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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Arlindo Costa
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (047) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Hiandra B. Götzinger Montibeller
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Profa. Jociane Stolf
570
V859p Viviani, Daniela.
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas.
Daniela Viviani; Arlindo Costa. Indaial :
Grupo UNIASSELVI, 2010
125 p. il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-354-9
Arlindo Costa
APRESENTAÇÃO...................................................................... 7
CAPÍTULO 1
Concepção Geral do Ensino de Ciências Biológicas......... 9
CAPÍTULO 2
Da Teoria à Prática: Perspectivas e Orientações
para a Prática Docente......................................................... 47
CAPÍTULO 3
Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas...................................95
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Dessa forma, o primeiro capítulo trará a você uma visão geral sobre o ensino
de Ciências Biológicas. Nosso objetivo neste primeiro momento é, mediante uma
reflexão, compreender a importância desta Ciência para o Ensino Fundamental
e o Médio. Neste espaço vamos discutir e analisar também as relações entre
o Ensino de Ciências Biológicas e a Sociedade, bem como sua importância
na construção da cidadania e na formação do sujeito consciente de seu papel
perante a coletividade.
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alternativas para o ensino de Ciências Biológicas. Dessa forma, esperamos
que ao final desta disciplina você consiga desenvolver uma postura reflexiva e
investigativa que colabore para a construção da autonomia de pensamento e
ação sua e, consequentemente, de seus educandos.
Bons estudos!
Os autores.
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C APÍTULO 1
Concepção Geral do Ensino de
Ciências Biológicas
Contextualização
Chegamos à última disciplina do curso no qual você teve a oportunidade de
estudar, entre outras, as disciplinas de Ciências Biológicas e os PCN, Didática
e Avaliação no Ensino de Ciências Biológicas e Temas de Estudo em Ciências
Biológicas. Neste momento passaremos para a disciplina de Práticas de Ensino
de Ciências Biológicas. Dentro do campo das ciências, as Ciências Biológicas,
relatadas ao longo de todo nosso estudo, devem ser entendidas como o ensino
de “Ciências” para os Anos Finais do Ensino Fundamental e o de “Biologia” para
o Ensino Médio. Assim, pode ser que ao longo de nosso estudo você se depare
com o termo Ciências ou somente Biologia, sendo necessário analisar o contexto
em que o mesmo se insere.
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Segundo César Coll e Elena Martín (2004), quanto mais amplos, ricos e
complexos forem os significados construídos, isto é, quanto mais amplas, ricas
e complexas forem as relações estabelecidas com os outros significados da
estrutura cognitiva, tanto maior será a possibilidade de utilizá-los para explorar
relações novas e para construir novos significados.
As Propostas
Curriculares (PC)
As Propostas Curriculares (PC) Estaduais também são documentos
Estaduais também
de referência que merecem análise criteriosa. Este documento visa são documentos
nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da de referência que
construção de uma escola pública de qualidade para todos. Como merecem análise
criteriosa. Este
exemplo de PC, citamos o documento de referência para o Estado de documento visa
Santa Catarina que trata da abordagem teórica e metodológica das nortear a prática
disciplinas curriculares e disponibiliza os fundamentos que deverão pedagógica dos
embasar a ação pedagógica dos educadores. Além da fundamentação educadores na
perspectiva da
teórica e metodológica apresentada, que é o principal referencial para construção de uma
a práxis pedagógica dos educadores, este documento traz também escola pública de
uma ampla sugestão bibliográfica que irá auxiliar no aprofundamento qualidade para
todos.
da concepção histórico-cultural.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Veja o que traz a PC/SC no que diz respeito aos conteúdos que
devem ser ministrados no ensino de Ciências e Biologia. Acesse o
site:
http://www.sed.sc.gov.br/educadores/proposta-curricular?start=1
Atividade de Estudos:
Dessa forma, é nosso papel como agentes mediadores na área das Ciências
Biológicas pesquisar e proteger o ambiente e a vida, informar e conscientizar
devidamente a sociedade, garantindo que o conhecimento seja repassado e
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
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Podemos dizer então que a função social do Ensino de Ciências/ Sendo assim, ao
Biologia deve ser a de contribuir para ampliar o entendimento que ensinar Ciências
o indivíduo tem da sua própria organização biológica, do lugar que Biológicas espera-
ocupa na natureza e na sociedade e das possibilidades de interferir se que o educando
na dinamicidade dos mesmos, através de uma ação mais coletiva, seja capaz de refletir
e agir criticamente
visando à melhoria da qualidade de vida (SANTA CATARINA, 1997).
frente às várias
questões que
Sendo assim, ao ensinar Ciências Biológicas espera-se que o envolvem essa
educando seja capaz de refletir e agir criticamente frente às várias ciência, por meio
questões que envolvem essa ciência, por meio da observação, da observação,
identificação, comparação, análise e síntese, além, é claro, de utilizar identificação,
comparação, análise
o conhecimento biológico para aprimorar-se humanamente, agindo e síntese,
sempre de maneira equilibrada com seus interesses e capacidades.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
http://www.ppge.ufsc.br/ferramentas/ferramentas/tese_di/arquivos/61.
pdf
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Novas escolas são criadas, assim como muda a função do professor e sua
formação, professores estes que “[...] não devem saber de mais, nem saber de
menos, não se devem misturar com o povo, nem com a burguesia; não devem
ser pobres, nem ricos; não são (bem) funcionários públicos, nem profissionais
liberais, etc” (NÓVOA, 1995, p.16).
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
Atividade de Estudos:
Esse pensar a formação de professores de Ciências/Biologia
O Professor de
é um tema de suma importância no contexto escolar, à medida que
Ciências, talvez
mais do que somos e fazemos parte de nossa história. Se somos e fazemos parte
seus colegas de de nossa história é necessário que conheçamos significativamente o
outras áreas, deve meio ambiente à nossa volta, uma vez que só gostamos e respeitamos
despertar nas aquilo que conhecemos.
crianças e jovens
a curiosidade O Professor de Ciências, talvez mais do que seus colegas
pelas coisas do de outras áreas, deve despertar nas crianças e jovens a
mundo, pelos curiosidade pelas coisas do mundo, pelos seus processos
seus processos e fenômenos, fazendo o mesmo em relação ao homem
e fenômenos, e aos outros seres que habitam o planeta; assim, estará
fazendo o mesmo desenvolvendo nos seus alunos a autonomia, estimulando-
em relação ao lhes o rigor intelectual e criando as condições necessárias para
homem e aos o sucesso deles no campo do conhecimento, tanto ao nível
outros seres que da educação formal, quanto da educação fora da escola e
daquela que necessitam durante toda a sua vida (PROPOSTA
habitam
CURRICULAR/SC, 1998).
o planeta.
Vale lembrar que o Professor de Ciências/Biologia, por melhor
preparado que seja, não pode pretender dominar todos os conteúdos ou toda
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Paulo Freire
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Conteúdos
atitudinais
Conteúdos
procedimentais
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
vezes esta ideia. Experiência, por si só, pode ser uma mera
repetição, uma mera rotina, não é ela que é formadora.
Formadora é a reflexão sobre essa experiência, ou a pesquisa
sobre essa experiência.
http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm.
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Humberto Maturana
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Art. 35º. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
ambiental não apenas por temas que norteiam a vida no planeta, mas também a
melhoria do meio e consequente qualidade de vida dos sujeitos que dele fazem
parte. Esse documento tem como intenção:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Algumas Considerações
Encerramos este capítulo conhecendo um breve histórico sobre a trajetória
do ensino de Ciências Biológicas e seu papel na construção da cidadania e na
formação do sujeito consciente de seu papel perante a coletividade.
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Capítulo 1 Concepção Geral do
Ensino de Ciências Biológicas
Referências
ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. 10 ed. Petrópolis/
RJ: Vozes, 2008.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 18. ed. São Paulo: Papirus,
2006.
_______. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho
d`Água, 2003.
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C APÍTULO 2
Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Contextualização
Caro pós-graduando! No primeiro capítulo você teve a oportunidade de
resgatar alguns aspectos relacionados à história do ensino de Ciências Biológicas
e, através desse estudo, compreender a importância desta Ciência para o Ensino
Fundamental e Médio. Discutimos e analisamos também as relações entre
o Ensino de Ciências Biológicas e a Sociedade, bem como sua importância
na construção da cidadania e na formação do sujeito consciente de seu papel
perante a coletividade.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Convém lembrar que uma atividade experimental, para ser bem sucedida,
precisa ser feita com organização, com todos os alunos participando e não
apenas observando.
Assim, ao planejar uma aula prática você deve levar em consideração alguns
aspectos, conforme apresentado a seguir:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Experiência, só em laboratório
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Hodson (1998) afirma que as atividades práticas também podem ser feitas
por meio de trabalhos de campo, computadores e estudos em museus.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
• valorizar a compreensão;
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Por outro lado, Bizzo (2002) nos leva à reflexão quando levanta um
questionamento:
[...] o experimento, por si só não garante a aprendizagem, pois
não é suficiente para modificar a forma de pensar dos alunos, o
que exige acompanhamento constante do professor, que deve
pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos alunos
para os resultados encontrados e propor, se necessário, uma
nova situação de desafio (BIZZO, 2002, p.75).
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
MATERIAL
MATERIAL ALTERNATIVO
CONVENCIONAL
Dissolver comprimido efervescente em água. Água mineral com gás
Gás carbônico
carbônico é rica em gás carbônico.
Aspirar o ar pela boca e soprar o mesmo ar, sem inspirá-lo até os
Oxigênio
pulmões.
Encontrado no comércio, diluído (4% aproximadamente) e com o nome
Ácido Acético
de vinagre.
Sacarose Pode ser substituída, em determinados casos, por açúcar comum.
Glicose É encontrada no mel puro.
Pode-se usar, em determinados casos, o sal de cozinha comum ou
Cloreto de sódio
mesmo o sal grosso.
Cal queimada, à qual se adiciona água (lentamente), filtrando a solução
Hidróxido de cálcio
que contém hidróxido de cálcio.
É o mesmo ácido muriático, encontrado no comércio. Pode ser ad-
Ácido clorídrico
quirido em lojas de ferragem.
Álcool etílico ou etanol Álcool comum, encontrado em farmácias e supermercado.
Hidróxido de amônio Amoníaco líquido, encontrado em farmácias.
Cloreto de amônio Sal amoníaco, encontrado em farmácias.
Sulfato de magnésio Sal de Epson, à venda em farmácias.
Hipoclorito de sódio Água sanitária encontrada em supermercado
Soda cáustica, obtida em lojas de ferragem ou em supermercados nos
Hidróxido de sódio
seguintes produtos: diabo verde, diabo negro.
Carbonato de cálcio Mármore, conchas de moluscos, cascas de ovos.
Sulfato de cálcio Gesso e giz.
Óxido de cálcio Cal virgem, encontrada em lojas de ferragem.
Encontrada em medicamentos como: combizyn, pankreon, nutrizin,
Pancreatinina
onoton.
Encontrada em medicamentos como: peptopancrei, essen, digeplus e
Pepsina
digerase.
Encontrada em comprimidos de agarol. Dissolver 0,5g de fenolftaleína
Fenolftaleína em 30 ml de álcool e 20 ml de água. Obtém-se uma solução a 1% de
concentração de fenolftaleína.
Ácido sulfúrico Ácido da bateria
Nitrato de potássio Salitre e nitrato de potássio encontrado em indústrias de fertilizantes.
Nitrato de sódio Salitre do Chile.
Óxido de silício Silício (areia).
Carbonato de sódio Soda barrilha, vendida em lojas de ferragens.
Cloro gasoso em água. Pode ser substituído pela água sanitária, encon-
Água de cloro
trada em supermercado.
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Encontrado nas farmácias pelo mesmo nome e também pode ser obtido
Bicarbonato de sódio
no talco Banho a Banho, à venda em supermercado.
Encontrado envolvendo alguns gargalos de garrafas de vinho ou em
Chumbo placas retiradas do interior de baterias e em muitos encanamentos de
esgotos, mais antigos. Chumbos para pescaria.
Zinco Encontrado no envoltório interno de pilhas e em telhas de zinco.
Dióxido manganês Encontrado no recheio das piscinas misturado ao carvão.
Encontrado no recheio de pilhas usadas. Separa-se o dióxido de man-
ganês do cloreto de zinco, dissolvendo-se o recheio da pilha em água
Cloreto de zinco
e, a seguir, filtra-se a solução. A solução filtrada fica rica em cloreto de
zinco, sendo que a substância retida no filtro é o dióxido de manganês.
Ferro Usar pregos novos e lixados.
Peróxido de hi- Encontrado em farmácias com o nome de água oxigenada ou peridrol
drogênio (menos comum).
Hidróxido de mag-
Encontrado em farmácias com o nome de Leite de Magnésia.
nésio
Hidróxido de alumínio Encontrado no medicamento Siludrox.
Encontrado em fios de cobre. No entanto, é preciso lixar os fios antes
Cobre de usá-los, para que percam o brilho (resina protetora na superfície do
fio).
Muito utilizado em soldas, sendo encontrado em lojas de acessórios de
Estanho
aparelhos eletrônicos ou em lojas de ferragens.
Lugol Iodo, à venda em farmácias.
Preparado a partir de flores (por exemplo: a hortênsia). Extrair o pig-
mento das pétalas com álcool, distribuir em diversos tubos, expor a pH
Indicador ácido-base.
conhecido, através do papel indicador. Construir uma escala, identifi-
cando as respectivas cores.
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
O quadro que segue ilustra uma ficha de avaliação de alunos sobre uma aula
no laboratório. A outra ficha é para ser usada pelo Professor para avaliar o curso
de laboratório e deve ser respondida pelos alunos.
Manuseio de aparelhos
Produção dos eventos
Habilidade prática
Realização das medidas
Montagens e atividades
Gabarito
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
essas normas, pois é importante que você esteja ciente sobre elas. Repasse-as
aos seus alunos antes de iniciar qualquer atividade no laboratório.
REGRAS BÁSICAS
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Referências
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Sugestões de Atividades
Investigativas
As atividades que serão descritas são uma pequena amostra do
As atividades de que pode ser usado como recurso nas aulas de Ciências e/ou Biologia.
campo permitem
A partir do seu estudo investigativo e de pesquisa, o(a) professor(a)
ao aluno observar,
ou futuro(a) professor(a) perceberá uma infinidade de caminhos
explorar, comparar
e registrar suas alternativos para tornar sua aula dinâmica e interessante.
observações.
Esta última ação,
o registro das a) Saídas a campo
informações, é
muito importante, As saídas a campo, aulas-passeio ou visitas de estudo são
pois é a por meio atividades investigativas que podem ser realizadas com seus alunos
dele que os alunos e, assim como todas as atividades desenvolvidas pelo professor,
podem sistematizar devem ser planejadas e ter objetivos bem definidos. As atividades de
os conhecimentos campo permitem ao aluno observar, explorar, comparar e registrar suas
que adquiriram.
observações. Esta última ação, o registro das informações, é muito
importante, pois é a por meio dele que os alunos podem sistematizar os
conhecimentos que adquiriram. Para tanto, você pode solicitar aos seus alunos
que mantenham uma “caderneta de campo” para anotar as observações feitas em
todas as saídas a campo.
Figura 7 – Saídas
a campo
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
b) Terrário
Figura 8 – Terrário
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
COMO MONTAR UM TERRÁRIO
RESUMO
Montar um terrário para observar fenômenos como o ciclo da água, o ciclo da vida
vegetal e animal (desde seu nascimento ao crescimento, morte e decomposição).
OBJETIVOS
• Simular um ambiente terrestre.
• Verificar a ocorrência do ciclo da água no terrário.
• Conscientizar os alunos da importância da água e do solo na vida das plantas e dos
animais (inclusive o homem).
• Observar que há diferentes tipos de solo.
• Incentivar a observação e o cuidado com a natureza.
• Estimular o registro das observações em diários e tabelas
MATERIAIS UTILIZADOS
• Recipiente para montar o terrário (aquário vazio, vidro ou garrafa PET).
• Pedrinhas ou argila expandida.
• Carvão ativado (utilizado para absorver componentes orgânicos, evita o mau cheiro,
proliferação de fungos, etc).
• Solo para jardim (comprado) ou mistura de solos trazidos pelos alunos.
• Mudas de plantas ou sementes.
MONTAGEM
O terrário poderá ser montado em um aquário com tampa ou outro recipiente como
um vidro de conserva ou uma garrafa PET. Pode ser pequeno ou grande, de acordo
com o material disponível. A montagem do terrário começa pela limpeza do recipiente,
que deve ser limpo e seco. No fundo do recipiente colocam-se as pedrinhas (ou argila
expandida), formando uma camada para drenagem da água. Imediatamente acima,
se possível, uma fina camada de carvão ativado é colocada para evitar o crescimento
de fungos na água, o apodrecimento das raízes e a formação de gases. Finalizando,
coloca-se uma camada de terra, até completar cerca de ¼ da altura do vidro.
Para melhor simular uma paisagem natural, podemos acrescentar ao terrário alguns
elementos facilmente encontrados, como galhos, pedras e folhas secas. Podemos
também simular um lago, adicionando ao terrário um potinho com água. A presença de
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
O terrário deve ficar num local iluminado, mas sem receber sol diretamente. O exces-
so de exposição à luz solar transforma-o numa estufa. O professor poderia aproveitar
e perguntar: Você já ouviu falar em estufa? O que será que acontece com as plantas e
os animais em uma estufa? Que tal realizarmos uma pesquisa?
MANUTENÇÃO
O terrário se mantém sozinho. Semanalmente podemos abrir o terrário para colocar um
pouco d´água (verifique se é realmente necessário, o mesmo deve estar úmido e não
encharcado!), limpar o vidro e colocar mais plantas e animais. Se tiver água demais no
terrário é necessário deixá-lo alguns dias aberto para que a água evapore. Se as plantas
cresceram tomando todo o espaço, corte-as ou substitua-as. Folhas e bichinhos mortos
podem ser deixados no terrário para ver como ocorre sua integração ao solo, mas podem
causar uma proliferação exagerada de fungos. Se houver mais de um terrário, podemos
deixar um deles com os restos de plantas e de animais e o outro, limpo.
SUGESTÕES
A revista Nova Escola (número 187, Nov/Dez) traz “Um terrário para observar o ciclo
da água”, com dicas e fotos que ajudam a montar e a utilizá-lo. Disponível em: http://
novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/165_set03/html/faca
• O terrário poderá ser utilizado também para observar a atividade das minhocas no solo.
Para isso deve-se colocar, dentro dele, algumas minhocas e cobrir a parte do recipiente
utilizado que está com terra com jornal ou papel escuro e aguardar algumas semanas.
Passado o tempo esperado, retira-se o papel. Pede-se aos alunos para observarem os
caminhos que as minhocas fizeram e a presença de “montinhos” na superfície do solo (são
as fezes das minhocas). O professor também pode questioná-los sobre a contribuição das
minhocas ao solo e às plantas do terrário. Pode-se, também, experimentar montar diferen-
tes tipos de terrários, um com solo seco, um com solo úmido e um com solo misto.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Fonte: Os autores.
Objetivos:
Material:
33 Lupa
33 Microscópio
33 Lâmina e lamínula
33 Placas de petri
33 Pinças
33 Bisturi
33 Material vegetal: exemplares de pteridófitas (samambaias)
Procedimento:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Figura 10 – (A) Indução da abertura dos esporângios e liberação dos esporos; (B) vista
geral dos esporos em microscópio óptico. Espécie vegetal Pleopeltislepidopteris.
A B
Fonte: Os autores.
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Acesse: http://www.cdcc.usp.br/exper/fundamental/roteiros/itensexp.htm e
encontre várias sugestões de experimentos para você poder elaborar
e planejar suas atividades práticas.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Reflita:
82
Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Agora observe a charge que segue! Ela simboliza uma versão “exagerada”
de uma aula na qual o contato professor/aluno se dá de forma totalmente virtual.
Você acha possível que o processo ensino-aprendizagem acorra dessa forma?
Reflita!
83
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.
informatica_principal&id_inf_escola=824
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Figura 12 – Memória
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Ensino Médio
Site destinado tanto aos professores
http://www.klickeducacao.com.br/ como aos alunos. Apresenta conteú-
Ensino Médio
frontdoor/0,5884,POR,00.html dos, biblioteca, desafios, brincadeiras,
sugestões de leitura, entre outros.
88
Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Fizemos nesse tópico uma abordagem voltada para o uso de uma TIC, a
internet, como ferramenta pedagógica. Não podemos esquecer que as tecnologias
não se resumem a essa ferramenta. Recursos como TV, DVD, vídeos, aparelhos
de som, projetores multimídia, computador (word, excel, paint, powerpoint) são
igualmente TIC à disposição da educação. Cabe a nós, professores(as), sabermos
usá-las para tirarmos melhor proveito desses recursos midiáticos.
89
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Embora as atividades experimentais ainda aconteçam pouco nas salas de
aula, são apontadas como a solução que precisa ser implementada para a tão
esperada melhoria no ensino de Ciências e/ou Biologia. Assim, quando realizadas,
as atividades práticas nesta área podem ser facilitadas pelos meios de pesquisa e
comunicação como a internet, sendo as novas tecnologias um recurso importante
para o professor na melhoria de sua práxis pedagógica.
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Capítulo 2 Da Teoria á Prática: Perspectivas e
Orientações para a Prática Docente
Outro aspecto importante abordado neste capítulo é que não podemos fechar
os olhos para as mudanças caracterizadas pelo processo de informatização.
Nosso papel como mediadores no processo ensino-aprendizagem é justamente
o de saber aproveitar ao máximo os benefícios que podem ser obtidos com o uso
dessas novas tecnologias.
Referências
ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro:
Espaço e Tempo / EDUC, 1988.
Anexo i
Modelo de plano de aula
PLANO DE AULA
ESCOLA:
PROFESSOR(A):
SÉRIE/ANO:
DATA:
Conteúdos
Conteúdos a serem estudados.
Objetivos da aula
Resultados a obter no processo de ensino-aprendizagem (conhecimentos, conceitos, habilidades)
Metodologia
Componente que dará vida aos objetivos e conteúdos. Indica o desenvolvimento dos objetivos e
conteúdos. Metodologias e técnicas de ensino são partes integrantes para tanto.
Recursos
Componentes do ambiente de aprendizagem.
Avaliação
Observar e registrar o desempenho do(a) aluno(a). A avaliação se dará ao longo de todo processo.
Bibliografia
Endereços Eletrônicos
Anexo II
Modelo de Relatório de Atividade Prática
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA
ESCOLA:
PROFESSOR(A):
SÉRIE/ANO:
DATA:
Título
93
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Materiais utilizados
Procedimentos
Resultados/Discussão
Esquemas/Desenhos
Anexo III
Modelo de autorização para saídas e/ou visitas de estudo.
94
C APÍTULO 3
Planejamento e Construção
de Atividades Pedagógicas
em Ciências Biológicas
Contextualização
Até agora discutimos o Ensino de Ciências Biológicas na formação
da cidadania e a utilização das novas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem que possibilita uma relação entre a teoria e a prática.
Outra atividade de suma importância é o laboratório que, por sua vez, não
deve ser utilizado para comprovar conceitos e leis apresentadas nas aulas teóricas.
97
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
98
Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
fora da sala de aula deverão ser uma constante nas aulas para a aprendizagem
do educando.
99
Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Educação Científica
Por que ensinar Ciências/Biologia? Para que ensinar Ciências/
Por que ensinar Biologia? O que ensinar em Ciências/Biologia? Como ensinar Ciências/
Ciências/Biologia?
Biologia? A favor de quem ensinar Ciências/Biologia?
Para que ensinar
Ciências/Biologia?
O que ensinar em Essas são algumas questões básicas que norteiam a busca de
Ciências/Biologia? renovação e dinamização do processo de ensino-aprendizagem de
Como ensinar ciências.
Ciências/Biologia?
A favor de quem
Verifica-se que o papel do professor de Ciências está diretamente
ensinar Ciências/
Biologia? associado ao nível de Educação Científica de sua clientela (iniciação
ou compreensão) e a partir disso pode ser realizado um trabalho
com grandes repercussões na prática pedagógica, permitindo ao aluno: a
aprendizagem de conceitos e a construção de modelos; o desenvolvimento de
habilidades cognitivas e de raciocínio científico; o desenvolvimento de habilidades
experimentais e de resolução de problemas, o desenvolvimento de atitudes e
valores e a construção de uma imagem da ciência.
CONTEÚDO
PROCESSO CONTEXTO
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Feiras de Ciências
Entre as atividades a serem realizadas nas escolas, como uma contribuição
para o ensino de Ciências/Biologia, estão as Feiras de Ciências.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Entre inúmeros objetivos que uma Feira de Ciências pode atingir, destacam-se:
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
O esquema que segue nos dá uma visibilidade dos três tipos de projetos que
são apresentados numa Feira de Ciências:
FEIRAS DE CIÊNCIAS
PROJETOS DE PROJETOS DE
CONFECÇÃO LEVANTAMENTO
PROJETOS DE
INVESTIGAÇÃO
Sob esse prisma de análise, são inúmeros os temas que podem ser
aproveitados nas escolas, como partida para as Feiras de Ciências, com ênfase
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
• Criatividade: cada trabalho deve ter muito de seus autores, não devendo
se contentar em reproduzir atividades de livros, revistas, etc. Muitas vezes a
criatividade está no uso de materiais alternativos.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
Técnicas de Projetos
Em 1918, W. I. Kilpatrick, aproveitando-se da análise do pensamento
feita por John Dewey, imaginou uma forma concreta de ensinar. Dos mesmos
princípios que propiciaram o advento do método de problemas, saiu o método
de projetos. Esse método de projetos também teve a sua primeira aplicação no
ensino primário.
Fonte: Os autores.
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
1. Título do trabalho;
2. Enunciado do problema;
6. Conclusões e recomendações;
7. Referências bibliográficas;
8. Anexos.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
• suas hipóteses não foram comprovadas, em detrimento de outra que, por sua
vez, deverá ser analisada seguindo-se os procedimentos necessários;
Saúde Ambiental
Implicações
Tecnologia
sociais
Economia Trabalho
Ambiente
Tecnologia
Alterações Homem
x
Climáticas Homem
Animais Doméstico
x
Animais Silvestres
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
BIOLOGIA
ARTES QUÍMICA
AQUECIMENTO
GLOBAL
GEOGRAFIA FÍSICA
MATEMÁTICA
CIÊNCIA
AMBIENTE TECNOLOGIA
CHUVA ÁCIDA
SOCIEDADE
Este exemplo que tem como tema “chuva ácida” permitirá abordar, por
exemplo, a questão das implicações para o meio biótico, abiótico, saúde das
pessoas, destruição de monumentos culturais, indústrias poluentes, etc.
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
Atividade de Estudos:
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
-VARIÁVEL IN-
VARIÁVEL
PROPRIE- VARIÁVEL DEPENDENTE TÍTULO DO
TEMA DEPENDEN-
DADES INTERVENIENTES -VARIÁVEL TRABALHO
TE (EFEITO)
MANIPULADA
ÍNDICE DE Marca; cor; data de DATA DE INFLUÊNCIA
Cor; forma; índi-
DESGASTE fabricação; tempe- FABRICAÇÃO DA DATA DE
ce de desgaste;
ratura ambiental; FABRICAÇÃO
BARRA consistência;
umidade... NO ÍNDICE DE
DE GIZ elasticidade;
DESGASTE EM
condução
BARRAS DE
térmica...
GIZ
BARRA
DE GIZ
SOLO
ÁGUA
VELA
COLO-
RIDA
SABO-
NETE
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
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Clubes de Ciências
Os Clubes de Ciências são atividades que contribuem para a realização de
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Sendo bem conduzido, poderá vir a ser uma importante alternativa para a
melhoria do ensino de Biologia/Ciências nas escolas, além de ser um meio de
divulgação da ciência, de seus métodos e sua influência no dia a dia do cidadão.
Outra definição é apresentada por Gomes (1988, p. 40), quando afirma que:
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
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Atividade de Estudos:
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Outras charges do rato Níquel Náusea podem ser exploradas para outros
conteúdos.
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
Algumas Considerações
Caro(a) pós-graduando!
Com certeza, você encontra obstáculos pelo caminho, entre os quais algumas
críticas voltadas às Feiras de Ciências, projetos de investigação e Clubes de Ciências.
Mas, ao revisar as leituras do caderno, os argumentos em prol de alternativas para
a qualidade do ensino de Ciências/Biologia superam as críticas, pois não há mais
lugar para metodologias tradicionais para essa área do conhecimento.
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Práticas de Ensino de Ciências Biológicas
Oxalá este caderno contribua para o seu trabalho e para a sua performance
no campo educacional e da pesquisa.
Referências
ANDRADE, Karen A.; COSTA, Maria C. Dias (2007) Clube de Ciências e Cultura
– uma integração escola e sociedade. Revista Eletrônica Trabalho e Educação
em Perspectiva, n. 2, ed., Belo Horizonte: NETE – UFMG. 2007.
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Capítulo 3 Planejamento e Construção de Atividades
Pedagógicas em Ciências Biológicas
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