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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA


CAMPUS CACOAL
CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia


IFRO Campus Cacoal

CACOAL
Novembro de 2018

LUANA MIRANDA ENGELHARDT

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO

Relatório Final de Estágio do Curso Técnico em


Agroecologia Integrado ao Ensino Médio do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia – Campus Cacoal,
realizado no IFRO, no município de Cacoal, com
duração de 120 horas, apresentado como
requisito para a conclusão do estágio.
Orientadora: Maria Cristiana de Freitas da Costa
Cacoal
Novembro de 2018

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE


RONDÔNIA
CAMPUS CACOAL
CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

FOLHA DE APROVAÇÃO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Autor: Luana Miranda Engelhardt

Orientadora: Maria Cristiana de Freitas da costa

Situação: ( ) Aprovado ( ) Reprovado

Aprovado em: __ / __ / __

______________________________
Luana Miranda Engelhardt

______________________________
Maria Cristiana de Freitas da costa

Cacoal
2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................5
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.............................6
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO..............................................................................................................7
3.1 Fundamentos da Agroecologia........................................................................................7
3.2 Produção animal...............................................................................................................7
3.2.1 Bovinocultura..................................................................................................................8
3.2.1.1 Instalação da bovinocultura.........................................................................................8
3.2.1.2 Alimentação dos bovinos..............................................................................................8
3.2.1.3 Higienização do local da ordenha................................................................................9
3.2.2 Cama de frango................................................................................................................9
3.2.3 Vacinação dos bovinos..................................................................................................10
3.2.4 Caprinos.........................................................................................................................10
3.2.5 Avicultura......................................................................................................................11
3.3 Produção vegetal.............................................................................................................12
3.3.1 Horticultura....................................................................................................................12
3.3.2 Plantas Leguminosas.....................................................................................................13
3.3.3 Cultivo de mandioca.....................................................................................................13
3.3.4 Fruticultura....................................................................................................................14
3.3.4.1 Limão Taiti.................................................................................................................14
3.3.4.2 Mamão........................................................................................................................15
3.3.5 Pragas e doenças na produção vegetal..........................................................................15
3.3.5.1 Combate das Pragas...................................................................................................15
3.3.5.2 Fórmula caseira para combater os pulgões...............................................................16
3.3.6 Tipos de adubação.........................................................................................................16
3.3.6.1 Adubos Orgânicos......................................................................................................16
3.3.6.2 Adubos Minerais.........................................................................................................16
3.3.7 Métodos Propagativos...................................................................................................17
3.3.7.1 Enxertia......................................................................................................................17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................19

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Ordenha manual do gado leiteiro do campus Cacoal, Rondônia.........................................9


Figura 2 – Área vegetal do campus...................................................................................................12
Figura 3 - Produção de acerola irrigada............................................................................................14
Figura 4 - Frutos de limão taiti colhidos na área do Campus Cacoal................................................14
Figura 5 - Adubação mineral no plantio de café...............................................................................17
5

1 INTRODUÇÃO
No período de estágio realizado no Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia de Rondônia, Campus Cacoal, foram realizadas diversas atividades, tanto na área
de produção animal como na produção vegetal, tendo base de como funciona uma
agricultura familiar com métodos agroecológicos, com vistas a conservação do meio
ambiente.
Através destas atividades, com o objetivo de aprender na prática para ganhar
experiências profissionais, a parte final do estágio trata-se do relato de todas as atividades
desenvolvidas durante o período de estágio. Esse processo é importante para comprovar que
o estágio foi realizado e demostrar as experiências vivenciadas.
Este relatório irá abordar como funciona o trabalho na produção vegetal e produção
animal do Campus Cacoal, com maior enfoque na bovinocultura e produção de hortaliças.
Ainda, técnicas de manejo do solo, para que a haja uma produção de qualidade ao mesmo
tempo que se contribui para a conservação dos recursos naturais.
O estágio foi um momento extremamente importante no processo de formação, pois
propõem aos discentes experiências profissionais, mostrando como realizar as atividades
agrícolas, melhorando a produção vegetal e animal, compreendendo como se manuseia cada
etapa da produção e da reprodução das plantas e dos animais.
6

2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO


O Campus Cacoal surgiu da concepção de que o município — em vista de sua
posição estratégica no eixo da BR 364 (uma das principais vias do desenvolvimento
local) e das necessidades de sua comunidade quanto à formação profissional técnica —
necessitava de uma instituição educacional que oferecesse cursos de tecnologia,
licenciatura e outros, previstos para os Institutos Federais, em especial o de Rondônia.
A instalação do Campus viabilizou-se pela doação da Escola Agrícola Municipal
de Ensino Fundamental Auta Raupp ao Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia. A doação foi efetivada pela Lei Municipal n.º 2.449/PMC/09,
de 21 de maio de 2009, e abrange toda a área de ocupação da Escola Auta Raupp,
composta por um lote de 50 hectares.
a) NOME FANTASIA: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Rondônia – IFRO, Campus Cacoal.
b) RAMO DE ATIVIDADE: O IFRO é componente da Rede Federal de Educação
Científica e Tecnológica, vinculado ao Ministério da Educação, e possui natureza
jurídica de autarquia, detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira,
didático-pedagógica e disciplinar. Trabalhos de aula teóricas e práticas tanto no
campo ou em laboratórios. Tendo como maior parte de ensino voltado para a
agricultura (PDI, 2018).
c) LOCALIZAÇÃO: Km 228, Lote 2A, BR-364 - Zona Rural, RO, 76960-970.
d) MISSÃO: Promover educação profissional, científica e tecnológica de excelência,
por meio da integração entre ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação de
cidadãos comprometidos com o desenvolvimento humano, econômico, cultural,
social e ambiental sustentável (PDI, 2018).
e) VISÃO: Consolidar a atuação institucional, sendo reconhecido pela sociedade como
agente de transformação social, econômica, cultural e ambiental de excelência (PDI,
2018).
f) VALORES: Ética, transparência, comprometimento, equidade, democracia, respeito
e efetividade (PDI, 2018).
7

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO DE ESTÁGIO


SUPERVISIONADO
Durante o período de realização do estágio no Departamento de Integração
Ensino, Pesquisa e Extensão (DIEPE) foram executadas atividades que contemplam a
grande área de Agroecologia, dentre elas, destacam-se o cultivo de plantas alimentícias,
como o feijão, os grãos, as frutas, verduras e os legumes.
Além das atividades voltadas a produção vegetal, foram desenvolvidas
atividades na área de produção animal, como: manejo de animais (bovinos, frangos e
porcos), onde seus produtos e derivados são altamente consumidos na alimentação
diária do homem.

3.1 Fundamentos da Agroecologia


Segundo Altieri (1989), a agroecologia é uma ciência emergente que estuda os
agroecossistemas integrando conhecimentos de agronomia, ecologia, economia e
sociologia. Para outros, trata-se apenas de uma nova disciplina científica.
De acordo com Guzmán (2002), o qual afirma a ideologia de Altieri, dizendo
que a agroecologia não pode ser uma ciência, pois incorpora o conhecimento tradicional
que por definição não é científico. No entanto, consideramos que a agroecologia é uma
ciência em construção.
A agroecologia traz alguns princípios e técnicas para uma Agricultura Orgânica
Sustentável com características multidisciplinares integrando conhecimentos de diversas
outras ciências e incorporando inclusive, o conhecimento tradicional, porém este é
validado por meio de metodologias científicas (mesmo que, às vezes, sejam métodos
não-convencionais) e de grande facilidade (PRIMAVESI, 2006).

3.2 Produção animal


A parte de produção animal foi supervisionado pelo Técnico em Agropecuária,
César Boscato de Almeida, ele nos mostrou cada área, na qual havia criação de animais
e nos ensinou a manusear o local de bem-estar dos animais.
Andrioli e Brito (2009), afirmam que o bem-estar é um termo amplo, que inclui
uma somatória de elementos que contribuem para a qualidade de vida do animal,
levando-o a um bom estado de harmonia com o seu ambiente caracterizado por
condições físicas e fisiológicas adequadas. Para que os animais apresentem um bom
8

estado de bem-estar animal, eles devem sentir-se bem, ter um bom funcionamento e
viver de forma natural.

3.2.1 Bovinocultura
A produção da bovinocultura leiteira do IFRO, Campus Cacoal, é destinada ao
consumo interno, atendendo o refeitório e agroindústria. Uma vez, que não dispomos de
um número significativo de animais. Nesse sentido, o manejo dos animais envolvem as
seguintes atividades: manutenção das instalações, alimentação, higienização do local da
ordenha e vacinação.

3.2.1.1 Instalação da bovinocultura


A bovinocultura de leite, encontra-se em um local, denominado curral que se
distância da Instituição. Este local é o principal responsável por oferecer base e
segurança aos animais, e também facilitar a execução do manejo, evitando o estresse
dos animais.
O curral conta com um projeto simples, tendo sua estrutura de madeira
resistente, facilitando o manuseio da vacinação, pois, os bovinos são animais de grande
porte e podem quebrar os materiais que não sejam muito resistentes. A estrutura é
coberta por telha, para proteger os animais de chuvas e por finalidade ainda, facilitar a
vida dos funcionários que trabalham com a bovinocultura.
No IFRO Campus Cacoal, há aproximadamente 14 bovinos, sendo 13 para
produção de leite e 1 para reprodução, todos da raça Girolando, que produzem
diariamente, aproximadamente 50 litros de leite. Essa matéria prima é destinada a
agroindústria, para a produção de doces, principalmente.

3.2.1.2 Alimentação dos bovinos


Proporcionar uma boa alimentação aos bezerros é importante para mantê-los
bem nutridos. Isso contribui na qualidade de vida dos animais, ocasionando ganho de
peso. Uma alimentação inadequada pode afetar o processo de crescimento do animal,
influenciando na perda de peso, baixa produtividade e vários outros prejuízos
(LIZIEIRE, 1995).
A alimentação dos bovinos do Campus Cacoal era constituída por ração, leite e
água. Bezerros recém nascidos foram alimentados na primeira semana apenas com leite
(uma garrafa pet de dois litros e um bico de mamadeira) duas vezes ao dia. Assim,
9

durante esse processo os bezerros foram se adaptando ao local, sendo ensinados a beber
leite no balde. Após alguns dias, além do leite, eles também começaram a beber água no
balde. Na sequência, foi acrescentado a ração em pouca quantidade e bem fina para
facilitar a ingestão e digestão.  
A alimentação das novilhas não diferiu da dos bezerros, constituída por água,
leite (quando as vacas produziam leite o suficiente para os bezerros e as sobras eram
dadas as novilhas) e ração pura. As novilhas ficaram em piquetes separados, até atingir
a fase de reprodução, e passaram a se alimentar junto com as vacas, em pastejo.
A alimentação das vacas leiteiras e touros eram constituídas por água, pastagem
e ração com carno, no qual as deixaram bem nutridas e favoreceu a produção de leite.
No período matutino as vacas eram levadas para a ordenha (Figura 1), após isso
elas eram liberadas para comer pastagem. Enquanto uma parte dos animais ficava no
pasto, a outra ficava no curral, onde depois de comer a ração elas defecavam no local e
suas fezes foram usadas na adubação orgânica.

Figura 1 - Ordenha manual do gado leiteiro do campus Cacoal, Rondônia.


Fonte: Arquivo pessoal de ENGELHARDT, L. M., 2017.

3.2.1.3 Higienização do local da ordenha


A higienização do local da ordenha é importante, pois, para ter uma produção de
alta qualidade, implica-se na redução da contaminação microbiana. Assim, o local da
ordenha era higienizado todas as manhãs antes e após a ordenha.
Os equipamentos utilizados no processo de higienização, foram: lava-jato,
mangueira, sabão líquido, vassoura e rodo. Esses cuidados, visavam diminuir a carga
microbiana do leite após a ordenha manual.

3.2.2 Cama de frango


10

A cama de frango utilizada no Campus, foi preparada em um galpão. A mesma


foi composta por: casca de arroz, sabugo de milho triturado, serragem grossa de madeira
ou capim picado.
A cama é depósito de dejetos, penas e sobras de ração do sistema de criação de
frangos. A partir da mistura de todos os ingredientes mencionados, surge um produto
rico em nutrientes, como nitrogênio, cálcio, fósforo e magnésio.
A cama de frango, quando pronta foi levada para outro barracão de depósito,
vivando mantê-la conservada. Essa foi utilizada na adubação da pastagem, que,
posteriormente será alimento para os bovinos.

3.2.3 Vacinação dos bovinos


A vacinação é muito importante, pois, traz benefícios tanto para o produtor
quanto para os animais. Existem diversas doenças que podem afetar a qualidade de vida
e a produtividade dos bovinos, dentre elas destacam-se a febre aftosa, brucelose e raiva
bovina (BRITO, 2009). Essas doenças podem ser prevenidas através da vacinação.
Conhecer as técnicas envolvidas nesse processo, garante um rebanho livre e permite o
alcance a diversos mercados consumidores (SOUSA, 2005).
No período de estágio, todo o rebanho do Campus, foi vacinado contra a febre
aftosa. Todos os animais foram levados para o curral, no qual facilitou o manejo. De
posse de uma pistola de vacinação de gado, as doses foram aplicadas. A parte do animal
que recebe a vacina, trata-se da região subcutânea, no pescoço.
Para que a operação seja exitosa, a seringa deve ser posicionada paralelamente
ao pescoço do animal. A pele deverá ser puxada, formando uma prega, onde será
introduzida a agulha para aplicação da vacina. Após aplicação é indicado aguardar um
segundo, para que não haja refluxo.

3.2.4 Caprinos
No Campus, existe a criação de caprinos de corte, pois a carne abastece a
cozinha da escola. Para que o sistema reprodutivo funcione de forma eficiente, foram
realizadas algumas atividades para manter o conforto dos animais, observando algumas
premissas: manejo dos animais, mão de obra e a identificação dos animais.
No manejo dos animais a condição sanitária do rebanho vai influenciar
diretamente na reprodução, pois existem doenças que provocam abortos, queda na
condição geral dos animais e até mesmo aquelas que podem ser transmitidas pela
11

cópula. Por isso, é fundamental que se faça uma avaliação do estado sanitário do
rebanho, para que se tomem as medidas necessárias em função dos resultados obtidos
(FLORES, 2017). Segundo Ribeiro (1997), se a saúde não estiver bem, o desempenho
reprodutivo dos animais será comprometido.
A alimentação deve se basear no pastejo com gramíneas, suplementada com
sais minerais, que ficarão à disposição nos cochos. “A alimentação adicional pode ser
constituída também de milho desintegrado, cana picada, feijão-guando, além do feno de
gramíneas e leguminosas” (PRIMAVESI, 2006).
Quanto a mão de obra, esta é fundamental para que tudo que for determinado em
prol do manejo dos animais e das áreas produtivas, sejam cumpridas. O manejo dos
caprinos exige que o agricultor planeje um local que traga conforto ao animal, que o
proteja de temporais e para isso é necessário que ele saiba manejar os caprinos.
Entretanto, além de precisarem estar em local adequado, durante o seu
crescimento, precisam ser vacinados por profissionais e também exige cuidado com as
unhas e o pelos. Os caprinos tem um crescimento precoce de pelos que também é um
benefício ao produtor, pois, permite a extração de lã, já o crescimento da unha atrapalha
a locomoção dos animais, devido a esses fatores é necessário a intervenção dos
profissionais, exigindo mais mão de obra.
Já a identificação dos animais é etapa fundamental no processo de manejo, uma
vez que permite fazer anotações e acompanhamento individualizado dos avanços de
cada animal. Nesse sentido, é possível acompanhar, por exemplo, o estado dos órgãos
genitais dos animais. De acordo com Batistton (1963), para fêmea, a conformação e o
volume do úbere indicam a capacidade de produção de leite. O tamanho e o
posicionamento das tetas indicam o grau de facilidade de acesso pelas crias. Já o macho,
o tamanho e à conformação dos testículos, indicam uma maior produção espermática e
ausência de defeitos genéticos.

3.2.5 Avicultura
O Campus possui três aviários, que comportam 100 frangos, cada unidade. O
aviário possui um ventilador que é usado para promover diferença de pressão entre o
interior e o exterior do aviário. Os ventiladores são compostos por hélice de polietileno
e podem ser combinados de acordo com a capacidade e número de animais.
Assim um ou mais ventiladores pequenos são operados durante períodos frios e
suplementados durante períodos quentes por grandes ventiladores. Os ventiladores
12

consomem muita energia, porém são importantes para a criação de frangos,


especialmente em dias muitos quentes que são muito frequentes na maior parte do ano,
na região norte. Portanto ele favorece o bem estar do animal para que eles fiquem
espalhados dentro de sua zona de conforto.
Para o bom andamento das atividades dos aviários, é necessário a presença de
bebedouros. Estes devem ser dispostos em local de fácil acesso das aves, fácil limpeza,
e ainda, permitam a utilização de medicamentos, quando necessários. Todos esses
cuidados, visam a condução de animais de alta qualidade e que atendam às exigências
da vigilância sanitária, do mercado consumidor e dos comitês de ética para animais.
Essas práticas e manejo, permitem a formação de profissionais mais capacitados
e conhecedores da realidade local, quanto a avicultura.

3.3 Produção vegetal


Na área vegetal do IFRO Campus Cacoal, são cultivadas e manejadas diversas
espécies de interesse comercial (Figura 2). As atividades nesta área foram
supervisionadas pelo Senhor Heleno dos Santos Silva, que possui formação em Técnico
Agrícola.

Figura 2 – Área vegetal do campus.


Fonte: Arquivo pessoal de ENGELHARDT, L, M., 2017.

3.3.1 Horticultura
É o local onde se cultivam hortaliças para o próprio consumo do campus. As
espécies mais cultivadas, na Instituição, são: alface; cebolinha; almeirão; couve; rúcula;
salsinha; mostarda; brócolis; e couve-flor.
Essas hortaliças são consumidas diariamente no refeitório do Campus, e seus
excedentes são comercializados entre os servidores, onde a renda é remetida para a
própria Instituição.
13

A maioria das hortaliças, a exemplo o alface, foram cultivadas em estufa,


visando reduzir a incidência de luz, diminuir os impactos das chuvas e o ataque de
inimigos. As sementes foram semeadas em bandejas e germinaram após três dias. Essas
precisaram de sombra, pois, a temperatura alta pode sufocar a planta. Na sequência elas
foram transplantadas para canteiros no chão. Decorridos trinta dias, após o transplantio,
as plantas estão prontas para a colheita.
A colheita foi realizada de forma manual, arrancando as plantas individualmente
do canteiro. Diariamente, eram colhidos, aproximadamente oito fechos de alface. Após
a colheita, as plantas eram lavadas e depois encaminhadas a cozinha do campus.

3.3. 2 Plantas Leguminosas


De acordo com Alcantra e Bufarah (1992), são grãos contidos em vagens ricas
em tecido fibroso, são fontes de proteínas vegetais e apresenta em sua composição
carboidrato, complexos, fibras, vitaminas do complexo B, minerais como potássio,
fósforo, magnésio, zinco, ferro, cálcio e pouca quantidade de colesterol e sódio. As
principais produzidas no Campus são: vagens, lentilhas e grão de bico.
Para cultivar plantas leguminosas primeiro foi realizado a escolha do local
adequado. Após isto, formam realizadas análises de solo, que indicaram o que era
necessário estar presente no solo para favorecer o desenvolvimento das plantas.
O local escolhido para o plantio das leguminosas foi perto do canteiro de alface,
pois tratava-se de um local úmido e possuía outros tipos de hortaliças que ajudam na
fixação de nitrogênio.
Foram feitas pequenas covas para plantar as sementes de vagens, lentilhas e grão
de bico. Essas plantas leguminosas citadas estão prontas para a colheita quando
alcançam o terceiro ou quarto mês, logo após são retiradas pela raiz, para facilitar a
extração das vagens para coletar os grãos e depois consumir nas refeições do Campus.

3.3.3 Cultivo de mandioca


No cultivo da mandioca foram realizadas as seguintes atividades: primeiramente
foi verificado se o solo estava adequado para a plantação. Foi perceptível a falta de
umidade no solo e fomos orientados a implantar um sistema de irrigação por aspersão
para melhorar a umidade e também drenamos o solo e o adubamos.
Na sequência foram abertas as covas, que mantinham a mesma profundidade e a
mesma distância entre linhas. Os caules da mandioca foram cortados em ramos que
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mediam uma palmo de mão de um adulto e assim levados até a covas. Ao final, estes
foram encobridos com terra e matéria orgânica.
As plantas levaram aproximadamente onze meses para atingir a maturidade de
produção. Essas foram arrancadas, a matéria prima foi separada da planta, os restos dos
vegetais foram deixados na área para ser incorporado ao ambiente e as mandiocas foram
direcionadas para a cozinha do Campus.

3.3.4 Fruticultura
O cultivo de espécies frutíferas, ocupa grande parte da área produtiva do
Campus Cacoal. Dentre as diversas espécies comercialmente difundidas, a Instituição
cultiva limão taiti, mamão, banana e acerola (Figura 3).

Figura 3 - Produção de acerola irrigada.


Fonte: Arquivo pessoal de ENGELHARDT, L, M., 2017.

3.3.3.1 Limão Taiti


Essa cultura produz mais em clima tropical, durante sua época de germinação é
necessário que sejam mantidas em temperaturas de 11ºC à 13º C (ABREU, 1998).
Dessa forma, “o solo deve ser bem adubado e ter muitos nutrientes, deve ser bem
irrigada para que sua produção seja satisfatória ao produtor e o tipo de irrigação mais
indicada é a aspersão” (COELHO, 1998).
No Campus são cultivadas mais de 30 plantas de limão taiti, que produzem em
média 200 quilos de fruto na época o pico de produção da planta (Figura 4). Esses são

Figura 4 - Frutos de limão taiti colhidos na área do Campus


Cacoal.
Fonte: Arquivo pessoal de ENGELHARDT, L, M., 2017.
15

consumidos pelos frequentadores do refeitório, bem como comercializados entres os


servidores.

3.3.3.2 Mamão
O mamão tem um desenvolvimento muito rápido, sua germinação dura em torno
de uma semana e precisa de um clima adequado, com um bom solo, muita água e
luminosidade, podendo ser plantado em qualquer época do ano (PASTRO, 2017). De
acordo com os cuidados empregados a cultura, os frutos podem ser colhidos a partir do
sexto mês.
Nas plantas mantidas no Campus, foram empregados os seguintes tratos
culturais: desbaste de frutos, rotação de culturas para melhorar os nutrientes do solo,
controle de plantas daninhas, e adubação. Esses tratos são extremamente necessários
para que os frutos apresentem boa qualidade e assim, possam ser comercializados no
mercado e/ou consumidos nas refeições da escola.

3.3.4 Pragas e doenças na produção vegetal


As pragas causam prejuízos de enormes proporções, trata-se de um verdadeiro
exército de inimigos que se compõe, dentre outros, por vaquinhas, cochonilas, pulgões,
ácaros, percevejos, moscas e diversos tipos de lagartas. Tais insetos perfuram ou
devoram a seiva da planta e atacam os frutos e raízes, deixando-os enfraquecidas e com
mau aspecto (ANDRADE, 2001).

3.3.4.1 Combate das Pragas


Para combater as pragas muitos agricultores utilizam inseticida. Segundo Nunes
(2001) na premissa da Agroecologia, são adotas práticas, como o controle biológico,
que preconiza o desenvolvimento de inimigos naturais das pragas, que sejam vegetais
ou animais, para que eles, por si mesmo, persigam ou expulsem as pragas.
As espécies mais frequentes nas culturas mantidas no Campus, foram os
pássaros, sapos, joaninhas, maribondos e percevejos. Na cultura do maracujazeiro,
foram encontradas lagartas desfolhadoras, que se alimentavam do fruto e da folha
inibindo a realização da fotossíntese e prejudicando a produção dos frutos.
A presença desses agentes prejudica o bom andamento das atividades no campo,
trazendo prejuízos aos agricultores. Dessa forma, adotar práticas mais sustentáveis que
16

minimizem os danos e/ou inibam o surgimento e desenvolvimento desses inimigos,


tornam-se cada vez mais necessária.

3.3.4.2 Fórmula caseira para combater os pulgões


Para se combater os pulgões que apareceram, foi confeccionado uma fórmula
caseira, constituída de um quilo de fumo de corda, dez litros de água e um pouco de
sabão. Depois de separar os ingredientes, o fumo foi picado e deixado por dez horas na
água com sabão. Em seguida o produto foi coado numa peneira fina. A calda foi
misturada da seguinte forma, cada um litro de calda, foi diluído em dez litros de água.
Ao final as plantas foram pulverizadas.

3.3.5 Tipos de adubação


Os tipos de adubação são divididos em dois grupos, o primeiro reúne os macro
nutrientes, que devem ser dados às plantas com certa frequência, sendo eles: nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio (RIBEIRO, 2005). Ainda conforme o
autor, no segundo grupo, aparecem os micronutrientes, que não exigem aplicações
constantes, mas desempenham um papel muito importante no crescimento dos vegetais.
Todos esses elementos são encontrados nos adubos orgânicos, nos minerais e nos
químicos.

3.3.5.1 Adubos Orgânicos


Durante o período de estágio foram produzidos alguns adubos orgânicos, a
partir de restos vegetais e fezes de animais. O estrume bovino, por exemplo, deve passar
por um processo de fermentação (curtimento) antes de ser aplicado nas plantas, pois
este, pode “queimar” a planta se colocado imediatamente em contato com as mesmas.

3.3.5.2 Adubos Minerais


De acordo com Fabchark (1986) os minerais são adubos extraídos de jazidas
naturais, embora não influenciem decisivamente na estrutura do solo, como os
orgânicos. Ainda de acordo com o autor, estes possuem a propriedade de transmitir ao o
solo, de forma direta ou imediata, os elementos nutritivos que as plantas necessitam
com urgência para o seu desenvolvimento, tão logo sejam dissolvidos pela água das
chuvas ou pela irrigação artificial (Figura 5).
17

Figura 5 - Adubação mineral no plantio de café


Fonte: Arquivo pessoal de ENGELHARDT, L, M., 2017.

3.3.6 Métodos Propagativos


Para Primavesi (2002) a propagação de plantas é a multiplicação delas por via
sexual (semente) e assexual (estacas, folhas ou ramas). Assim, no período de estágio
foram praticados os seguintes métodos.

3.3.6.1 Enxertia
Segundo Hartmann (1997), a enxertia é o processo pelo qual se procura fixar
uma gema (broto ou borbulha), ou parte de um ramo que contém uma ou mais gemas,
sobre determinada planta. A muda que recebe o enxerto é denominada “porta enxerto” é
a que contém a gema, cavaleira ou enxerto.
As plantas enxertadas devem ser plantas que tenham afinidade entre si, ou seja,
que pertencem há uma mesma família botânica. Como exemplo, podemos citar os
citros, a como as laranjeiras, a limeira e o limoeiro, dentre outros. “O processo da
enxertia é bastante usado na fruticultura, pois, a planta enxertada produz mais cedo e
apresenta maior resistência a doenças” (CÉSAR, 1982).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O período de estágio contribuiu para a materialização dos conhecimentos
vivenciados em sala de aula, através de experiências práticas com profissionais
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qualificados. No que tange as áreas de produção animal e vegetal, as práticas


vivenciadas mostraram os hábitos alimentares de cada animal criado na Instituição, os
cuidados com a higienização dos animais e dos ambientes, dentre outras medidas
necessárias ao manejo adequado dos animais.
No tocante a produção vegetal, foi imprescindível manejar o solo, para que as
espécies de interesse fossem cultivadas, eliminar as plantas invasoras, produzir mudas,
manejar adequadamente cada espécie, irrigar, adubar, para que ao final do processo
pudéssemos obter produtos de qualidade para atender a demanda do refeitório e de toda
a comunidade envolvida.
Ao final do ciclo, os objetivos foram alcançados de forma satisfatória, me
conduzindo a querer continuar nas ciências agrárias, nos cursos de Zootecnia ou
Agronomia. O IFRO, Campus Cacoal teve papel fundamental para a minha formação
técnica (Agroecologia) e também nas disciplinas do ensino médio, que garantem muitos
conhecimentos de diversas áreas de ensino, como humanas, ciências e exatas.
Ampliando meus conhecimentos e me fortalecendo a garantir minha vaga na
universidade. Sou imensamente grata a todos os professores por compartilharem seus
conhecimentos e pela motivação, desejando sucesso na vida de cada um de seus alunos.

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