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De acordo com a Lei nº 10.

233, de 5 de junho de 2001, cabe à ANTAQ regrar e fiscalizar a atividade


portuária de modo que essa venha a ser executada com os atributos pertinentes a uma atividade pública,
sem desconsiderar os interesses privados nela existentes.

Os sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz


rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial
(apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país),
ferroviário e aéreo. O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país
nasceu com as democracias desenvolvimentistas, em especial as de Getúlio Vargas
e Juscelino Kubitscheck. Àquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em
termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos
citados governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua
malha viária baseada no transporte rodoviário.

Este artigo faz parte da série


Transportes do Brasil
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Portal do Brasil

Os sistema de transportes brasileiro define-se Existem cerca de 2.498 aeroportos


no Brasil, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número
de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.[1] O Aeroporto
Internacional de São Paulo, localizado nas proximidades de São Paulo, é o maior e
mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se
ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo
a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34
aeroportos internacionais e 2464 aeroportos regionais.[2]

Possuindo cerca de 1.355.000 quilômetros de rodovias, as estradas são as principais


transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. [3] Desde o ínicio da
república os governos sempre priorizaram o transporte rodoviário em detrimento
ao transporte ferroviário e fluvial.[carece  de fontes?] O Presidente Juscelino Kubitschek
(1956-1960), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivator de
rodovias. Kubitscheck foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de
automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil
durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente,
o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalado em seu território
outros grandes fabricantes de automóveis como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën,
Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. Atualmente, porém, o governo
brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar outros meios de
transporte, principalmente o ferroviário, um exemplo desse incentivo é o projeto
do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas
principias metrópoles do país. O Brasil é o 7º mais importante país da indústria
automobilística.[4] Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o
Porto de Santos.[5]

Índice
[esconder]

 1 Transporte aeroviário
o 1.1 Atualidade
 2 Transporte ferroviário
 3 Transporte rodoviário
 4 Transporte portuário
o 4.1 Portos marítimos
 5 Referências
 6 Ver também
 7 Ligações externas

[editar] Transporte aeroviário


Ver artigo principal: Transporte aéreo no Brasil
Ver página anexa: Lista de aeroportos do Brasil

Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, o aeroporto internacional mais


movimentado do Brasil, localizado na região metropolitana de São Paulo.

O Brasil sedia importantes aeroportos internacionais, sendo destino de uma série


de rotas aéreas internacionais. Porém, empresas internacionais normalmente
trabalham apenas com um número limitado de portos, o que faz com que o
transporte dentro do país se faça através de uma série de escalas.
A aviação brasileira cresceu muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas
companhias aéreas e a modernização das já existentes, foi possível aumentar o
número de assentos disponíveis na malha aérea. A Gol lidera o ranking das
empresas de baixo custo, podendo assim, repassar tarifas atraentes a todos os
brasileiros. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço
e reduzir tarifas.

[editar] Atualidade

Fluxo de passageiros entre os principais aeroportos do Brasil (2001).

Nos últimos anos, por conta de conjunturas internas e externas o transporte aéreo
no Brasil sofreu grandes perdas e inversões de papéis entre as empresas do setor.
No início dos anos 90, o mercado era dominado pela Varig, como a empresa-
símbolo da aviação nacional. Ainda atuavam Vasp e Transbrasil como empresas
de importância tanto no mercado doméstico quanto internacional.

Entretanto, nos últimos anos, a TAM, antes um táxi aéreo sediado em Marília, SP,
ganhou súbita importância na ligação Rio-São Paulo, especialmente pelo emprego
de aeronaves a jato (Fokker 100) nessa rota, antes servida apenas pelos Lockheed
Electra. Somado a isso surgiu pela primeira vez no país o conceito de empresa Low
Fare com a Gol, que empregando aeronaves mais modernas que a média das
outras empresas, alcança hoje seu posto como segunda empresa do país.

Vasp e Transbrasil tiveram o triste fim da falência no início do século XXI. A


Varig, ainda que ostente a importância simbólica de principal empresa aérea nas
linhas internacionais, após perder linhas e aeronaves em leasing, foi comprada pela
Gol que passou a se chamar VRG Linhas Aéreas. Naturalmente a marca Varig
viria ao esquecimento depois de fracassada a tentativa da Gol de segregar os vôo
internacionais com aeronaves de pintura Varig, porém o presidente da Gol,
Constantino de Oliveira Filho, deixou claro que pretende manter o nome Varig.
Atualmente, a TAM é principal empresa do mercado doméstico. No âmbito das
linhas nacionais, especialmente nas ligações entre as capitais, as operações são
feitas pela TAM, Gol, OceanAir e mais recentemente pela Webjet.

O mercado regional do estado de São Paulo é servido pela Pantanal Linhas Aéreas
e pela Passaredo. Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Tocantins são servidos
pela Total, sendo que esses dois últimos também pela Sete. O Centro-Oeste, Sul e
Nordeste são ainda servidos pela OceanAir.

Aeroporto Internacional do Recife em Recife.


A aviação brasileira cresceu muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas
companhias aéreas e a modernização das já existentes, foi possível aumentar o
número de assentos disponíveis na malha aérea. A Gol lidera o ranking das
empresas de baixo custo, podendo assim, repassar tarifas atraentes a todos os
brasileiros. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço
e reduzir tarifas.

Grandes companhias internacionais também operam no Brasil: American Airlines,


Continental Airlines, United Airlines, Lufthansa, Iberia, Japan Airlines, South
African Airways, British Airways, Air France, Air Canada, TAP (transportes
aéreos portugal) entre outras.

A partir da II Guerra Mundial a aviação comercial assistiu a um grande


desenvolvimento, transformando o avião num dos principais meios de transporte
de passageiros e mercadorias no contexto mundial.

O transporte aéreo foi o que mais contribuiu para a redução da distância-tempo,


ao percorrer rapidamente distâncias longas. Rápido, cómodo e seguro o avião
suplantou outros meios de transporte de passageiros a médias a longas distâncias.

Este meio de transporte implica construção de estruturas muito especiais. Os


aeroportos requerem enormes espaços e complicadas instalações de saída e
entrada dos voos. Por outro lado, os custos e a manutenção de cada avião são
bastante elevados. Tudo isto contribui para encarecer este meio de transporte.

[editar] Transporte ferroviário


Ver artigo principal: Transporte ferroviário no Brasil

A malha ferroviária brasileira possui uma extensão de 30.374 quilômetros e está


presente nas mais diversas regiões do país. A construção das linhas ocorreram em
períodos diferentes, o que ocasionou a falta de padronização de bitolas (pode-se
encontrar até três tamanhos de bitola: 0,60m, 1,00m e 1,60m) e consequente
dificuldade na integração das vias. Até 1997, a malha brasileira era operada e
mantida pela RFFSA - Rede Ferroviária Federal S/A, sociedade de economia mista
integrante da Administração Indireta do Governo Federal, cujos serviços incluíam
linhas regulares de passageiros e transporte de cargas. Com a desestatização da
RFFSA, a malha foi divida em regiões e arrendada para exploração de
concessionárias privadas.

Atualmente as transportadoras de cargas ferroviárias são: ALL - América Latina


Logística, MRS Logística, FCA - Ferrovia Centro-Atlântica, FTC -Ferrovia Teresa
Cristina, EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas, CFN – Companhia
Ferroviária do Nordeste, FERROBAN – Ferrovias Bandeirantes, FERRONORTE
- Ferrovias Norte do Brasil e EFC – Estrada de Ferro Carajás, que juntas
transportam grandes volumes de minério, commodities agrícolas, combustível,
papel, madeira, contêineres, entre outros. Sendo estas, fiscalizadas atualmente pela
ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) .
A única linha de passageiros que ainda preserva serviços diários de longa distância
com relativo conforto é a ligação Belo Horizonte-Vitória. Entretanto, ainda
existem alguns serviços de interesse exclusivamente turístico em funcionamento,
tais como as linhas Curitiba - Paranaguá e Bento Gonçalves - Carlos Barbosa.

A malha ferroviária brasileira é pequena e obsoleta. Os serviços de passageiros


praticamente acabaram, e os de carga subsistem em sua maioria para o transporte
de minérios. As únicas linhas de passageiros que aindam preservam serviços
diários de longa distância com relativo conforto são as ligações São Luís (MA) -
Parauapébas (PA) e Belo Horizonte-Vitória. Entretanto, ainda existem algumas
ferrovias de interesse exclusivamente turístico em funcionamento, tais como
Curitiba-Paranaguá.

[editar] Transporte rodoviário


Ver artigo principal: Transporte rodoviário no Brasil
Ver página anexa: Lista de rodovias do Brasil

Viadutos da Rodovia dos Imigrantes atravessando a Serra do Mar, entre São


Paulo e a Baixada Santista.

O transporte rodoviário é o principal sistema de transportes do Brasil. Este


sistema conta com uma rede de 1.355.000 quilômetros de rodovias por onde
passam 56% de todas as cargas movimentadas no país.[6]

Dos mais de 1.300.000 quilômetros da rede rodoviária nacional, 30% está muito
danficado pela falta de conservação e apenas 140 mil quilômetros estão
pavimentados.[6] Parte considerável das ligações interurbanas no país, mesmo em
regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou estradas com
pavimentação quase inexistente. Durante a época de chuvas, grande parte das
estradas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, enche-se de buracos, sendo
comuns, ainda que em menor quantidade, deslizamentos de terra e quedas de
pontes, provocando muitas vezes prejuízos para o transporte de cargas bem como
acidentes e mortes.

As rodovias do país que se encontram em boas condições, exceto algumas exceções,


fazem parte de concessões à iniciativa privada, assim, embora apresentem extrema
qualidade, estão sujeitas a pedágios. A Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia dos
Imigrantes são exemplos deste sistema. O transporte rodoviário de passageiros do
país compreende uma rede extensa e intrincada, sendo possíveis viagens que,
devido à sua duração, em outros países, só são possíveis por via aérea.

[editar] Transporte portuário


Ver artigo principal: Lista de portos do Brasil

[editar] Portos marítimos

 Porto de Angra dos Reis (Rio de Janeiro)


 Porto de Antonina (Paraná)
 Porto de Aratu (Bahia)
 Porto de Areia Branca (Rio Grande do Norte)
 Porto de Barra dos Coqueiros (Sergipe)
 Porto de Barra do Riacho (Espírito Santo)
 Porto de Belém (Pará)
 Porto de Cabedelo (Paraíba)
 Porto de Charqueadas (Rio Grande do Sul)
 Porto do Forno (Rio de Janeiro)
 Porto de Ilhéus (Bahia)
 Porto de Imbituba (Santa Catarina)
 Terminal de Itacoatiara (Amazonas)
 Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
 Porto de Itajaí (Santa Catarina)
 Porto do Itaqui (Maranhão)
 Porto de Jaraguá ou Porto de Maceió (Alagoas)
 Porto Pesqueiro de Laguna (Santa Catarina)
 Porto de Luís Correia (Piauí) (planejado)
 Porto de Macapá (Amapá)
 Porto do Mucuripe ou Porto de Fortaleza (Ceará)
 Porto de Natal (Rio Grande do Norte)
 Porto de Niterói (Rio de Janeiro)
 Porto de Paranaguá (Paraná)
 Terminal de Pecém (Ceará)
 Porto de Pelotas (Rio Grande do Sul)
 Terminal da Ponta da Madeira (Maranhão)
 Terminal de Praia Mole (Espírito Santo)
 Porto do Recife (Pernambuco)
 Porto do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
 Porto de Rio Grande (Rio Grande do Sul)
 Porto de Salvador (Bahia)
 Porto de Santos (São Paulo)
 Porto de São Sebastião (São Paulo)
 Porto de São Francisco do Sul (Santa Catarina)
 Antigo Porto de Sepetiba, agora Porto de Itaguaí (Rio de Janeiro)
 Porto de Suape (Pernambuco)
 Terminal de Tubarão (Espírito Santo)
 Porto de Vila do Conde (Pará)
 Porto de Vitória (Espírito Santo)

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