O Câncer de Próstata É Conhecido Como Uma Doença Do Envelhecimento Masculino

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 O câncer de próstata é conhecido como uma doença do envelhecimento masculino,

ou seja, aumenta a sua incidência com a idade. Após os 50 anos, um em cada 6


homens apresentará a doença e esta frequência aumenta com o avanço da idade.
Aos 100 anos de idade sefor acometido pelo câncer de próstata, porém a neoplasia,
nesta idade, geralmente não traz repercussões à sua saúde.
 A detecção precoce é importante para evitar o diagnóstico em fase avançada,
quando não há chance de cura, e facilitar o tratamento, evitando suas complicações
e sequelas. Importante mencionar que o câncer de próstata não é uma doença
uniforme. Existem diversos tipos, com diversas apresentações, diferentes índices de
gravidade e diversos padrões de agressividade, desde os qualificados como
“indolentes” que não progridem e não causam qualquer repercussão à saúde, até os
mais agressivos, que por serem muito diferentes do tecido prostático, não produzem
o PSA, dificultando o diagnóstico pelo exame de sangue, portanto, uma doença
complexa, cuja classificação, diagnóstico e tratamento vêm sofrendo modificações e
atualizações muito frequentes, alvo de intenso debate e pesquisas na sociedade
médica.
 É importante esclarecer e ressaltar que o rastreamento NÃO faz o diagnóstico de
câncer na próstata, isto é feito através da biópsia. Então é a biópsia que deve ser
indicada com critérios, selecionando os pacientes, discutindo com o paciente e sua
família, os prós e contras da biópsia, no sentido de se evitar o diagnóstico de tumor
indolente e não deixar passar o tumor clinicamente significante.

 A ressonância magnética já ajuda atualmente nesta decisão e outros exames estão


chegando para auxiliar a diferenciar os pacientes que precisam ou não de biópsia.
Exames genéticos já nos ajudam, depois da biópsia, a diferenciar tumores indolentes
dos clinicamente significantes. O rastreamento deve ser feito, e seu principal objetivo
é evitar o diagnóstico tardio, por outro lado, a indicação da biópsia deve ser
criteriosa para se evitar o “excesso” de diagnóstico de tumores indolentes.

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