Dornelles Gislene Martins Contessa Neidi Cristina Knebelkamp Datsch
Ana Claudia da Silva Avila Graciela Andréia Blume Neli Maria Caranhato
Ana Flávia Pavan Graziela Andreola Goelzer Nicole Winterfeld Ramos
Ana Lúcia Pacheco de Souza Haidi Loose Nilce de Paula Almeida
Andréa Luciane Lopes Haidi Beatriz Weyrich Nilza Lutz Bornhold
Andrea Schwantes Roth Haíssa Santos Martins Pimentel Nívia Maria Kinalski
Andréia Marchesan Iêda Rosimari Binelo Cavalheiro de Noelí Stiegemeier Lohman
Ângela Boldt do Nascimento Oliveira Odete Kreitlow Löbell
Angela Bresolin Ilaine Schmidt Paula Silvana Pompéo Simon
Angela Maria Weichung Hentges Ilse Heirinch Batista Raquel Ivania Kruger Ungaratti
Ângela Terezinha Mattos da Motta Ione Sauer Rejane Graeff Guarnieri
Angelita Maria Dudar Selle Isabela Barasuol Fogaça Rogério Fritsch
Arnildo Rohenkohl Isolde Behm Romi Ohlweiler Rodrigues
Carla Denize Almeida Ivanete de Moura Jacques Rômulo Fockink
Carmem Ester Haushahn Janke Ivete da Rocha Mendonça Rosa Maria de Oliveira
Carmem Lucia da Silva Dos Santos Janaína de Cassia Martini Devens Rosani Salete Molinar
Carolina Rucks Pithan Joselan Olkoski de Souza Roselaine Colvero
Claucen Jurema Mello de Moura Juliane Eisen Rosenir Lourdes Dal Molin
Cláudia Araújo dos Santos Kátia Gunsch Rozana da Silva Castro
Schollmeier Kátia Vilady Ferrão Brandão Saionara Dias Hagat
Claudia Simone Ohlweiler Laura Cavalheiro Pedroso Scheila Leal
Cléa Hempe Leane Délia Sinnemann Sibeli Aparecida de Oliveira Paula
Cleidimar Cíceri Mendonça Leila Beatriz de Oliveira Konrad Silvana Cristina Noschang Xavier
Cleonice Rosa Villani Leonice Müller Gruhm Silvane Costa Beber
Cornélia Hurlebaus Letícia Mello de Moura Martins Silvia Adriana de Ávila
Crisciana Valentina Cassol dos Santos Liane Rahmeier de Paula Silvia Atenéia Sarturi Abreu
Cristiane Raquel Kern Liria Clari Brönstrup Silvia Cristina Camargo Hentges
Cristiane de Lurdes Xavier Hagat Lisiane Cristina Adam Silvia Elisiane Kersting Klasener
Cristiane Schmidt Lisiani Marceli Mioso Silvia Garlet
Daiane Bonini da Luz Loreni Picinini Lengler Simone Hahn Breitenbach
Daiane Brandt Graeff Lourdes Helena Lopes Pereira Simone Kich Holz
Daiane Schöninger Luza Lúcia Sartori Solange Jung Kerber
Daniele Cristiane Monteiro Benetti Marcia Braun Solange Rocha Santana Rabuske
Darlin Nalú Ávila Pazzini Lauter Marcia Helena Reolon Suzane Ethel Beuter
Débora Mücke Pinto Marcos Cristiano da Silva Fischer Taigor Quartieri Monteiro
Deise Vincensi Veit Maria Francisca dos Santos Tamires Rodrigues Okasezki
Diogo Soares Krombauer Maria Odete de Oliveira Tarciana Wottrich
Dulce Hauenstein Mariane Dagmar Bühring Temia Wehrmann
Edenise Correa da Silva Dessbesell Thaniza Corvalão
Edi Schmidt Marilene Pripp Borsekowski Tiele Fernanda Silva Rosa
Edilse Sorensen Marlisa Sartori de Oliveira Vania Agnes Matschinske
Eliana da Rosa Scheibe Marlise Maria da Costa Vânia Patricia da Silva
Erlei Nuglish Marlene Jungbeck Vanuza Simone Bonini da Luz Xavier
Eunice Ciechowicz Poncio Marlene Malheiros de Quevedo Vera Lucia Santos Prauchner
Fernanda Trein Marlí Sauer Vivian Schmidt Bock

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Os Cadernos de Atividades

Os Cadernos de Atividades do Ensino Fundamental de Panambi estão organizados por Áreas do


Conhecimento, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática, totalizando
oito cadernos, dois para cada área, um destinado aos anos iniciais (1º a 5º anos) e o outro aos anos
finais (6º a 9º anos).
As atividades apresentadas foram elaboradas com o intuito de sugerir experiências de
aprendizagem relacionadas aos descritores propostos no Referencial Curricular do Município,
que, trabalhados em diferentes níveis de complexidade, proporcionam o desenvolvimento de
competências, configuradas em habilidades e conhecimentos, que se fundamentam em conceitos
estruturantes, e que se objetivam na ação. Em comum, as atividades propostas nos diferentes
componentes curriculares contemplam o uso de metodologias ativas e abordagens
contextualizadas.
O desenvolvimento de competências pressupõe a interação entre os sujeitos envolvidos em um
processo que se efetiva em amplo espaço de aprendizagem. Nesse processo, três aspectos se
interseccionam, ampliando possibilidades: a sala de aula, a comunidade e as tecnologias.
Ampliação das Possiblidades de Aprendizagem

Sala de
Interlocução aula
Local e Global Dialógica
Ressignificada
Espaço
de
Aprendizagem
Mundo
do
Trabalho Criação
Comunidade

Recursos e
Possibilidades

Tecnologia

Compondo o espaço de aprendizagem, a sala de aula, local primeiro e singular de encontro e


trocas, estende-se por toda a escola, amplia-se na comunidade local e global e, mediada pelas
tecnologias, rompe limites e ressignifica-se em novas formas de agir e pensar, estabelecendo uma
verdadeira comunidade de aprendizagem a partir de um planejamento com clara percepção do
que os alunos devem compreender e ser capazes de fazer, bem como sobre quais atividades de
aprendizagem propor e como proceder a avaliação.
Provavelmente, você conhece o ditado: “se você não sabe exatamente aonde você quer chegar,
então nenhuma estrada levará você lá. Esse é um sério ponto em educação. Nós somos rápidos
para dizer quais coisas nós gostaríamos de ensinar, que atividades nós devemos propor e que tipo
de recursos devemos usar; mas sem ter clareza dos resultados desejados para o nosso ensino,
como podemos saber se nossos planejamentos são apropriados ou arbitrários? Como nós
distinguiremos que, mais do que interessantes, as atividades são efetivas de aprendizagem?”
(Wiggins, McTighe, 2005, p.14).

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As efetivas atividades de aprendizagem provocam o desenvolvimento de habilidades e
competências aliadas à construção de um conhecimento integrado e globalizado, “fundamentado
no caráter multidimensional do ser humano (biológico, psíquico, social, afetivo e racional) e da
sociedade, no qual interagem dialeticamente as dimensões histórica, social, econômica, política,
antropológica, religiosa entre outras” (Carbonell, 2016, p. 192).
Um conhecimento integrado e globalizador abre-se para um ensino interdisciplinar,
fundamentado em práticas educativas diversas quanto ao grau de relação estabelecida entre as
disciplinas, entendidas como “a forma natural de se perceber as coisas e a realidade de maneira
global e não fragmentada” (Carbonell, 2016, p.193). Nesse sentido, abre-se a escola para a vida,
incorporam-se problemas reais e relevantes, estabelecem-se relações que possibilitam a
descoberta de dimensões éticas e sociais do conhecimento. Adota-se “uma visão educativa, que
considera a instituição escolar como parte de uma comunidade de aprendizagem aberta, em que
os indivíduos aprendem uns com os outros e a pesquisa sobre temas emergentes tem um papel
fundamental nesses intercâmbios” (Carbonel, 2016, p.201). Institui-se um singular espaço de
aprendizagem, em que distintas rotas de acesso ao conhecimento, materializadas em
experiências compartilhadas e refletidas, “vão transformando as vidas de alunos e professores,
vão mudando sua visão de mundo”. (Carbonel, 2016, p. 208).
Como e o que planejar para manter a curiosidade, atributo inerente à condição humana
que se manifesta desde a infância?
O que fazer para incentivar o desejo do saber? A autonomia que gera segurança para criar
e extrapolar limites?
Identifique os resultados desejados, tenha clareza a respeito das prioridades para poder fazer
escolhas. Pense como um avaliador e determine as evidências aceitáveis que possibilitam saber
se os alunos adquiriram os resultados desejados. Então, com clareza dos resultados desejados e
das evidências aceitáveis, planeje as experiências de atividades.
Mediando diálogos, compartilhando dúvidas, questionando com intencionalidade e critérios
educativos sólidos, constantemente reformulados a partir de uma prática reflexiva, numa trama
de relações que requer atenção, cuidados e paixão, seja um constante aprendiz! Compartilhe com
os alunos a aventura da aprendizagem, no entendimento de que se aprende juntos em uma
“viagem de aventura, em que às vezes se transita por autoestradas e outras por atalhos, embora
geralmente, se prefira circular mais lento por estradas secundárias, mais cheias de vida e
acontecimentos” (Carbonel, 2016, p.210).
Como valer-se dos cadernos na elaboração do planejamento?
As atividades de 1º a 9º anos, propostas nos diferentes componentes curriculares, não seguem
uma ordem de aplicação. Oferecem sugestões para o planejamento a ser realizado com base no
Referencial Curricular do Município. Não estabelecem um padrão, no sentido de propor um
descritor por atividade, mas, na riqueza e diversidade de linguagens e recursos utilizados, uma
atividade pode estar relacionada a diferentes descritores, proporcionar oportunidades de articular
conexões entre diferentes componentes de uma mesma área ou diferentes áreas do
conhecimento, potencializar a investigação nas trocas e nos trabalhos em pequenos grupos e em
duplas, socializar as descobertas no grande grupo, quando os alunos têm a oportunidade de
argumentar e sistematizar conhecimentos em diferentes níveis de complexidade.
Apresentada por um título, cada atividade é uma tarefa ou uma sequência de tarefas baseadas na
resolução de problemas e, na sua formulação, as reflexões e os alertas propostos são
contribuições para que esse material, elaborado com a colaboração do Município de Panambi, a
partir da Proposta Pedagógica do SESI/RS, ofereça subsídios para o planejamento.
REFERÊNCIA
CARBONELL, J. Pedagogia do século XXI: bases para a inovação educativa. Porto Alegre: Penso, 2016.
WIGGINS, G.P., McTIGHE, J. Undertanding by Disign. Alexandria: ASCD, 2005.

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CIÊNCIAS DA NATUREZA
Como promover um reencantamento pela escola e pelo processo de aprendizagem que
podem permear os espaços escolares? Como ressignificar nossas práticas e fazer da
escola um espaço envolvente em diálogo com os acontecimentos da vida? São questões
que nos motivam a pensar outras formas do ensino de ciências.
Pensar um ensino que promova o letramento científico, para que as alunas e alunos
interpretem o mundo ao seu redor percebendo as teias de conexão da vida, desenvolvam
um pensamento sistêmico, desenvolvam sua autonomia, desenvolvam sua criticidade,
seu olhar investigativo, o cuidado de si e de tudo que é o outro.
A proposta dos cadernos de Ciências da Natureza é auxiliar as professoras e os
professores da rede pública de ensino de Panambi a promoverem este reencantamento
por uma escola que é viva e dinâmica, servindo como suporte para uma difícil tarefa que
só pode ser mediada pela dedicação dos profissionais da educação do município e
desenvolvida pelos estudantes da rede.
No Caderno de Ciências da Natureza, vocês poderão encontrar sugestões de atividades
que se relacionam com problemáticas simples da vida cotidiana, até questões mais
complexas que fazem parte da vida. Questões, se analisadas com calma, tranquilidade e
de forma coletiva, podem mostrar resultados significativos, a partir do posicionamento
dos estudantes.
Este caderno traz interação com as mídias tecnológicas, como indicação de vídeos e sites
da internet que permeiam as culturas digitais que fazem parte das linguagens das nossas
crianças e adolescentes. Como, por exemplo, vídeos de youtubers comprometidos com a
popularização das ciências, vídeos com experimentos possíveis de serem repetidos em
sala de aula e outros mais recomendados para contemplação.
Também há orientações de especialistas de educação, ou especialistas em determinados
áreas do conhecimento, mediante indicação de revistas, textos acadêmicos e livros.
Numa mesma “atividade” vocês poderão encontrar indicação de várias atividades a
serem desenvolvidas em suas aulas a respeito de uma mesma temática relacionada pelos
descritores.
Haverá situações que só um descritor é mobilizado devido à complexidade das
habilidades e competências que ele descreve, e haverá situações que será necessário o
cruzamento de diferentes descritores para promover o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias ao processo de aprendizagem. Será importante, ao trabalhar
com esse caderno o olhar curioso de quem se interessa pela educação, pelo aprender e
pelo trocar informações nesta construção de uma sociedade mais justa, humana e
tecnológica.
Viaje nesta leitura e se reencante também!

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Ciências da
Natureza 7º ano

Sumário
Máquinas diárias.....................................................................................................10
Compondo alguns processos tecnológicos ao longo da história.............................12
O que produz o calor?.............................................................................................13
Como algo esquenta ou esfria no ambiente?.......................................................... 15
Arena de cooperação em debates............................................................................18
Conflito energético..................................................................................................20
Vamos conhecer um pouco dos ecossistemas e biomas brasileiros?...................... 22
Como lidar com o desastre?....................................................................................27
Reconhecendo o município nos quesitos saúde território e ambiente.................... 33
Por que são importantes as campanhas de vacinação?........................................... 39
Onde não percebemos a tecnologia?.......................................................................42
Do que é composto o ar?.........................................................................................45
Por que a camada de ozônio é importante e quais danos sua destruição
provocaria para a vida na Terra?.............................................................................48
Fenômenos da Natureza: como a tecnologia pode ajudar a reduzir os danos?.......52
Viagem a bordo do Beagle......................................................................................55
ANOTAÇÕES.........................................................................................................57

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Atividade: Máquinas diárias
Descritor:
Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e Gradação:
Noção
invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.

Materiais: martelo, prego, madeira, folhas de ofício, tesoura, nozes e quebra-nozes ou martelo
de amassar carne (você pode adaptar).
Preparação da atividade: Retomar a compreensão sobre máquinas simples e a relação com
trabalho, força e energia: sugestão de textos:
1-Alavanca: “uma simples máquina que tem a função de facilitar a execução de um
trabalho”. Disponível em Brasil Escola: https://bit.ly/2LBPxb2.
2-Mecânica Clássica: Máquinas simples e Alavancas. Disponível em Física Net:
https://bit.ly/2x3yg4H.

1- Sugestão de videoaula para o (a) professor (a): “Física das polias, roldanas e talhas”,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1A9s8cZQ6wU.
Descrição da atividade:
Propor a investigação de objetos e instrumentos que são utilizados no cotidiano, com a finalidade
de facilitar ou viabilizar a realização de um trabalho, no sentido de transferência da força ou
energia. Relacionar estes fatos ao longo da história.
Momento 1: Bateria de desafios para a turma.
Junto aos alunos e alunas prepare a sala com as
classes dispostas em círculos e no centro,
coloque algumas classes para dispor os
Fonte: https://bit.ly/2NsZoDp

conjuntos de desafios. A turma poderá se


aproximar na hora de resolver as tarefas.
1-Disponha sobre a bancada os desafios a
serem realizados, peça que alunos da turma se
voluntariem para realizar as tarefas
apresentadas, e para todos prestarem atenção.
2- Desafio A: cortes de folhas de papel retilineamente:
1) uma folha de ofício; 2) 10 folhas de ofício em X velocidade de tempo (escolha variações de

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tempo que dificulte a tarefa para um corte a mão, apresente a tesoura como solução).

Fonte: https://is.gd/Y6u7s8
3- Desafio B: arrancar um prego de
tamanho médio ou grande de um pedaço de
madeira. Assegure-se de que o prego esteja
bem preso à madeira (aqui peça para a
pessoa que a turma considere mais forte
realizar a tarefa), depois de algumas
tentativas, ofereça um martelo.
4- Desafio C: quebrar nozes com as mãos.
Depois, ofereça um quebra-nozes ou até
mesmo um martelo (de preferência
pequeno ou de amassar carne).
5- Questão desafio: pare e pense um
pouco!!! Onde, no corpo humano,
podemos encontrar sistemas de alavancas
potencializadores da força?
Momento 2: A história da bicicleta
Texto 1- Num contexto, onde muitas pessoas solicitam outras formas mais saudáveis e
sustentáveis de viver na cidade e em seus espaços urbanos, o jornal El País, em abril de 2017,
publicou uma matéria interessante resgatando a história de invenção das bicicletas. Confira!
“Há 200 anos foi criada a primeira bicicleta:
estes foram os primeiros modelos:
Pesadas, sem pedais, com rodas enormes,
mas cheias de estilo. As bicicletas estão
cada vez mais leves e sofisticadas, e seu uso
está cada vez mais difundido. Não se trata
apenas de um brinquedo infantil ou de um
veículo desportivo. Muitas cidades têm
sistemas públicos de aluguel por hora e
trens que aceitam bicicletas para incentivar
seu uso. No entanto, houve um tempo em
que não era tão fácil vê-las pelas cidades.
Elas até foram consideradas uma novidade
tecnológica passageira. Aproveitamos que
esta quarta-feira(19/04) é o Dia Mundial da
Bicicleta e que, além disso, faz 200 anos que foi lançado o primeiro modelo, para rever como era
esse objeto há mais de um século”. (Fonte: https://bit.ly/2HldrY1).
1- Em trios, investigue: (trabalho para entregar)
- Por que a bicicleta facilita o deslocamento das pessoas?
- Pesquise sobre a história da invenção da bicicleta e sua evolução até os dias atuais.
- Explique o funcionamento das polias numa bicicleta simples (sem sistema de câmbios e
marchas).

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Atividade: Compondo alguns processos tecnológicos
ao longo da história
Descritor:
Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e Gradação:
Noção
invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.

Materiais: papel kraft, canetinhas, cola, tesoura, impressões de imagens etc.


Preparação da atividade: Consulte previamente os textos sugeridos para esta atividade.
Reserve tempo para utilização do laboratório de informática.
1-Sugestão de material de apoio: “Locomotiva”, em IF UFRGS. Disponível em:
http://www.if.ufrgs.br/~leila/motor.htm.
2-Sugestão de material de apoio: “Máquinas térmicas”, em IF UFRGS. Disponível em:
https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/maquinas_termicas.htm.
Descrição da atividade: Relacionar os processos tecnológicos ligados à invenção da máquina a
vapor com processos históricos da humanidade. Objetiva-se contextualizar os cenários dos
acontecimentos, compreendendo a evolução dos processos como uma sequência de pequenos
passos conectados a grandes eventos.
Momento 1: Proposição de interpretação de alguns momentos históricos da caminhada da
humanidade em descobertas tecnológicas.
1- Sugestão de texto a ser trabalhado em aula: “Máquina a vapor”.
A primeira ideia de máquina a vapor foi chamada
"aeolipile", feita por Heron de Alexandria.
Consistia em uma pequena esfera de cobre com
dois caninhos torcidos, conforme mostra a figura, e
que continha água em seu interior. Colocada sobre
um tripé e sobre o fogo, a água fervia e o vapor que

Fonte: https://bit.ly/2KTmcbY
saia pelos caninhos fazia com que a esfera rodasse.
Acompanhe na integra em IF UFRGS. Disponível
em: http://www.if.ufrgs.br/~leila/vapor.htm
2- Construa uma linha do tempo com alguns
fatos destas descobertas tecnológicas. Explique
à turma que serão levadas em consideração apenas as invenções após a humanidade já ter
descoberto e dominado o fogo, ter domínio sobre a técnica de forjar o metal etc. Isso é para
evidenciar que são inúmeras as invenções tecnológicas da humanidade, mas serão trabalhadas
apenas com parte delas.
a) Destine um tempo de pesquisa, cuja turma, em grupos de até quarto membros, terá que
pesquisar na internet as diferentes contribuições das pessoas com relação ao processo de
domínio da energia em pressão potencializada por uma máquina a vapor.
b) Em sua pesquisa, identifique a localidade onde o experimento ou artefato, como o da figura
anterior, foi elaborado. Identifique o ano e quem foram as pessoas que o realizaram.
c) Conceitue que momento histórico era este: encontre outros acontecimentos, de outros campos
do conhecimento, de diferentes regiões do mundo, que foram significativas para a humanidade,
no mesmo período em que a invenção das máquinas ou modelos tecnológicos a vapor

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aconteceram.
d) Encontre imagens, fotos de jornais na internet, desenhos e esquemas que expliquem o
funcionamento das máquinas a vapor inventadas.
e) Organize toda a pesquisa separando informações importantes em seu caderno, as imagens
devem ser impressas e tudo deve estar à disposição no próximo encontro da aula de Ciências.
3-Compartilhando e sistematizando em turma
f) Em sala de aula, compartilhe o que o grupo entendeu da investigação inicial feita sobre as
máquinas a vapor.
g) Auxilie o (a) professor (a) na sistematização de uma grande linha, sinalizando os anos, os
responsáveis e as regiões, dos principais acontecimentos relacionados à invenção tecnológica da
máquina a vapor. Cole suas imagens e registre resumidamente as informações necessárias,
similar ao exemplo a seguir.
h) Nesta linha do tempo, localize também os outros importantes eventos que aconteceram pelo
mundo no mesmo período destas invenções.
Revolução Fábricas
Industrial 1764 - Máquina Função Fim do Engenharia
1790 Projeto século XIX 1913 Industrial
Pré-história Artesãos à Vapor Eli Whitney Taylor Henry Ford 1960
Produção
Customizada
Produtividade Montagem Produção
Escambo Organização Padronização de Seriada Enxuta
Componentes Produção
em Massa

Adaptado de: Evolução histórica- Revolução Industrial e o modo de produção: https://bit.ly/2TVI0IF.


https://bit.ly/2TVMezS

Atividade: O que produz o calor?


Descritor:
Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes situações de Gradação:
Noção
equilíbrio termodinâmico cotidianas.

Preparação da atividade: Analisar os materiais dispostos ao longo das atividades que abordam
a temática calor, se apropriar de conceitos importantes que definem este fenômeno físico-
químico.
Descrição da atividade: Por meio de um experimento simples, demonstrar a troca de calor entre
os corpos de água em questão. Buscar compreender a diferença de sensação térmica, temperatura
e calor por meio de efeitos biológicos. Perceber os efeitos do fenômeno físico-químico calor e
seus impactos nos corpos biológicos.
Momento 1: Realize uma pequena demonstração, misturando uma jarra de água muito quente a
uma jarra de água fria. Solicite que, com cuidado, os alunos verifiquem as temperaturas das
águas, encostando suas mãos, na medida do possível, no lado externo das jarras. Após este

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momento, misture, em uma terceira jarra, metade da água contida em cada uma das jarras.
Solicite que os alunos verifiquem novamente a temperatura das águas.
Materiais: Três jarras, preferencialmente com alguma transparência e do mesmo tamanho, água
próxima a 100º C e água fria.

1- Questione os alunos sobre o comportamento da água nas seguintes situações:


a) Vocês já observaram a água fervendo em um recipiente sobre o fogo? Como ela se comporta?
Há ou não agitação deste corpo líquido?
b) Como vocês descreveriam o comportamento da água que foi colocada no freezer ou no
congelador da geladeira? As partícula que compõe a água se demonstram agitadas ou em posição
mais estagnada?
2- Estimule-os a refletirem sobre a condição de movimento relacionada à presença de calor.
3- Explique como funciona a transferência de calor (energia) entre eles, como funciona a
transferência de calor entre dois líquidos com diferentes temperaturas.
Momento 2: Sensação térmica e calor
1- Estabeleça conexão com o corpo humano e diferencie calor, temperatura e sensação térmica.
a) Solicite que a turma forme um círculo e se movimente, inicie uma caminhada lentamente,
alongando seus músculos. Permaneçam neste movimento por cerca de 2 minutos, no máximo.
Pergunte se os alunos sentem alguma diferença em seu corpo, se percebem se estão sentindo
“calor” ou não?
b) Na sequência, acelere o passo e peça que corram em círculo, por cerca de três minutos. Repita
as perguntas anteriores.
c) Repita o movimento inicial de caminhada mais lenta, para que eles possam relaxar o corpo.
d) Conduza um diálogo com a turma destacando a diferença de sensação térmica (o que eles
sentiram), calor (agitação do corpo: provocada pelos movimentos que eles realizaram, neste
processo as estruturas biológicas do corpo trabalharam para produzir energia e com isso, eles
conseguiram realizar a tarefa solicitada), temperatura (com a agitação do corpo e a produção de
energia necessária para garantir a realização da tarefa, houve um aumento da temperatura do
corpo, com isso certos mecanismos entraram em ação para resfriar o corpo, já que ele funciona
em temperatura ideal). A ingestão de água é importante, já que ela é consumida no processo de
fabricação da energia para realizar a tarefa.
e) Hora de Investigar (biblioteca ou laboratório de informática): Investigue qual a
temperatura ideal de funcionamento do corpo humano. Por que o corpo não funciona bem se
ultrapassar esta temperatura? Qual mecanismo de defesa é acionado se a temperatura normal do
corpo é ultrapassada, descreva estes mecanismos. Esta temperatura é padrão para todos os
animais? Como classificamos os animais por suas temperaturas padrão.

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Fonte: http://www.observatoriodoclima.eco.br/aquecimento-ameaca-esportes-no-brasil/
f) Auxilie nos processos investigativos de seus alunos e de suas alunas. Peça que formulem
hipóteses sobre o fenômeno da febre. Quais são as diferentes motivações para desencadear um
processo febril? Quais são as consequências para os componentes das células?
- Relacione com eles o que acontece com a clara do

https://bit.ly/2R8wmsg
ovo. Na clara, há albumina uma proteína que
desnatura se é submetida a temperaturas elevadas, ela
assim, perde suas características e função e não é
possível reverter este processo. Algumas proteínas
que formam as enzimas em nosso organismo
desenvolvem funções vitais, essenciais ao
funcionamento do corpo fazendo com que
determinadas reações químicas possam ocorrer. Estas
enzimas não conseguem manter uma configuração
(forma) estável se a agitação na célula é muito intensa.
Se há muita agitação, elas acabam se desorganizando
e também desnaturam. Saiba mais sobre a temperatura
ótima de funcionamento da enzima em - Só Biologia -
disponível em: https://bit.ly/2R8wmsg .

Atividade: Como algo esquenta ou esfria no ambiente?


Descritor:
Utilizar o conhecimento das formas de propagação do calor para justificar a Gradação:
utilização de determinados materiais (condutores e isolantes) na vida cotidiana, Noção
explicar o princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica,
coletor solar etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir desse conhecimento.
Materiais: garrafa térmica desmontável (com ampola que seja substituível), esquema geral de
uma garrafa térmica, cartões coloridos - três por aluna(o), materiais impressos.
Preparação de atividade: Dialogar com as informações dos textos (que podem ser entregue
impresso à turma) e com materiais abaixo, de forma mais expositiva interrogativa para introduzir
o assunto. Providenciar figuras a serem impressas.

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Momento 1: Provoque seus alunos a refletirem sobre...
As cozinheiras e cozinheiros da escola fizeram o almoço nas panelas sobre o fogo. Isso significa
que certa quantidade de calor foi investida para aquecer e promover o cozimento dos alimentos.
Digamos que a equipe terminou de cozinhar o almoço às 11h, se você for almoçar às 12h30, a
temperatura da comida que estava muito quente, esfriou um pouco. Se você for almoçar às
13h30, a comida estará fria. Por que isso acontece? Para onde foi o calor investido na preparação
da comida?
Observação: Explore aqui, a relação entre equilíbrio térmico, químico e mecânico.

Fonte Alunos online: https://bit.ly/2lNKID0.2


Texto 1- Como algo esquenta ou esfria no ambiente?
“A transferência de calor entre os corpos pode ocorrer por meio de três processos, que são:
condução, irradiação e convecção térmica. Denomina-se condução térmica o processo de
transferência de calor em que as partículas de uma região com maior temperatura transferem sua
agitação térmica para as partículas de uma região vizinha com temperatura inferior. A condução
térmica depende do material de que um determinado objeto é feito. Os materiais que diminuem
o fluxo de calor entre os corpos, impedindo que o calor entre ou saia de um corpo, são
denominados isolantes térmicos, como é o caso da madeira, plástico, isopor, lã, entre outros. Já
os materiais que transmitem facilmente calor de um corpo para o outro são considerados bons
condutores térmicos, e os melhores exemplos desse tipo de material são os metais, que, por
isso, são utilizados na confecção de panelas, ferros de passar, etc.” (Fonte: Mundo Educação:
https://bit.ly/2lobiiV).
Fonte: Mundo Educação: https://bit.ly/2lobiiV

Descrição de atividade: Compreender as formas de propagação do calor para justificar a


utilização de determinados materiais (condutores e isolantes) na vida cotidiana. Observar e
explicar o princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor solar
etc).

16
Momento 2: Explorando o interior da garrafa térmica
1-Observar o interior da garrafa e o esquema (ilustrado no quadro ou por imagens impressas).
Estimular a dedução que a constituição da garrafa térmica é elaborada para evitar ocorrência de
processos de troca de calor.

Fonte: Alunos online: https://bit.ly/2luigpP

A garrafa térmica é construída de forma a evitar trocas de calor por convecção, irradiação e condução.

Figura A- Ampola
de reposição
para garrafa Figura B- Garrafa
térmica. Fonte: térmica foto arquivo
https://bit.ly/2lrsbfR. pessoal.

Momento 3: Dialogue a partir do texto (forneça texto impresso ou para os alunos copiarem no
caderno).
História da garrafa térmica: um recipiente isolado de armazenamento, que serve para manter o
conteúdo com sua temperatura original, seja ela mais fria ou mais quente, independente da
influência do ambiente. Ela foi inventada pelo físico-químico escocês Sir James Dewar, em 1892.
Constituída de dois recipientes, um colocado dentro do outro, que se juntam no gargalo. O ar
que sobra no vão entre os dois recipientes é retirado, parcialmente ou totalmente, criando o
vácuo, que é responsável por evitar a troca de calor entre o ambiente externo com o conteúdo
que fica protegido no interior da garrafa térmica. Existem as garrafas térmicas simples,
usados nas residências, e que não impedem totalmente a troca de calor do conteúdo com o
ambiente, pois o vão entre os dois recipientes não é totalmente livre de ar. Existem também as
garrafas térmicas industriais, que são mais confiáveis, sendo usadas para diversos objetivos.
(Fonte: InfoEscola, disponível em: https://bit.ly/2lPyF8d).
Momento 4: Cada aluno receberá três cartões, de preferência de cores diferentes e a partir do
diálogo e observação do esquema e da garrafa térmica desmontada, irá construir definições com

17
palavras que entendam para os processos de transferência de calor: convecção, condução e
irradiação.
Convecção – Consiste na forma de propagação de calor em meios líquidos ou gasosos,
ocasionada pela diferença de densidade entre as partes componentes de um sistema;
Condução – É a transferência de energia térmica entre as partículas que constituem um
determinado material em virtude da diferença de temperatura;
Irradiação - forma de propagação de calor que ocorre sem que haja contato entre os corpos,
assim o calor propaga-se por meio de ondas eletromagnéticas. Um exemplo é o fato de o Sol
aquecer a Terra mesmo a uma enorme distância.
(Fonte: Alunos online, disponível em: https://bit.ly/2luigpP).
Sugestão: busque imagens impressas coloridas como as disponibilizadas abaixo e entregue à
turma, para que os alunos colem em seus cartões:

Fonte Alunos online: https://bit.ly/2jSYgfW


Fonte Alunos online: https://bit.ly/2kbuaEN

Fonte Alunos online: https://bit.ly/2lWqqHJ

Atividade: Arena de cooperação em debates


Descritor: Gradação:
Avaliara o papel do equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida na Terra,
Noção
para o funcionamento de máquinas térmicas e em outras situações cotidianas.

Materiais: Sugerimos que se façam impressões do texto “O equilíbrio é mesmo necessário?”.


Preparação da atividade: Para compreender como o equilíbrio termodinâmico influi na
manutenção da vida, na conversão de calor em trabalho mecânico e na investigação do
funcionamento de máquinas térmicas, faz-se interessante seguir a orientação do pesquisador

18
Adilson de Oliveira¹, disponibilizada em seu texto na revista Ciência Hoje. Nele, o autor nos
provoca com a seguinte indagação: “O equilíbrio é mesmo necessário?” O pesquisador utiliza
argumentos das teorias científicas para desconstruir a ideia de que tudo está em equilíbrio na
natureza, o que se tem observado é que é devido ao desequilíbrio que a vida que conhecemos é
possível na Terra hoje. Sugerimos a leitura deste material da Ciência Hoje, disponível em:
https://bit.ly/2sUtHHL. Organize cópias desse artigo e de outros, na mesma linha da temática
de equilíbrio em movimento, de constantes trocas em meios desorganizados e desequilibrados
que possibilitaram o surgimento da vida. Entregue-o à turma na semana anterior à aula, na qual
será discutido o assunto equilíbrio e a importância da termodinâmica para a vida.
Descrição da atividade: Esta atividade se propõe, por meio da leitura e da reflexão de aspectos
cotidianos, estimular a compreensão dos alunos sobre a relação de equilíbrio e movimento e a
criação de condições possíveis para a vida. Além disso, trabalha com o desenvolvimento da
habilidade argumentativa dos alunos.
Momento1: Arena de cooperação em debates, atividade em grupos de cinco a seis integrantes.
Forneça o texto de apoio pensando nas possibilidades do equilíbrio termodinâmico. Convide a
turma a refletir sobre o termo “dinâmico” adicionado a esta tentativa de definição que
justificaria a vida como conhecemos na atualidade. Oriente, minimamente, sua turma a como
investigar este material, sugira a leitura, estimule os alunos ao olhar curioso sobre o texto.
Momento2- (Para discussões em pequenos grupos e tarefa de casa) Provocações para
estimular a reflexão que contribuirão com o debate/ reflita sobre elas após leitura do material e
estabeleça formulações para suas respostas em forma de esquemas, como mapas mentais, por
exemplo.
1- O que significa dizer que algo está em equilíbrio?
2- Perceba, no seu cotidiano, as relações de equilíbrio e de desequilíbrio, traga exemplos para
discutir no grupo.
3- Se tudo no universo permanecesse estagnado no mesmo lugar, o grupo considera que haveria a
diversidade de vida que sabemos existir hoje no planeta Terra?
4- O que o grupo considera importante com relação a transferência de calor de um corpo ao outro?
Como se definiria este processo?
5- Encontre curiosidades descobertas com relação a esta concepção de equilíbrio e
termodinâmica sobre a manutenção da vida e sobre o funcionamento das máquinas.
6- Formule outras perguntas que você - professor (a) - acredita que poderiam embasar melhor o
debate.
7- Os alunos devem formular perguntas sobre o estado em equilíbrio, desequilíbrio e a
termodinâmica para a (o) professor (a).
Momento 3- Discutindo em arena
1-Arquitetura da arena
-Organize junto à turma a disposição das classes de maneira circular e de modo a possibilitar que
integrantes do mesmo grupo permaneçam próximos durante as argumentações.
2- Argumentações
A- Cada grupo pode escolher duas questões, das que lhes foram fornecidas, que considerem
importante sobre o equilíbrio e a termodinâmica, para exporem seus argumentos à toda classe.
¹Dep. De Física Universidade de São Carlos.

19
Estabeleça mecanismos para evitar que todos os grupos abordem as mesmas questões.
B- Em cada argumentação, o (a) professor (a) fará comentários tencionando os argumentos dos
alunos, forçando-os a defenderem o ponto de vista construído pelo grupo.
C- Os alunos devem formular as perguntas sobre o estado em equilíbrio, desequilíbrio e a
termodinâmica ao (à) professor (a).
D- Além destas questões, o grupo pode apresentar as curiosidades descobertas com relação a esta
concepção de equilíbrio e termodinâmica sobre a manutenção da vida e também sobre o
funcionamento das máquinas.

Fonte: https://bit.ly/2sUtHHL
Sugestão de material complementar para o (a) professor (a): termos e definições que abordam
equilíbrio térmico. Brasil Escola, disponível em: https://bit.ly/2jWY53d.

Atividade: Conflito energético


Descritor: Gradação:
Discutir o uso dos diferentes tipos de combustíveis e máquinas térmicas ao longo do
Ampliação
tempo, para avaliar avanços, questões econômicas e problemas socioambientais
causados pelo uso desses materiais e máquinas.

Materiais: papel kraft, canetas, jornais, revistas ou slides e projetor.


Preparação da atividade: Sugerimos que as professoras e professores possam pesquisar fontes
de consulta confiáveis, apresentá-las à turma e orientar a sua utilização. Solicitamos atenção para
a indicação destas fontes de pesquisa não acontecer de modo condicionante, delimitando o
campo de exploração das alunas e alunos, mas sim, de modo aberto permitindo as novas
conexões e relações a partir dos seus conhecimentos.
Sugestões de leitura aos (às) professores (as):
“A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte: conflito ambiental e o dilema do
desenvolvimento”. Por Lorena Cândido Fleury; Jalcione Almeida. Disponível em:
https://bit.ly/2w3kuhF.
“Barra Grande: hidrelétrica gaúcha abastece mineradoras. Entrevista especial com Eduardo Luis
Ruppenthal”. Instituto Humanitas Unisinos. Disponível em: https://bit.ly/2lWE4KN.
Algumas sugestões de vídeos:
Vídeo: “Mapeamento dos conflitos ambientais no Brasil”. Tânia Pacheco, coordenadora
executiva do Mapa de Conflitos Envolvendo Justiça Ambiental e Saúde no Brasil da Fundação

20
Oswaldo Cruz (Fiocruz), fala com a Conexão Futura sobre o livro “Injustiça Ambiental e Saúde
no Brasil: o Mapa de Conflitos”, que discute e evidencia os conflitos ambientais no Brasil,
destacando formas de organização para uma sociedade mais sustentável. Apresentação Larissa
Werneck. Canal Futura. Disponível em: https://bit.ly/2jXbl7Z.
Vídeo: “Momento Ambiental- Carvão Mineral. Uma atividade nada sustentável, que
degrada o meio ambiente e pode causar danos à saúde do homem [...]”. Momento Ambiental.
Disponível em: https://bit.ly/2k2Dmey.

Descrição da atividade: Em grupo de cinco integrantes, mediar uma situação de conflito sobre a
produção de energia para uma região.
Momento 1: Situação problema: analise a seguinte situação em seu grupo. Vocês são
responsáveis pela produção da matriz energética de sua cidade e região. As fontes de energia que
vocês analisam são utilizadas para a produção nas fábricas, como combustíveis nos automóveis,
para as residências e para os serviços públicos da cidade e região. Precisam aumentar o
fornecimento de energia para a instalação de novas indústrias na região. No entanto, precisam
garantir que não haverá danos para a saúde da população local, nem aos modos de vida de
comunidades tradicionais² como indígenas, quilombolas, pescadores e outras que possam
existir no entorno. Imagine que vocês possuem acesso a todos os recursos de matriz energética
para trabalhar. Cada grupo analisa os prós e contras de determinada fonte de energia, e formula
possibilidades que não tragam danos negativos, ou que tragam menos danos na opinião do grupo,
para a população que vive na região.
Momento 2: Selecione alguns vídeos, como os sugeridos acima, e outros que tratem da temática
em discussão, para um momento “cine-reflexivo”.
Momento 3: Auxilie seus alunos a trabalharem com as seguintes questões para a construção de
seus trabalhos:
1-Cada grupo pesquisa sobre um tipo de fonte de energia, suas vantagens e desvantagens.
2-Perguntas para orientar o desenrolar do trabalho:

² Possui uma relação histórica com o território que ocupam, o território faz parte de suas
memórias e influencia diretamente em seus modos de vida. Quando ocorrem situações de
remoção, expulsão de seus territórios se perde elementos importantes da identidade. A
identidade é fundamental para a vida dos seus grupos.

21
-Estimule os grupos e refletirem a ideia por detrás de “dano/ desvantagem”, como mensurar o que
as pessoas que vivem em determinada localidade consideram como dano ao ambiente?
-Lance perguntas do tipo: Será que os danos à saúde ambiental prejudicam só a comunidades
tradicionais? Como saber o que é prejudicial a uns e não a outros?
-Estimule-os a compreenderem a situação de mediar conflitos.
-Existe alguma fonte de energia 100% limpa?
-Investigue a história da fonte de energia escolhida pelo grupo. Há avanços tecnológicos que
reduzem danos ao ambiente comparando às formas iniciais da utilização desta fonte?

Atividade: Vamos conhecer um pouco dos ecossistemas e


biomas brasileiros?
Descritor:
Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade Gradação:
de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc. Noção
Correlacionando essas características à flora e fauna específicas.

Preparação da atividade: Sugerimos a apropriação pela (o) docente dos materiais


recomendados aqui para a abordagem da temática.
Recapitulando: “Fluxo de energia e matéria através dos ecossistemas: Vendo como energia e
matéria fluem, e são recicladas, a partir de produtores primários (autotróficos) para consumidores
primários, secundários e terciários.” Khan Academy Brasil. Disponível em:
https://is.gd/WEGHc2.
Descrição da atividade: Utilizar material recomendado para orientar a apresentação do assunto.
Divulgar materiais recomendados como fontes para pesquisa. Elaborar mapas temáticos,
interativos baseados nas pesquisas realizadas.
Sugestão de material para o (a) professor (a): “O que é um ecossistema?” Khan Academy
Brasil. Disponível em: https://bit.ly/2lDKT3F.
Sugestão de material para organização da aula e pesquisas:
Momento 1: Ecossistemas e Biomas
1- Videoteca
A- Sugestão de vídeo: Ecossistemas e Biomas: “Introdução aos ecossistemas. Como os
ecossistemas terrestres são classificados em biomas”. Khan Academy Brasil. Disponível em:
https://youtu.be/gEV3nOs0EjY.
B- Sugestão de vídeo: Biomas Brasileiros. “Este vídeo apresenta algumas considerações sobre
vida, dando enfoque às interações entre os seres vivos e o ambiente como sendo uma de suas
características. O personagem Zeca é um adolescente brasileiro que "curte" percorrer o país e
pesquisar/aprender, seja por meio dos livros[...]”. USP- CDCC Disponível em:
https://bit.ly/1h30Isb.
1- Diálogo e Texto: “Ecossistemas: Denomina-se ecossistema o conjunto das comunidades de
uma área específica, levando em consideração os fatores ambientais que constitui um biótopo
(local onde vive uma comunidade), como: tipo de solo, intensidade luminosa (temperatura),
índice pluviométrico (quantidade de chuva), umidade, salinidade, acidez, turbidez, bem como
todas as características próprias de uma localidade”. Mundo Educação. Disponível em:
https://bit.ly/2kt0e78.

22
Fonte: https://bit.ly/2kt0e78
2- Levantamento dos sons típicos. Na sala de informática, investigue quais são os sons típicos
emitidos pelos animais dos biomas brasileiros.
Momento 2: Elabore um atlas com as características ambientais e imagens de paisagens do
Rio Grande do Sul. Oriente sua turma para se organizar em grupos³, de acordo com a quantidade
de alunos e as cinco regiões do estado gaúcho.
Observação: Reserve momentos em sala de aula e nos espaços da escola para a organização da
atividade, bem como solicite que o grupo se encontre em outros momentos para a efetivação da
tarefa.
1- Cada grupo trabalhará com uma região do estado.
2- Situe, no mapa elaborado, a região que cada grupo escolher, as espécies mais recorrentes na
localidade regional (as que mais aparecem em pesquisas feitas na internet, ou as que o grupo
julgar mais interessantes de demonstrar).
3- Situe no mapa se houver ocorrência de espécies ameaçadas de extinção.
4- Utilize a divisão apresentada no mapa abaixo, para organizar a composição dos grupos de
trabalho a realizarem a pesquisa. Disponível em: https://bit.ly/2lDJ32I.
5- Utilize fontes de pesquisa, como as relacionadas abaixo e outras para fazer um levantamento
das características ambientais e também como banco de imagens para a composição do trabalho.
6- Este mapa deve ser feito em papel kraft, com imagens impressas, esquemas desenhos a mão
livre, ou gravuras de revistas e jornais. Utilize a criatividade para fazer um mapa interativo.
Fonte: https://bit.ly/2lDJ32I.

³Pense em formas criativas de provocar mesclas entre os grupos, evitando que eles trabalhem
sempre entre os mesmos colegas.

23
Momento 3: Banco de dados- Sugestão de material para pesquisas: sugerimos apresentar
brevemente estas recomendações bibliográficas, disponíveis nos endereços eletrônicos
gratuitamente, para as pesquisas da turma. Apenas um dos exemplares listados não está
disponível gratuitamente na versão on-line, mas é utilizado na rede municipal de Panambi por
algumas escolas.
- Reserve um momento na sala de informática para apresentar o material à turma e possibilitar
que façam interação com o material sugerido.

https://bit.ly/2k4bff2
Produção científica: Instituto Chico Mendes de conservação
da biodiversidade. Diretoria de Pesquisa, Avaliação e
Monitoramento da Biodiversidade Coordenação Geral de
Estratégias para: Conservação Livro Vermelho da Fauna
Brasileira Ameaçada de Extinção vol. I.

Produção científica: Livro de


resumos. XIII Jornada de iniciação
Científica Meio Ambiente. Fundação
Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
Disponível em: https://bit.ly/2krpZEP.

Produção científica: Ministério do Meio Ambiente Secretaria de


Biodiversidade e Florestas Departamento de Conservação da
Biodiversidade. CAMPOS SULINOS: conservação e uso
sustentável da biodiversidade. Valério De Patta Pillar Sandra
Cristina Müller Zélia Maria de Souza Castilhos Aino Victor Ávila
Jacques. 2009. Disponível em: https://bit.ly/2khVOjw.

P ro d u ç ã o c i e n t í fi c a : B a c i a
Hidrográfica do Rio Tramandaí:
atlas ambiental. Org Dilton de
Castro e Ricardo Silva Pereira
https://bit.ly/2ktNFIB

Mello. 2017. Disponível em:


https://bit.ly/2ktNFIB.

24
Produção científica: Educação Ambiental: contribuição
para gestão socioambiental na Bacia Hidrográfica do
Rio Gravataí. Org. Teresinha Guerra. 2015. Disponível

https://bit.ly/2lZynvK
em: https://bit.ly/2lZynvK.

Produção científica: Livro de


fotografias e contextualização
ambiental da Mata Atlântica de
Norte a Sul do Brasil. Mata
Atlântica: as árvores e a
paisagem. Paulo Backes e

Fonte: Acervo da autora


Bruno Irgang. Lei de Incentivo à
Cultura Ministério da Cultura,
Realização Instituto Souza Cruz.
Editora: Paisagens do Sul. 2004.

Momento 4: Apresente os mapas elaborados pelos grupos com as principais características


observadas na pesquisa.
Momento 5: Unifique todos os trabalhos elaborados e sistematize o mapa interativo do Rio
Grande do Sul.
Momento 6: Caracterização dos Biomas Brasileiros
Identifique, reconheça e classifique os principais ecossistemas brasileiros, organizando-os em
Biomas do Brasil.
Produção científica: Portfólio Biomas Brasileiros. Ministério do Meio Ambiente. Disponível
em: https://bit.ly/2jYoT35.
Fonte: https://bit.ly/2jYoT35

25
Fonte: https://bit.ly/2F9Uaby
1-Levantamento de material: mapeando os biomas brasileiros
4
a) Preparação prévia: Solicite que a turma se organize em grupos de acordo com a quantidade
de alunos por Biomas do Brasil. Dentro dos grupos, solicite que os alunos se organizem por temas
a serem pesquisados em cada bioma.
b) Pesquise na internet, em livros, revistas e jornais sobre a vegetação das regiões, os animais que
mais lhe chamam a atenção que vivem neste ambiente.
c) Colete imagens e reportagens interessantes sobre a grande região envolvida pelo bioma.
d) Pesquise curiosidades gerais sobre a grande região envolvida pelo bioma.
Temas: Clima e vegetação predominante (aparência e características das plantas que
compõem a vegetação. Condição climática da região e disponibilidade de água). Fauna típica
do local e tipo de solos (descreva características gerais dos animais que mais chamam a atenção
do grupo, classifique-os, por exemplo, em: Vertebrados, nas seguintes classes: peixes, aves,
répteis, anfíbios, mamíferos; Invertebrados: vermes, moluscos, anelídeos, artrópodes.
Descreva as características gerais do solo). Localização geográfica e costumes das pessoas que
a habitam (atividades culturais, religiosas e econômicas, estados que compõe o bioma).
- O grupo deve realizar a pesquisa e trocar entre os colegas do mesmo grupo, para que, entre eles
se fortaleça a concepção geral sobre o referido bioma.
- Após alguns dias de trabalho, retomar em sala de aula um apanhado geral sobre as pesquisas
realizadas.
-Organizar a sala de aula para que fique um espaço no centro, e a turma possa se posicionar com
seus grupos em círculo.
-Posicione um pedaço de papel kraft (aproximadamente 2,5m x2,0m), no qual se esboçará o
mapa do Brasil.
4
Pense em formas criativas de provocar mesclas entre os grupos, evitando que eles trabalhem
sempre entre os mesmos colegas.

26
-Cada grupo irá explicar o seu bioma, de acordo com a pesquisa realizada, posicionando e
colando o material coletado no mapa.
- Auxilie no processo de discussão e caracterização (tanto ao longo da pesquisa e também no
momento da composição do mapa). Dê ênfase à apresentação da paisagem, da disponibilidade de
água, do tipo de solo, etc... Correlacionando essas características à flora e fauna específicas e às
condições humanas nestas regiões.

Atividade: Como lidar com o desastre?


Descritor:
Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos Gradação:
componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas
populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de Ampliação
hábitos, migração etc.

Materiais: Selecionar reportagens e vídeos que abordem o tema, providenciar impressões ou


equipamentos para projeção. Solicitar dicionários. E reservar laboratório de informática.
Preparação da atividade: Sugerimos que haja a apropriação do assunto proposto para fazer a
contextualização sobre impactos ambientais de alto risco e interação de certos acontecimentos no
ambiente.
Descrição da atividade: Por meio de contextualização com o cenário brasileiro provocar
interesse ao reconhecimento sobre causas de natureza antrópicas. Sensibilizando estimulando a
imaginação para ações preventivas com vistas à sustentabilidade. Quando as mudanças
ocorrerem por meio de catástrofes naturais, estimular a busca por soluções que envolvam
comportamentos individuais e coletivos, dialogando com a realidade dos estudantes. Promover
também o raciocínio para a compreensão de que um ambiente em constante dinâmica, nunca
estagnado.
Sugestão: nos endereços das sequencias de textos indicados para as atividades, você pode
acessar o material na íntegra e disponibilizar as impressões completas dos textos para a sua
turma.
Momento 1: Impactos ambientais e processos biológicos - rompimento de barragens de
rejeitos de mineração e seus impactos nos processos sociais e biológicos.
1- Vídeos que retratam o impacto
- Samarco em Mariana: “Samarco sabia que a barragem em Mariana estava em risco, diz
Ministério Público”. Fora todo impacto ambiental provocado por esta tragédia o número
identificado de pessoas mortas chegou a 19 mais as famílias desalojadas. 18 de jan de 2016.
Globo play. Disponível em: https://bit.ly/2lEi1Zq
- Vale em Brumadinho: “Rompimento da barragem de rejeito de minério provoca desastre em
Brumadinho (MG). Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o vazamento em sequência de
três barragens de rejeitos de minério da Vale provoca outro desastre, três anos e 12 semanas
depois do mar de lama de Mariana” (da Samarco). 25 de jan de 2019. Globo Play. Disponível em:
https://bit.ly/2ZaZVRA
-Vale em Brumadinho: “Imagens mostram momento do rompimento de barragem em
Brumadinho (MG). Câmeras instaladas em equipamentos da Vale registram o colapso da
barragem e o avanço da lama sobre pessoas, sobre construções e sobre veículos”. 1 de fev 2019.
Globo play. Disponível em: https://bit.ly/2UxHCiB
2-Tarefa: leitura individual. Leia e sinalize com marcador de texto, ou canetinha as partes que

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mais despertaram curiosidades e as que mais apresentaram dificuldades para sua compreensão.
Utilize cores diferentes para sinalizar os dois tipos de apontamentos. Com auxílio do dicionário,
pesquise as palavras que não são compreendidas.
Texto - O desastre: Rompimento de barragens de rejeitos de mineração da Samarco,
2015 em Mariana MG, entenda este acontecimento.

Fonte: Ciêncnfia iormativa, disponível em: https://bit.ly/2kjZt0d

A atividade de extração de minério de ferro consiste em separar o material valioso (o


que se vende) do que não tem valor comercial. Nessa separação, o material que não vai
ser utilizado (chama-se rejeito) tem que ser, em acordo com as leis ambientais,
armazenado em reservatório para não causar danos. As estruturas que servem de
reservatórios são feitas de terra compactada e recebem o nome de barragem. A barragem
rompida no dia 5 de novembro era conhecida por barragem do Fundão. Era de
propriedade da Samarco Mineração S/A. A barragem de Fundão entrou em operação em
dezembro de 2008. Cinco meses depois, em abril de 2009, o lançamento dos rejeitos teve
que ser interrompido porque houve forte percolação no talude de jusante do barramento.
[...] A percolação em estruturas deste tipo não é um problema. Desde que o sistema
de drenagem funcione adequadamente, ao percolar o líquido será escoado para fora do
maciço (a drenagem interna é a alma da barragem). No entanto, se falham os filtros e os
drenos, o líquido, ao percorrer o interior do maciço de terra, pode levar para fora deste
material sólido, dando início a um processo erosivo. Foi exatamente o que houve com o
maciço da barragem do Fundão. Houve forte percolação. A percolação abriu um orifício
de um metro de comprimento. Com isto, o reservatório que estava em processo inicial de
enchimento, foi esvaziado. Em julho de 2010, foi constatado novo problema na
barragem. Desta vez, houve passagem do rejeito arenoso para jusante do referido dique.
O rejeito adentrou o reservatório através da galeria principal. Houve nova paralisação. A
barragem sofreu, ao longo do tempo, várias paralisações e passou por diversas
intervenções de engenharia. Entre essas obras, constatou-se a construção de um
recuo, não previsto no projeto original e não licenciado pelo Poder Público. [...] O
empreendimento, sob a gestão da Samarco Mineração S/A, empresa controlada pela Vale
S/A e BHP Billinton, estava localizado na Bacia do rio Gualaxo do Norte, afluente do rio

28
do Carmo, que é afluente do rio Doce. O colapso da estrutura da barragem do Fundão
ocasionou o extravasamento imediato de aproximadamente 40 milhões de metros
cúbicos de rejeitos de minério de ferro e sílica, entre outros particulados, outros 16
milhões de metros cúbicos continuaram escoando lentamente. O material liberado logo
após o rompimento formou uma grande onda de rejeitos, atingindo a barragem de
Santarém, localizada a jusante, erodindo parcialmente a região superior do maciço da
estrutura [...]. Em sua rota de destruição, à semelhança de uma avalanche de grandes
proporções, com alta velocidade e energia, a onda de rejeitos atingiu o Córrego de Fundão
e o Córrego Santarém, destruindo suas calhas e seus cursos naturais. Em seguida,
soterrou grande parte do Subdistrito de Bento Rodrigues, localizado a 6 km da
barragem de Santarém, dizimando 19 vidas e desalojando várias famílias. Já na calha
do rio Gualaxo do Norte, a avalanche de rejeitos percorreu 55 km até desaguar no rio do
Carmo, atingindo diretamente várias localidades rurais, como as comunidades de
Paracatu de Baixo, Camargos, Águas Claras, Pedras, Ponte do Gama, Gesteira,
além dos municípios mineiros de Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado
[...]. Observou-se, também, nessa área a deposição de rejeitos sobre o leito dos rios e
vastas áreas marginais, soterrando a vegetação aquática e terrestre, destruindo habitats e
matando animais. Após percorrer 22 km no rio do Carmo, a onda de rejeitos alcançou o rio
Doce, deslocando-se pelo seu leito até desaguar no Oceano Atlântico, no dia 21 de
novembro de 2015, no distrito de Regência, no município de Linhares (ES). No trecho
entre a UHE Risoleta Neves, no município de Rio Doce (MG), e a foz do rio Doce, em
Linhares (incluindo o ambiente estuarino, costeiro e marinho) [...]. Esse fenômeno
alagou, temporariamente, áreas mais planas das margens, deixando nelas, após a
normalização do fluxo, os sedimentos contendo rejeitos de minério. À medida que a onda
de rejeitos avançava pela calha do rio Doce, sua força inicial foi dissipando, gerando,
nesse trajeto, danos associados à poluição hídrica, mortandade de animais e à interrupção
do abastecimento e distribuição de água em vários municípios, como Governador
Valadares (MG), Baixo Guandu (ES) e Colatina (ES). O maior desastre ambiental do
Brasil – e um dos maiores do mundo – provocou danos econômicos, sociais e ambientais
graves e tirou a vida de 19 pessoas. Os prejuízos que se viram às primeiras horas e que
aumentaram com o passar do tempo, projetam-se mesmo hoje como um devir que não
tem tempo certo para findar. Danos contínuos e, em sua maioria, perenes. Fonte: Grandes
casos MPF. Disponível em: https://bit.ly/2k70Eju.

Momento 2: Leitura coletiva e socialização a partir dos textos e imagens das tragédias. Com
orientações do (a) professor (a).
- Organize o material para ser projetado e/ ou impresso e entregue por grupos de até seis
integrantes. Os integrantes devem realizar a leitura e compartilharem suas impressões sob a
orientação do (a) professor (a).
-Sugestão: Selecione outras fontes pesquisadas e imagens que abordem o rompimento das
barragens em Minas Gerais.
Texto 1-Desdobramentos do Impacto
[...] Mesmo que a toxidade da lama seja realmente baixa, ela contém altas concentrações
de ferro e outros metais secundários descartados durante o processo – como alumínio e
manganês – que em contato com o solo pode levar a uma alteração de seu pH, alterando
completamente a microfauna da região. Além disso, a lama tomou conta de toda a região,
cobrindo tudo – casas, vegetação, áreas agricultáveis, rios, nascentes – causando um
grande dano ambiental. Segundo o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação
Biologia Marinha em Aracruz (ES), este pode ser considerado o maior desastre ambiental

29
brasileiro. Ele afirma ainda que muitas espécies de animais e vegetais endêmicas da bacia
do Rio Doce podem ser extintas com o desastre, principalmente por sua ocorrência
durante o período de reprodução de muitas espécies de peixes, que não encontrarão
condições para se reproduzirem. A lama barra a entrada de luz na água, o que impede a
realização do processo de fotossíntese e que por sua vez, deixa de liberar oxigênio na
água. A falta deste gás leva a morte de espécies aquáticas que necessitam dele para sua
sobrevivência, como por exemplo, os peixes, afetando assim toda a cadeia alimentar da
bacia. [...]
Fonte: Ciência Informativa, Disponível em: https://bit.ly/2kjZt0d

Fonte: Ciência Informativa, disponível em: https://bit.ly/2kjZt0d


Texto 2: Samarco em Mariana
A tragédia de Mariana ocorreu em novembro de 2015, quando 39 milhões de metros
cúbicos de lama vazaram após o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco.
O episódio deixou comunidades e florestas destruídas, mananciais da bacia do Rio Doce
poluído e 19 mortos. Para reparar os danos, foi firmado em maio de 2016 um acordo entre
a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas
Gerais e do Espírito Santo. Agência Brasil EBC. Disponível em: https://bit.ly/2SDRmZ0.
Texto 3: Rompimento da barragem da Vale, 2019 em Brumadinho MG
No início deste ano, 2019, cerca de três anos após o grande impacto em Mariana, outra
cidade e região mineira sofrem com o rompimento de outra barragem de rejeitos de
mineração, desta vez o impacto acontece em Brumadinho, com o rompimento da
barragem da Vale. Fora todo impacto ambiental provocado por esta tragédia o número de
pessoas mortas chegou a 249. “Corpo encontrado nesta sexta-feira (30) foi identificado como
sendo de João Paulo Ferreira Amorim Valadão. Outras 21 pessoas seguem desaparecidas ou sem
identificação”. 31 de ago. 2019. Fonte: G1 Minas. Disponível em: https://glo.bo/2LaZ6Q8

Momento 3: Leitura e discussão


- Ler os textos abaixo por meio da projeção ou entregar uma impressão por grupo. No laboratório
de informática, solicite que tomem nota de conceitos-chave relacionados aos dois textos,
estabelecendo conexões em estilo mapas mentais.

30
Texto 1: O que é Bioacumulação? Biomagnificação?
Profa. Dra. Rosalinda Carmela Montone, explica os termos Bioacumulação e
Biomagnificação.
Bioacumulação é o termo geral que descreve um processo pelo qual substâncias (ou
compostos químicos) são absorvidas pelos organismos. O processo pode ocorrer de forma
direta, quando as substâncias são assimiladas a partir do meio ambiente (solo, sedimento,
água) ou de forma indireta pela ingestão de alimentos quem contém essas substâncias.
Esses processos frequentemente ocorrem de forma simultânea, em especial em ambientes
aquáticos. Biomagnificação (ou magnificação trófica) é um fenômeno que ocorre quando
há acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro ao longo da teia
alimentar. Assim, os predadores de topo têm maiores concentrações dessas substâncias do
que suas presas. Embora, o termo "bioacumulação", possa ser confundido ou usado como
sinônimo de “biomagnificação” ou mesmo “bioconcentração” existe uma distinção
importante entre esses termos. Bioacumulação ocorre num nível trófico e representa o
aumento da concentração de uma substância nos tecidos ou órgãos
dos organismos. Bioconcentração ocorre quando as substâncias
são absorvidas pelos organismos em concentrações mais
elevadas do que o ambiente circundante. Assim, a
bioconcentração e a bioacumulação ocorrem dentro de um
organismo, enquanto que a biomagnificação ocorre entre os
diferentes níveis da cadeia alimentar (níveis tróficos) [...].
Fonte: Instituto Oceanográfico USP. Disponível em:
https://bit.ly/2lBlw2I
Exemplo de biomagnificação do DDT em quatro níveis tróficos
sucessivos de uma cadeia alimentar. Valores representam
ordem de grandeza das concentrações de DDT. Fonte: Instituto
Oceanográfico USP. Disponível em: https://bit.ly/2lBlw2I
Texto 2: Exames toxicológicos- “Exames constatam intoxicação por metais pesados em
moradores de cidade atingida pelo desastre de Mariana. Onze moradores da cidade de
Barra Longa (MG) que realizaram exames toxicológicos no ano passado foram
diagnosticados com intoxicação por níquel, segundo relatório do Instituto Saúde e
Sustentabilidade enviado ao Ministério Público, ao qual a BBC Brasil teve acesso. Em
metade dos participantes os níveis de arsênio no sangue estavam alterados. Esse é o
primeiro diagnóstico nesse sentido entre populações afetadas pelo rompimento da
barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em novembro de 2015 [...]”. Por Camilla
Veras Mota. Saiba mais sobre os perigos para a saúde da população impactada em: BBC
NEWS Brasil em São Paulo, disponível em: https://bbc.in/2MHiExI.

O níquel também pode ser absorvido pela pele, inalação ou ingestão. Fonte: BBC
NEWS Brasil em São Paulo, disponível em: https://bbc.in/2MHiExI

31
2-A partir dos textos anteriores, propor a discussão sobre:
A) Qual a interação estabelecida entre elementos abióticos e os seres vivos de um ecossistema?
(resgate princípios trabalhados em ecossistemas)
B) Quais implicações altas concentrações de certos elementos químicos, como metais pesados,
provocam no ambiente?
(Resgate princípios na discussão sobre equilíbrio e desequilíbrio num sistema, também a
compreensão sobre teias e cadeias alimentares).
C) Por que se contamina ou não uma área?
D) Quais elementos químicos podem ser identificados em alteração nos seres, incluindo os seres
humanos, de acordo com os dois últimos textos apresentados? (Sugestão: pesquisar o material
pela integra na internet).
Momento 4: Tecnologias – investigação jornalística
Entre nos links abaixo e analise as estratégias
-Simulado para caso de rompimento de barragens: Treinamento de evacuação vai envolver
cerca de 20 mil pessoas. G1 Minas — Belo Horizonte. 17 agosto 2019. Disponível em:
https://glo.bo/2KG0Wbr
- Desafios da mineração: “desenvolvimento e inovação para redução dos impactos ambientais e sociais.
[...] Uma outra linha de desenvolvimento se refere à exposição dos rejeitos da mineração ao intemperismo,
ocasionando um sério problema ambiental, a drenagem ácida de mina (DAM). Esse processo provoca a
contaminação do solo e dos recursos hídricos pela liberação de metais e outras substâncias em quantidade
considerável. O problema pode se agravar quando as atividades de mineração são realizadas em locais com
minerais sulfetados, que, sujeitos à ação de certas bactérias, transformam-se em ácido sulfúrico, causando
a solubilização dos minérios e o respectivo aumento da contaminação. Visando à mitigação desse
problema, pesquisas biotecnológicas vêm sendo desenvolvidas, com ênfase no uso de bactérias endógenas
específicas, as chamadas bactérias mineradoras, para a oxidação dos minerais sulfetados presentes nos
rejeitos, de forma acelerada, controlada e segura, diminuindo o impacto da DAM [...]”. Saiba mais em:
Fonte - O Banco Nacional de Desenvolvimento- BNDS. Disponível em: https://bit.ly/2LOpVf6
Preparando uma reportagem: matéria em jornal de distribuição online
a) A partir dos conhecimentos teóricos sobre as interações físicas, químicas e biológicas no
ecossistema impactado, discutidos em aula e a partir das impressões do grupo (o mesmo grupo
inicial de até seis integrantes), elabore uma reportagem para noticiar as inovações científicas
ligadas à sustentabilidade no setor da mineração. Leve em consideração os fatores ambientais e
sociais.
b) Utilize criatividade para estabelecer estratégias de comunicação, infográficos, inovação sobre a
situação dos impactos retratados acima.
c) Busque investigar as estratégias tecnológicas acionadas para evitar estes acontecimentos e
também para mitigar os impactos quando as medidas preventivas não são adotadas.
d) Também observe a relação social econômica na perspectiva das famílias que perderam
familiares e seus modos de vida, bem como o dano para os seres vivos da região afetada.
e) Pense na correlação deste impacto em Minas Gerais com o Rio Grande do Sul e outros estados
do Brasil (lembrando a relação alimentar principalmente pela pesca), estas outras regiões também
seriam impactadas pelos rompimentos das barragens de rejeitos de mineração que devastaram
regiões do estado mineiro. No caso da Samarco, a lama que devastou Mariana chegou ao mar,
impactando diretamente também o estado de Espírito Santo?
Observação: utilize a questão proposta orientarão a condução deste trabalho, investigue a partir
delas e organize o trabalho do grupo com os frutos desta pesquisa.

32
Atividade: Reconhecendo o município nos quesitos saúde
território e ambiente
Descritor:
Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na Gradação:
análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil,
cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação hídrica, Ampliação
atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas destinadas à saúde.

Preparação da atividade: Análise do material teórico sugerido para esta atividade.


Descrição da atividade: Identificar, reconhecer e compreender os indicadores locais de saúde,
associando-os às condições de vida existentes, segundo um recorte territorial (bairro, município,
estado e país). Fomentar propostas no âmbito da política pública (saneamento básico, educação,
vacinação, alimentação, serviços de saúde, etc.). Com base nesses indicadores.
Momento 1: Reconhecimento de alguns dados do município. Utilize projeção de slides, ou
forneça imagens impressas aos seus alunos (há a possibilidade de ampliá-las para impressão).
Estimule a compreensão por meio de discussão e realidade local a partir dos alunos.

Dados para mortalidade infantil no município de Panambi, set de 2019. Adaptado de:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/panambi/panorama.

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Dados para condições sanitárias e ambientais territoriais no município de Panambi, set de 2019. Adaptado de:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/panambi/panorama.
Sugestão de vídeo: “Você beberia água da privada? A gente, sim!”.

“Mais de 800 milhões de pessoas não têm acesso à água potável”. Há algumas formas de purificar
a água que acaba sendo poluída pelas interações humanas e industriais. “Neste vídeo, mostramos
como esse sachê funciona e fizemos um teste: será que ele funciona com água suja da privada?
Nós testamos e aprovamos! ;)”. Manual do Mundo. Disponível em: https://is.gd/ntzUDj
Momento 2: Analise os meios de comunicação pelos quais informações importantes à
população são noticiadas.
1-Faça um levantamento registrando quais notícias referentes à saúde estão sendo notificadas e

34
quais meios de comunicação o sistema de saúde da cidade aciona (jornal, rádio, Facebook,
outros).
Exemplo: Estratégias de segurança para a saúde da população no munícipio de Panambi.

Fonte: Prefeitura de Panambi/RS, set de 2019. Disponível em: https://is.gd/eJND68


2-Com relação à informação trazida no recorte abaixo retirado do site da prefeitura municipal,
quais implicações uma contaminação na água por Coliformes fecais e Escherichia coli
provocam na população?
3-Elabore a arte para um panfleto informativo de uma página, com informações necessárias à
qualidade da água para consumo. A água é um bem de toda a população necessária a todas as
formas de vida. Este material informativo deve conter cuidados que as pessoas, os órgãos
públicos e privados devem assumir para preservar a qualidade da água.
Sugestão: Alguns endereços de plataformas gratuitas onde você pode criar flyer, folders,
panfletos, esquemas sistematizando informações conceituais com designs belíssimos.

- Plataforma Canva, disponível - Plataforma CMAPTOOLS, disponível em:


em: https://bit.ly/2oaud2L https://cmaptools.br.softonic.com/
Fonte: Edisciplinas USP, disponível emhttps://bit.ly/2kMvtdu
Fonte: https://bit.ly/2oaud2L

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Momento 3: A partir da discussão anterior e utilizando os materiais indicados a seguir,
reflita e discuta em grupos, de até cinco integrantes, respondendo as duas questões abaixo:
1- Reflita a respeito do que você já aprendeu sobre ecossistemas, teias e cadeias alimentares,
relações de interação abiótica e biótica e bioacumulação. O que você teria a dizer sobre a
utilização de agrotóxicos, seus impactos no ambiente e nos seres vivos?
2- Como estimular a agricultura que promove menos impacto para a saúde das pessoas e do
ambiente, garantindo desenvolvimento sustentável?

Fonte: prefeitura de Panambi/RS, set 2019. Disponível em: https://is.gd/5RYK1u.


Sugestão de leitura para os (as) professores (as): Recomenda-se, especialmente, a leitura das
páginas 19 a 45 do trabalho acadêmico de ALINE FRANTZ: “Agrotóxico e a Educação
Ambiental”. Centro de Ciências Rurais. Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental.
Panambi/RS. 2009. UFSM. Disponível em: https://bit.ly/2m6C7vx.
Sugestão de informações teóricas: Extratos da pesquisa de JULIANE PASTORELLO:
“Avaliação dos controles de agrotóxicos na água para consumo humano dos sistemas de abastecimento de
água do Rio Grande Do Sul em 2016”. Trabalho de Conclusão de Curso. Aperfeiçoamento
Especializado, da Residência Integrada em Saúde, Ênfase em Vigilância em Saúde, da Escola de
Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

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Extratos da pesquisa de JULIANE PASTORELLO: “Avaliação dos controles de
agrotóxicos na água para consumo humano dos sistemas de abastecimento de água
do Rio Grande Do Sul em 2016”.

Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Em 2014 o Rio


Grande do Sul assumiu a terceira posição dos estados brasileiros com maior
comercialização desses produtos. Resíduos de agrotóxicos acabam sendo encontrados
nos corpos hídricos, nos alimentos, no leite materno e na água potável – agrotóxicos não
são removidos no tratamento convencional da água. A exposição humana a agrotóxicos
representa, portanto, um problema de saúde pública. A Portaria nº 2.914/2011 do
Ministério da Saúde estabelece o valor máximo permitido (VMP) de 27 agrotóxicos na
água potável. Mais 46 agrotóxicos devem ser analisados no Rio Grande do Sul, segundo a
Portaria nº 320/2014 da Secretaria Estadual da Saúde. [...]

O Rio Grande do Sul possui três regiões hidrográficas que se subdividem em 25 bacias
hidrográficas. [...] O parâmetro DDT+DDD+DDE, proibido no Brasil desde 2009, foi
detectado em todas as amostras realizadas pela CORSAN, que abastece 316 municípios
do Rio Grande do Sul. [...] A comercialização de agrotóxicos e afins no Brasil tem
aumentado ao longo dos anos sem aumento proporcional da área plantada. Embora a
produção brasileira tenha crescido, estudos demonstram que nem sempre o aumento na
quantidade de agrotóxicos utilizada no plantio se reflete no aumento da produtividade. A
taxa de incidência de intoxicações também vem apresentando um crescimento gradativo
de 2007 a 2013 (BRASIL, 2016) [...].

Cada agrotóxico deve ser utilizado conforme monografia divulgada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que traz, entre outras informações, o nome
comum e químico, a classe de uso, a classificação toxicológica e as culturas para as quais
os ingredientes ativos encontram-se autorizados, com seus respectivos limites máximos
de resíduo. Após a aplicação, os agrotóxicos sofrem processos naturais de degradação,
adsorção, absorção e lixiviação, chegando assim aos córregos mais próximos e podendo
chegar às áreas de captação de água para o abastecimento humano (RIO GRANDE DO
SUL, 2010). A qualidade da água é medida por meio das substâncias (parâmetros)
presentes nela. Sua qualidade é um atributo dinâmico no tempo e no espaço e está
relacionada com os usos da bacia hidrográfica.

37
Algumas substâncias, quando presentes em quantidades elevadas na água para consumo
humano, oferecem risco à saúde da população. A identificação precoce e a caracterização
dos possíveis riscos à saúde associados a diferentes formas de abastecimento e ao
consumo de água são ações presentes no monitoramento da qualidade da água (BRASIL,
2015). Com o objetivo de garantir à população o acesso à água segura em quantidade
suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido pelo
Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano (VIGIAGUA) desenvolve ações de vigilância no contexto da
promoção da saúde, bem como ações de prevenção dos riscos relacionados a doenças e
agravos de transmissão hídrica (BRASIL, 2015). [...]

A exposição a substâncias químicas perigosas, como os agrotóxicos, presentes no ar, no


solo, na água ou nos alimentos, é de grande relevância para a saúde pública, pois implica
na possibilidade de que algum efeito danoso à saúde venha a ocorrer à população
exposta. O dano à saúde depende das características e da intensidade da exposição, assim
como do grau de suscetibilidade ou vulnerabilidade das pessoas expostas. Por isso, nem
todas as pessoas expostas a substâncias perigosas desenvolvem problemas de saúde, ou
os mesmos problemas de saúde (CARNEIRO et al., 2015). Diversos estudos mostram
que o agrotóxico pode contaminar o ambiente e afetar a saúde da população urbana ou
rural com efeitos carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos, neuroendócrinos,
dificuldades respiratórias, problemas de memória e de pele, depressão, entre outros
(NASRALA NETO; LACAZ; PIGNATI, 2014). [...]

A exposição humana aos agrotóxicos ocorre segundo diferentes rotas, dependendo de


cada circunstância. Os indivíduos podem ser expostos por mais de uma via ao mesmo
tempo, o que configura exposição múltipla. O trabalhador rural pode ser exposto tanto
durante a aplicação do agrotóxico quanto pelo consumo de alimentos e água
contaminados [...]. Fonte: (RUBBO, JULIANE PASTORELLO. Avaliação dos
controles de agrotóxicos na água para consumo humano dos sistemas de
abastecimento de água do Rio Grande do Sul em 2016 (extratos p.3-17), 120p, grifos
nossos. Disponível em: CEVS/RS https://bit.ly/2k5Bdi6).

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Atividade: Por que são importantes as campanhas de vacinação?
Descritor:
Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base em Gradação:
informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico da
vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva, e para a erradicação de Noção
doenças.

Preparação da atividade: Analise o material teórico sugerido para esta atividade. Entre em
contato com profissionais da secretaria de saúde para realizar convite para palestra na escola.
Descrição da atividade: Propor discussões e identificação sobre o papel da vacinação no
controle ou erradicação de doenças e na imunidade adquirida. Investigação de campanhas de
vacinação realizadas na região, reconhecendo e identificando indicadores. Formular argumentos
sobre as doenças nas populações locais e propor ações para a manutenção da saúde individual e
coletiva da comunidade.
Materiais para entrevista: bloco de notas ou caderno, lápis, canetas, celular com câmera e
gravador (sugestão de passa a passo para baixar app, disponível em: https://is.gd/bvcG3Q),
computador para edição do vídeo.

Fonte: https://bit.ly/2mix9fd.

Momento 1- Entrevista coletiva: Convide responsáveis técnicos das equipes de saúde ou


vigilância sanitária da cidade. A turma, em grupos de até cinco integrantes deverá se auto-
organizar sob a orientação dos (as) professores (as) na distribuição de tarefas para a realização
desta atividade:
1- Elaborar perguntas a estes profissionais buscando entender por que são importantes as
campanhas de vacinação.
2- A entrevista será filmada e editada pelos alunos (podendo contar com apoio da equipe de
informática da escola) para a produção de um vídeo de 3 a 5 min.
3- Este vídeo será conduzido pelas orientações que o grupo considerar mais importante sobre a
necessidade das campanhas de vacinação.
4- Depois de confeccionados, os vídeos serão contemplados pela turma e pelo (s) profissional
(ais) entrevistado(s), podendo ser contemplando pelos demais colegas e equipe escolar.
5- Se houver acordo sobre veracidade e importância do conteúdo sistematizado pelos grupos da
turma, o material poderá ser compartilhado com as famílias e amigos para fortalecer esta
compreensão na comunidade escolar.
Observação 1: Forneça o material abaixo, ou apresente seu conteúdo por slide à turma, antes de
receberem esta visita técnica.
Observação 2: Prepare junto à turma o cenário para receber este (a/s) possível visitante (s)

39
técnico (a/s).
Observação 3: Elabore um termo de autorização de uso de imagem para as pessoas que
aparecerem no vídeo (sugestão de modelo de termo elaborado pela centro Humanas da UFPR,
disponível em: https://bit.ly/2lQ566K).
Observação 4: Solicite que esta pessoa explique aspectos-chaves sobre a necessidade das
campanhas de vacinação, como:
· Por que é necessário vacinar pessoas contra determinadas doenças?
· Como se instalam as epidemias e pandemias?
· Quais métodos o município adota para atingir as metas de vacinação?
· Como está organizada a carteirinha de vacinação e por que é importante o controle a partir dela?
Observação 5: Organize um roteiro de perguntas junto à turma para entrevistarem a pessoa
palestrante neste dia.
Sugestão de roteiro para entrevista:
1- Qual o papel da vacinação no controle ou erradicação de doenças e na imunidade adquirida?
2- Como é preparada a medicação da vacina? Do que é feita?
1- Por que tem gotinha e injeção? Qual a diferença entre a via oral (ingerida pela boca) e a via
intramuscular (músculo tecido muito vascularizado pela presença dos vasos sanguíneos)?
2- Por que há a organização, nas campanhas de vacinação, por grupos de risco, faixas etárias?
Quais são as condições avaliadas para definir estes grupos?
3- Quais as consequências observáveis em comparação ao não uso de vacinas para a saúde
pública nas questões individuais e coletivas?
4- Solicite que os alunos tirem suas dúvidas gerais com relação à vacinação.
Adaptação: Se não for possível a produção de um vídeo, elabore uma apresentação em Power
Point selecionando as principais informações do dia da entrevista.
Materiais para a aula preparatória antes da entrevista

Fonte: Prefeitura de Panambi/RS, set de 2019. Disponível em: https://is.gd/MW0TEZ

40
41
Fonte: Prefeitura de Panambi/RS, set de 2019. Disponível em: https://is.gd/1Cq4Xk

Fonte: Prefeitura de Panambi/RS, set de 2019. Disponível em: http://www.panambi.rs.gov.br/site/ver.php?codigo=11208.


Fonte: Prefeitura de Panambi/RS, set de 2019. Disponível em: https://www.panambi.rs.gov.br/site/ver.php?codigo=12399.

Atividade: Onde não percebemos a tecnologia?


Descritor:
Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes Gradação:
dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de
vida. Noção

Materiais: textos para impressão e projetor para filme.


Preparação da atividade: Analisar previamente material indicado para atividade.
Descrição da atividade: Possibilitar a reflexão sobre a construção e o uso humano da tecnologia
no cotidiano. Problematizar as condições de avanços tecnológicos coexistindo com a prevalência
de desigualdades entre as relações humanas. Proporcionar a observação aos princípios
tecnológicos em questões cotidianas nem sempre observadas como nas construções de casas e os
potenciais usos na inclusão social. Fazer uso da tecnologia digital (vídeos on-line) para resgate
histórico da produção de promoção da saúde pública no Brasil.
Momento 1: Reflita com a turma sobre: processos tecnológicos e o cotidiano. Pense em
alguns impactos promovidos pelos usos tecnológicos.
1-Antes disso instigue-os a pensarem quando surgiu a tecnologia. Leve em consideração que,
desde as primeiras interações da humanidade com o ambiente, já temos o estabelecimento de
técnicas sistematizadas de formas simples a formas complexas, para o desenvolvimento de
melhores condições de vida.
A) Texto: Tecnologia por Gaudêncio Frigotto
“[...] Numa extensa obra sobre o conceito de ‘tecnologia’ o filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto
(2005) nos elucida a complexidade do tema e o desafio de apreender as diferentes mediações e
significados. Destaca, este autor, quatro sentidos mais usuais do conceito de ‘tecnologia’ o
filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto (2005) nos elucida a complexidade do tema e o desafio de
apr. O primeiro e mais geral é seu sentido etimológico: ‘tecnologia’ o filósofo brasileiro Álvaro
Vieira Pinto (2005) nos elucida a complexidade do tema e o desafio de aprcomo o 'logos' ou
tratado da técnica. Estariam englobados, nesta acepção, “a teoria, a ciência, a discussão da
técnica, abrangidas nesta última acepção as artes, as habilidades do fazer, as profissões e,

42
generalizadamente, os modos de produzir alguma coisa” (Pinto, 2005, p. 2219). O segundo
sentido de ‘tecnologia’ o filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto (2005) nos elucida a
complexidade do tema e o desafio de apr é tomado, no senso comum e no linguajar corrente, como
sinônimo de técnica ou de know-how. O terceiro sentido, que também aparece frequente,
relaciona-se ao 'conjunto de técnicas de que dispõe uma sociedade'. Refere-se mais
especificamente ao grau de desenvolvimento das forças produtivas de uma determinada
sociedade. Por fim, um quarto sentido, ligado a este último, que é o de ‘tecnologia’ o filósofo
brasileiro Álvaro Vieira Pinto (2005) nos elucida a complexidade do tema e o desafio de aprcomo
'ideologia da técnica'[...]”. Saiba mais em: Dicionário da Educação Profissional em Saúde,
FIOCRUZ, disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tec.html

B) Sugestão de vídeo: Algumas relações tecnológicas


das sociedades em uma narrativa diferenciada são
narradas no documentário: Ilha das Flores. “Este não é

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bVjhNaX57iA
um documentário! Este é um curta-metragem que foi
gravado em Porto Alegre em 1989. Apesar de ter sido
gravado há muitos anos, o problema permanece atual
nas mais diversas esferas e interpretações. ATENÇÃO
NOS CRÉDITOS, ao final”. Disponível em:
https://bit.ly/2HoSQEf

Momento 2: Criatividade e resgate cultural


para sair das crises, outros olhares tecnológicos.
As Tecnologias Sociais auxiliam muito neste
processo: basicamente se trata de um “conjunto de técnicas, metodologias transformadoras,
desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que
representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida” (ITS BRASIL.
Caderno de Debate – Tecnologia Social no Brasil. São Paulo: ITS. 2004: 26)”. Confira mais sobre
em ITS Brasil: https://bit.ly/2m1X3U8
A) Sugestão: Cartilha SEBRAE Tecnologia Sociais,
disponível em: https://bit.ly/2kndYjO
B) Sugestão de leitura para os (as) professores
(as): Indicações bibliográficas/ Tecnologias
sociais. Banco de artigos da Scielo, Rev. Adm.
Empresas vol.51 n.1 São Paulo Jan./Feb. 2011
disponível em: https://bit.ly/2lPhDXX.
Fonte: https://bit.ly/2kndYjO

C) Você já ouviu falar de Bioconstrução?


Acompanhem no link a seguir, algumas técnicas de
Bioconstrução: Grupo Ambientalista de Lençóis,
disponível em: https://bit.ly/2mkqm4I.
Fonte: http://galbahia.blogspot.com/

43
D) Modelo de aplicação de tecnologias para a promoção da acessibilidade:
1- No Instituto Federal do Rio Grande do Sul- IFRS, CTA adapta ferramenta para confecção de
modelos 3D de placas Braille. Notícias - 11 de junho de 2019. Disponível em:
https://cta.ifrs.edu.br/

Fonte: https://cta.ifrs.edu.br/
2- Ebook Um museu para todos: Manual para programas de acessibilidade, publicado pela
Editora da UFPel, em maio, passou a compor a
lista de referências bibliográficas no site da
Secretaria de Cultura do Governo do Estado do
Rio Grande do Sul, através do Sistema Estadual

Fonte: https://bit.ly/2knmz64
de Museus. A publicação é uma das ações que
compõe o Plano de Acessibilidade da Pró-
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel,
desenvolvido pela terapeuta ocupacional,
mestranda do programa de pós-graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural Desirée
Nobre Salasar.
3 - A partir do que foi exposto neste material, reflita e elabore seu pensamento em um
pequeno texto de aproximadamente 20 linhas, sobre:
Como as formas tecnológicas5 podem auxiliar na construção de resoluções de problemas da
sociedade como a condição de vulnerabilidade social (pobreza e fome), saúde pública e
educação de qualidade e inclusão. Escolha um dos temas para refletir.
Momento 3: Cinemateca saúde pública
Sugestão para o (a) professor (a): O SUS do Brasil: O SUS do Brasil - um projeto para a saúde.
O vídeo conta a história da construção do SUS no Brasil, com ênfase na participação de Sergio
Arouca neste processo. FIOCRUZ. Publicado em 27 de ago de 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Cb-cslNmGnE
Sugestão: Documentário do SUS 30 anos- COFEN: O Conselho Federal de Enfermagem
lança o documentário "SUS 30 anos", em comemoração ao aniversário da Constituição de 1988,
que consagrou a saúde como um direito de todo cidadão e dever do estado. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3FfAcgT0oys
Sugestão: A história da saúde pública no Brasil –
500 anos na busca de soluções. Essa história
começa com a chegada dos colonizadores
portugueses, quando os problemas sanitários
ficaram mais graves e começamos a busca de
soluções para as questões de saúde dos brasileiros.
Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República,
um passeio pela história da saúde Publicado em fev.
de 2016. Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. Fonte: Distribuidora da Fiocruz. Disponível em: https://is.gd/sip8KS
Disponível em: https://is.gd/sip8KS.
5
Considere tecnologia como o conjunto de técnicas sociais inventadas para resolver problemas da
sociedade.

44
Atividade: Do que é composto o ar?
Descritores:
Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição, e discutir Gradação:
fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa composição. Noção

Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental para o


desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu Ampliação
aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.)
e selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro.

Materiais: descritos nos vídeos. Sugerimos ainda, a impressão ou a projeção do texto.


Descrição da atividade: Com experimentos práticos trazer as evidências de diferentes
composições do ar por mais que não seja possível sua visualização. Do mesmo modo, também
evidenciar as transformações que ocorrem neste ar de acordo como os fenômenos físico-
químicos como os provocados durante o processo de queima.
Preparação da atividade: Assistir previamente aos vídeos com os experimentos, preparar
materiais. Articular as explicações pós-realização de experimentos aos seus conhecimentos e
fundamentação teórica.
Momento 1: Sugerimos a execução dos experimentos descritos no primeiro e segundo vídeo,
para identificar as diferenças entre alguns gases existentes no ar como gás oxigênio O2 e
produção de gás carbônico CO2, seguindo todas as recomendações e cuidados necessários.
Chamamos atenção para: diferença e força produzidas pela pressão, consumo do gás O2 e
produção de gás CO2, ar quente e ar frio, relatadas no segundo vídeo.

Fonte: https://is.gd/biVHA0
Fonte: https://is.gd/nW5gaI

Sugestão de material para os (as) professores (as):


Livro Manual do Mundo: “Os 50 experimentos
científicos mais divertidos e, ao mesmo tempo, simples
de serem feitos em casa – muitos deles ainda inéditos no
Manual do Mundo! [...]” O químico Alfredo Luis
Mateus também é coautor junto a Iberê Thenório deste
trabalho. “O que tem no livro? Com 240 páginas e
centenas de fotos, o livro ensina 50 experimentos fáceis
de fazer”.
Momento 2: Por que a atmosfera da Terra não escapa
para o espaço ou é sugada pelo vácuo espacial?
Sugerimos aos (às) professores (as) a leitura, na
íntegra, deste artigo elaborado pela Saber Atualizado.

45
[...] Primeiro é importante esclarecermos essa dúvida. Todos devem saber que a maior
parte do Universo é espaço "vazio", chamado vácuo espacial. Mas esse vácuo é
imperfeito. Tirando planetas, estrelas, satélites naturais, asteroides e outros corpos
substancialmente massivos ou mesmo radiações eletromagnéticas diversas (como luz
visível e ondas de rádio), existem nuvens de poeira interestelar, subpartículas que
compõem os ventos solares (nêutrons, prótons, etc.), vários átomos de hidrogênio e de
partículas isoladas - as quais formam às vezes nuvens de bilhões de quilômetros de
extensão chamadas de 'nebulosas' -, entre outros. [...] Porém, contudo, de fato temos uma
perda realmente considerável de moléculas de ar na atmosfera por outro mecanismo, o
mesmo que dilacerou grande parte da atmosfera de Marte: os ventos solares. Todos já
devem ter visto - direta ou indiretamente - as belas e brilhantes auroras boreais nas
altas latitudes do planeta. Isso ocorre porque as partículas altamente energéticas
expulsas do Sol, principalmente prótons, são atraídas pelo campo magnético da Terra e se
chocam com as moléculas de gás nas altas altitudes (ionosfera em específico) das regiões
polares e próximas dessas. Esses choques, além de excitar os elétrons dos átomos
(fazendo-os emitirem energia luminosa quando retornam ao estado não-excitado) e gerar
íons (H+, O+, He+...), dão energia extra suficiente para esses íons escaparem para o
espaço (sendo forçosamente aceleradas como os foguetes). Isso resulta da perda de
centenas de toneladas de atmosfera todos os dias, mas algo muito pequeno comparado
com a quantidade total da massa de gases presente na atmosfera e sendo continuamente
produzidos por processos geoquímicos e bioquímicos. Fonte: Saber Atualizado,
disponível em: https://bit.ly/2kETGm6.
Fonte: https://bit.ly/2kETGm6

46
Momento 3: O que é o efeito estufa ? Ele é danoso ou não ao planeta?
Acompanhe junto a sua turma a explicação sistematizada pelo Descomplica.
1-Vídeo: O efeito estufa é ruim para o planeta? | quer que desenhe? | descomplica. Publicado em
22 de set. de 2017. Disponível em: https://bit.ly/2lRpPHb.

Fonte: https://is.gd/KFa0Mc
2-Produza com a turma um mapa mental com as causas relacionadas que promovem a
INTENSIFICAÇÃO do efeito estufa.
Momento 4 : Promover uma roda de discussão sobre a liberação do gás carbônico (CO2) na
queima de combustíveis fósseis e as consequências da poluição para a qualidade de vida e a saúde
e o efeito estufa intensificado pelos hábitos da vida moderna.
1-Sugestão de leitura para fortalecer o debate: Saiba mais sobre pegada ambiental e emissões
de CO2. Fonte BBC News Brasil, disponível em: https://bbc.in/2kQTDU2
1.1-Para orientar o debate utilize as perguntas retiradas do artigo:
1-Qual é o papel do CO2 no aquecimento global?
2-Quais são os gases nocivos ao ambiente?
3-Por que o CO2 recebe tanta atenção internacional?
4-O que é a pegada ambiental e como ela é medida?
5-O que se pode fazer para reduzir a pegada ambiental?
1.2-Ao fim do debate, traga a seguinte provocação:
Vocês pensam se há a possibilidade de reduzir o nosso impacto ambiental com as sugestões
descritas ao final deste artigo?
-Redija sua consideração utilizando argumentos coerentes com o que você tem estudado.
-Tarefa individual para entregar, consultar livros e materiais disponíveis na internet.
1.3- (Tarefa de casa) Reflita e tome nota sobre ações do seu cotidiano ou do seu modo de vida e de
sua família, tenha por base a sustentabilidade e a possibilidade de controlar ou reverter os fatores
que acentuam o efeito estufa. (Professor (a), retome na próxima aula uma discussão resgatando
este debate, pós-reflexão e considerações organizadas pelos alunos).
2-Trabalho em grupo de até 5 integrantes: Redigir uma carta aos grandes líderes mundiais com
as considerações de seu grupo sobre orientações para fortalecer possibilidades coerentes com a
qualidade de vida das pessoas em suas localidades, o respeito ao ambiente e a diversidade da vida.

47
Nesta Carta:
- Estimule a turma a propor, planejar, reconhecer e avaliar ações que contribuam para a redução
do impacto da ação humana no aumento artificial do efeito estufa.
- Incentive os alunos a utilizarem recursos esquemáticos como representações por meio de
desenhos para organizar o ideal de planejamento para uma retomada a um modo de vida mais
sustentável para todos. Estes desenhos podem ser adicionados às cartas.

Atividade: Por que a camada de ozônio é importante e


quais danos sua destruição provocaria para a vida na Terra?
Descritor:
Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra, identificando os Gradação:
fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera, e discutir propostas Ampliação
individuais e coletivas para sua preservação.

Materiais: textos (projetados ou impressos), seleção de materiais da biblioteca e reserva de sala


de informática.
Preparação da atividade: Analisar previamente as indicações de materiais e fontes sugeridas
para esta atividade. Levantamento de material didático disponível na biblioteca para indicar para
pesquisa. Reservar momentos na sala de informática.
Descrição da atividade: Aqui, se busca trabalhar com a utilização dos impactos provocados pela
destruição dos gases de Ozônio (O3), trazendo elementos da dinâmica da vida e interação
química, física e biológica. Possibilita-se abordar concepções de formas de vida mais
sustentáveis apontando resoluções para os conflitos impostos pelos danos ambientais do modo de
vida da maior parte da sociedade e orientar situações de cuidados de si e dos outros por meio de
produções dos informativos.
Sugestão: Resgatar inicialmente com a turma o que eles já entendem dentro desta temática.
O que é a Camada de Ozônio?
A Camada de Ozônio ou Ozonosfera é uma
camada formada pelo gás ozônio (O3) que
envolve o Planeta Terra. Essa camada fica na Fonte: educamaisbrasil: https://bit.ly/2mmEomp
estratosfera e protege os seres vivos dos raios
ultravioletas emitidos pelo Sol. Com a destruição
da Camada de Ozônio não seria possível a
existência de vida na Terra, pois é esta que impede
os elevados níveis de radiação solar. Contudo,
vale destacar que o Ozônio só traz benefícios à
vida se estiver na estratosfera. Sua presença na
superfície terrestre pode agravar a poluição e
provocar a chuva ácida. Acompanhe a explicação
na íntegra acessando ao texto completo e
videoaula em: Educamaisbrasil. Disponível em: https://bit.ly/2mmEomp.
Momento 1: Busque elementos que identifiquem, descrevendo a ação dos raios solares sobre o
planeta Terra, e a relação entre a existência da vida e a composição da atmosfera, incluindo a
camada de ozônio. Sugerimos como fonte para elaboração do material da aula a organização feita
pelo Mundo educação: “Buraco na camada de ozônio”, disponível em: https://bit.ly/2kOKnQr.
A partir destes elementos, coloque a seguinte situação-problema: a destruição da camada de

48
ozônio impacta de que forma a vida na terra?
-Pesquise danos ao ambiente e às outras formas de vida impactadas no ecossistema. Em
6
grupos de até cinco integrantes, organize dois modelos de infográficos sistematizando as
seguintes informações:
Primeiro - aspectos gerais sobre os danos ambientais desencadeados pela destruição da Camada
de Ozônio:
-Desde quando cientistas discutem sobre este impacto?
-Como ocorre sua destruição?
-Quais são as recomendações para a redução de sua expansão?
-Quais formas de vida são diretamente prejudicadas por este efeito?
-Como está sendo tratado este assunto na atualidade nas agendas internacionais?
Segundo- relacionados ao desenvolvimento de câncer provocado pelos raios UV:
-Quais são os tipos de câncer de pele?
-Quais são os fatores de risco do câncer de pele?
-Como identificar o câncer de pele?
-Como prevenir o câncer de pele?
*Adaptação: pode-se elaborar um panfleto em folha A4 no lugar do infográfico, sistematizando
as principais informações desencadeadas pelas perguntas que orientarão as pesquisas para
elaboração do material informativo.
-Utilize recursos ilustrativos para compor seu texto facilitando a compreensão das informações
organizadas pelo grupo.
-Sugestão para uso como fonte para a pesquisa na internet:
1- Mundo Educação: “Buraco na Camada de Ozônio”, disponível em: https://bit.ly/2kOKnQr
2-Educamaisbrasil: Destruição da Camada de Ozônio. Disponível em: https://bit.ly/2mmEomp
3-Ministério da saúde: Saúde de A a Z, disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-
z/cancer-de-pele.
2- Sugere-se a disponibilidade para os alunos do texto completo encontrado na íntegra, em El
país Brasil https://bit.ly/2I7RLOz
A camada de ozônio começa a se recuperar: Buraco na Antártida encolheu 4 milhões de
quilômetros quadrados desde o seu auge, em 2000.

6
Sugere-se trabalhar com a plataforma Canva ou plataforma CMAPTOOLS.

49
Foram três décadas de incerteza desde que quase todos os países do mundo assinaram o
protocolo de Monreal, que proibia o uso de gases que destroem o ozônio atmosférico, e em
outubro passado houve um susto quando o buraco da camada de ozônio sobre a Antártida voltou
a crescer. Mas as coisas começaram a se arrumar. Os cientistas obtiveram provas, pela primeira
vez, de que a camada de ozônio está se recuperando. Desde 2000, quando alcançou seu máximo
histórico (25 milhões de quilômetros quadrados), o furo sobre o continente austral se reduziu em
quatro milhões de quilômetros quadrados, quase meio Brasil.
Os pesquisadores também apresentam indícios de que a principal causa da recuperação foi o
protocolo de Montreal, ou seja, a proibição dos compostos orgânicos clorados
(clorofluorcarbonos, CFC) que eram usados na limpeza a seco, na refrigeração e em sprays. A
substituição desses compostos por outros igualmente eficazes, porém inofensivos para a
atmosfera, foi, portanto, de importância capital. Também há fenômenos naturais que danificam o
ozônio, como a temperatura nas camadas elevadas da atmosfera e, sobretudo, as erupções
vulcâmicas. Isso complicava muito as medições até agora. De fato, o aumento no buraco do
ozônio que foi registrado em outubro passado se deveu, pensam agora os cientistas, à erupção do
vulcão Calbuco, no sul do Chile. Os vulcões não emitem CFC, mas sim uma grande quantidade
de pequenas partículas que sobem à atmosfera e favorecem as reações que destroem o ozônio.
[...] Fonte: El país Brasil, disponível em: https://bit.ly/2I7RLOz
Momento 2: Apresente a proposta da utilização de histórias em quadrinhos (HQ) aos seus
alunos.
-HQ para popularização das ciências
Biólogo da USP e quadrinista lançam tirinha feita a partir de artigo científico, enquanto físico dos
EUA publica graphic novel para estimular conversas sobre ciência. Se já é quase consenso que
devemos colocar mais ciência na pauta pública, a divulgação científica – que é a comunicação
da ciência para o público não especializado – tem feito a festa com os novos meios de
comunicação. Todos os dias, novos conteúdos de ciências de criadores de todo o mundo são
compartilhados em plataformas como YouTube, mídias sociais e podcasts. Mas também se
destacam novos usos que os divulgadores têm dado para velhos meios. Nesta categoria, a
adoção da linguagem dos quadrinhos tem bons exemplos aqui na Universidade. Nesta quarta-
feira (20), o biólogo e pesquisador da USP Luciano Queiroz e o cartunista Marco Merlin
lançaram a tirinhaCiclos, que transformou em história em quadrinhos (HQ) os resultados de um
artigo científico.
Texto 1:
Fonte: https://bit.ly/2kjA8TV

50
1-Realizem a leitura do texto a seguir:
Texto 2:
Em busca de uma atmosfera, astrônomos coletaram informações sobre as condições da
superfície de um exoplaneta chamado LHS 3844b, que fica a 48,6 anos-luz de distância da Terra.
Com a ajuda do telescópio Spitzer, da NASA, eles encontraram indícios de que o planeta se
parece mais com a Lua, ou com Mercúrio. Isso porque ele possui pouca ou nenhuma atmosfera, e
talvez esteja coberto pela mesma matéria vulcânica resfriada que existe na superfície lunar. Esses
resultados sustentam uma teoria sobre os planetas que orbitam estrelas com cerca de 60%
menos diâmetro do que o Sol. É que, segundo essa teoria, tais planetas de fato não possuem
atmosferas substanciais devido à radiação de sua estrela anã. O LHS 3844b é 1,3 vez maior
que a Terra e completa sua órbita em torno de sua estrela em meras 11 horas terrestres. Para
realizar o estudo, a equipe observou a luz da superfície do planeta por um período de 100 horas.
Através dessas observações, os cientistas descobriram que um lado do planeta está
constantemente voltado para a estrela, ou seja, sua órbita é sincronizada. A Lua também tem
órbita “travada” em relação à Terra, nos mostrando sempre apenas um lado. No seu “lado
diurno", o planeta LHS 3844b arde a 770 ºC. Se ele tivesse uma atmosfera substancial, o ar
quente dessa face criaria ventos que levariam o calor por toda a superfície. Mas como não existe
ar, o "lado noturno" do planeta não recebe calor. Infelizmente não é possível calcular a
temperatura da face escura do astro porque o Spitzer é um telescópio infravermelho, apenas.

“O contraste de temperatura neste planeta é quase tão grande quanto possível", disse Laura
Kreidberg, pesquisadora do Harvard and Smithsonian Center for Astrophysics, em Cambridge, e
principal autora do novo estudo. "Isso combina maravilhosamente com nosso modelo de
rocha nua sem atmosfera”, completou referindo-se à teoria sobre planetas que orbitam
pequenas estrelas. Quanto à estrela, trata-se de uma anã-branca do tipo M. Significa que ela é
relativamente pequena e de fraca luminosidade. Essa foi a primeira vez em que os cientistas
conseguiram observar as condições de um exoplaneta sem atmosfera orbitando uma anã M.
Fonte: Canaltech, disponível em: https://bit.ly/2lX76tE

51
2 - Em grupos de até cinco integrantes elaborem uma tirinha. Imagine que você e sua equipe são formas
de vida não humana provenientes de outro planeta, e em suas expedições espaciais encontraram o planeta
Terra.
2.1-Destaquem: três características fundamentais à vida existente “neste novo planeta descoberto por
vocês”; algum aspecto negativo e algum aspecto extraordinário positivo identificado pela sua equipe. 2.2-
Individualmente: descreva suas impressões sobre esta atividade, ela auxiliou na compreensão sobre a
existência da vida como conhecemos hoje na terra?

Atividade: Fenômenos da Natureza: como a tecnologia


pode ajudar a reduzir os danos?
Descritores:
Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a Gradação:
rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas Noção
tectônicas.

Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes


dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de Noção
vida.

Materiais: impressão de reportagens, material para projeção de vídeos etc.


Preparação da atividade: Analise o material, previamente consultando as fontes recomendadas
aqui para organizar suas aulas. Estabeleça diálogo com as e os profissionais das humanidades,
principalmente da geografia, para abordarem coletivamente estes temas.
Descrição da atividade: Contextualizar acontecimentos fenomenológicos e relacionar modelos
tecnológicos para redução de danos à sociedade e ao ambiente. Identificar, descrever e ilustrar
causas e processos de formação de fenômenos naturais que provocam alterações no ambiente,
estimulando que o aluno possa relacionar as condições de sua ocorrência à constituição e
características do território brasileiro e sua formação geológica. Identificar o formato e modelo
das placas tectônicas, incluindo explorar e utilizar representações, em diferentes períodos
históricos, da posição dos continentes.
Momento 1: Grandes Tempestades: como estuda-las e criar estratégias preventivas?
-Vídeo: Aquilo era um furacão: Catarina 10 anos 2004/2014. YouTube, disponível em:
https://bit.ly/2m0G8RU.
Fonte:https://is.gd/p5i69G

- Influência Dos Oceanos Sobre O Clima. Mundo Educação, disponível em:


https://bit.ly/2kjdv1U.

52
-Você sabe como se forma o Granizo? E como alguns lugares evitam a sua precipitação?
Confira: Granizo em Mundo Educação, disponível em: https://bit.ly/2kHvYWn.
-Pelos ao menos 20 cidades registram danos devido à queda de granizo no RS, Gaúcha ZH,
disponível em: https://bit.ly/2kPMsLZ.
A cidade de Panambi, Noroeste do Estado, registrou
diversos estragos na madrugada de 31 de agosto 2019
por causa da chuva de granizo. As pedras de gelo
danificaram a cobertura de mais de mil pontos no
município. Segundo o Corpo de Bombeiros, as pedras
de gelo, muitas com tamanho proporcional a de um ovo
de galinha, caíram em toda a cidade, danificando
telhados de casas, prédios públicos, empresas e escolas.
Fonte: Correio do Povo, 31 ago 2019.

Chuva de granizo danificou a cobertura de mais de mil casas em Panambi | Foto: Panambi News / Divulgação / CP.
Disponível em: https://bit.ly/2lTQUcX
Sugestão de filme: O menino que descobriu o vento.
A educação salvará o mundo por Bruno Carmelo
“[...] William Kamkwamba (Maxwell Simba) foi um garoto
inteligentíssimo, autodidata, que descobriu um método de criar
energia eólica no meio das terras secas do Malawi, de modo a
garantir a irrigação das colheitas e a sobrevivência de uma
população faminta. O diretor Chiwetel Ejiofor faz deste caso real
um exemplo sobre a importância dos estudos, da ecologia, de
políticas humanitárias e do senso de comunidade. Em outras
palavras, o garoto é instrumentalizado para caber dentro do
formato narrativo e moral de uma fábula. Ele jamais representa a si
mesmo, e sim algo muito maior: a importância das escolas, da
união, da luta contra as opressões, do respeito ao próximo etc. Por
esta razão, a história se transforma num grande tratado”. (Fonte:
https://bit.ly/2u8rkSa).
Momento 2: Tarefa em grupos de até cinco integrantes: buscando suporte em atividades
anteriores, como por exemplo, na que foi abordada a temática das tecnologias sociais7,
utilizando também, as tecnologias digitais, pense a realidade da cidade de Panambi e
proponha formas de auxiliar a comunidade e a defesa civil a reduzir impactos provocados
por tempestades. Considere como grandes tempestades as chuvas intensas, chuvas de granizo,
alagamentos etc.
Para esta atividade pense em quais são os danos mais graves provocados por estas tempestades,
quais formas possíveis de reduzir os efeitos negativos à população utilizando estratégias de
comunicação criativa e até pensando no próprio formato das construções civis, por exemplo.
Será que as que estão em áreas alagadiças possuem um formato adequado para não ficarem
submersas? Ou será que as telhas são fortes e maleáveis o suficientes para resistirem à chuva de
granizo?
Momento 3: Fenômenos naturais tectônicos: vulcões, terremotos e tsunamis.
-Vamos fazer um mochilão?
Em grupos de até três quatro integrantes: Imaginem que vocês ganharam um recurso financeiro
7
Consulte em ITS Brasil: https://bit.ly/2m1X3U8

53
para uma viagem de reconhecimento dos outros países da América Latina, onde só poderão pegar
o avião no início e final da viagem de retorno ao Brasil. O deslocamento durante a viagem de um
país para o outro será de ônibus. Vocês terão que conhecer até três países que possuam vulcões.
Façam um planejamento de viagem pela América do Sul, escolhendo quais países visitarão,
selecione imagens dos vulcões da região, identifiquem quais são estes e qual as suas localidades.
Descreva características dos povoados próximos como alimentação, costumes e se há histórias
com relação ao vulcão. Selecione imagens dos vulcões e dos povoados e faça impressões
coloridas para serem penduradas em um varal de fotos, o grupo poderá fazer colagens e sobrepor
suas fotos pessoais junto às imagens dos vulcões.
Fonte: https://bit.ly/2krdGII

Vulcão Calbulco /Chile, fonte: https://bit.ly/2ko7cKF

Sugestão de banco de imagens:


Blog descalada.com: Vulcões na América do Sul: Quais são os mais interessantes para
conhecer? https://bit.ly/2ko7cKF
BBC News Brasil: Quais são os 10 vulcões mais perigosos na América Latina:
https://bbc.in/2m0P49W
Vídeo: Chile: vulcão Villarica entra em erupção. EuroNews, YouTube. Disponível em:
https://bit.ly/2klYbBG
Vídeo: Globo Play. Vulcão entra em erupção e coloca Chile em alerta. Disponível em:
https://bit.ly/2kHRr1p
Vídeo: Processos de formação dos vulcões: Nomadesgeografia, IFPE - Práticas de Ensino II José
Fabio/Thalita Cavalcanti, disponível em: https://bit.ly/2TWzHvk
Sugestões para fundamentação teórica para:
-Resgate: A estrutura da Terra. Khan Academy https://bit.ly/2lY538P
-Confira: Abalos Sísmicos e Placas Tectônicas, em Nova Escola: https://bit.ly/2kHQdmP
-A Teoria da Deriva Continental e a Origem dos Oceanos: Até o início do Jurássico (180
milhões de anos), as placas reunidas formavam um único continente, o Pangéia, rodeado por um
oceano único, o Pantalassa. No final do Jurássico (Mesosóico), houve um rompimento do
Pangéia ao norte do equador e formaram-se 2 continentes: a Laurásia (América do Norte +
Eurásia) e o Gondwana (América do Sul + África + Antártica + Austrália + Índia). Surge, entre os
dois novos continentes, uma enorme baía que deu origem ao Mar de Tetis, separando a Eurásia da
África. Calcula-se que o Atlântico possui apenas 150 milhões de anos, o que representa 3% da
idade do planeta, tendo surgido quando a África e a América do Sul se separaram. Ao mesmo
tempo, era formada a Cordilheira Meso Atlântica.
Fonte Mar Aberto UFC, disponível em: https://bit.ly/2ktaQ64

54
-Estrutura Interna da Terra. Maria Cristina Motta de Toledo. Sugerimos especialmente os
capítulos: 3.3 Sismologia, 3.4 Estrutura geoquímica e geodinâmica do interior da Terra e 3.6
Isostasia. Licenciatura em Ciências-USP/UNIVESP, Geologia, disponível em:
https://bit.ly/2lTnQ5b.

Atividade: Viagem a bordo do Beagle


Descritor: Gradação:
Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da deriva dos
continentes. Noção

Materiais: papel kraft, canetinhas, imagem do Beagle (vocês podem desenhar), rota realizada
pelo Beagle com Charles Darwin abordo, rota independente realizada por Alfred Wallace.
Preparação da atividade: Organizar as duas rotas de navegações realizadas pelos dois
naturalistas que desenvolveram a Teoria da Origem e Evolução das Espécies, citados
anteriormente. Organizar os materiais evidências, de acordo com estes naturalistas e seus
seguidores, que justifiquem a correlação de que um dia as placas tectônicas estiveram mais
próximas, até unidas.
Descrição da atividade: Identificar características geológicas e biológicas de modo que o aluno
possa embarcar numa viagem a bordo de um navio e veja as semelhanças existentes entre as
espécies botânicas e de animais dos biomas costeiros, principalmente, entre a costa brasileira e o
continente africano. Considere a movimentação das placas tectônicas ao longo de milhares de
anos, movimento das massas continentais, ao longo do tempo geológico do planeta Terra e de
evidências paleoclimáticas, geológicas, geofísicas e biogeográficas.

Fonte Casa da Ciência USP: https://bit.ly/2tfkyZa

Momento 1: Tarefas a serem distribuídas para a turma:


1- Desenhar o mapa do mundo em papel kraft, nomeando cada região continental e os oceanos
(vocês podem pensar em confeccionar um barco grande de papel para deixar a atividade mais
lúdica).
2- Levantamento - pesquise em livros e na internet:
- os pontos de paradas feitos nas rotas das viagens realizadas pelos naturalistas;
- alguns espécimes coletados nas viagens.
3- Represente em desenhos, ou com imagens de revistas alguns espécimes semelhantes que

55
ocorrem principalmente na costa do Continente Africano, que esteve em contato com a costa
brasileira.
Momento 2: Tarefas realizadas em discussão de grande grupo na sala de aula:
- Compare as similaridades e diferenças entre as características encontradas entre elas;
- Exercite a reflexão sobre explicações a partir do levantamento de dados e a teoria da Deriva
Continental a partir das semelhanças e diferenças das espécies encontradas nestas regiões, que
um dia, estiveram em contado.

56
ANOTAÇÕES

57
www.sesirs.org.br
58

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