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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ENG029 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE AULA PRÁTICA

Prática Px – Título da prática

Alunos: Aluno 1 Data de realização da dd/mm/aaaa


atividade:
Aluno 2
Data de recebimento ( Atenção: Não preencher
Aluno 3 este campo. Será
do relatório: preenchido pelo professor)

1. INTRODUÇÃO
A introdução apresenta o documento. Deve ser concisa, objetiva e conter
informações básicas sobre a organização do documento, isto é, DO RELATÓRIO. Por
exemplo:
“Este relatório descreve as atividades desenvolvidas pelo grupo G44 no âmbito da aula
prática sobre transferência de calor multimodos. As atividades foram realizadas no
Laboratório de Pesquisa da Indústria do Petróleo – LAPEP, sob a supervisão da
professora Thamy Hayashi. Está organizado em sete partes: introdução, objetivo,
fundamentação teórica, materiais e métodos, resultados, conclusão e referências.”

2. OBJETIVO
Descrição do objetivo da prática.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Descrição dos princípios teóricos que norteiam a prática, isto é, que justificam a
realização do procedimento para se alcançar o objetivo proposto.
Não vale fazer tratados sobre a área de conhecimento (ou a disciplina) a que a
prática está vinculada. Deve-se buscar a objetividade e a economia do tempo de quem
escreve e de quem vai ler posteriormente. Por isso, é fortemente sugerido evitar-se a
tergiversação (termo técnico que pode ser entendido, neste contexto, como
“embromação”), pois isso torna o documento aborrecido e lança sombras sobre as
qualidades que se quer avaliar: conteúdo e capacidade de comunicação. Além disso,
quando se acha que algum assunto pode ser enriquecido com a leitura de outros
materiais, não há mal em sugerir isso, com comentários como, por exemplo, “para uma
descrição mais aprofundada sobre a modelagem de reatores CSTR, ver, por exemplo,
Fogler (2002)”, ou “Uma descrição detalhada da modelagem de reatores CSTR pode ser
encontrada em Fogler (2002)”.
Por falar em “Fogler (2002)”, não se deve esquecer de algo importantíssimo:
toda informação não produzida por quem escreve um documento tem de ser
referenciada, isto é, deve-se mencionar a fonte. Mesmo para afirmações que sejam de
domínio, digamos assim, público, convém indicar as referências mais próximas dos
autores. Por exemplo: “Dado que a taxa de calor transferida por condução entre dois
pontos é diretamente proporcional à área normal à direção da propagação e à diferença
de temperatura dos pontos, mas inversamente proporcional à distância entre eles (ver,
por exemplo, Welty et al., 2000), ...”. Desta maneira, uma referência mais fundamental
não deixa de ser citada.
Se alguma informação for retirada de um documento não indexado (quer dizer,
que não pode ser localizado a partir da referência) ou se for uma contribuição, não
necessariamente publicada, de alguém, isso deve ser mencionado também. Nas
referências, depois, deve ser indicado que a citação refere-se a uma “comunicação
pessoal” entre o autor referido e o autor ou autores do relatório. Entretanto, cuidado
com isso. Isso só serve para dados, informações utilizadas no texto e cuja procedência
precise ser evidenciada. Se alguém fizer contribuições quanto à forma ou mesmo na
discussão de resultados, mais vale fazer um agradecimento antes da seção de conclusão
(e nem é preciso indicar como uma “parte” do relatório, na introdução).
O formato a ser adotado para a citação de referências fica a critério dos autores
do documento. Na falta de um formato preferido, uma sugestão é a de que as referências
sejam indicadas nos exemplos anteriores (autor, ano), e depois listadas na seção de
referência em ordem alfabética. É simples, fácil de revisar e funciona bem para
recuperação das informações.
Por último, na seção de fundamentação teórica deve ser explicitada a simbologia
adotada. Inclusive, se houver muitos símbolos, índices e sub-índices, é sugerido
acrescentar uma tabela com a nomenclatura em vez de ter de mencionar uma lista de
símbolos após cada equação, tipo “qconv = hAs,ext(Ts,ext - T), onde qconv é a taxa de calor
transferido por convecção, h é o coeficiente médio de transferência de calor, As,ext é a
área da superfície externa, e Ts,ext e T representam a temperatura da superfície externa e
do ar, respectivamente”.

4. MATERIAIS E MÉTODOS
Descrição do aparato experimental e do procedimento utilizado na prática,
incluindo uma análise das condições de operação e da precisão de equipamentos de
medição e demais componentes do aparato experimental.

5. RESULTADOS
Nesta seção devem ser descritos os resultados de medições e cálculos, nesta
ordem, a menos que a intercalação de resultados de medidas e cálculos contribua para
uma melhor compreensão do trabalho realizado. Também deve ser feita a análise dos
resultados, considerando o objetivo da prática realizada, das dificuldades encontradas,
dos erros eventualmente ocorridos.
Figuras e tabelas devem ser mencionadas no texto antes de aparecerem. Rótulos
e títulos de tabelas são apresentados no alto das mesmas. Já no caso de figuras, esses
dados são indicados abaixo delas. Em gráficos, dados experimentais são pontos e dados
calculados são apresentados como linhas.

6. CONCLUSÃO
Formalmente, esta seção fecha o documento. Depois dela vêm apenas a relação
da bibliografia referenciada e anexos. Então, a conclusão começa de forma semelhante à
introdução. Por exemplo “Neste relatório foram descritos...”. Continua com um resumo
(um parágrafo) sobre o objetivo e a metodologia empregada e termina com a
apresentação resumida das principais conclusões (a análise dos resultados é que deve
conter a discussão que leva às conclusões), que podem ser indicadas na forma de itens.

7. REFERÊNCIAS
Lista da bibliografia consultada e citada no texto, organizada segundo o formato
escolhido para a citação.

ANEXO
Anexos devem ser utilizados para tirar do texto informações que é interessante
que se conheça mas que não são relevantes para o que está sendo tratado em cada seção.
Por exemplo, se for feita uma dedução de um modelo matemático, ou resolução de uma
equação diferencial, o resultado, que é o que importa, pode ser indicado diretamente e
discutido no corpo do relatório, e uma apresentação da dedução pode ser acrescentada
na forma de um anexo. Outro tipo de material que é sério candidato para aparecer em
anexos é o resultado de grandes conjuntos de medições, que podem ser apresentados
como tabelas. No corpo do anexo pode-se seguir uma estrutura como a do texto do
relatório, ou, por exemplo, no caso das tabelas, apenas fazer uma introdução explicando
o conteúdo do anexo.

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