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AFA – Resumo Teórico

Matemática
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RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA – AFA 2007/2008
FUNÇÕES E EQUAÇÒES
MATEMÁTICA – FRENTE 1 o
1- Função do 1 grau

CONJUNTOS Definição: f(x) = a.x + b, com a ≠ 0. Seu gráfico sempre é uma reta.

1 - Noções Básicas
Conjunto: é uma coleção de elementos.
a) vazio: não possui elementos
b) unitário: possui um único elemento
c) universo: conjunto que possui todos os elementos
Relação de pertinência: se x é um elemento do conjunto A ⇒ x ∈ A .
Caso contrário, x ∉ A . Função crescente Função decrescente
Zero da função do 1o grau: valores onde f(x) = 0.
Subconjunto: se todos os elementos de um conjunto A pertencem a −b
um conjunto B então A é subconjunto de B, ou seja, A ⊂ B . ax + b = 0 ⇒ x =
a
Operações com conjuntos: 2- Função do 2o grau
a) união: A ∪ B = { x, x ∈ A ou x ∈ B}
b) intersecção: A ∩ B = { x, x ∈ A e x ∈ B} Definição: f(x) = a.x2 + b.x + c, com a ≠ 0. Seu gráfico é uma
parábola.
c) diferença: A − B = { x, x ∈ A e x ∉ B}
Complementar: se A ⊂ B então o complementar de A com relação à
B é o conjunto C BA = B − A .

União de dois conjuntos: n( A ∪ B) = n( A ) + n(B) − n( A ∩ B)


Conjunto das partes: dado um conjunto A, o conjunto das partes de
A, P(A), é o conjunto de todos os possíveis subconjuntos de A. Se A Zeros da função do 2o grau: ax2+bx+c=0
possui n elementos, então P(A) possui 2n elementos.
Δ = b2 − 4.a.c
2 – Conjuntos Numéricos
−b± Δ
Números naturais: N = {0, 1, 2, 3, ...} x=
2.a
Números inteiros: Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} Aqui, temos:
a) se ∆>0: duas raízes reais (o gráfico de f corta o eixo x em dois
Números racionais: Q = {a/b, com a,b ∈ Z e b ≠ 0}
pontos distintos).
Obs: o conjunto dos números racionais é formado por todas as frações
b) se ∆=0: uma raiz real (o gráfico de f tangencia o eixo x)
e por dízimas periódicas.
c) se ∆<0: duas raízes complexas conjugadas (o gráfico de f não
Números irracionais: são todos os números que não podem ser passa pelo eixo x).
escritos como uma fração de dois números inteiros. É o conjunto I. ⎛ −b − Δ ⎞
Obs: todas as dízimas não-periódicas são irracionais. Vértice: ⎜ ; ⎟.
⎝ 2a 4a ⎠
Números reais: R = {x, x é racional ou x é irracional}.
3- Função modular
TEORIA BÁSICA DE FUNÇÕES
Definição: f(x) = |x|
Definição: dados dois conjuntos A e B, uma relação f:A→B é
chamada função quando associa a cada elemento de A um único
elemento de B. O domínio de f é o conjunto A, o contra-domínio de f é ⎧ x, x ≥ 0
f ( x) = ⎨
o conjunto B e a imagem de f é o subconjunto de B formado por todos ⎩− x , x < 0
os elementos que estão em correspondência com os elementos de A.
Classificações
Equação modular: uma equação modular é uma equação do tipo
a) sobrejetora: conjunto-imagem = contradomínio.
b) injetora: se x1,x2 ∈A, com x1≠x2, então f(x1)≠f(x2). f ( x ) = g( x ) , onde f(x) e g(x) são funções. Para resolver tais equações
c) bijetora: função injetora e sobrejetora esse tipo de equações devemos estudar o sinal de f e aplicar a
d) função par: f(x) = f(-x) definição de módulo:
e) função ímpar: f(x) = -f(-x) ⎧f ( x ), quando f ( x ) ≥ 0
obs: existem funções que não são nem pares nem ímpares. f (x) = ⎨
⎩− f ( x ), quando f ( x ) < 0
Função composta: chama-se função composta, ou função de uma
função, à função obtida substituindo-se a variável independente x por ⎧f ( x ) = g( x ), quando f ( x ) ≥ 0
f ( x ) = g( x ) ⇒ ⎨
uma outra função. ⎩− f ( x ) = g( x ), quando f ( x ) < 0
4- Função exponencial
Definição: f(x) = ax, onde a é constante positiva.
a) a > 1
f é crescente
Função inversa: se f:A→B é uma função bijetora, então existe uma x2>x1 ⇒ y2>y1
função f-1:B→A tal que se f(x)=y ⇒ f-1(y)=x. Imagem = IR+
Obs: para determinar a função inversa, escreve-se y = f(x), e troca-se
x por y e y por x na expressão. Isolando-se y obtemos então a
expressão da função inversa de f.
b) 0<a<1
Função composta com a inversa: se f é uma função inversível então f é decrescente
( f D f −1 )( x ) = x . x2>x1 ⇒ y2<y1
Imagem = IR+

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Equação exponencial: são equações que possuem termos com Multiplicação e divisão na forma trigonométrica
expoentes. Observe que se a > 0 então é impossível existir solução z1 = z1 (cos α + i.senα )
para a equação ax = 0. z 2 = z 2 (cos β + i.senβ)
5- Função logaritmo z 1 .z 2 = z 1 . z 2 .[cos( α + β) + i.sen(α + β)]
Logaritmo: se a > 0, a ≠ 1 e b > 0 então loga b = x ⇔ a x = b . z1 z1
= .[cos( α − β) + i.sen(α − β)]
Propriedades dos logaritmos z2 z2
1) log a b.c = log a b + log a c 2) loga b m = m. loga b Potenciação e radiciação: se z = |z|.(cos θ+ i. sen θ) e n é um
número inteiro então:
⎛b⎞ logc b
3) loga ⎜ ⎟ = loga b − loga c 4) loga b = n
z n = z [cos( nθ) + i.sen(nθ)]
⎝c⎠ logc a
Definição: f(x) = loga x. n ⎡ ⎛ θ + 2kπ ⎞ ⎛ θ + 2kπ ⎞ ⎤
z = n z .⎢cos⎜ ⎟ + i.sen⎜ ⎟⎥
a) a>1: ⎣ ⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠⎦
Obs: encontrar a raiz n-ésima de um número complexo z é resolver a
f é crescente
equação rn = z. Essa equação é de grau n, logo, possui n raízes.
Imagem = IR
Assim, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1 na equação acima, encontramos,
Domínio = IR+
para cada k, uma raiz diferente.
POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
b) 0<a<1:
Definição de polinômio: seja n um número natural. Um polinômio de
f é decrescente grau n é toda expressão do tipo
Imagem = IR P( x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n ,
Domínio = IR+
onde os valores a0, a1, ..., an são constantes.
Polinômios idênticos: dois polinômios são idênticos quando seus
Condição de existência do logaritmo: a função log só existe quando termos correspondentes são iguais.
a base é positiva e diferente de 1 e quando x > 0. Polinômio identicamente nulo: um polinômio é identicamente nulo
Equação logarítmica: equação do tipo loga f ( x ) = g( x ) . Deve ser quando P(x) = 0, independente do valor de x. Nesse caso, todos os
coeficientes de P são nulos.
resolvida a partir das propriedades de logaritmos.
Equação polinomial ou algébrica: uma equação algébrica é um
Observação: resolver uma equação é o mesmo que encontrar os
polinômio igualado a zero, ou seja:
zeros de uma função. Normalmente, as equações são mistas, ou seja,
são misturas de várias funções diferentes, o que torna difícil montar a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n = 0 .
um modo de resolução específico para cada equação. Assim, resolver uma equação algébrica é o mesmo que encontrar as
SEQÜÊNCIAS raízes de um polinômio.
Teorema fundamental da álgebra: se P(x) é um polinômio de grau n
1- Progressão aritmética então ele possui n raízes (reais ou complexas), e pode ser fatorado em:
Definição: seqüência na qual a diferença entre dois termos P( x) = an ( x − r1 )( x − r2 )...(x − rn )
consecutivos é sempre constante.
onde r1, ..., rn são as n raízes desse polinômio.
Termo geral: a n = a1 + (n − 1).r Teorema das raízes complexas: se P(x) é um polinômio com
(a1 + an ).n coeficientes reais e o número complexo a + b.i é raiz de P(x) então
Soma dos n primeiros termos: Sn = seu conjugado a – b.i também é raiz.
2
Divisão de polinômios: dividir um polinômio P(x) por um polinômio
2- Progressão geométrica D(x) significa encontrar dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto)
Definição: seqüência na qual o quociente entre dois termos que satisfaçam a condição P(x) = Q(x).D(x) + R(x).
consecutivos é sempre constante. P( x) D(x)
Termo geral: a n = a1qn−1 R(x) Q( x)
Dispositivo prático de Briot-Ruffini: receita de bolo para a divisão de
a1(1 − q )
n
P(x) por (x-a):
Soma dos n primeiros termos: Sn =
1− q a an an−1 " a1 a0
NÚMEROS COMPLEXOS an a.a n + a n−1 ....
Passo 1: escrever todos os coeficientes ordenadamente, conforme o
Definição: são todos os números na forma z = a + b.i, com a,b ∈ IR e esquema acima;
i é a unidade imaginária, com i2 = -1. Também são representados na Passo 2: copia-se o primeiro coeficiente;
forma z = (a, b), como um par ordenado de números reais. Passo 3: multiplica-se o primeiro coeficiente pela raiz e soma-se com o
Obs: se b = 0, o número z é um número real; se a = 0 e b ≠ 0, o segundo coeficiente;
número z é chamado imaginário puro. Passo 4: faz-se a mesma coisa com o número obtido no passo
Conjugado: z = a − b.i anterior, até o último coeficiente;
Passo 5: o último número obtido é o resto da divisão, enquanto os
Módulo: | z | = a2 + b 2 outros são os coeficientes do polinômio Q(x).
Teorema do resto: o resto da divisão de P(x) por (x-a) é igual a P(a).
Forma trigonométrica: z = z .(cos α + i.sen α )
Teorema das raízes racionais: seja P(x) um polinômio de grau n com
Obs: o ângulo α é chamado argumento do número complexo, e é coeficientes inteiros. Se P adimite uma raiz racional p/q, com p e q
medido a partir do eixo real no sentido anti-horário. primos entre si, então p é divisor de a0 e q é divisor de an.
Relações de Girard
Forma exponencial: z = z .e iα
a) ax2+bx+c=0 b) ax3+bx2+cx+d=0
Operações com números complexos −b c −b c −d
S= P= S= S2 = P=
Sejam z1 = a + b.i e z2 = c + d.i: a a a a a
z1 + z 2 = (a + c ) + (b + d).i c) anxn +an-1xn-1 +...+a1x +a0=0
z1 − z 2 = (a − c ) + (b − d).i − a n −1 a an− p
S= S 2 = n − 2 " S p = (−1) p
z1 z 2 = (ac − bd) + (ad + bc )i an an an
z1 z .z a0
= 1 2 P = (−1) n
z2 z 2 .z 2 an
dica: use a propriedade distributiva na multiplicação Obs: aqui, Sp indica a soma dos produtos das raízes tomadas p a p.
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diminui na mesma proporção, ou, diminuindo uma delas, a outra
MATEMÁTICA – FRENTE 2 aumenta na mesma proporção.
X.Y = K
MATEMÁTICA BÁSICA Regra de três simples direta: uma regra de três simples direta é uma
1- Potenciação forma de relacionar grandezas diretamente proporcionais.
X W X W Y.W
Definição: seja n um número inteiro diferente de zero. Assim, dado =K = ⇒ = ⇒X=
Y Z Y Z Z
um número real a, temos a n = a

a × ...

×a .
Regra de três simples inversa: uma regra de três simples inversa é uma
n vezes
forma de relacionar grandezas inversamente proporcionais.
Propriedades
A C
1) se a ≠ 0 ⇒ a 0 = 1 5) a n .a m = a n + m A.B = K = C.D A.B = C.D ⇒ =
D B
1 an
2) a −n = 6) = an − m Regra de três composta: regra de três composta é um processo que
an am relaciona grandezas diretamente proporcionais, inversamente
3) (a.b)n = a n .b n proporcionais ou uma mistura dessas situações
7) (a n )m = a n.m
n Grandeza Grandeza Grandeza
⎛a⎞ an Situação
1 2
...........
n
4) ⎜ ⎟ =
⎝b⎠ bn 1 A1 B1 ........... X1
2 A2 B2 ........... X2
2- Radiciação
Aqui, temos dois casos:
Definição: radiciação é a operação inversa da potenciação. Assim, se 1) se todas as grandezas são diretamente proporcionais à grandeza n,
n é um inteiro tal que n > 1, temos: basta resolvermos a proporção:
bn = a ⇒ b = n a X1 A1.B1.C1.D1.....
=
Propriedades X2 A 2.B2.C2.D2.....
1 2) se algumas das grandezas são inversamente proporcionais à grandeza
1) a n = n a (raiz escrita na forma de potência) n, basta invertermos a posição dessa grandeza. Suponha, por exemplo,
n.p
que a grandeza 2 é inversamente proporcional à grandeza n:
n
2) a m.p = a m X1 A1.B2.C1.D1.....
=
3) n
a.b = a . b n n X2 A 2.B1.C2.D2.....

4) mn
a = m⋅n a 6- Matemática financeira
Aqui, j simboliza juros, i simboliza a taxa de juros, t é o tempo, C é o
Racionalização de denominadores: a racionalização de capital aplicado e M é o montante final (capital + juros).
denominadores consiste em transformar um denominador irracional, Juros Simples: somente o capital inicial aplicado rende juros.
indicado por um radical, em um denominador racional, sem alterar sua j = C.i.t
fração. M = C + c.i.t = C + j
1 1 n
an − p n
an − p Juros Compostos: após cada período, os juros são incorporados ao
1) = . =
n−p
n
a p n
a p n
a a capital, proporcionando juros sobre juros.
1 1 a + b a + b a + b M = C.(1 + i) t
2) = ⋅ = =
( a) - ( b) a−b
2 2
a- b a- b a + b j = M−C

1 1 a- b a- b a- b BINÔMIO DE NEWTON
3) = ⋅ = =
( ) ( ) a−b
2 2
a+ b a+ b a- b a - b Fatorial: n!= n(n − 1)(n − 2)...2.1
Obs: 0! = 1 e 1! = 1
3- Produtos Notáveis
a 2 − b2 = (a + b )(a − b ) ⎛n⎞ n!
Número binomial: ⎜⎜ ⎟⎟ =
(a + b ) = a + 2.a.b + b
2 2 2
⎝ p ⎠ p! (n − p)!
(a − b )2 = a 2 − 2.a.b + b 2 Triângulo de Pascal:
1
(a + b )3 = a3 + 3.a2 .b + 3.a.b 2 + b3
1 1
(a − b )3 = a3 − 3.a 2 .b + 3.a.b 2 − b3
1 2 1
a3 − b3 = (a − b )(a 2 + ab + b 2 ) 1 3 3 1
a3 + b3 = (a + b )(a 2 − ab + b 2 ) 1 4 6 4 1
4- Aritmética # # # # %
Teorema fundamental da aritmética: todo número inteiro pode ser Obs: a soma dos elementos da linha n é igual a 2n .
decomposto como produto de seus fatores primos.
Máximo divisor comum: maior número inteiro que divide ⎛ n ⎞ ⎛ n ⎞ ⎛ n + 1⎞
Relação de Stifel: ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟
simultaneamente uma série de números dados. ⎝ p ⎠ ⎝ p + 1⎠ ⎝ p + 1⎠
Mínimo múltiplo comum: menor número que é múltiplo
simultaneamente de uma série de números dados. Binômios de Newton: são todas as potências da forma (a+b)n, com n
natural.
Propriedade: a.b = mdc (a; b).mmc (a; b) n
⎛n⎞
5- Regra de Três (a + b) n = ∑ ⎜⎜ ⎟⎟a n −i b i
i =0 ⎝ i ⎠
Grandezas diretamente proporcionais: duas grandezas são
diretamente proporcionais quando, aumentando-se ou diminuindo-se Termo geral do binômio
uma delas, a outra aumenta ou diminui na mesma proporção. ⎛n ⎞
X T p +1 = ⎜⎜ ⎟⎟ a n − p b p
=K ⎝ p⎠
Y
Grandezas inversamente proporcionais: duas grandezas são
inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra

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ANÁLISE COMBINATÓRIA ⎛ p+q ⎞ ⎛ p−q ⎞
sen.p + sen.q = 2.sen. ⎜ ⎟ .cos. ⎜ ⎟
Permutações: ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Pn = n! ⎛ p+q ⎞ ⎛ p−q ⎞
Permutações circulares: cos.p + cos.q = 2.cos ⎜ ⎟ .cos. ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Pn = ( n − 1)!
MATRIZES
Permutações com elementos repetidos:
n! Definição: uma matriz n x m é uma tabela numérica com n linhas e m
Pna ,b ,... = colunas. Se m = n, a matriz é chamada quadrada de ordem n.
a!.b!... ⎛ a11 " a1m ⎞
Arranjos: ⎜ ⎟
n! A=⎜ # % # ⎟
An, p = ⎜a ⎟
(n − p)! ⎝ 1n " a nm ⎠
Combinações: Multiplicação por um número: seja x um número qualquer. Quando
n! ⎛n ⎞ fazemos x.A, multiplicamos todos os elementos de A por x:
C n, p = = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎛ a11 " a1m ⎞ ⎛ x.a11 " x.a1m ⎞
p!(n − p )! ⎝ p ⎠ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
A = ⎜ # % # ⎟ ⇒ x. A = ⎜ # % # ⎟
PROBABILIDADE ⎜a ⎟ ⎜ x.a ⎟
⎝ 1n " a nm ⎠ ⎝ 1n " x.a nm ⎠
Espaço amostral: conjunto de todos os resultados possíveis de um
determinado experimento. O total de elementos do espaço é dado por Soma de matrizes: quando A=(aij) e B=(bij) são matrizes de mesma
n(E). ordem (n x m), então:
Evento: qualquer subconjunto do espaço amostral. O número de ⎛ a11 + b11 " a1m + b1m ⎞
elementos de um evento A é dado por n(A). ⎜ ⎟
A+ B = ⎜ # % # ⎟
Definição de probabilidade: a probabilidade de um determinado ⎜a +b
evento A acontecer é: ⎝ 1n 1n " a nm + bnm ⎟⎠
n( A ) ⎧A − evento Multiplicação de matrizes: para que exista o produto de duas
P( A ) = onde ⎨
n(E) ⎩E − espaço amostral matrizes A e B, o número de colunas de A tem de ser igual ao número
de linhas de B. Se C = A.B, então:
Probabilidade condicional: probabilidade de um evento A ocorrer,
dado que um outro evento B ocorreu antes. Aqui, como B já ocorreu, ⎛ a11b11 +...+ a1n.bn1 " a11.bn1 +...+ a1n.bnn ⎞
ele se torna nosso novo espaço amostral. Assim: ⎜ ⎟
C =⎜ # % # ⎟
n( A ∩ B ) p ( A ∩ B )
p( A / B) = = ⎜a b +...+ a .b " a b +...+ a .b ⎟
n(B) p(B) ⎝ n1 11 nn n1 n1 11 nn nn ⎠
União de eventos: Obs: se a matriz A tem ordem m x n e a matriz B tem ordem n x q , a
p( A ∪ B) = p( A ) + p(B) − p( A ∩ B) matriz produto C tem ordem m x q.
Eventos independentes: dois eventos A e B são independentes Matriz inversa: dada uma matriz quadrada A, dizemos que a possui
quando a ocorrência de A não interfere na ocorrência de B. Nesse uma inversa quando existe B de mesma ordem tal que A.B = B.A = I.
caso, temos p( A ∩ B) = p( A ).p(B) . Nesse caso, B = A-1.
Eventos mutuamente excludentes: dois eventos A e B são Matriz transposta (At): matriz formada trocando-se as linhas pelas
mutuamente excludentes quando a ocorrência de A faz com que o colunas e vice-versa.
Matriz simétrica: uma matriz é chamada simétrica quando A = At.
evento B não aconteça, e vice-versa. Nesse caso, temos p( A ∩ B) = 0
Matriz anti-simétrica: uma matriz é chamada anti-simétrica quando
e p( A ∪ B) = p( A ) + P(B) . A = - At.
TRIGONOMETRIA DETERMINANTES
Trigonometria no triângulo retângulo Menor complementar: chamamos de menor complementar relativo a
cateto oposto , um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o
seno = determinante Dij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M
hipotenusa
quando suprimimos a linha e a coluna que passam por aij.
cateto adjacente
cos seno = Cofator ou complemento algébrico: número relacionado com cada
hipotenusa i+j
elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n dado por Aij = (-1) .Dij.
cateto oposto
tagente = Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz M, de ordem
cateto adjascente
n≥2, é a soma dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna)
Lei dos Senos pelos respectivos cofatores.
Cálculo do determinante para ordens 1 e 2
a
=
b
=
c
= 2R A = (a ) ⇒ det A = a = a
∧ ∧ ∧
sen A senB senC ⎛a b⎞ a b
A = ⎜⎜ ⎟⎟ ⇒ det A = = ad − bc
⎝c d ⎠ c d
Lei dos Cossenos Propriedades
1) somente as matrizes quadradas possuem determinantes.
t
2) det(A) = det(A ).
∧ 3) o determinante que tem todos os elementos de uma fila iguais a zero, é
a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A nulo.
4) se trocarmos de posição duas filas paralelas de um determinante, ele
muda de sinal.
Principais relações trigonométricas 5) o determinante que tem duas filas paralelas iguais ou proporcionais é
nulo.
sen 2α + cos2 α = 1 -1
6) det(A ) = 1/det A.
sen(α + β ) = senα.cos β + cosα.sen.β 7) det(A.B) = det A.det B
n
cos(α + β ) = cos α .cos β − senα .sen.β 8) se A é matriz quadrada de ordem n e k é real então det(k.A) = k . det A

tg α + tg β Existência da matriz inversa: Uma matriz A só possui inversa se tem


tg (α + β ) = determinante não-nulo.
1 − tg α .tg β

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SISTEMAS LINEARES Teorema fundamental
Sistemas lineares: são sistemas de equações onde o maior expoente
é 1:
⎧a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1 DE // BC ⇒ ΔADE ~ ΔABC
⎪a x + a x + ... + a x = b
⎪ 21 1 22 2 2n n 2

⎪ # # # # # Base média do triângulo
⎪⎩am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
AM = BM ⎫ ⎧
A solução de um sistema linear é uma n-upla (r1, r2, ..., rn) que satisfaz ⎪ ⎪ MN // BC
e ⎬ ⇒ ⎨MN = BC
as m equações acima.
AN = NC ⎪⎭ ⎪⎩ 2
Forma matricial
⎛ a11 a12 ... a1n ⎞⎛ x1 ⎞ ⎛ b1 ⎞
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ Relações Métricas no Triângulo Retângulo
⎜ a21 a22 ... a2 n ⎟⎜ x2 ⎟ ⎜ b2 ⎟ a2 = b2 + c2
⎜ # = b2 = a . n
# % # ⎟⎜ # ⎟ ⎜ # ⎟ c2 = a . m
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜a ... amn ⎟⎠⎜⎝ xn ⎟⎠ ⎜⎝ bn ⎟⎠ b.c=a.h
⎝ m1 am 2 h2 = m . n
Sistema Homogêneo: o sistema é chamado homogêneo quando Área do Triângulo
b1=b2=...=bn=0.
Classificação de sistemas lineares a.h
a) possível e determinado: só possui 1 solução; S=
2
b) possível e indeterminado: possui infinitas soluções;
c) impossível: não possui soluções.
Obs: se m≠n, o sistema jamais será possível e determinado.
Sistemas equivalentes: sistemas que possuem o mesmo conjunto- b • c • sen α
S=
solução. 2
Propriedades:
1) trocando de posição as equações de um sistema, obtemos outro
sistema equivalente; S = p(p − a )(p − b )(p − c ) ;
2) multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número
real K≠0 obtemos um sistema equivalente ao anterior. a+b+c
p=
2
Escalonamento: método para resolver sistemas lineares de qualquer
ordem. Para escalonar um sistema adotamos o seguinte
procedimento: abc
a) Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da S=
4R
1º incógnita diferente de zero. a,b,c – lados do triângulo
b) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos R - raio da circunferência circunscrita
todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais equações.
c) Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema (a + b + c ).r
se torne escalonado. S= = p.r
2
a,b,c – lados do triângulo
MATEMÁTICA – FRENTE 3 p – semiperímetro
r – raio da circunferência inscrita
GEOMETRIA PLANA 2- Quadriláteros
1- Triângulos Base média do trapézio
Teorema de Tales
a+b
MN =
2
AB DE
=
BC EF
r//s//t Área dos Paralelogramos: a área de qualquer paralelogramo é dada por:
S = (base) . (altura)
Semelhança de Triângulos Paralelogramo Qualquer
ΔABC ~ ΔA ' B ' V ' ⇔
S=a•h
⎧∧ ∧
⎪A = A'
⎪∧ ∧ a b c
⇔ ⎨B = B' e = =

⎪C = C'
∧ a ' b ' c' Retângulo
⎩⎪ SR = a • b
Razão entre linhas homólogas: admitindo que k é a razão de
semelhança, temos: Losango
ΔABC~ΔA’B’C’
a b c h m a+b+c
= = = = = "= k D.d
a ' b' c' h' m' a '+ b'+c' S = A.h =
2

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RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA – AFA 2007/2008
Quadrado Retas Perpendiculares

mr.ms= -1
S = A2

Trapézio Equação Da Circunferência


(a + b).h
S=
2 (x – xc)2 + (y – yc)2 = r2

Área do Círculo e de Suas Partes


Obs: uma equação redutível à forma x2 + y2 + αx + βy + γ representa
Obs: O comprimento da circunferência é dado por S = 2πr
uma circunferência de centro C = (xC; yC) e raio r, onde
Círculo
α β 2 2
xC = − 2
, yC = − e r = xC 2
+ yC −γ , desde que xc + yc − γ > 0
2 2
S = πr 2

Área do Triângulo
Δ xA yA 1
Coroa Circular S ABC = , onde
2 Δ = xB yB 1
xC yC 1
S = π.(R – r )2 2

GEOMETRIA ESPACIAL
1- Prismas
Setor Circular
Cubo
• πr2
α
S= A •r d=a 3
S=
360o 2
Área Total = 6a2
V = a3

Áreas de Figuras Semelhantes


Paralelepípedo reto retângulo
Se, em duas figuras semelhantes, a razão entre as linhas homólogas é
Área Total = 2(ab+bc+ac)
igual a k, a razão entre as áreas é igual a k2.
V = abc
GEOMETRIA ANALÍTICA
d= a2 + b2 + c2
Ponto Médio e Distância de Dois Pontos
Prisma regular: o prisma regular é reto e sua base é um polígono
x +x y + yb regular. O volume de qualquer prisma é dado pela fórmula:
xM = A B y m = a
2 2
d AB = (X A − X B ) + (YA − YB )
2 2
V = (área da base).(altura)

Equação Da Reta - Coeficiente Angular


2- Piramides
⎛ π⎞
m = tg θ ⎜⎜ θ ≠ ⎟⎟ Volume: o volume de qualquer pirâmide é dado por
⎝ 2⎠
1
V = (área da base).(altura)
YA − YB 3
m=
XA − XB Pirâmide regular: a base é um
polígono regular e a projeção
Formas da Equação da Reta ortogonal do vértice sobre a base é o
centro da mesma.

x y 1
Tetraedros notáveis
xA yA 1 = 0
xB yB 1
Equação geral: ax+by+c=0
Equação reduzida: y = mx + q
m é o coeficiente angular Tetraedro regular (todas as arestas
q é o coeficiente linear Tetraedro tri-retângulo
são congruentes)
Distância de Ponto a Reta 3- Cilindro

ax0 + by0 + c
d( p,r) =
a2 + b2

Retas Paralelas Cilindro oblíquo (g – geratriz) Cilindro reto


Volume: o volume de qualquer cilindro é dado pela fórmula:
r// s ⇒ mr = ms V = (área da base).(altura)
Obs: de um cilindro circular reto é possível calcular a área lateral e a área
total:
St = 2πrh St = 2πr(h + r)

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4- Cone

Cone oblíquo Cone reto


Volume: o volume de qualquer cone é dado por:
1
V = (área da base).(altura)
3
Área lateral: num cone reto, a planificação da superfície lateral é um
setor circular cujo raio é a geratriz.
Área lateral = πrg
Área Total = πr(g + r)
2πr
θ= (θ em radianos)
g

5- Esfera
área = 4πr2
4 3
VE = πr
3

6- Sólidos semelhantes
São sólidos que possuem lados homólogos (correspondentes)
proporcionais. A razão de semelhança k entre esses sólidos é a razão
entre dois elementos lineares homólogos. Assim:
h A V
= k 1 = k2 1 = k3
H A2 V2
Onde:
h, A1, V1 – altura, área, volume do menor sólido;
H, A2, V2 – altura, área, volume do maior sólido.
7- Relação de Euler: V – A + F = 2

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