Você está na página 1de 2

Alberto Baena Zapatero – Um ejemplo de mundialización: El movimento de biombos desde el

Pacífico hasta el Atlántico.


Introdução.
O fato das explorações ultramarinas da Idade Moderna terem sido realizadas e os
intercâmbios (culturais, econômicos, etc) como consequência, levam ao questionamento
acerca da globalização contemporânea, alguns atributos desta poderiam já estar impregnados
naquela sociedade.
O artigo analisa a comercialização, como um todo, dos biombos, objeto muito valorizado na
época.
No novo México haviam muitos biombos, porém, os trabalhos até então escritos sobre eles
visam muito os objetos mexicanos, desconsiderando o tráfego asiático.
Já no Peru, apesar de terem sido encontradas peças em casas principais, pela quantidade, é
preciso uma investigação acerca desses biombos em ambientes domésticos, o que amplia
consideravelmente o quadro geográfico que tem sido usado até agora.
Há muito mais por trás dos Biombos além da obra em si. É preciso estudar todo o contexto
econômico e social em que estão inseridos. É interessante pensar como o tráfego de pessoas e
culturas, logo, dos Biombos também, pode ser influenciado por impérios de dimensões
planetárias. Uma nova cultura material.
É complicado estudar o comércio de biombos pois, primeiramente, eram poucas peças que
cruzavam o oceano. Sem segundo, muito do tráfego transpacífico não desiginavam os pacotes
de suas cargas, podendo ter “qualquer coisa” dentro. E, em terceiro, muito do comércio era
feito de forma ilegal.

El tráfico de obras de arte a partir de los biombos.


El comercio internacional em Manila.

Primeiramente o mercado de biombos se deu da forma convencional: Os europeus iam até o


oriente, estabeleciam seus fornecedores e compravam as artes ali produzidas. (eram trazidas
em grandes caixas para evitar de molhar).
Com o tempo, por conta da grande demanda, os artesãos chineses começaram a produzir
biombos especificamente para importação. “biombos de encargo”, eram feitos com temas
ocidentais tirados de pinturas europeias e traduzidos para a forma de produção oriental. Esses
novos biombos diferentes, pois adaptados, são uma parte de todo um mercado que se adaptou
para cobrir a exigência dos novos compradores.
Há uma confusão com os biombos chineses exportados, pois são chamados Coromandel
(costa da índia), mas, na verdade, eram produzidos na China. Essa confusão faz com que as
obras que se encontram em Portugal, e muitas da Espanha, sejam chamadas como “da índia”.

Você também pode gostar