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CACOAL
Novembro de 2018
FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovado em: __ / __ / __
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Luana Miranda Engelhardt
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Maria Cristiana de Freitas da costa
Cacoal
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................5
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.............................6
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO..............................................................................................................7
3.1 Fundamentos da Agroecologia........................................................................................7
3.2 Produção animal...............................................................................................................7
3.2.1 Bovinocultura..................................................................................................................8
3.2.1.1 Instalação da bovinocultura.........................................................................................8
3.2.1.2 Alimentação dos bovinos..............................................................................................8
3.2.1.3 Higienização do local da ordenha................................................................................9
3.2.2 Cama de frango................................................................................................................9
3.2.3 Vacinação dos bovinos..................................................................................................10
3.2.4 Caprinos.........................................................................................................................10
3.2.5 Avicultura......................................................................................................................11
3.3 Produção vegetal.............................................................................................................12
3.3.1 Horticultura....................................................................................................................12
3.3.2 Plantas Leguminosas.....................................................................................................13
3.3.3 Cultivo de mandioca.....................................................................................................13
3.3.4 Fruticultura....................................................................................................................14
3.3.4.1 Limão Taiti.................................................................................................................14
3.3.4.2 Mamão........................................................................................................................15
3.3.5 Pragas e doenças na produção vegetal..........................................................................15
3.3.5.1 Combate das Pragas...................................................................................................15
3.3.5.2 Fórmula caseira para combater os pulgões...............................................................16
3.3.6 Tipos de adubação.........................................................................................................16
3.3.6.1 Adubos Orgânicos......................................................................................................16
3.3.6.2 Adubos Minerais.........................................................................................................16
3.3.7 Métodos Propagativos...................................................................................................17
3.3.7.1 Enxertia......................................................................................................................17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................19
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
No período de estágio realizado no Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia de Rondônia, Campus Cacoal, foram realizadas diversas atividades, tanto na área
de produção animal como na produção vegetal, tendo base de como funciona uma
agricultura familiar com métodos agroecológicos, com vistas a conservação do meio
ambiente.
Através destas atividades, com o objetivo de aprender na prática para ganhar
experiências profissionais, a parte final do estágio trata-se do relato de todas as atividades
desenvolvidas durante o período de estágio. Esse processo é importante para comprovar que
o estágio foi realizado e demostrar as experiências vivenciadas.
Este relatório irá abordar como funciona o trabalho na produção vegetal e produção
animal do Campus Cacoal, com maior enfoque na bovinocultura e produção de hortaliças.
Ainda, técnicas de manejo do solo, para que a haja uma produção de qualidade ao mesmo
tempo que se contribui para a conservação dos recursos naturais.
O estágio foi um momento extremamente importante no processo de formação, pois
propõem aos discentes experiências profissionais, mostrando como realizar as atividades
agrícolas, melhorando a produção vegetal e animal, compreendendo como se manuseia cada
etapa da produção e da reprodução das plantas e dos animais.
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estado de bem-estar animal, eles devem sentir-se bem, ter um bom funcionamento e
viver de forma natural.
3.2.1 Bovinocultura
A produção da bovinocultura leiteira do IFRO, Campus Cacoal, é destinada ao
consumo interno, atendendo o refeitório e agroindústria. Uma vez, que não dispomos de
um número significativo de animais. Nesse sentido, o manejo dos animais envolvem as
seguintes atividades: manutenção das instalações, alimentação, higienização do local da
ordenha e vacinação.
durante esse processo os bezerros foram se adaptando ao local, sendo ensinados a beber
leite no balde. Após alguns dias, além do leite, eles também começaram a beber água no
balde. Na sequência, foi acrescentado a ração em pouca quantidade e bem fina para
facilitar a ingestão e digestão.
A alimentação das novilhas não diferiu da dos bezerros, constituída por água,
leite (quando as vacas produziam leite o suficiente para os bezerros e as sobras eram
dadas as novilhas) e ração pura. As novilhas ficaram em piquetes separados, até atingir
a fase de reprodução, e passaram a se alimentar junto com as vacas, em pastejo.
A alimentação das vacas leiteiras e touros eram constituídas por água, pastagem
e ração com carno, no qual as deixaram bem nutridas e favoreceu a produção de leite.
No período matutino as vacas eram levadas para a ordenha (Figura 1), após isso
elas eram liberadas para comer pastagem. Enquanto uma parte dos animais ficava no
pasto, a outra ficava no curral, onde depois de comer a ração elas defecavam no local e
suas fezes foram usadas na adubação orgânica.
3.2.4 Caprinos
No Campus, existe a criação de caprinos de corte, pois a carne abastece a
cozinha da escola. Para que o sistema reprodutivo funcione de forma eficiente, foram
realizadas algumas atividades para manter o conforto dos animais, observando algumas
premissas: manejo dos animais, mão de obra e a identificação dos animais.
No manejo dos animais a condição sanitária do rebanho vai influenciar
diretamente na reprodução, pois existem doenças que provocam abortos, queda na
condição geral dos animais e até mesmo aquelas que podem ser transmitidas pela
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cópula. Por isso, é fundamental que se faça uma avaliação do estado sanitário do
rebanho, para que se tomem as medidas necessárias em função dos resultados obtidos
(FLORES, 2017). Segundo Ribeiro (1997), se a saúde não estiver bem, o desempenho
reprodutivo dos animais será comprometido.
A alimentação deve se basear no pastejo com gramíneas, suplementada com
sais minerais, que ficarão à disposição nos cochos. “A alimentação adicional pode ser
constituída também de milho desintegrado, cana picada, feijão-guando, além do feno de
gramíneas e leguminosas” (PRIMAVESI, 2006).
Quanto a mão de obra, esta é fundamental para que tudo que for determinado em
prol do manejo dos animais e das áreas produtivas, sejam cumpridas. O manejo dos
caprinos exige que o agricultor planeje um local que traga conforto ao animal, que o
proteja de temporais e para isso é necessário que ele saiba manejar os caprinos.
Entretanto, além de precisarem estar em local adequado, durante o seu
crescimento, precisam ser vacinados por profissionais e também exige cuidado com as
unhas e o pelos. Os caprinos tem um crescimento precoce de pelos que também é um
benefício ao produtor, pois, permite a extração de lã, já o crescimento da unha atrapalha
a locomoção dos animais, devido a esses fatores é necessário a intervenção dos
profissionais, exigindo mais mão de obra.
Já a identificação dos animais é etapa fundamental no processo de manejo, uma
vez que permite fazer anotações e acompanhamento individualizado dos avanços de
cada animal. Nesse sentido, é possível acompanhar, por exemplo, o estado dos órgãos
genitais dos animais. De acordo com Batistton (1963), para fêmea, a conformação e o
volume do úbere indicam a capacidade de produção de leite. O tamanho e o
posicionamento das tetas indicam o grau de facilidade de acesso pelas crias. Já o macho,
o tamanho e à conformação dos testículos, indicam uma maior produção espermática e
ausência de defeitos genéticos.
3.2.5 Avicultura
O Campus possui três aviários, que comportam 100 frangos, cada unidade. O
aviário possui um ventilador que é usado para promover diferença de pressão entre o
interior e o exterior do aviário. Os ventiladores são compostos por hélice de polietileno
e podem ser combinados de acordo com a capacidade e número de animais.
Assim um ou mais ventiladores pequenos são operados durante períodos frios e
suplementados durante períodos quentes por grandes ventiladores. Os ventiladores
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3.3.1 Horticultura
É o local onde se cultivam hortaliças para o próprio consumo do campus. As
espécies mais cultivadas, na Instituição, são: alface; cebolinha; almeirão; couve; rúcula;
salsinha; mostarda; brócolis; e couve-flor.
Essas hortaliças são consumidas diariamente no refeitório do Campus, e seus
excedentes são comercializados entre os servidores, onde a renda é remetida para a
própria Instituição.
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mediam uma palmo de mão de um adulto e assim levados até a covas. Ao final, estes
foram encobridos com terra e matéria orgânica.
As plantas levaram aproximadamente onze meses para atingir a maturidade de
produção. Essas foram arrancadas, a matéria prima foi separada da planta, os restos dos
vegetais foram deixados na área para ser incorporado ao ambiente e as mandiocas foram
direcionadas para a cozinha do Campus.
3.3.4 Fruticultura
O cultivo de espécies frutíferas, ocupa grande parte da área produtiva do
Campus Cacoal. Dentre as diversas espécies comercialmente difundidas, a Instituição
cultiva limão taiti, mamão, banana e acerola (Figura 3).
3.3.3.2 Mamão
O mamão tem um desenvolvimento muito rápido, sua germinação dura em torno
de uma semana e precisa de um clima adequado, com um bom solo, muita água e
luminosidade, podendo ser plantado em qualquer época do ano (PASTRO, 2017). De
acordo com os cuidados empregados a cultura, os frutos podem ser colhidos a partir do
sexto mês.
Nas plantas mantidas no Campus, foram empregados os seguintes tratos
culturais: desbaste de frutos, rotação de culturas para melhorar os nutrientes do solo,
controle de plantas daninhas, e adubação. Esses tratos são extremamente necessários
para que os frutos apresentem boa qualidade e assim, possam ser comercializados no
mercado e/ou consumidos nas refeições da escola.
3.3.6.1 Enxertia
Segundo Hartmann (1997), a enxertia é o processo pelo qual se procura fixar
uma gema (broto ou borbulha), ou parte de um ramo que contém uma ou mais gemas,
sobre determinada planta. A muda que recebe o enxerto é denominada “porta enxerto” é
a que contém a gema, cavaleira ou enxerto.
As plantas enxertadas devem ser plantas que tenham afinidade entre si, ou seja,
que pertencem há uma mesma família botânica. Como exemplo, podemos citar os
citros, a como as laranjeiras, a limeira e o limoeiro, dentre outros. “O processo da
enxertia é bastante usado na fruticultura, pois, a planta enxertada produz mais cedo e
apresenta maior resistência a doenças” (CÉSAR, 1982).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O período de estágio contribuiu para a materialização dos conhecimentos
vivenciados em sala de aula, através de experiências práticas com profissionais
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
19
ANDRIOLI, A.; BRITO, I. F. Embrapa Caprinos e Ovinos. São Paulo: Folhetos, 2009
AQUINO, A.M.; LINHARES, L.A agroecologia: princípios e técnica para uma
agricultura orgânica sustentável. E.d Brasília, DF: Embrapa 517 p.: il.
PASTRO, G. Por que usamos casca de arroz carbonizada. Viveiro orgânico. 2017.
Disponível em: < https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/> Acesso em setembro
de 2018.
21
PEIXOTO, A. M. Produção de Bovinos a Pasto: Piracicaba: FEALQ, 1999. 352 p.: il.