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Contribuições: São os valores cobrados por exemplo em contas de luz, contribuições sindicais.
Esse três elementos, formam os tributos e aumentam significativamente no aumento dos gastos
das empresa.
Muitas empresas vão à falência por não administrarem corretamente o ônus tributário.
Neste caso, o termo tributo alcança impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições
sociais e econômicas, encargos e tarifas tributárias (com características fiscais) e emolumentos
que contribuam para a formação da receita orçamentária da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Dentro da categoria de Impostos de uma empresa temos dois tipos: Indiretos e Diretos.
INDIRETOS: São impostos que incidem sobre as vendas e não sobre o lucro (renda). Exemplo:
ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS. Variam conforme organização jurídica da empresa e plano
tributário aderido.
DIRETOS: São impostos que incidem diretamente sobre o lucro (renda). Imposto de Renda
Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Regimes Tributários
Regime tributário é um conjunto de leis que rege e sinaliza os tributos que devem
ser recolhidos e pagos pela empresa ao governo.
Por conta disso, é de extrema importância escolher o regime ideal para a empresa, com o
objetivo de pagar a menor quantia legal dessas obrigações, bem como evitar problemas com
o fisco.
Simples Nacional;
Lucro Presumido;
Lucro Real;
Lucro Arbitrado.
Algumas empresas podem escolher qual regime tributário optar e pagar os tributos de acordo
com o regime escolhido.
Em alguns casos, o regime tributário é obrigatório e sem possibilidades de alteração, como por
exemplo:
Faturamento acima de R$ 78 milhões por ano são obrigadas a optar pelo regime de
Lucro Real;
Empresas do segmento financeiro como os bancos, mesmo que possuam faturamento
inferior a R$ 78 milhões são obrigadas ao regime de Lucro Real.
Com exceção desses casos específicos a empresa deve simular as opções disponíveis e escolher
o regime que fará com que pague menos tributos.
Qual melhor regime tributário? Depende. Para isso é preciso projetar faturamento, saber o valor
da folha de pagamento e analisar a localização.
Como o próprio nome diz, Planejamento Tributário é uma etapa que precede a operação do
ano fiscal. É preciso projetar o faturamento, números de contratações e demissões e o possível
lucro, para que se tenha uma noção de qual opção será menos onerosa, sem extrapolar o
campo da licitude e legalidade.
Também conhecida como sonegação fiscal ou fraude tem como objetivo evitar ou
diminuir o recolhimento de tributos. É uma prática ilícita que ocorre após a ocorrência
do fato gerador, por exemplo: A empresa deixa de contabilizar determinadas vendas
que já foram feitas para não pagar tributos.
Simples Nacional
Muitos empresários acreditam que o Simples Nacional é o regime tributário mais vantajoso e
menos oneroso.
Faturar até R$ 4,8 milhões ao ano (acima disso é necessário passar para o Lucro
Presumido ou Lucro Real);
Simples significa Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;
Em 30 de junho de 2007 o Simples Nacional sucedeu o antigo Simples Federal;
É simplificado por dar a opção de unificar todos os impostos em uma única guia de
recolhimento;
RBT: Receita Bruta acumulada nos últimos 12 meses - Subtrair os descontos comerciais
descritos na nota fiscal (ex: empresa vende um celular de R$ 1.000 por R$ 900 à vista,
logo desconta-se esses R$ 100 da Receita Bruta) e as devoluções de vendas;
Alíquota: Alíquota nominal constantes nos anexos I e V;
PD: Parcela a deduzir constantes nos anexos I a V.
Lucro Presumido
No Lucro Presumido a empresa calcula a tributação baseada na margem de lucro
estipulada, diferente do Lucro Real em que os impostos são calculados com base no
faturamento total da empresa.
Podem optar por esse regime, empresas que faturam até R$ 78 milhões;
O parâmetro da apuração é a receita bruta auferida pela empresa;
O PIS, COFINS, ISS e ICMS são pagos mensalmente;
Já o IRPJ e a CSLL são apurados trimestralmente, nos dias 31 de março, 30 de
junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
Alíquotas:
PIS - 0,65% - sem crédito das compras - sobre a Receita Bruta;
COFINS - 3,00% - Sobre a Receita Bruta;
ISS - De 2,00% a 5,00% - Sobre a Receita Bruta;
ICMS - Varia de estado para estado, por exemplo em SP é de 12,00% - Sobre
a Receita Bruta;
Exemplo:
Receita Bruta
. Mercadorias R$ 50 mil
. Serviços R$ 35 mil
Esse regime é vantajoso para empresas que dão prejuízo, pois ao longo do período
apurado, a empresa fica isenta do pagamento do IRPJ e CSLL, pois como esses
impostos são sobre o lucro, ele sendo negativo, o valor será zerado.
No entanto, requer uma contabilidade minuciosa, pois através do lucro informado pela
DRE, teremos o instrumento de validação dos impostos e caso esse número esteja
errado, a empresa pode sofrer punições severas.
Empresas com Receita Bruta superior a R$ 78 milhões por ano (ou proporcional
quando inferior a 12 meses);
Bancos Comerciais;
Bancos de Investimentos;
Bancos de Desenvolvimento;
Sociedades de Crédito, financiamento e investimento;
Sociedades de Crédito Imobiliário;
Sociedades e Corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio;
Distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
Empresas de arrendamento mercantil;
Cooperativas de crédito;
Empresas de seguros privados e de capitalização;
Entidades de previdência privada aberta;
Empresas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior (Obs: a atividade de exportação não se caracteriza como lucros
auferidos no exterior, conforme art. 246 do III do IR);
Empresas que usufruam de benefícios de isenção fiscais ou redução do imposto
(ex: Lei Rouanet);
Empresas que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários,
financeiros e do agronegócio.
1º de janeiro a 31 de março
1º de abril a 30 de junho
1º de julho a 30 de setembro
1º de outubro a 31 de dezembro
Já as empresas que optam pela apuração anual do Lucro Real realizam esse cálculo
apenas uma vez por ano – na data de 31 de dezembro. O IRPJ e a CSLL, pagos
mensalmente, são considerados como antecipações dos valores apurados no balanço
anual. Se houver saldo positivo ou negativo ao final do ano, ele deve ser pago ou
compensado.
Além disso, o Lucro Real Anual pode ser apurado por Estimativa ou Receita Bruta.
Além de saber como calcular o Lucro Real e fazer o recolhimento dos tributos, as
empresas optantes por esse regime tributário também devem cumprir diversas
obrigações acessórias:
O Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) é um dos tributos que mais
recebe a influência sobre a decisão pelo Lucro Real. Nesse regime, o valor apurado com
uma alíquota de 15% sobre o lucro líquido do período.
Além da aplicação dessa alíquota de 15%, ainda existe a situação em que deve ser pago
um valor adicional – que é uma alíquota de 10% sobre o lucro que exceder
R$20.000,00 por mês.
A Contribuição Social sobre Lucro Líquido é outro tributo que deve ser pago sobre o
desempenho da empresa no período. Ele é calculado aplicando uma alíquota de 9%
sobre o lucro real.
PIS / COFINS
ISS / ICMS
O ISS (Imposto sobre Serviços) é um tributo de competência municipal que incide sobre
o faturamento bruto das empresas prestadoras de serviço. As empresas que optam pelo
Lucro Real devem fazer uma consulta no município para descobrir a alíquota a ser
utilizada – que varia de 2% a 5%.
Fórmulas:
Finalmente vamos entender exatamente como calcular o Lucro Real. Com todas as
informações que já vimos ao longo deste curso, fica muito simples realizar esse cálculo:
basta aplicar as alíquotas dos tributos sobre a sua base de cálculo.
Para compreender como calcular o Lucro Real, vamos utilizar como exemplo uma
empresa prestadora de serviços que teve uma receita bruta trimestral de R$500.000,00 e
um lucro trimestral apurado em R$300.000,00.
IRPJ
Para calcular o Imposto de Renda devido por essa empresa, vamos multiplicar o seu
lucro líquido pela alíquota (15%):
Porém, essa empresa teve um lucro trimestral que ultrapassou em R$60.000,00 a média
de R$20.000,00 por mês, portanto será necessário recolher um adicional:
CSLL
R$300.000,00 * 9% = R$27.000,00
PIS e COFINS
Para calcular o PIS e a COFINS é possível somar as suas alíquotas para facilitar o
cálculo: 1,65% + 7,6% = 9,25%
ISS
Se essa empresa foi até a prefeitura do seu município e descobriu que a alíquota de ISS
sobre o faturamento dos seus serviços é de 4%, pode ser feito o cálculo da seguinte
forma:
R$500.000,00 * 4% = R$20.000,00
É importante ressaltar que nos casos em que uma empresa optante pelo Lucro Real tem
prejuízo em vez de lucro, não é necessário recolher IRPJ ou CSLL – o que não acontece
com uma empresa optante pelo Lucro Presumido.
Lucro Arbitrado
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de
renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.
Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de
arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento
do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.
PERÍODO DE APURAÇÃO
A partir de 01.01.1997, a tributação com base no lucro arbitrado ocorrerá
trimestralmente, em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
I) ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na legislação do
imposto de renda.
II) ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta;
FORMA DE OPÇÃO PELO CONTRIBUINTE
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do
lucro arbitrado quando:
VI) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou
deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos
casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real.
As pessoas jurídicas, cujas filiais, sucursais ou controladas no exterior não dispuserem
de sistema contábil que permita a apuração de seus resultados, terão os lucros
decorrentes de suas atividades no exterior determinados, por arbitramento, segundo as
disposições da legislação brasileira (IN SRF 213/2002, artigo 5o).
A base de cálculo do lucro arbitrado será o montante determinado pela soma das
seguintes parcelas:
GANHOS NO EXTERIOR
LUCROS NO EXTERIOR
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Poderá ser distribuído a título de lucros, sem incidência do imposto de renda (quer na
fonte quer na pessoa física), ao titular, sócio ou acionista da pessoa jurídica, o valor
correspondente ao lucro arbitrado, diminuído de todos os impostos e contribuições
(inclusive adicional do IR, CSLL, Cofins, PIS - ADN Cosit 04/1996) a que estiver
sujeita a pessoa jurídica. Igualmente, a pessoa jurídica poderá distribuir valor maior que
o lucro arbitrado, também sem incidência do imposto de renda, desde que ela
demonstre, via escrituração contábil feita de acordo com as leis comerciais, que o lucro
contábil efetivo é maior que o lucro arbitrado.
Observe-se que a alíquota da CSLL é a normal, ou seja, não existe o majoramento como
no Imposto de Renda.
Lucro Arbitrado
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de
renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.
Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de
arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento
do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.
PERÍODO DE APURAÇÃO
I) ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na legislação do
imposto de renda.
II) ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta;
FORMA DE OPÇÃO PELO CONTRIBUINTE
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do
lucro arbitrado quando:
A base de cálculo do lucro arbitrado será o montante determinado pela soma das
seguintes parcelas:
GANHOS NO EXTERIOR
LUCROS NO EXTERIOR
Os lucros, rendimentos e ganhos de capital oriundos do exterior serão adicionados ao
lucro arbitrado para determinação da base de cálculo do imposto.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Poderá ser distribuído a título de lucros, sem incidência do imposto de renda (quer na
fonte quer na pessoa física), ao titular, sócio ou acionista da pessoa jurídica, o valor
correspondente ao lucro arbitrado, diminuído de todos os impostos e contribuições
(inclusive adicional do IR, CSLL, Cofins, PIS - ADN Cosit 04/1996) a que estiver
sujeita a pessoa jurídica. Igualmente, a pessoa jurídica poderá distribuir valor maior que
o lucro arbitrado, também sem incidência do imposto de renda, desde que ela
demonstre, via escrituração contábil feita de acordo com as leis comerciais, que o lucro
contábil efetivo é maior que o lucro arbitrado.
Observe-se que a alíquota da CSLL é a normal, ou seja, não existe o majoramento como
no Imposto de Renda.