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Manual de

topografia
Normas para execução de levantamentos planialtimétricos cadastrais

Quinta
edição Fev.16
Governador do Estado de São Paulo
GERALDO ALCKMIN

Secretária de Estado da Educação


JOSÉ RENATO NALINI
Secretária Adjunta
CLEIDE BAUAB BOCHIXIO
Chefe de Gabinete
ANTÔNIO CARLOS OZÓRIO NUNES

FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Presidente
BARJAS NEGRI
Chefe de Gabinete
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Administrativo e Financeiro
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fde@fde.sp.gov.br
Manual de

Topografia
Normas para execução de levantamentos planialtimétricos cadastrais
Catalogação na Fonte:

CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO MÁRIO COVAS

Fundação para o Desenvolvimento da Educação.


Manual de topografia: normas para execução de levantamentos planialtimétricos [recurso
eletrônico] / Fundação para o Desenvolvimento da Educação - São Paulo: FDE, 2016.

Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader. Disponível em www.fde.sp.gov.br


ISBN

Primeira e segunda edições em CD-ROM, com o título: Normas de apresentação de projetos de


edificações: topografia.

1. Edifício escolar 2. Normas de topografia I. Titulo


Topografia

Indice
1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 7
2. Objetivo dos levantamentos planialtimétricos cadastrais para a FDE ......................................................................... 7
3. Definições e conceitos .................................................................................................................................................. 8
4. Normas e documentos complementares ..................................................................................................................... 8
5. Tipos de levantamentos ................................................................................................................................................ 8
5.1 Tipo 1 – Terreno ............................................................................................................................................. 8
5.2 Tipo 2 – Terreno com delimitação das construções existentes; .................................................................... 8
5.4 Tipo 3 – Terreno com cadastro interno das construções existentes ............................................................ 8
5.5 Tipo 4 – Terreno com cadastro interno das construções existentes – detalhamento das cotas de nível .... 8
6. Critérios para coleta de dados ...................................................................................................................................... 9
6.1 Sistema de coordenadas ................................................................................................................................ 9
6.2 Poligonal e pontos levantados ...................................................................................................................... 9
6.3 Método e aparelhagem ................................................................................................................................. 9
6.4 Sistema de Cálculo ...................................................................................................................................... 10
6.5 Tolerância de Fechamento .......................................................................................................................... 10
6.6 Referência de nível ...................................................................................................................................... 10
6.7 Norte ........................................................................................................................................................... 10
6.8 Polígono limítrofe do terreno ..................................................................................................................... 11
7. Dados a serem colhidos em campo ............................................................................................................................ 11
7.1 Tipo 1 – Terreno ........................................................................................................................................... 11
7.2 Tipo 2 – Terreno com delimitação das construções existentes ................................................................... 13
7.3 Tipo 3 – Terreno com cadastro interno das construções existentes .......................................................... 14
7.4 Tipo 4 – Terreno com cadastro interno das construções existentes – detalhamento das cotas de nível ... 14
8. Produção e Representação gráfica ............................................................................................................................. 16
8.1 Legenda e Identificações ............................................................................................................................. 16
8.2 Textos ........................................................................................................................................................... 17
8.3 Cotas ............................................................................................................................................................ 17
8.4 Malha de coordenadas................................................................................................................................. 17
8.5 Simbologia do norte ..................................................................................................................................... 17
8.6 Curvas de nível ............................................................................................................................................. 18
8.7 Malha de Triangulação ................................................................................................................................. 18
8.8 Escala do desenho ........................................................................................................................................ 18
8.9 Detalhe da escada ........................................................................................................................................ 18
8.10 Folha ........................................................................................................................................................... 18
8.11 Carimbo ...................................................................................................................................................... 18
8.12 Planta de situação ...................................................................................................................................... 18
8.13 Dados do responsável pelo levantamento................................................................................................. 18
8.14 Quadro de áreas ......................................................................................................................................... 18
8.15 Quadro de notas......................................................................................................................................... 19
8.16 Quadro de coordenadas ............................................................................................................................ 19
8.17 Recursos computacionais .......................................................................................................................... 19
8.18 Sistema de coordenadas cartesianas ........................................................................................................ 19
8.19 Apresentação do desenho ......................................................................................................................... 19

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8.20 Penas .......................................................................................................................................................... 19


8.21 Traços ......................................................................................................................................................... 20
8.22 Hachuras .................................................................................................................................................... 20
8.23 Camadas de desenho (“Layers”) ................................................................................................................ 20
8.24 Impressão (plotagem) ............................................................................................................................... 20
8.25 PLT .............................................................................................................................................................. 20
8.26 Apresentação no arquivo digital ................................................................................................................ 20
8.27 Memorial Descritivo .................................................................................................................................. 21
9. Calculo de áreas e Tabela de área dos ambientes ...................................................................................................... 21
9.1 Critérios para calculo de áreas .................................................................................................................... 21
9.2 Tabela de áreas dos ambientes .................................................................................................................... 21
10. Relatório fotográfico ................................................................................................................................................. 23
11. Procedimento de entrega e análise do produto ...................................................................................................... 23
11.1 Procedimentos de levantamento de dados e verificação .......................................................................... 23
11.2 Assinatura digital ........................................................................................................................................ 24
ANEXOS
Anexo 1 – Informações ambientais e urbanísticos ........................................................................................................ 26
Anexo 2 – Modelo de Folha Padrão ................................................................................................................................ 27
Anexo 3 – Modelo de Carimbo Padrão ........................................................................................................................... 28
Anexo 4 – Modelo do Quadro de Dados do Responsável pelo Levantamento .............................................................. 28
Anexo 5 – Modelo de Quadro de áreas .......................................................................................................................... 28
Anexo 6 – Modelo de Quadro de Notas ......................................................................................................................... 28
Anexo 7 – Modelo de Quadro de Coordenadas.............................................................................................................. 29
Anexo 8 – Modelo de Quadro de Penas de Plotagem .................................................................................................... 29
Anexo 9 – Modelo de Planta de Situação ....................................................................................................................... 29
Anexo 10 – Modelo de Legenda Padrão ......................................................................................................................... 30
Anexo 11 – Quadro de Camadas (Layers) Padrão ........................................................................................................... 30
Anexo 12 – Representação das cotas e textos................................................................................................................ 33
Anexo 13 – Representação dos Muros e Muretas .......................................................................................................... 33
Anexo 14 – Representação de Escadas e Rampas .......................................................................................................... 34
Anexo 15 – Modelo de Apresentação das distâncias entre blocos e divisas .................................................................. 36
Anexo 16 – Modelo de divisão e Subdivisão do Polígono Limítrofe do Terreno ............................................................ 36
Anexo 17 – Representação dos caixilhos e elementos vazados .................................................................................... 37
Anexo 18 – Nomenclatura e organização dos arquivos ................................................................................................. 38
Anexo 19 – Modelo de Tabela de Áreas dos Ambientes Padrão ................................................................................... 39
Anexo 20 – Modelos de Memorial Descritivo ................................................................................................................. 41
Anexo 21 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 1 ..................................................................................... 44
Anexo 22 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 2 ..................................................................................... 45
Anexo 23 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 2 – Com Seções .............................................................. 46
Anexo 24 – Modelos de Levantamento Planialtimétrico Tipo 4 .................................................................................... 47
Anexo 25 – Quadro Resumo dos dados a serem colhido em campo ............................................................................. 49
Anexo 26 – Check List ..................................................................................................................................................... 54
Referência Bibliográfica .................................................................................................................................................. 62
Créditos ........................................................................................................................................................................... 63

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Topografia

1. Introdução

A Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, entre outras atribuições, trata da viabilização do prédio
escolar compreendendo a seleção do terreno, elaboração do projeto arquitetônico, a execução da obra e o
fornecimento de mobiliário e equipamentos.
Esse trabalho é desenvolvido em sintonia com as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela Secretaria de Estado
da Educação - SEE, com as normas técnicas e com a legislação em vigor.
A FDE sistematiza e divulga frequentemente o conhecimento acumulado sobre a produção do edifício escolar na
forma de catálogos técnicos e publicações, cujo conteúdo encontra-se, integralmente, disponibilizado na
Internet.
Este material é dirigido a todos aqueles que atuam direta ou indiretamente na organização do espaço das
escolas estaduais de ensino fundamental e médio, e tem por objetivo orientar ações de planejamento, projeto e
construção, fiscalização e recebimento do prédio escolar, bem como sua medição e pagamento.
Pretende-se ainda que este conjunto de detalhes e informações seja, de fato, utilizado nas obras, sendo
fundamental que o seu conteúdo esteja sempre disponível no canteiro para todos aqueles que atuam na
execução de cada etapa da produção dos edifícios.
Periodicamente esses catálogos são atualizados visando incorporar novos critérios de projeto, disponibilizar as
revisões decorrentes de alterações de normas técnicas ou da legislação ou aquelas resultantes da reavaliação do
processo construtivo feita pelos agentes que atuam diretamente na execução ou fiscalização das obras e manter
a atualidade de referências comerciais de produtos de mercado.
As “Normas de Apresentação de Projetos de Edificações” da FDE, relativas às diferentes áreas de projeto –
Arquitetura e Paisagismo; Estruturas; Instalações Elétricas; Instalações Hidráulicas; Topografia, indicam,
independentemente das soluções arquitetônicas adotadas, as diferentes informações que devem ser fornecidas
nos projetos, seja de obras novas, ampliações ou adequações, em suas diferentes etapas: estudo preliminar,
anteprojeto e projeto executivo.
Apresentam também, as diretrizes para a representação gráfica dos projetos em meio digital.
Este Manual fixa as condições exigíveis para a execução de levantamentos planialtimétricos cadastrais para fins
de estudos e projetos, tais como: Construção de obra nova, ampliação de prédios existentes, intervenções de
reforma, adequação de acessibilidade e de combate à incêndio, soluções estruturais, estudos de viabilidade
técnica e pesquisa de propriedade. Outrossim, define os critérios de apresentação e análise dos tais
levantamentos estabelecidos pela FDE.

2. Objetivo dos levantamentos planialtimétricos cadastrais para a FDE

Os levantamentos planialtimétricos cadastrais da FDE possuem o objetivo de fornecer:


 Conhecimento do terreno quanto ao seu relevo, limites, confrontações, localização, amarração,
posicionamento e georeferenciamento;
 Informações da edificação existente quanto à sua dimensão, posicionamento, desníveis, divisões
internas, projeções, aberturas, acessos, instalações, uso, material construtivo e acabamento;
 Elementos para subsidiar estudos preliminares, projetos e edificação;
 Dados ambientais, tais como: vegetação existente e restrições referentes às exigências de preservação
ambiental;
 Informações para verificação de propriedade do imóvel;

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Topografia

3. Definições e conceitos

 Entorno: compreende a área circunvizinha aos limites das confrontações do terreno levantado.
 Terreno: Extensão de terras cujas divisas são delimitadas por documento de propriedade ou, com a
inexistência do mesmo, os limites adotados passam a serem os elementos físicos existentes no local
(Exemplo: muros, alambrados, etc.)
 Edificação: Construção ou qualquer obra arquitetônica;
 Planta da edificação (cadastro interno): Vista superior do plano secante horizontal, localizado a,
aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada
projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários;

4. Normas e documentos complementares

Na aplicação deste Manual deverão ser observadas as seguintes normas:


 NBR 13133: Execução de levantamento topográfico;
 NBR 14.645-1: Elaboração do “como construído” (as built) para edificações. Parte 1: Levantamento
planialtimétrico e cadastral de imóvel urbanizado com área de até 25.000 m², para fins de estudos,
projetos e edificação – Procedimento;
 NBR 6492: Representação de projeto de arquitetura;
 Lei Federal 6766/79: Parcelamento do solo;
 Lei Federal 12.651/2012: Código Florestal Brasileiro

5. Tipos de levantamentos

5.1 Tipo 1 – Terreno (Anexo 20)


Levantamento planialtimétrico de terreno vazio ou com pequenas construções irrelevantes e
seu entorno;

5.2 Tipo 2 – Terreno com delimitação das construções existentes (Anexo 21)
Levantamento planialtimétrico de terreno e seu entorno com a delimitação do contorno das
construções existentes;

5.3 Tipo 3 – Terreno com cadastro interno das construções existentes


Levantamento planialtimétrico de terreno e seu entorno com o cadastro das construções
existentes, sua divisão interna e ocupação, sem detalhamento de níveis;

5.4 Tipo 4 – Terreno com cadastro interno das construções existentes – detalhamento das cotas de nível
(Anexo 23)
Levantamento planialtimétrico de terreno e seu entorno com o cadastro das construções
existentes, sua divisão interna e ocupação, com detalhamento de níveis;

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6. Critérios para coleta de dados

6.1 Sistema de coordenadas


 Deve ser adotado o sistema planorretangular de coordenadas arbitrárias com a orientação para o norte
magnético;

6.2 Poligonal e pontos levantados


 Os pontos da poligonal topográfica devem ser implantados em locais previamente selecionados de
forma a possibilitar o melhor detalhamento planialtimétrico e cadastral de toda área a ser levantada.
 O ponto inicial da poligonal deve estar com as coordenadas arbitrárias E= 2.000,00 e N= 2.000,00.
Devem-se obter as coordenadas georeferenciadas deste ponto inicial (GPS de navegação com precisão
de 15 metros), sua altitude (em relação ao nível do mar), fuso e projeção UTM, utilizando o referencial
planimétrico (DATUM horizontal) SIRGAS2000;
 Em áreas rurais, o levantamento deverá obedecer à Lei n.º 10.267, de 28/08/2001, e à Norma Técnica
para Georeferenciamento de Imóveis Rurais. O INCRA adota, para a execução do cálculo das
coordenadas, distâncias, área e azimute, o plano de projeção UTM. O referencial planimétrico (datum
horizontal em vigor no país) corresponde ao Sistema Referência Geocêntrico para as Américas
(SIRGAS2000);
 A densidade mínima de pontos a serem medidos por hectare será:
o Terrenos com declividade até 10%...................: 40 pontos por hectare;
o Terrenos com declividade entre 10% e 20%...: 50 pontos por hectare;
o Terrenos com declividade acima de 20%.........: 60 pontos por hectare

6.3 Método e aparelhagem


 Para execução das operações topográficas devem-se utilizar estações totais “Total station”, medidores
de ângulos e distâncias, equipado com coletor de dados. De acordo com a NBR 13.133/1994 a
classificação do desvio padrão aceito é a seguinte:

Desvio-Padrão Desvio-Padrão

Estação Total (Precisão Angular) (Precisão Linear)

Precisão média < 07” (5mm +5ppm x D)

Onde: D = Distância medias em Km.


 Os MED (medidores eletrônicos de distância) devem ser calibrados no máximo a cada dois anos, através
de teste realizados em entidades oficiais e/ou universidades, com a expedição de certificado, a ser
apresentado quando solicitado pela FDE;
 As observações angulares devem ser realizadas pelos métodos das direções, isto é, através de uma série
de leituras conjugadas diretas e inversa;
 As medidas lineares devem ser realizadas com observações recíprocas (vante e ré);

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Topografia

6.4 Sistema de Cálculo


 A compensação angular da poligonal será feita com a distribuição equitativa de erro, de estação por
estação.
 As diferenças de latitudes e longitudes serão distribuídas proporcionalmente nos respectivos
comprimentos.
 A diferença de nível será distribuída proporcionalmente a cada estação, anotando-se até 5 milímetros.
 Serão calculados os azimutes e distâncias das linhas divisórias, a partir das coordenadas dos vértices e
calculados os ângulos internos das divisas.
 Será calculada a área do terreno, analiticamente, através das coordenadas dos vértices das divisas.

6.5 Tolerância de Fechamento


 Para fechamento angular da poligonal, a tolerância será de 20”x √n , sendo n = número de vértices do
polígono.
 Para o fechamento linear, a tolerância será de 1:10.000, isto é, um erro de 1,00m para 10.000,00m
medidos.
 Para o fechamento altimétrico, a tolerância será de 20mm √p , sendo p = perímetro em quilômetro.
OBSERVAÇÃO: Será tolerada uma poligonal aberta excepcionalmente, quando houver a impossibilidade de
fechamento e, sempre, com leituras duplas.

6.6 Referência de nível


 Deve ser adotada uma referência arbitrária na cota de nível 100,00;
 Todos os vértices poligonais devem ser nivelados e contranivelados geometricamente a partir da
referência de nível considerada;
 Nos levantamentos que não possuírem edificação (Tipo 1) a R.N deve estar locado em local de fácil
identificação e de difícil remoção ou deslocamento, indicando suas coordenadas. Exemplo:
 Postes de concreto (indicando numeração);
 Bocas de lobo de concreto;
 Soleiras (neste caso, identificar o número do imóvel);
 Nos levantamentos que possuem edificação (tipos 2,3 e 4) a R.N deve ser implantado no centro do pátio
coberto;
Observação: Nos casos de prédio administrativo que não possuem pátio coberto, a R.N deve ser
implantado no centro do Hall de entrada.
 A R.N deve estar materializada através de um pino de aço (1/4”x25mm);
 A R.N deve ser cravada na base, ou seja, não possuir altura em relação ao nível do solo;
 Se houver interesse em se adotar um R.N em nível diferente de 100,00, a FDE Fornecerá esta informação
à empresa contratada;

6.7 Norte
 Adota-se o sistema planoretangular de coordenadas arbitrárias, com orientação para o norte magnético;
 Deve-se obter a declividade magnética da data do levantamento e com ela indicar o norte geográfico,
também conhecido como norte verdadeiro;
6.8 Polígono limítrofe do terreno (Anexo 16)

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 Deve ser projetado um polígono limítrofe do terreno com a numeração, em cada ponto de vértice, em
algarismos numéricos consecutivos, no sentido horário, tendo início no ponto 1 que deverá situar-se no
alinhamento predial da via pública que confine com o imóvel;
 O ponto 1 deve ser amarrado em dois pontos fixos no local;
 Os pontos fixos devem ser, preferencialmente, coincidentes à testada de um imóvel próximo ao ponto.
Caso isso não seja possível, amarra-se em um poste público de iluminação ou bocas de lobo, indicando a
sua respectiva coordenada;
 Quando houver subdivisão do imóvel, os pontos do polígono limítrofe devem ser numerados
identicamente ao polígono original, porém acrescidos das letras “a”,“b”,”c”, e , assim, sucessivamente;
 Devem ser verificados os azimutes e distância entre os pontos de vértice das divisas. Quando as divisas
forem em curva, indicar os elementos: Ângulo central, raio e desenvolvimento;
 Em vértices de divisas delimitados em muros ou elementos divisórios irregulares pode ser aceito um
limite de 0,07m de diferença entre o polígono limítrofe e a divisa física;

7. Dados a serem colhidos em campo (Anexo 24)

7.1 Tipo 1 – Terreno


7.1.1 Planimetria
7.1.1.1 Elementos naturais e ambientais
 Cursos d’água (Filete de água, Córregos, Rios, Lagos e lagoas, etc.);
 Nascentes;
 Áreas alagadas (brejosas);
 Rochas afloradas;
 Valas;
 Erosão;
 Árvores;
 Faixa “Non aedificand” e de domínio;

7.1.1.2 Vizinhos
 Contorno das construções vizinhas e circunvizinhos dentro do perímetro a ser levantado (ver
critérios de área a ser levantada);
 Testadas dos lotes e sua numeração;
 Edificações notáveis, como: escolas, hospitais, edifícios públicos ou de grande relevância.

7.1.1.3 Sistema viário


 Logradouros públicos (Ruas, estradas, caminhos, rodovias, praças, ferrovias, etc.),
identificando o seu nome oficial;
 Guias;
 Passeios públicos;
 Canteiros;
 Tipo de pavimentação;
7.1.1.4 Mobiliário urbano
 Postes de iluminação;

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Topografia

 Postes com transformador;


 Abrigo e pontos de parada de ônibus;
 Placas de identificação;
 Bancas de jornal;
 Cabines telefônicas;
 Hidrantes
 Monumentos;
 Chafarizes/fontes;
 Faixa de pedestres;
 Lombadas;
 Quaisquer elementos notáveis existentes na calçada e via publica;

7.1.1.5 Instalações prediais e de infraestrutura


 Galerias e tubulações aparentes;
 Bocas de lobo e leão;
 Poços de visita de águas pluviais (PVAP)
 Caixas de inspeção;
 Canaletas;
 Poços de visita de esgoto (PVE);
 Caixas de inspeção;
 Fossas sépticas e sumidouros;

7.1.1.6 Delimitações
 Delimitação dos tipos de piso externos (grama, terra, cimentado, pedrisco, areia, etc.)
 Contorno das eventuais construções de pequeno porte ou invasões existentes;

7.1.1.7 Elementos divisórios e de fechamento:


 Cercas e alambrados;
 Muros de fechamento;
 Muros de arrimo;
 Muretas;

7.1.2 Altimetria
7.1.2.1 Vizinhos
 Níveis dos terrenos vizinhos junto às divisas, calçadas e ruas;
 Todas as informações exigidas para a área do terreno devem ser aplicadas às áreas vizinhas;

7.1.2.2 Sistema Viário


 Nível do leito da rua junto à guia e calçada no máximo a cada 1,50m de equidistância e
quando houver razoável repentina alteração de nível;
 Nível da calçada no máximo a cada 1,50m de equidistância e quando houver razoável
repentina alteração de nível;

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Topografia

 Quando existirem elementos notáveis como: Pontes, viadutos, etc.,(que passe pela área
levantada) deve ser indicada todas as alturas em corte;

7.1.2.3 Instalações prediais e de infraestrutura


 Canaletas: Sentido do caimento da água e níveis de fundo e topo nos pontos extremos e no
centro;

7.1.2.4 Desníveis
 Níveis aleatórios em toda a área levantada;
 Delimitação dos taludes e sua interpolação das curvas de nível, isto é, levantar o pé, crista e
imperfeições. Observação: delimita-se o talude quando é possível a visualização de seu pé e
crista (começo e fim).
 Níveis nas extremidades e vértices do contorno das eventuais construções de pequeno porte
ou invasões existentes;
 Escadas externas;
 Rampas externas;
 Degraus externos;

7.1.2.5 Elementos divisórios e de fechamento


 Altura dos muros, muretas e alambrados;
 Níveis da base dos muros de fecho e arrimo nas duas faces;
 Muros de arrimo: Níveis com equidistância máxima de 2 (dois) metros e quando houver
razoável repentina alteração de nível;

7.2 Tipo 2 – Terreno com delimitação das construções existentes;


Itens do tipo 1 acrescidos de:
7.2.1 Planimetria
7.2.1.1 Instalações prediais e de infraestrutura
 Entrada de água (cavalete);
 Poços comuns, artesianos e semiartesianos;
 Reservatórios inferiores (enterrado e semienterrado);
 Reservatórios superiores (torre com reservatório apoiado e reservatório superior
à edificação);
 Entrada de energia (poste e abrigo);
 Cabine primária e poste com transformador;
 Poste de iluminação;
 Abrigo de gás;
7.2.1.2 Delimitações
 Localização e delimitação do contorno das edificações existentes: Edificio escolar ou
administrativo, quadra de esportes, zeladoria, etc.
 Portões de acesso;
 Arquibancadas;

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Topografia

7.2.1.3 Equipamentos e mobiliários


 Equipamentos pedagógicos e de lazer;
 Bancos fixos;
 Mesas fixas;
 Brinquedos;
 Playground;

7.2.2 Altimetria
7.2.2.1 Sistema Viário
 Nível do leito da rua, calçada e interno/externo junto aos portões e acessos externos –
detalhamento;

7.2.2.2 Instalações prediais e de infraestrutura;


 Nível do piso, topo e fundo dos reservatórios inferiores e superiores;
 Nível em frente à entrada de energia;
 Nível em frente à entrada de água;
 Nível em frente ao abrigo de gás;

7.2.2.3 Desníveis
 Níveis de cada pavimento das edificações existente;
 Níveis de acesso e do centro do pátio coberto (ou centro do hall de entrada em caso de
inexistência de pátio coberto);
 Projeção dos beirais (quando houver);
 Níveis de inicio, fim e patamar;
 Nível de cada degraus da arquibancada;

7.3 Tipo 3 – Terreno com cadastro interno das construções existentes (Suspenso)

7.4 Tipo 4 – Terreno com cadastro interno das construções existentes – detalhamento das cotas de nível
Itens do tipo 1,2 e acrescidos de
7.4.1 Planimetria
7.4.1.1 Instalações prediais e infraestrutura
 Quadros de distribuição de energia;
 Hidrantes;

7.4.1.2 Delimitações
 Uso atual de cada ambiente;
 Esquadrias;
 Janelas (Anexo 17);
 Elementos vazados
 Escadas e rampas internas;
 Detalhamento dos degraus e escadas internas, de acesso entre pavimentos e de acessos
entre blocos, identificando a largura de altura dos espelhos e pisos (Anexo 14).

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 Portões;
 Portas;
 Vão livre;

7.4.1.3 Elementos divisórios e de fechamento


 Paredes internas;
 Divisórias internas;
 Muros e muretas internas;

7.4.1.4 Equipamentos e mobiliários


 Bancos e mesas fixos;
 Bancadas fixas (laboratórios);
 Guichês de atendimento (secretaria);
 Balcões (cozinha e cantina);
 Equipamentos sanitários (vasos, pias, lavatórios, mictórios, trocadores, chuveiros, etc.);
 Bebedouros fixos;
 Elevador
 Plataforma

7.4.2 Altimetria
1.4.2.1 Desníveis
 Demarcação de todos os desníveis internos e externos, inclusive rampas com declividade
superior a 5%;
 Pé direito de todos os ambientes e porões acessíveis com altura a partir de 1,50m;
 Nível interno e externo junto às soleiras de acesso de cada ambiente;
 Nível no centro de todos os ambientes;
 Nível do poço do elevador;
 Nível de início e fim das escadas internas;
 Detalhamento das escadas internas, de acesso entre pavimentos e de acessos entre blocos,
com a indicação do nível de cada degrau.

7.4.2.2 Elementos divisórios e de fechamento


 Altura dos muros e muretas internas;
 Altura das divisórias que não são de piso a piso

7.4.2.3 Equipamentos e mobiliários


 Altura dos balcões (cozinha e cantina);
 Altura dos guichês de atendimento (secretaria);
 Altura dos bancos e mesas fixas;
 Altura das bancadas fixas (laboratório);
 Altura dos equipamentos sanitários: pias, lavatórios, mictórios e trocadores;
 Altura dos bebedouros;

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8. Produção e Representação gráfica

8.1 Legenda e Identificações


 Utilizar as convenções de legenda padrão da FDE (Anexo 10);
 Identificar todos os elementos que não possuem legenda;
 Há três maneiras de apresentação das informações:
o Em forma de texto indicativo (Anexo 12), utilizado para identificação de:
 Curvas de nível;
 Pontos da poligonal (com algarismos consecutivos, ex: E0, E1, E2....)
 R.N;
 Elementos divisórios e de fechamento e suas alturas (Anexo 13);
 Elementos naturais;
 Logradouros públicos;
 Azimutes, distâncias e sentido entre os pontos de divisa;
 Pontos de divisa;
 Tipo de piso e pavimentação;
 Numeração dos lotes vizinhos;
 Diâmetro das árvores;
 Edifícios notáveis circunvizinhos, como: escolas (com a indicação do código FDE), hospitais,
prédios públicos ou edificações de grande relevância;
 Elementos das instalações prediais e de infraestrutura e suas alturas;
 Portões de entrada;
 Equipamentos e mobiliários internos e externos e suas alturas quando solicitadas;
 Sentido das escadas e rampas;
 Projeção da cobertura;
 Uso dos ambientes;
 Pé direito;
 Edificações (definidas por blocos) com o número de pavimentos existentes especificando o
material de construção: conforme modelo abaixo:
BLOCO 1 BLOCO 1 BLOCO 1 BLOCO 2 BLOCO 2 BLOCO 3
Pav. Térreo 1º Pavimento 2º Pavimento Pav. Térreo 1º Pavimento Pav. Térreo

3 Pavimentos 3 Pavimentos 3 Pavimentos 2 Pavimentos 2 Pavimentos 1 Pavimento

Alvenaria Alvenaria Alvenaria Alvenaria Alvenaria Metálica

o Em forma de indicação de linhas de cota, utilizado para informar:


 Faixas “non aedificandi” (Anexo 1);
 Largura das ruas e calçadas;
 Largura de escadas e rampas;
 Largura das portas e portões;
 Largura dos ambientes;
 Larguras do Box da bacia ou chuveiro;
 Distâncias dos blocos em relação muros de divisa e entre blocos;

o Em forma de simbologia (legenda), utilizado em caso de:


 Elementos constantes na legenda padrão;

16
Topografia

 Desníveis. Utilizando a simbologia de nível para indicar:


 Nível em frente às entradas de energia, água e abrigo de gás;
 Nível de início e fim das escadas, rampas, degraus e arquibancada;
 Nível interno e externo junto às soleiras das portas e portões;
 Nível do centro dos ambientes;
 Nível do leito da rua e calçadas junto aos acessos;

Observações gerais:
 O pátio coberto e circulações cobertas devem ser representados com duas linhas cruzadas em “X”
com linha tracejada;
 As áreas vazias dos pavimentos superiores devem ser identificadas duas linhas cruzadas em “X” com
linha contínua;
 Evitar ao máximo a sobreposição das informações;

8.2 Textos
 Deve ser utilizada a fonte Romans;
 As alturas dos textos devem seguir a tabela de camadas (“layers”) definida no Anexo 11.
 Os textos (inclusive das cotas) devem ser escritos de modo que possam ser lidos da base e/ou lado
direito do desenho;
 Textos e cotas inclinadas devem ser seguidos uma das formas conforme Anexo 12;

8.3 Cotas
 Os desenhos devem ser cotados em escala real em metro;
 Duas casas decimais, centralizados e textos paralelos;
 Textos paralelos e centralizados, acima da linha de cota;
 Setas tipo “oblique” igual a ½ da altura do texto;
 Nas cotagens angulares devem ser seguidas uma das formas conforme Anexo 12;

8.4 Malha de coordenadas


 As coordenadas cartográficas deverão ser representadas através de uma malha com simbologia padrão
indicando os valores das coordenadas com equidistância de 20 metros e referenciada a partir do ponto
inicial arbitrário.

8.5 Simbologia do norte


 Deve ser utilizado o símbolo de norte padrão FDE com a indicação do norte verdadeiro e magnético e o
ângulo de declividade entre estes.
 Deve conter a data do levantamento.
 Sempre que possível a sua simbologia deve estar localizada no canto superior direito da folha;

17
Topografia

8.6 Curvas de nível


 As curvas de nível devem ser apresentadas com equidistância de 1 metro;
 A cada 5 metros, as curvas devem ser identificadas com cor de pena mais espessa;
 Não representar as curvas de nível em áreas pavimentadas ou cobertas dentro do terreno;

8.7 Malha de Triangulação


 A Malha de Triangulação deve estar representada no levantamento;

8.8 Escala do desenho


 Deve ser representados todos os detalhes de interesse, com dimensões graficamente, representáveis na
escala 1:200;

8.9 Detalhe da escada


 Nos levantamentos tipo 4, as escadas e rampas devem ser detalhadas na escala 1:100;

8.10 Folha
 Deve ser utilizada a folha padrão FDE, no formato A0 (Anexo 2).
 A folha padrão contém as informações básicas do levantamento, como por exemplo, o carimbo, legenda,
planta de situação, quadro de dados do responsável pelo levantamento, quadro de áreas, quadro de
notas, quadro de coordenadas dos pontos de divisa e quadro de indicação da espessura de penas de
plotagem;

8.11 Carimbo
 O carimbo padrão FDE (Anexo 3) deve ser preenchido com as informações que contam na Ficha de
Prédios fornecida a empresa contratada, acrescida informações referente a revisão;

8.12 Planta de situação


 A planta de situação deve ser desenhada sem escala e na mesma posição do levantamento (Anexo 9);
 Em áreas urbanizadas, devem conter pelo menos duas quadras no entorno do terreno e em áreas rurais,
indicar principais vias de acesso e a distância do terreno à via principal;

8.13 Dados do responsável pelo levantamento


 Devem ser apresentados, no espaço indicado (Anexo 4), os dados referentes ao responsável pelo
levantamento, contendo: Nome do responsável e da empresa, logotipo da empresa, número do
CREA/CAU e espaço para assinatura;

8.14 Quadro de áreas


 Utilizar quadro de áreas padrão (Anexo 5) com a indicação do perímetro, área do terreno, área
levantada, área permeável, área semipermeável, área impermeável, área construída total e área
ocupada;

8.15 Quadro de notas


 Deve conter no quadro de notas (Anexo 6) as informações referente a:
o Indicação da cota arbitrária do R.N;

18
Topografia

o Indicação da localização do R.N;


o Informações referentes à infraestrutura existente, contento a indicação de existência ou
inexistência de sistema de drenagem e coleta de esgoto externa;
o Apresentação das coordenadas georeferenciadas do ponto inicial da poligonal;
o Informação quanto à definição da projeção da área de divisa do terreno: Por documento de
propriedade ou conforme elementos físicos existentes no local;

8.16 Quadro de coordenadas


 Devem ser preenchido com as coordenadas E (x) e N (Y) e a numeração de todos os pontos de divisa
existentes (Anexo 7);
 Os valores das coordenadas devem ser apresentados com quatro casas decimais após a vírgula;

8.17 Recursos computacionais


 Toda a produção gráfica deve ser entregue com recursos computacionais tipo CAD (Computer Aided
Design) em arquivos de extensão DWG e PLT (compatível com o software Autodesk® Autocad)
 O arquivo DWG deve estar na versão ano 2004;
 Pode ser utilizado software específico para o processamento dos dados de campo. (Exemplo:
Topograph);

8.18 Sistema de coordenadas cartesianas


 Os levantamentos planialtimétricos devem ser representados em 2D (duas dimensões), isto é, valores
zero para as coordenadas “Z”. Quando solicitado pela FDE, o topógrafo deve entregar o desenho em 3D.

8.19 Apresentação do desenho


 Nos levantamento com o cadastro da edificação o pavimento térreo deve ser representado na
implantação e os pavimentos superiores e/ou inferiores representados separadamente;

8.20 Penas
 A representação das espessuras das linhas deve ser definida através das penas de plotagem, ou seja,
cada cor de linha no desenho implicará numa espessura de pena na impressão (Anexo 8);

Cor da Pena Cor de Plotagem Espessura


1 (Red) 7 0.18
2 (Yellow) 7 0.25
3 (Green) 7 0.35
4 (Cyan) 7 0.50
5 (Blue) 7 0.70
6 (Magenta) 7 0.13
7 (White) 7 0.10

8.21 Traços
 Deverão ser respeitadas as Normas da ABNT para representação gráfica dos tipos de linha;

19
Topografia

8.22 Hachuras
 Devem ser utilizadas apenas as hachuras padrão FDE, conforme tabela:

8.23 Camadas de desenho (“Layers”)


 Na produção gráfica digital do desenho deve ser utilizado o conceito de camadas (layers) com a função
de agrupar informações por função e para aplicar o tipo de linha, cor e outras normas;
 Verificar no Anexo 11 os “layers” padrões para serem utilizados;

8.24 Impressão (plotagem)


 As impressões ou “plotagens” devem ser realizadas utilizando a tabela de estilo de penas (“CTB”) padrão
FDE;

8.25 PLT
 O PLT é um arquivo fechado de pré impressão e deve ser gerado com a seguinte configuração:
o Ploter: HP-GL/2
o Modelo: Designjet 750C
 Utilizar a tabela de estilo de penas (“CTB”) padrão FDE;

8.26 Apresentação no arquivo digital


 No arquivo digital o desenho deve estar localizado somente no “Model” em escala real 1:1 e a folha deve
estar no “Paper space”, também em escala real;
 Para que o desenho possa ser visualizado na folha que está no “Paper space” deve ser aberta uma
“Viewport” com escala 1:200;
 No “Model” o desenho deve estar nas coordenadas arbitrarias originais com o norte no sentido vertical
para cima e na folha (“Paper space”) o desenho deverá estar alinhado tendo como referencia a
edificação, para isto o mesmo deve ser rotacionado dentro da “Viewport”;
 Na apresentação do “Paper space” os pavimentos superiores e inferiores devem estar no mesmo
alinhamento de seu respectivo bloco na implantação, quando possível;

20
Topografia

8.27 Memorial Descritivo


 Após a delimitação da área é necessária a elaboração do memorial descritivo (Anexo 19) com as
informações referentes às divisas e confrontações do terreno, bem como os azimutes e distâncias
entre os vértices;

9. Calculo de áreas e Tabela de área dos ambientes

9.1 Critérios para calculo de áreas

 Área ocupada: área da projeção no terreno da área das edificações existentes + passagens cobertas +
quadra coberta;
 Área construída: Área das edificações existentes + passagens cobertas + quadra coberta.
 Área levantada: A área levantada compreende a área circunvizinha aos limites das confrontações do
terreno levantado, sendo delimitado da seguinte maneira:
o Confrontação com lotes/casas: Delimita-se o entorno em 5 metros após o limite do terreno;
o Confrontação com logradouros públicos: Delimita-se o entorno compreendendo a via adjacente até
os limites estabelecidos:
 Alinhamento predial oposto a menos de 15 metros: considera-se até o alinhamento predial
oposto;
 Alinhamento predial oposto a mais de 15 metros: considera-se 15 metros a partir do limite
do terreno; observando que desde que a via adjacente possua canteiro central inferior a
esta delimitação, o alinhamento posterior do canteiro deve ser considerado como o limite;
o Observação: Quando solicitado pela FDE poderão ser adotados novos limites de área levantada,
conforme croqui de referencia;
 Área do terreno: Área do levantamento cuja delimitação é definida por documento de propriedade ou,
com a inexistência do mesmo, pelos elementos físicos existentes no local (Exemplo: muros, alambrados,
etc.);
 Área Permeável: inclui toda a área permeável existente, por ex.: gramados, areia, pedriscos;
 Área Semipermeável: inclui área de pisos do tipo intertravado, paralelepípedos ou similares;
 Área Impermeável: inclui toda a área pavimentada existente, incluindo as construções e muros de
divisa.
Observações:
 A delimitação da área construída se dá ao limite da face externa da edificação e dos pilares de
sustentação;
 Os beirais não são considerados como áreas cobertas, a não ser que estejam delimitadas por
pilares de sustentação;
 Em construções que os pavimentos superiores projetam-se além do pavimento térreo, tal área
projetada é considerada somente como área ocupada no terreno;

9.2 Tabela de áreas dos ambientes


Existem dois modelos: Um para edifícios escolares e outra para prédios administrativos.

21
Topografia

9.2.1 Prédio escolar


Utilizar a tabela padrão de áreas dos ambientes (Anexo 18), com todos os itens, sem alterar o
número e o nome dos ambientes, conforme os seguintes critérios:
 Salas de aula: como o cálculo será feito em cima da topografia (medidas reais), sempre haverá
diferença entre uma sala e outra, por ex. 48,94 ou 49,08, etc. Adotar um valor médio e
multiplicar pela quantidade de salas. Com exceção de prédios onde houver variações na área,
acima de 1,00m², considerar cada sala separadamente;
 Escadas: área dos degraus + patamar, contabilizados para cada pavimento. Quando houver
ambiente debaixo da escada, este deve ser calculado até o pé direito alcançar 1,50m e não deve
ser calculada a área de escadas projetada neste trecho;
 Circulação: área da circulação e também as seguintes áreas: hall, trecho entre a circulação e o
inicio da escada;
Obs.: a Antecâmara de elevador será considerada a parte;
 Elevador: área da caixa interna multiplicada pelo numero de pavimentos;
 Passagem coberta entre blocos: na largura (medida até a face externa dos pilares), no
comprimento (até o fim do beiral da cobertura);
 Quadra coberta: Considera-se até a face externa dos pilares ou fechamento (se houver);
 Passarela coberta entre blocos: na largura (medida internamente as alvenarias/peitoris e, somar
às áreas das alvenarias no item “PAREDES”);
 Biblioteca (Centro de leitura): Considera-se quando há a existência de funcionário exclusivo e o
empréstimo de livros;
 Sala de leitura: Considera-se quando o uso é esporádico e somente fins pedagógicos e
ministração de aulas, sem empréstimo de livros e funcionários fixos;
 Paredes: Considera-se a subtração da área construída total menos a somatória das áreas dos
ambientes;

Observação: Em casos que os ambientes existentes não se enquadrem nos descritos na tabela,
deve ser verificado em qual dos itens ela pode ser inserida por aproximação de tipo de uso;

9.2.2 Edifícios administrativos


Quando o edifício estiver totalmente ocupado pela Diretoria de Ensino deve ser realizada uma
Tabela de áreas específica, com o uso real de cada ambiente;
Em prédios compartilhados entre Escolas e Diretorias de Ensino, as áreas devem ser lançadas da
seguinte maneira:
 Ambientes administrativos (Diretoria de Ensino): somatória dos seguintes setores: direção,
planejamento, assessoria jurídica, assessoria de informática, pessoal, finanças, administração,
supervisão e serviços;
 Oficina Pedagógica e NRTE;
 Rede do Saber;
 Auditório (somente a área interna do auditório, os demais ambientes: sanit., copa, etc. somar
aos ambientes administrativos);
Obs. muitas vezes a Diretoria de Ensino não possui todos os ambientes instalados no mesmo
local.

22
Topografia

10. Relatório fotográfico

 Devem ser realizadas tomadas de fotos do levantamento (terreno, entorno e edificação);


 Não há limites de quantidade de fotos a serem tiradas, mas o que for necessário para a compreensão de
toda a área levantada, seguindo o seguinte critério mínimo:
o Entorno:
 Via Públicas;
 Acessos;
 Vizinhos
 Elementos naturais e ambientais de relevância
o Terreno
 Área externas;
 Elementos notáveis;
 Localização das edificações;
 Elementos naturais e ambientais de relevância;
 Escadas, rampas e desníveis;
 Acessos;
 Quadra e arquibancada;
 Reservatórios;
 Entradas de água, energia e abrigo de gás;
o Edificação
 Soleiras de acesso de todos os ambientes (identificando na foto a sua localização);
 Internas dos ambientes;
 Pátio Coberto e circulações (contemplando o seu pé direito)
 Fachadas (contemplando as aberturas e caixilhos)
 Escadas (contemplando todos os degraus)
 Rampas e desníveis (contemplando o seu inicio e fim);
 Sanitário (contemplando a quantidade de box e equipamentos);
Observações:
 As fotos devem seguir uma sequencia lógica para facilitar a identificação da sua localização;
 Não é necessário demarcar na planta a localização da tomada de foto;

11. Procedimentos de entrega e análise do produto


11.1 Procedimentos de levantamento de dados e verificação
 Fornecimento de croqui de referencia pela FDE;
o A FDE fornecerá um croqui indicando o tipo de levantamento e a área a ser levantada;
 Levantamento em campo pela empresa;
o A empresa fará o levantamento em campo;
 Produção gráfica pela empresa;
o A empresa realizara a produção gráfica dos dados colhidos em campo;
 Revisão da produção gráfica em campo pela empresa (em casos de levantamento de escolas ou
prédios existentes)

23
Topografia

o A empresa retornará ao local para conferencia dos dados produzidos graficamente;


o A empresa deverá levar a planta em papel para ser assinada e carimbada pela escola,
o Se houver alterações a serem realizadas, estas deverão ser corridas antes da entrega
oficial na FDE;
 Entrega para análise na FDE;
o A empresa contratada entregará a FDE os seguintes materiais:
 1 planta em papel sulfite padrão A0 do levantamento;
 1 cópia do memorial descritivo em papel timbrado assinado em folha A4;
 1 Tabela de áreas dos Ambientes (no caso dos levantamentos planialtimétricos com
cadastro interno da edificação);
 1 cd contendo arquivos digitais (DWG, PLT e DOC).
 Levantamento (DWG)
 Levantamento (PLT)
 Memorial Descritivo (DOC)
 Planilha da Tabela de áreas dos ambientes (xlsx)
 Check List Padrão preenchido e assinado, comprovando a aplicação das exigências
deste manual (Anexo 25);
 Caderneta do nivelamento geométrico dos vértices da poligonal, quando solicitado;
 Planilha da Poligonal de irradiações (formato ASCII), quando solicitado;
 Análise do levantamento pela FDE;
o A FDE analisará o levantamento e verificará se o mesmo atende às exigências deste
Manual quanto aos dados apresentados bem como sua representação gráfica;
o Se o levantamento estiver em péssimas condições de análise, ou seja, não obedecendo
aos requisitos deste manual, o mesmo deverá ser devolvido à empresa para revisão sem
apontamentos e não será considerada sua entrega;
 Solicitação de correções pela FDE (Se houver);
o Se houver alguma irregularidade, a FDE apontará as correções a serem realizadas;
 Correção dos apontamentos (Se houver)
o Caberá a empresa contratada a realização das alterações necessárias apontadas pela
FDE;
 Nova análise pela FDE;
o A FDE fará uma nova revisão para verificar o atendimento ao que fora solicitado;
 Aprovação da FDE;
o Quando não houver necessidade de correções, o levantamento será aprovado pela FDE;
 Entrega do levantamento assinado;
o Após a aprovação da FDE, a empresa fará a entrega final do levantamento devidamente
assinado;

11.2 Assinatura digital

 Aprovado o projeto, assim que solicitado pelo analista da FDE, o profissional deverá disponibilizar para
verificação os documentos eletrônicos gerados na extensão p7s, e assinados digitalmente em todas as
folhas, nos padrões de assinatura digital estabelecidos pela ICP Brasil pelo responsável técnico, que
deverá conter a informação do seu nome e CPF;
 Para obter o certificado digital:

24
Topografia

o Pesquisar uma Autoridade Certificadora (AC) da ICP-Brasil que seja adequada às suas atividades
ou uma Autoridade de Registro.
 Políticas de assinatura digital:
o O certificado deverá: pertencer à categoria A;
o Referir-se ao autor e responsável técnico pelo projeto, e portanto à pessoa física do projetista;
o Conter, no mínimo, os seguintes dados: Nome / Endereço profissional / Telefone profissional /
RG / CPF;
o Conter chave pública que permita a verificação da assinatura após transcorrido o prazo de
validade do certificado.
 O escritório deverá providenciar um software assinador de documentos eletrônicos que permita assinar
digitalmente: Levantamentos, memoriais e tabelas de áreas;
 Definições importantes formuladas após consulta aos documentos DOC ICP 15, 15.01, 15.02 e 15.03 e
RESOLUÇÃO nº 62, 09 DE JANEIRO DE 2009
 Definições:
o Certificação digital - conjunto de políticas, técnicas e procedimentos que conferem amparo legal
e benefícios reais à população pela adoção da assinatura digital. Processo regulado pela Medida
Provisória 2200-2/2001 que institui o ICP-Brasil.
o Certificado digital - documento eletrônico de identidade a ser obtido pelos arquitetos e
engenheiros contratados pela FDE, contendo informações como nome, CPF, RG, endereço;
consiste de dois códigos eletrônicos associados ao profissional detentor do certificado, emitidos
pela Autoridade Certificadora, chamados chave pública e chave privada. Através da chave
privada ou chave de criação, o profissional detentor do certificado cria a assinatura digital.
Através da chave pública ou chave de verificação, o analista da FDE verifica a validade da
assinatura digital recebida;
o Assinatura eletrônica - conjunto de dados sob forma eletrônica, utilizado para comprovação da
autoria de um documento eletrônico;
o Assinatura digital - tipo de assinatura eletrônica a ser adotada pela FDE, associada a um par de
chaves criptográficas que permite identificar o profissional signatário, baseada em um
certificado ICP-Brasil válido à época da sua aposição e que esteja vinculada ao documento
eletrônico a que diz respeito, de tal modo que qualquer alteração subsequente neste seja
plenamente detectável.
o Documento eletrônico - qualquer documento que requeira reconhecimento de autoria em
formato eletrônico e/ou digital. Todos os produtos dos contratos deverão ser entregues na
forma de documento eletrônico;
o Políticas de assinatura - conjunto de regras determinadas pela FDE, enquanto parte que recebe
os documentos assinados digitalmente, para aceitação dos processos de criação e verificação da
assinatura, bem como para validar, futuramente, as assinaturas apostas no documento mesmo
que não disponha mais do sistema onde foram geradas;
o Signatário - cria a assinatura digital: arquitetos e engenheiros prestadores de serviço à FDE;
o Verificador - valida a assinatura digital: arquitetos e engenheiros analistas dos projetos
contratados pela FDE.

25
Topografia

Anexo 1 – Informações ambientais e urbanísticos


1. Vegetação
Árvore: Considera-se árvore o exemplar arbóreo cujo caule tenha diâmetro igual ou superior a 03 cm à altura
de 1,30 a partir do solo (D.A.P – Diâmetro à altura do peito)
2. Restrições ambientais
2.1 Delimitação das Áreas de Preservação Permanente
Conforme Lei 12.651/2012: Código Florestal Brasileiro considera-se Área de Preservação Permanente,
em zonas rurais ou urbanas:
 Faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente (excluídos os efêmeros),
desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
o 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
o 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta)
metros de largura;
o 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
metros de largura;
o 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
o 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros;
 Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
o 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares
de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
o 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
 Áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
 Áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento
de cursos d’água naturais, a faixa é definida na licença ambiental do empreendimento; Não é exigida
Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram
de barramento ou represamento de cursos d’água naturais. Nas acumulações naturais ou artificiais
de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, não há reserva da faixa de proteção;
 Espaços permanentemente brejoso e encharcado, faixa marginal, em projeção horizontal, com
largura mínima de 50 (cinquenta) metros;
 Observação: Se os elementos que causem restrições sobre o terreno ou seu entorno não estiverem
dentro deste perímetro, levantar apenas a distância real e a faixa de proteção;
3. Restrições do sistema viário e urbanísticas
Faixas de domínio
 As faixas de domínio em rodovias e ferrovias são áreas de terras lindeiras à via, reservadas
legalmente para uso rodoviário ou ferroviário. Cada trecho de rodovia possui sua faixa;
 Faixa de domínio da linha de transmissão de energia elétrica é a área reservada legalmente ao longo
do eixo da linha aérea;
Faixas “non aedificand”
 As Faixas “non aedificand” da rodovia são as faixas de terra com largura de 15 (quinze) metros,
contados a partir da linha que define a faixa de domínio da rodovia;

26
Topografia

Anexo 2 – Modelo de Folha Padrão

27
Topografia

Anexo 3 – Modelo de Carimbo Padrão

Anexo 4 – Modelo do Quadro de Dados do Responsável pelo Levantamento

Anexo 5 – Modelo de Quadro de áreas

Anexo 6 – Modelo de Quadro de Notas

28
Topografia

Anexo 7 – Modelo de Quadro de Coordenadas

Anexo 8 – Modelo de Quadro de Penas de Plotagem

Anexo 9 – Modelo de Planta de Situação

29
Topografia

Anexo 10 – Modelo da Legenda Padrão

Anexo 11 – Quadro de Camadas (Layers) Padrão

LINHA TEXTO
ALTURA
DESCRIÇÃO
LAYER TIPO COR LAYER COR PAPER
MODEL
SPACE
Portas e portões internos e
Acessos Continuos Magenta _Acessos Magenta 0.3 1.5
externos
Alvenaria Continuos Yellow - - - - Paredes internas e externas
Delimitação da área
Área Construída Hidden Blue - - - -
construída e levantada
Delimitação da área
Área Permeável Hidden Cor 90 - - - -
permeável
Área Delimitação da área
Hidden Cor 90 - - - -
Semipermeável semipermeável
Delimitação das áreas
Áreas Hidden Cyan - - - -
internas dos ambientes

30
Topografia

Árvores existentes (Há mais


7 layers de árvores que
Árvore Continuos Magenta _Árvore Magenta 0.3 1.5
estão pré-definidos no
bloco "Árvores")
Caixilho Continuos Magenta - - - - Caixilhos existentes
Canaletas existentes e
Canaleta Continuos Magenta _Canaleta Magenta 0.3 1.5
indicação de sentido
Cerca x-x-x-x-x Magenta _Cerca Magenta 0.3 1.5 Cercas existentes
Contorno das construções
Construção Continuos Cyan - - - -
(tipo 1 e 2), resevatórios
Cotas de dimesões (estilo
Cota Continuos Red - Red 0.3 1.5 "COTA") - Largura das ruas
e amarração dos blocos
Curvas de nível
Curva 1 Continuos Red _Curva 1 Red 0.4 2.0 intermediárias (1 em 1
metro)
Curvas de nível de 5 em 5
Curva 5 Continuos Yellow _Curva 5 Yellow 0.4 2.0
metros
Divisa do terreno (azimutes
Cyan / distancias). Numeração
Divisa Continuos _divisa Yellow 0.4 2.0
(tipo 1) do polígono limiítrofe em
fonte RomanT
Divisória Continuos Red - - - - Divisórias existentes
Postes, telefones públicos,
PV's, bocas de lobo, caixas
Equipamento Continuos Magenta _Equipamento Magenta 0.3 1.5 de inspeção, abrigos de gás,
entrada de água e energia,
etc.
Faixas de _faixas de Faixas "Non Aedificand",
Dashdot Yellow Yellow 0.4 2
proteção proteção domínio, etc.
1.5 -
Yellow - Elementos da folha:
Folha Continuos White - - 2.0 -
Green Margem e textos
3.0
Grades e alambrados
Grade 0-0-0-0-0- Magenta _Grade Magenta 0.3 1.5
existentes
Guia Dashdot Red _Guia Red 0.3 1.5 Guias Existentes
Guia Projetada Hidden Red Guias Projetadas
Hidrografia Continuos Yellow _Hidrografia yellow 0.4 2 Rios, Córregos, etc.
Malha de coordenadas
Malha Continuos Magenta _Malha Magenta 0.3 1.5
geográficas
Bancos, mesas,
Mobiliário Continuos Magenta _Mobiliário Magenta 0.3 1.5 bebedouros, equipamentos
sanitários, etc.
Muro Continuos Red _Muro Magenta 0.3 1.5 Muros e muretas existentes
Simbologia e cotas de nível,
Nível Continuos Magenta Nível Magenta 0.3 1.5
R.N, etc.
Yellow - 0.24 - 1.2 -
Norte Continuos Yellow - Green - 0.80 - 4.0 - Simbolo do Norte (padrão)
Blue 0.90 4.5

31
Topografia

Delimitação dos tipos de


piso :cimentados,
cerâmicos,gramado, terra,
etc.
Piso Continuos Magenta _Piso Magenta 0.3 1.5
Delimitação de escadas,
rampas, degraus,
arquibancada, linha de
desnível,etc.
Poligonal Continuos Red _Poligonal Magenta 0.3 1.5 Pontos da poligonal
Pontos aleatórios
Pontos Continuos White Pontos Magenta 0.24 1.2
levantados
Projeção de beirais,
Projeção Hidden Magenta _Projeção Magenta 0.3 1.5
coberturas, etc.
Planta de situação sem
Situação Continuos Red - Red - 1.2
escala
Bases, cristas e
Talude Continuos Red - - - - representação gráfica dos
taludes
Tg Continuos Cor 250 - - - - Malha de triangulação
Viewport Continuos Red - - - - Viewport no Paper space
Delimitação e identificação
Vizinhos Continuos Yellow _Vizinhos Red 0.3 1.5
dos vizinhos
Nomes dos ambientes, nº
- - - _Ambiente Yellow 0.3 1.5
de pavimentos, blocos, etc.
Pé direiro, nível do centro e
- - - _Ambiente 2 Magenta 0.24 1.2 tipo de piso dos ambientes
internos.
_Cota Cotas de dimensão interna
- - - Magenta 0.24 1.2
ambiente (estilo "Internas")
Tipo de pavimentação das
- - - _Pavimentação Yellow 0.4 2.0
ruas indicadas
Identificação das ruas,
- - - _Rua Green 0.7 3.5
estradas, rodovias, etc.

Observações:
 Não será aceito o acréscimo de novos “layers”
 Na nomenclatura, os “layers” referentes à textos são precedidos de “underline”;
 Todos os ”Layers” devem estar descongelados, exceto os “Layers”: Área, área Construída, área permeável,
área semipermeável e Tg;
 As espessuras de linha (Lineweight) devem estar como padrão (Default);
 O “Layer” Viewport deve estar configurado para não aparecer na impressão;
 O desenho deve estar purgado de todos os elementos dispensáveis e referências externas;

32
Topografia

Anexo 12 – Representação das cotas e textos

As cotas devem ser localizadas acima ou paralelamente às suas linhas de cotas e preferencialmente no centro.Os
textos e cotas devem ser escritos de modo que possam ser lidos da base e/ou lado direito do desenho.

Textos e cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como a figura abaixo:

Na cotagem angular devem ser seguida uma das formas apresentadas na figura abaixo:

Anexo 13 – Representação dos Muros e Muretas

Muros de fecho e muros de arrimo


 Indicar níveis nas duas faces nestas situações:

33
Topografia

Muros e muretas internas


 Indicar níveis e alturas nas duas faces nestas situações:

Anexo 14- Representação de Escadas e Rampas


1. Representação das rampas:

2. Representação das escadas

Na representação das escadas devem constar as informações abaixo relacionadas:


 Indicar a largura dos degraus;
 Indicar largura dos patamares;
 Indicar sentido de subida;
 Indicar níveis de inicio e fim e de todos os patamares;
 Classificar e identificar, através de algarismo (a, b, c...), todos os escadas internas existentes;

2.1. No pavimento térreo:


 Representar primeiro lance da escada (térreo ao primeiro patamar);
 Apresentar pelo menos dois degraus após o patamar;
 Interromper o desenho com sinal de ruptura;
 Continuar representando os demais degraus apenas em projeção;

2.2. Nos pavimentos superiores:


 Indicar o patamar anterior ao nível representado;
 Indicar até a metade do próximo lance (se houver);

Obs.: Se houver ambientes sob a escada, será necessário apenas representar seu acesso e indicar seu uso, pé
direito e nível interno e externo junto a acesso.

34
Topografia

2.3. Detalhamento:
Nos degraus e nas escadas internas, de acesso entre pavimentos e de acessos entre blocos deverão ser
detalhadas em escala 1:100, contento as informações abaixo relacionadas.
 Conter todas as informações já apresentadas na planta;
 Numerar todos os degraus;
 Indicar o comprimento de cada lance;
 Apresentar o nível de cada degrau (espelhos);
 Apresentar a largura de cada degrau (pisadas);
Se as informações citadas acima constarem na implantação (escala 1:200) de forma legível, não será
necessário fazer o detalhe ampliado.

35
Topografia

Anexo 15 – Modelo de Apresentação das distâncias entre blocos e divisas

Anexo 16 – Modelo de divisão e Subdivisão do Polígono Limítrofe do Terreno

36
Topografia

Anexo 17 – Representação dos caixilhos e elementos vazados


 Caixilharia com peitoril de até 1,80m
Elevação

Planta

 Caixilharia com peitoril acima de 1,80m


Elevação

Planta

 Elementos vazados com peitoril até 1,80m ou de piso a teto


Elevação

Planta

 Elementos vazados com peitoril acima de 1,80m


Não representar no cadastro.

37
Topografia

Anexo 18 – Nomenclatura e organização dos arquivos


Os arquivos deverão ser nomeados, seguindo-se a orientação abaixo:

Sequencial do Arquivo Digital

para documentos técnicos compostos de uma única folha (desenhos), utilizar: 01 para DWG
02 para PLT
03 para JPG, TIF
04 para DWF

para relatórios técnicos, memoriais e outros documentos feitos no Word ou Excel, utilizar: 01 para DOC, XLS ou TXT
01 para página 1
para relatórios técnicos, memoriais e outros documentos que foram convertidos em
imagem tipo JPG, TIF, BMP, GIF (escaneados), utilizar: 02 para página 2
03 para página 3
E assim por diante

Exemplo: Para levantamento de terreno para obra nova, de código 00.16.141, da área de topografia, para a folha de
levantamento topográfico temos: 0016141_01TLT0100_01. (DWG) e 0016141_01TLT0100_02.ZIP (PLT)

38
Topografia

Anexo 19 – Modelo de Tabela de Áreas dos Ambientes Padrão

(papel timbrado da empresa).

São Paulo, de 20..


TABELA DE AREAS DOS AMBIENTES

Código: 0000000
Nome: ESCOLA ESTADUAL município: MMMMMMMMM-SP

nº tabela Ambientes Quant Área(unitária) Área(total)


32 QUADRA DE ESPORTES DESCOBERTA 0,00
102 MINI QUADRA DE ESPORTES DESCOBERTA 0,00
66 PÁTIO DESCOBERTO 0,00
31 QUADRA DE ESPORTES COBERTA 0,00
103 MINI QUADRA DE ESPORTES COBERTA 0,00
12 ALMOXARIFADO 0,00
128 AMBIENTES ADMINISTRATIVOS (Diretoria de Ensino) 0,00
74 ANFITEATRO 0,00
137 ANTE CÂMARA ELEVADOR 0,00
35 AUDITÓRIO (Diretoria de Ensino) 0,00
6 AULA PRÁTICA/LABORATÓRIO 0,00
7 BIBLIOTECA (CENTRO DE LEITURA) 0,00
141 CABINE DE FORÇA 0,00
21 CANTINA 0,00
118 CIRCULAÇÃO 0,00
129 COORDENADOR PEDAGÓGICO 0,00
46 COPA 0,00
16 COZINHA 0,00
48 DEPÓSITO 0,00
23 DEPÓSITO MATERIAL ED FÍSICA 0,00
27 DEPÓSITO MATERIAL LIMPEZA 0,00
61 DEPÓSITO MATERIAL PEDAGÓGICO 0,00
22 DESPENSA DA CANTINA 0,00
17 DESPENSA DE COZINHA 0,00
10 DIRETORIA 0,00
51 ELEVADOR 0,00
114 ESCADAS 0,00
125 ESCOLA DA FAMÍLIA 0,00
113 GINÁSIO DE ESPORTES 0,00
19 GRÊMIO 0,00
72 HALL DE ESPERA 0,00
50 LABORATÓRIO DE LÍNGUAS 0,00
130 OFICINA PEDAGÓGICA (Diretoria de Ensino) 0,00

39
Topografia

60 OFICINA PEDAGÓGICA 0,00


45 PALCO 0,00
116 PAREDES 0,00
122 PÁTIO COBERTO 0,00
95 PISCINA 0,00
57 PLATAFORMA 0,00
14 PROFESSORES 0,00
18 REFEITÓRIO 0,00
131 REDE DO SABER - SALA DE VIDEO CONFERÊNCIA 0,00
138 REDE DO SABER - SALA DE INFORMÁTICA 0,00
139 REDE DO SABER - SALA DE APOIO 0,00
140 RESERVATÓRIO 0,00
4 SALA DE AULA / ED. ESPECIAL 0,00
3 SALA DE AULA ADAPTADA 0,00
1 SALA DE AULA COMUM 0,00
39 SALA DE AULA / EMERG AMIANTO 0,00
38 SALA DE AULA / EMERG MADEIRA 0,00
37 SALA DE AULA EMERG/AÇO 0,00
142 SALA DE AULA NAKAMURA COM ALVENARIA 0,00
133 SALA DE DENTISTA/MÉDICO 0,00
65 SALA DE EDUCAÇÃO INFANTIL 0,00
36 SALA DE INFORMÁTICA 0,00
119 SALA DE INSPETOR 0,00
120 SALA DE LEITURA 0,00
56 SALA DE REFORÇO 0,00
9 SALA DE USO MULTIPLO 0,00
134 SALA DE VÍDEO 0,00
28 SANIT / VEST FUNC 0,00
15 SANIT. ADMINISTRAÇÃO 0,00
25 SANITÁRIO ALUNOS 0,00
84 SANITÁRIO ADEQUADO À PRÉ ESCOLA 0,00
26 SANITÁRIO ESPECIAL 0,00
136 SANITÁRIO ESPECIAL C/TROCADOR 0,00
115 SHAFT 0,00
11 SECRETARIA 0,00
68 TEATRO 0,00
24 VESTIÁRIO ALUNOS 0,00
59 VICE DIRETOR 0,00
30 ZELADORIA 0,00

Área do terreno 0,00


Área construída (total) 0,00
Área ocupada 0,00
assinatura responsável
CREA:

40
Topografia

Anexo 20 – Modelos de Memorial Descritivo

41
Topografia

42
Topografia

43
Topografia

Anexo 21 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 1

44
Topografia

Anexo 22 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 2

45
Topografia

Anexo 23 – Modelo de Levantamento Planialtimétrico Tipo 2 – Com Seções

46
Topografia

Anexo 24 – Modelos de Levantamento Planialtimétrico Tipo 4

47
Topografia

48
Topografia

Anexo 25 – Quadro Resumo dos dados a serem colhido em campo

TIPO 1 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 2 TIPO 4 TIPO 4


ITEM
PLANIMETRIA ALTIMETRIA PLANIMETRIA ALTIMETRIA PLANIMETRIA ALTIMETRIA

Cursos d’água
(Filete de água,
Córregos, Rios,
Lagos e lagoas,
etc.);

Áreas alagadas
(brejosas);
Elementos
Árvores;
naturais e
ambientais Erosão;
Nascentes;
Rochas afloradas;
Valas;
Faixas "Non
aedificand" e de
domínio
Contorno das Níveis dos
construções terrenos
vizinhas e vizinhos junto
ENTORNO

circunvizinhos as divisas,
dentro do calçadas e
perímetro a ser ruas;
levantado;

Identificar Níveis e curvas


edificações de níveis;
notáveis, como:
escolas
(indicando código
FDE), hospitais,
Vizinhos prédios públicos
ou de grande
relevância.

Testadas dos Todas as


lotes e sua informações
numeração; exigidas para a
área do
terreno devem
ser aplicadas
às áreas
vizinhas;

49
Topografia

Logradouros Nível do leito Nível do leito


públicos (Ruas, da rua junto à da rua, calçada
estradas, guia e calçada e
caminhos, no máximo a interno/externo
rodovias, praças, cada 1,50m de junto ao
ferrovias, etc.), equidistância e portões e
identificando o quando acessos
seu nome oficial; houver externos –
razoável detalhamento;
repentina
alteração de
Sistema viário
nível;

Guias; Nível da
calçada no
máximo a cada
1,50m de
equidistância e
quando
houver
razoável
repentina
alteração de
nível;

Passeios públicos; Quando


ENTORNO

existirem
elementos
notáveis
como: Pontes,
viadutos,
etc.,(que passe
pela área
levantada)
deve ser
indicada todas
as alturas em
corte;
Tipo de
pavimentação;
Postes de
iluminação;
Postes com
transformador;
Abrigo e pontos
de parada de
ônibus;

Placas de
Mobiliário
identificação;
urbano
Bancas de jornal;

Cabines
telefônicas;
Hidrantes
Monumentos;
Chafarizes/fontes;

50
Topografia

Faixa de
pedestres;
Lombadas;
ENTORNO

Quaisquer
elementos
notáveis
existentes na
calçada e via
publica;

Galerias e Canaletas: Entrada de água Nível do piso, Quadros de


tubulações Sentido do (cavalete); topo e fundo distribuição de
aparentes; caimento da dos energia;
água e níveis reservatórios
de fundo e inferiores e
topo nos superiores;
pontos
extremos e no
centro;
Bocas de lobo e Poços comuns, Nível em frente Hidrantes;
leão; artesianos e à entrada de
semiartesianos; energia;

Poços de visita de Reservatórios Nível em frente


água e esgoto; inferiores à entrada de
(enterrado e água;
semienterrado);

Instalações
prediais e de Caixas de Reservatórios Nível em frente
infraestrutura inspeção; superiores ao abrigo de
TERRENO E EDIFICAÇÃO

(torre com gás;


reservatório
apoiado e
reservatório
superior à
edificação);

Canaletas; Entrada de
energia (poste e
abrigo);
Fossas sépticas e Cabine primária
sumidouros; e poste com
transformador;

Poste de
iluminação;
Abrigo de gás;
Contorno das Níveis Localização e Níveis de cada Uso atual de Demarcação
eventuais aleatórios em delimitação do pavimento das cada ambiente; de todos os
construções de toda a área contorno das edificações desníveis
pequeno porte ou levantada; edificações existente; internos e
invasões existentes: externos,
Delimitações
existentes Edificio escolar inclusive
e Desníveis
ou rampas com
administrativo, declividade
quadra de superior a 5%;
esportes,
zeladoria, etc.

51
Topografia

Delimitação dos Delimitação Portões de Níveis de Esquadrias; Pé direito de


tipo de piso dos taludes e acesso; acesso e do todos os
externos (grama, sua centro do pátio ambientes e
terra, cimentado, interpolação coberto (ou porões
pedrisco, areia, das curvas de centro do hall acessíveis com
etc.) nível, isto é, de entrada em altura a partir
levantar o pé, caso de de 1,50m;
crista e inexistência de
imperfeições. pátio coberto);

Níveis nas Arquibancada; Projeção dos Janelas; Nível interno e


extremidades beirais (quando externo junto
e vértices do houver); às soleiras de
contorno das acesso de cada
eventuais ambiente;
construções de
pequeno porte
ou invasões
existentes;

Escadas Níveis de inicio, Elementos Nível no centro


externas; fim e patamar vazados de todos os
das escadas e ambientes;
rampas
TERRENO E EDIFICAÇÃO

Rampas Nível de cada Escadas e Nível do poço


externas; degraus da rampas do elevador
arquibancada internas;
Degraus Portões, portas Nível do início
externos; e vão livre. e fim das
escadas e
rampas;
Detalhamento Detalhamento
dos degraus e dos degraus e
das escadas das escadas
internas, de internas, de
acesso entre acesso entre
pavimentos e pavimentos e
de acessos de acessos
entre blocos, entre blocos,
identificando a com a
largura de indicação do
altura dos nível de cada
espelhos e degrau.Escala
pisos. Escala 1:000
1:000
Cercas e Altura dos Paredes Altura dos
alambrados muros, internas; muros e
muretas e muretas
alambrados; internas;
Elementos
divisórios e de Muros de Níveis da base Divisórias Altura das
fechamento fechamento dos muros de internas; divisórias que
fecho e arrimo não são de piso
nas duas faces; a piso;

52
Topografia

Muros de arrimo Muros de Muros e


arrimo: Níveis muretas
com internas;
equidistância
máxima de 2
(dois) metros e
quando
houver
razoável
repentina
alteração de
nível;
Muretas
Equipamentos Bancadas fixas Altura das
pedagógicos e (laboratórios); bancadas fixas
de lazer; (laboratório);
TERRENO E EDIFICAÇÃO

Bancos fixos; Guichê de Altura do


atendimento guichê de
(secretaria); atendimento
(secretaria);
Mesas fixas; Balcão Altura dos
(cozinha e balcões
cantina); (cozinha e
cantina);
Brinquedos; Equipamentos Altura dos
sanitários equipamentos
Equipamentos
(vasos, pias, sanitários: pias,
e mobiliários
lavatórios, lavatórios,
mictórios, mictórios e
trocadores, trocadores;
chuveiros,
etc.);
Playground; Bebedouros Altura dos
fixos; bebedouros

Elevador e Altura dos


plataformas; bancos e
mesas fixas;

53
Topografia

Anexo 26 – Check List

CHECK LIST DE TOPOGRAFIA


NOME DA ESCOLA ANALISTA:
CÓDIGO FDE: DATA:
MUNICÍPIO: ASSINATURA

ATENDE
ITEM TÓPICOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
SIM NÃO

ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS
1 Tipos 1, 2 e 4
Coordenadas arbitrárias com a orientação para o
2
norte magnético;
Coordenadas Representação da malha com equidistância de 20
3
metros;
Coordenadas E e N dos pontos de divisa estão de
4 acordo com o Norte no Quadro de Coordenadas;
5 Tipos 1, 2 e 4
Ponto inicial na coordenada arbitrária E=2.000,00
6
e N=2.000,00
Poligonal Ponto inicial da poligonal georeferenciado em
local fora do prédio da escola e indicado no
7
quadro do carimbo, verificar se as coordenadas
estão de acordo com a implantação do ponto;
8 Tipos 1, 2 e 4
Norte Magnético e Verdadeiro está de acordo
9 com o que consta em Google Earth e Plantas
Oficiais do Arquivo Técnico e Content;
Norte
Declividade magnética e data do levantamento
10 apresentada junto ao Norte.
Representação da simbologia do norte no canto
11
superior direito da folha;
12 Tipo 1, 2 e 4
Localização do RN mencionada em quadro distinto
13 no rodapé do levantamento.
14 Tipo 1
R.N Implantado em local de fácil identificação (postes,
15 bocas de lobo e etc.) e no nível 100,00;
16 Tipos 2 e 4
Implantado no centro do pátio coberto da
17 edificação existente e no nível 100,00;

54
Topografia

18 Tipos 1, 2 e 4
Curvas de nível Curvas de nível com 1 metro de equidistância e a
19 cada 5 metros destacada pela espessura da pena;

LEVANTAMENTO
20 Tipos 1, 2 e 4
Levantamento de no mínimo 5 metros após o
21 limite do terreno nas divisas confrontantes com
Entorno terrenos vizinhos;
Levantamento do entorno compreendendo a via
22 adjacente até os limites estabelecidos no Manual
e croqui de referência;
23 Tipos 1, 2 e 4
Pontos em todas as vértices das divisas numerado
no sentido horário através de algarismos
24 consecutivos e que a sua origem está no ponto 1,
que deverá, sempre, situar-se no alinhamento
predial de rua que confine com o imóvel;
Ponto 1 amarrado em dois pontos fixos existentes
no local, preferencialmente, coincidentes à
25
testada de um imóvel em frente a ele e mais
próximo;
Polígono
Quando houver subdivisão do imóvel, os pontos
limítrofe do
do polígono limítrofe numerados identicamente
26 terreno
ao polígono original, porém acrescidos das letras
“a”, “b”, “c”, e assim sucessivamente;
Postes utilizados como referência de amarração
27 com coordenadas definidas;
Azimutes entre os pontos de divisa de acordo com
28 a malha e o Norte apresentado em planta;
29 Distâncias reais entre os pontos de divisas;
Nas divisas em curva indicando os elementos:
30 ângulo central, raio e desenvolvimento;
31 Tipos 1, 2 e 4
Existência de cursos d'água (Filete de água,
Córregos, Rios, Lagos e lagoas, etc.), nascentes,
32
áreas alagadas (brejosas), rochas afloradas, valas,
Elementos erosão;
naturais e Faixas “non aedificandi” (córregos, rios, lagoas,
ambientais nascentes, faixas de domínio, servidões, torres de
alta tensão e suas respectivas cotas e larguras).
33
Em caso de rodovia verificar existência de faixa de
"non aedificandi" após a faixa de domínio. Em
casos de APP delimitar a área;

55
Topografia

Árvores com seus respectivos diâmetro: troncos


com D.A.P. (diâmetro à altura do peito igual a
1,50m) maior ou igual a 3 cm, quando houver um
34
conjunto de árvores que configure maciço,
levantar a projeção, tendo como referência as
copas das árvores;
35 Tipos 1, 2 e 4
Contorno das construções vizinhas e
36 circunvizinhos dentro do perímetro a ser
levantado;
Identificação das edificações notáveis, como:
Vizinhos
37 escolas (indicando código FDE), hospitais, prédios
públicos ou de grande relevância.
38 Testadas dos lotes e sua numeração;
Níveis dos terrenos vizinhos junto às divisas,
39
calçadas e ruas;

DADOS COLHIDOS EM CAMPO


40 Tipos 1, 2 e 4
Indicação dos logradouros públicos (Ruas,
estradas, caminhos, rodovias, praças, ferrovias,
41
etc.), identificando o seu nome oficial e sua
largura;
42 Representação das guias;
Representação dos passeios públicos e indicação
43
da sua largura;
44 Identificação do tipo de pavimentação;
Apresentação do nível do leito da rua junto à guia
e calçada no máximo a cada 1,50m de
45
equidistância e quando houver razoável repentina
alteração de nível;
Sistema Viário Apresentação nível da calçada no máximo a cada
46 1,50m de equidistância e quando houver razoável
repentina alteração de nível;
Quando existirem elementos notáveis como:
Pontes, viadutos, etc.,(que passe pela área
47
levantada) deve ser indicada todas as alturas em
corte;
48 Tipos 2 e 4
Nível do leito da rua, calçada e interno/externo
junto aos portões e acessos externos –
detalhamento;
49

56
Topografia

50 Tipos 1, 2 e 4
Indicação dos elementos de mobiliários urbanos:
Postes de iluminação; Postes com transformador;
Abrigo e pontos de parada de ônibus; Placas de
Mobiliário identificação; Bancas de jornal; Cabines
51 urbano telefônicas; Hidrantes; Monumentos; Chafarizes/
fontes; Faixa de pedestres; Lombadas; Quaisquer
elementos notáveis existentes na calçada e via
publica;

52 Tipos 1, 2 e 4
Indicação da infraestrutura existente: Galerias e
tubulações aparentes; Bocas de lobo e leão; Poços
53
de visita de água e esgoto; Caixas de inspeção;
Fossas sépticas e sumidouros;
Canaletas: Com a indicação do sentido do
54 caimento da água e níveis de fundo e topo nos
pontos extremos e no centro;
55 Tipos 2 e 4
Indicação da infraestrutura existente: Entrada de
água (cavalete); Poços comuns, artesianos e
semiartesianos;
Reservatórios inferiores (enterrado e
Instalações
semienterrado);
56 prediais e de
Reservatórios superiores (torre com reservatório
infraestrutura
apoiado e reservatório superior à edificação);
Entrada de energia (poste e abrigo); Cabine
primária e poste com transformador; Poste de
iluminação; Abrigo de gás;
Nível do piso, topo e fundo dos reservatórios
57
inferiores e superiores;
58 Nível em frente à entrada de energia;
59 Nível em frente à entrada de água;
60 Nível em frente ao abrigo de gás;
61 Tipo 4
62 Quadros de distribuição de energia;
63 Hidrantes;
64 Tipos 1, 2 e 4
Contorno e níveis nas extremidades e vértices das
65 eventuais construções de pequeno porte ou
invasões existentes;
Delimitações e Delimitação dos tipos de piso externos (grama,
66 terra, cimentado, pedrisco, areia, etc.);
Desníveis
67 Níveis aleatórios em toda a área levantada;
Delimitação dos taludes e sua interpolação das
68 curvas de nível, isto é, levantar o pé, crista e
imperfeições;

57
Topografia

Indicação das escadas, rampas e degraus


69
externos;
70 Tipos 2 e 4
Localização e delimitação do contorno das
edificações existentes: Edifício escolar ou
71
administrativo, quadra de esportes, zeladoria, etc.
(compatível com imagem aérea);
Apresentação das distâncias dos blocos em
72 relação muros de divisa e entre blocos;
73 Indicação dos portões de acesso;
Níveis de cada pavimento das edificações
74
existente;
Indicação dos portões de acesso e níveis de acesso
75 e do centro do pátio coberto (ou centro do hall de
entrada em caso de inexistência de pátio coberto);
76 Projeção dos beirais (quando houver);
Níveis de inicio, fim e patamar das escadas e
77
rampas;
Indicação da arquibancada com a apresentação do
78 nível de cada degrau;
79 Tipo 4
Indicação das esquadrias, janelas, elementos
80 vazados, portões, portas e vão livres;
Indicação dos portões, portas e vão livres com
81
suas respectivas larguras;
Indicação das escadas e rampas internas com suas
82 respectivas larguras e níveis de início e fim;
Representação das escadas e rampas conforme
83
padrão do Manual da FDE;
Detalhamento dos degraus e escadas internas, de
acesso entre pavimentos e de acessos entre
84 blocos, identificando a largura e altura dos
espelhos e pisos e indicação do nível de cada
degrau;
Demarcação de todos os desníveis internos e
85 externos, inclusive rampas com declividade
superior a 5%;
86 Indicação do uso atual de cada ambiente;
Dimensionamento dos ambientes e dos Box nos
87
sanitários;
Pé direito de todos os ambientes e porões
88 acessíveis com altura a partir de 1,50m;
89 Nível no centro de todos os ambientes;
Nível interno e externo junto às soleiras de acesso
90
de cada ambiente;
91 Nível no centro de todos os ambientes;

58
Topografia

92 Nível do poço do elevador;


93 Tipos 1, 2 e 4
Indicação das cercas, alambrados, muros de
94 fechamento e de arrimo e muretas com suas
respectivas alturas;
Níveis da base dos muros de fecho e arrimo nas
95
duas faces;
Muros de arrimo: Níveis com equidistância
96 Elementos máxima de 2 (dois) metros e quando houver
divisórios e de razoável repentina alteração de nível;
97 fechamento Tipo 4
98 Indicar paredes internas;
Indicar divisórias internas, apresentando a altura
99 das que não são de piso a piso;
Muros e muretas internas com suas respectivas
100
alturas;
101 Altura dos muros e muretas internas;
102 Tipos 2 e 4
Indicação dos equipamentos pedagógicos e de
103 lazer; bancos fixos; mesas fixas; brinquedos;
playground;
104 Tipo 4
Indicação das bancadas fixas (laboratórios) e suas
105
respectivas alturas;
Indicação dos guichês de atendimento (secretaria)
106
e suas respectivas alturas;
107 Equipamentos Indicação dos balcões (cozinha e cantina) e suas
e mobiliários respectivas alturas;
108 Apresentação da altura dos bancos e mesas fixas;
Indicação dos bebedouros fixos e suas respectivas
109
alturas;
Indicação dos equipamentos sanitários (vasos,
110 pias, lavatórios, mictórios, trocadores, chuveiros,
etc.);
Apresentação das alturas dos equipamentos
111 sanitários: pias, lavatórios, mictórios e trocadores;
112 Indicação dos elevadores e plataformas;

PRODUÇÃO GRÁFICA
113 Tipos 1, 2 e 4
114 Apresentação na escala 1:200,
Utilização das convenções de legenda padrão da
Representação
115 FDE;
gráfica
Identificação de todos os elementos que não
116 possuem legenda;
117 Existência de sobreposições de textos;

59
Topografia

118 Utilização das fontes e alturas de texto padrão;


119 Utilização das hachuras padrões da FDE;
Apresentação das cotas em escala real e com a
120 representação padrão;
121 Utilização das camadas (layers) padrões da FDE;
Utilização das penas definidas pelo "CTB" padrão
da FDE; possibilitando a apresentação do desenho
122 com nitidez e clareza;
Apresentação do desenho tendo como referência
123 o alinhamento da edificação;
Apresentação do arquivo digital em DWG, com o
levantamento no model na escala real 1:1
(coordenadas originais) e a folha no Paper space
124 (desenho na Viewport com escala 1:200);
Apresentação da planta de situação na mesma
125 posição do levantamento;
Apresentação da planta de situação,quando áreas
urbanizadas, contendo pelo menos duas quadras
do entorno do terreno e em áreas rurais,
indicando as principais vias de acesso e a distância
126 do terreno à via principal;
127 Utilização da folha padrão;
Dados do carimbo preenchidos corretamente:
Código do prédio; Região Administrativa;
Município e Distrito; endereço, número e bairro;
Escala é de 1:200; Área do terreno; Nomenclatura
128 do arquivo;
Dados do responsável pelo levantamento
129 preenchidos corretamente;
130 Quadro de notas preenchido corretamente;
131 Definição do tipo de topografia acima do carimbo;
132 Tipo 4
Pavimentos superiores compatíveis com o térreo e
implantação (dimensão e posição das escadas de
133 acesso);
Os pavimentos superiores representados no
134 mesmo alinhamento da implantação;
Identificação dos blocos com o número de
pavimentos existentes especificando o material de
135 construção;
Representado do pátio coberto, quadra coberta e
circulações cobertas com duas linhas cruzadas em
136 “X” em linha tracejada;
Identificação das áreas vazias dos pavimentos
superiores com duas linhas cruzadas em “X” em
linha contínua;

137

60
Topografia

Tipos 1, 2 e 4
138 Memorial
descritivo Apresentação do memorial descritivo de acordo
139 com o levantamento;
Área do Perímetro de acordo com o apresentado
140 no levantamento;
Área do Terreno de acordo com o apresentado no
141 levantamento e Tabela de Áreas;
Área Levantada de acordo com o apresentado no
142 levantamento;
Área Construída Total de acordo com o
143 apresentado no levantamento e Tabela de Áreas;
Área Ocupada de acordo com o apresentado no
144 Áreas levantamento e Tabela de Áreas;
Área Permeável de acordo com o apresentado no
145 levantamento;
Área Semipermeável de acordo com o
146 apresentado no levantamento;
Área Impermeável de acordo com o apresentado
147 no levantamento;
Áreas dos ambientes de acordo com o
148 apresentado na Tabela de Áreas;
149 Utilização da Tabela de áreas padrão da FDE;
Tomadas de fotos conforme o mínimo exigido no
150 Manual;
Tomada de fotos do Entorno: Via Públicas;
Acessos; Vizinhos; Elementos naturais e
151 ambientais de relevância; Terreno;
Tomada de fotos da área externa; Elementos
notáveis; Localização das edificações; Elementos
naturais e ambientais de relevância; Escadas,
rampas e desníveis; Acessos; Quadra e
arquibancada; Reservatórios; Entradas de água,
152 energia e abrigo de gás;
Relatório
Tomadas de fotos da edificação: Soleiras de
Fotográfico
acesso de todos os ambientes (identificando na
foto a sua localização); Internas dos ambientes;
Pátio Coberto e circulações (contemplando o seu
pé direito) Fachadas (contemplando as aberturas
e caixilhos); Escadas (contemplando todos os
degraus) Rampas e desníveis (contemplando o seu
inicio e fim); Sanitário (contemplando a
153 quantidade de box e equipamentos);
154 Fotos legíveis;
Comparação das tomadas de fotos com o
155 levantamento;

61
Topografia

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FDE - Gerência de Planejamento


Normas para Execução e Apresentação Gráfica de
Levantamento Planialtimétrico e Cadastral
São Paulo, 1993

NBR 13.133 - Execução de Levantamento Topográfico


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Rio de Janeiro, 1994

NBR 14.645-1: Elaboração do “como construído” (as built) para edificações. Parte 1: Levantamento planialtimétrico e
cadastral de imóvel urbanizado com área de até 25.000 m², para fins de estudos, projetos e edificação –
Procedimento
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Rio de Janeiro, 2001

FDE - Gerência de Desenvolvimento da Educação Manual de Normas de Apresentação de Projetos para Construções
Escolares de 1º Grau
São Paulo

CEDATE - Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação. IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Procedimentos para Apresentação de Projetos de Instalações Prediais
Brasília, 1984

Lei Federal 6766/79: Parcelamento do solo

Lei Federal 12.651/2012: Código Florestal Brasileiro

62
Topografia

CRÉDITOS

Gerência de Estudos Técnicos Ambientais e Dominiais CARLOS EUGÊNIO DE OLIVEIRA DEDA JR.(Topógrafo)
MARIA REY KOBAYASHI YAMANE CAROLINA ALVES CAMOLEZI (Arquiteta)
DANIELE MANCZ (Arquiteta)
Departamento de Viabilidade Técnica HITOMI UEMURA YAMAGUTI (Arquiteta)
HITOMI UEMURA YAMAGUTI (Arquiteta) LEANDRO MARCELO AMADI ANNUNZIATO (Arquiteto)
LUANA ROSSI (Arquiteta)
Produção Técnica 2016 MARA LÚCIA MENDES SHIROMA (Técnica)
RICARDO BUENO DE OLIVEIRA (Arquiteto) MAURO CATANI (Topógrafo)
MIRIAM AKIKO HIROSE (Arquiteta) MAURO HIROMITSU MIYASATO (Topógrafo)
MILENA YURI UYETA (Arquiteta)
Editoração e Revisão MIRIAM MASSAMI MIASIRO TINO (Arquiteta)
RICARDO BUENO DE OLIVEIRA (Arquiteto) MONICA GERAES DURAN (Arquiteta)
MIRIAM AKIKO HIROSE (Arquiteta) NANCI SARAIVA MOREIRA (Arquiteta)
MARA LÚCIA MENDES SHIROMA (Técnica) REGINA HELENA CARDARELLI (Arquiteta)
HITOMI UEMURA YAMAGUTI (Arquiteta) RENATA NOGUEIRA RODRIGUES (Arquiteta)
RICARDO BUENO DE OLIVEIRA (Arquiteto)
Projeto Gráfico RICARDO GRISÓLIA ESTEVES (Arquiteto)
RICARDO BUENO DE OLIVEIRA (Arquiteto) SÉRGIO DE CAMARGO OSÓRIO (Topógrafo)
MIRIAM AKIKO HIROSE (Arquiteta) SIMÉIA DE CARVALHO PINTO (Arquiteta)
SOLANGE KANEKO (Engenheira)
Edições anteriores SUGUIE KOBAIASHI
ANA MARIA RIBEIRO DA SILVA CARVALHO (Engenheira) TAKASHI SAITO TAKAMOTO (Arquiteto)
CARLOS DE ALMEIDA (Engenheiro) VERA LIGIA AMADI (Professora)
CARLOS CARVALHO RIBEIRO (Engenheiro) WILSON DE FREITAS

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