VOL. 1
u
n
M T 11
A MATEMÁTICA A
11.º ANO
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
Será que...?
Atividades que pretendem
Tema introduzir conceitos de
uma forma prática.
Este tema está organizado em:
1. Extensão
Extensão da da trigonometria
trigonometria aa ângulos
ângulos retos e obtusos
retos e obtusos e de triângulos
e resolução
resolução de triângulos
5 + 5 | Teste 1
1
5 + 5 | Teste 1
Síntese
Síntese
Trigonometria
Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
2. Ângulos orientados, ângulos
2. ???
Tema
generalizados e rotações.
e Funções + 5 | Teste
5Razões 2
trigonométricas
ângulos generalizados
Síntese
Exercícios Propostos
5 + 5 | Teste 2
de
Trigonométricas Síntese
+Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
3. Funções trigonométricas
Caça aos erros!
5 + 5 | Teste 3
Síntese
Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
Testes 5+5
Caça aos erros!
Teste 1 Caça aos erros! Destaques Mais sugestões
Grupo I
1. Um escuteiro desloca-se 10 km
no rumo 30° NE.
As respostas aos itens seguintes têm um ou mais erros.
Descobre todos os erros!
1 Acerca de um ângulo agudo a sabe-se que tg a = 2 .
Determina sen a e cos a .
3
Pretendem salientar
o que é essencial
de trabalho
Ao longo do Manual são
5
O seu deslocamento para Este é: Resposta de um aluno:
(A) 5 km. sen
tg = cos ; sen a = 2 e cos a = 3
(B) inferior a 5 km.
(C) superior a 8 km.
(D) um valor entre 6 e 7 km.
a b ) 0,588 .
2
determinado conteúdo. Exercícios propostos.
(C) 25 "2
-1
b) Recorrendo à calculadora, obtém-se a = tan
3
(D) 25
Simplifica a expressão sen (x + p) + cos a - xb .
3 p
3. Um valor aproximado ao grau para a amplitude do ângulo das diagonais de 2
um retângulo em que o comprimento é triplo da largura é: Resposta de um aluno:
(B) 10 m 1
5 Resolve, em Z , a equação cos x = - .
(C) 11 m 2
(D) 12 m Resposta de um aluno:
Remissões
Tem-se cos
3 2 2 3 3
5. Qual das afirmações seguintes é falsa?
§ cos x = cos a- b § x = ¿ + 2kp, k å R
1 p p
cos x = -
(A) sen (180º - a) - sen a = 0 , para qualquer amplitude a estritamente 2 3 3
compreendida entre 0° e 180°
(B) sen 45° + cos 45° = 1,414 213 562 6 1
Ajuda Determina os valores de x que pertencem ao intervalo [0, 2p[ e satisfazem sen x = - .
2
(C) sen2 25º + cos2 155º = 1 Resposta de um aluno:
"3
Se precisares de ajuda para
resolver algum destes itens, 1 1 p p p p 5p
(D) tg 30° + =2 sen x = - § sen x = - § x = - › x = p - § x = - › x =
consulta a página 187.
Exercícios Resolvidos
Constituem um momento de reforço
dos conteúdos apresentados.
As resp
respostas dos exercícios propostos
e as re
resoluções dos testes 5+5 são
apresentadas nas páginas finais de
aprese
cada um
u dos volumes.
Síntese
Exercícios propostos +Exercícios propostos
Síntese Exercícios propostos +Exercícios propostos
A função seno é a função real de va- y 15 Determina o valor de cada uma das seguintes 20 No retângulo [ABCD] representado na figura, Itens de escolha múltipla
riável real definida por f (x) = sen x . 1 expressões, sem usar a calculadora. tem-se AB = 2 BC . Resolução de triângulos. Lei dos senos e lei dos cossenos
"8 cos 60° · sen 45° + 2 sen 30° + tg 45°
r Domínio: R , pois, para qualquer 2 4 M é o ponto médio do lado [BC] .
a)
número real x , existe sen x . - O 3 x D C
"3
142 Na figura ao lado está representado um triângulo retângulo de área 30.
-1 b) 9 tg2 30° +
sen 60° M Sabe-se que tg a = 2,4 .
r Contradomínio: [- 1, 1] . Portanto, tem máximo igual a 1 e mínimo igual a - 1. ␣
Qual é o perímetro do triângulo?
p. 81
Função p
seno r Maximizantes: + 2kp, k å Z 16 Mostre que, se x é um ângulo agudo: A B
(A) 26 (B) 28
2
p Detemina a amplitude do ângulo a , com aproxi-
r Minimizantes: - + 2kp, k å Z a) (sen x - cos x)2 + 2 sen x · cos x = 1 (C) 30 (D) 32
2 mação às décimas. ␣
r Zeros: kp, k å Z sen2 x sen x
b) =1+
1 - cos x tg x
r Período: periódica de período fundamental 2p . 21 Considera o triângulo [ABC] , em que BC = 2 , 143 De um triângulo sabe-se que o perímetro é 24 e que as medidas dos comprimentos dos lados são
r Simetrias: tem-se Ax å R, sen (- x) = - sen x . Portanto, a função seno é ímpar. AH = 1 e [BH] é a altura relativa ao vértice B . três números naturais consecutivos.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente à origem do referencial. 17 B
Calcula o valor de tg x , sabendo que x é Qual é a amplitude do maior ângulo desse triângulo (valor em graus, arredondado às décimas)?
3"13
A função cosseno é a função real de y um ângulo agudo e que sen x = . (A) 71,2 (B) 73,4 (C) 74,6 (D) 76,1
13 θ
variável real definida por f (x) = cos x . 1
A
H
C
-3 3 7
r Domínio: R , pois, para qualquer 2 2 2 a) Determina a área do triângulo [ABC] , para q = 60° . 144 De um triângulo sabe-se um dos lados mede 6 e que os ângulos adjacentes a esse lado têm 36
número real x , existe cos x . x 18 Observa os dados da figura e calcula AC ,
- O 5 9
2 2 2 2
b) Mostra que, se q está estritamente compreendi- e 42 graus de amplitude.
sabendo que:
-1
do entre 0° e 90°: Qual é o perímetro do triângulo, arredondado às décimas?
r Contradomínio: [- 1, 1] . Portanto, tem máximo igual a 1 e mínimo igual a - 1. a) BD = 13,2 cm
Função b1) BH = 2 sen q e AC = 1 + 2 cos q ; (A) 13,7 (B) 13,9 (C) 14,1 (D) 14,3
p. 82
cosseno r Maximizantes: 2kp, k å Z b) AD = 12 cm
b2) a área do triângulo [ABC] é
r Minimizantes: p + 2kp, k å Z B (1 + 2 cos q) · sen q .
p
r Zeros: + kp, k å Z Ângulos orientados e ângulos generalizados. Razões trigonométricas de ângulos generalizados.
2
Propriedades fundamentais
r Período: periódica de período fundamental 2p . 22 Na figura seguinte está representada uma pirâ-
52° 42°
A C
r Simetrias: tem-se Ax å R, cos (- x) = cos x . Portanto, a função cosseno é par. D mide quadrangular regular.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente ao eixo Oy . 145 Na figura ao lado estão representados, em referencial o.n. xOy , y
Apresenta os resultados em cm, arredondados às a circunferência trigonométrica e um triângulo [OAB] . 1
centésimas. A
A função tangente é a função real de y r Os pontos A e B pertencem à circunferência.
variável real definida por f (x) = tg x . ␣ C
r O segmento [AB] é perpendicular ao semieixo positivo Ox .
19 No triângulo retângulo [PQR] tem-se que O 1 x
r Domínio: r O ponto C é o ponto de interseção da circunferência com o semieixo
sen a = 0,4 .
R\ex å R : x =+ kp, k å Z f
p positivo Ox . B
- 3 - - O 3 2 5 x 70º
2 2 2 2 2 2
Seja a a amplitude do ângulo COA aa å d 0, cb .
S R p
p. 83
Função r Contradomínio: R . Portanto, 6
tangente ␣ 2
não tem máximo nem mínimo. P Q Tendo em conta os dados apresentados na figura ante-
rior, determina o volume da pirâmide, com aproxima-
Qual das expressões seguintes dá o perímetro do triângulo [OAB] em função de a ?
r Zeros: kp, k å Z
Calcula: ção às unidades. (A) 2 sen a + cos a (B) sen a + 2 cos a
r Período: periódica de período fundamental p .
Sempre que, em cálculos intermédios, procederes
a) cos a e tg a ; (C) 2 + 2 cos a (D) 2 + 2 sen a
r Simetrias: tem-se Ax å R, tg (- x) = - tg x . Portanto, a função tangente é ímpar. a arredondamentos, conserva, no mínimo, três casas
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente à origem do referencial. b) PS e PQ , supondo que PR = 15 cm. decimais. Adaptado de Exame Nacional, 1.a fase, 2.a chamada, 2002
110 Tema 1 | Trigonometria e Funções Trigonométricas Capítulo 1 | Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos 27 116 Tema 1 | Trigonometria e Funções Trigonométricas
1
Tema
Trigonometria e Funções
Trigonométricas
Geometria
Analítica
No início encontras:
1. Declive e inclinação de uma reta. Índice remissivo 6
Produto escalar 128
Declive e inclinação de uma reta 128
Produto escalar de vetores 132
Ângulo de vetores 134 No final encontras:
Vetores perpendiculares 137
Ajuda 187
Propriedades do produto escalar 138
Resolução de problemas 140 Calculadoras gráficas
5 + 5 | Teste 4 142 Casio fx-CG 20 190
Cálculo do produto escalar a partir das Texas Instruments TI-84 Plus C SE /
coordenadas dos vetores 144 / CE-T 193
Texas Instruments TI-Nspire CX 195
Relação entre declives de retas do plano
perpendiculares 146 Respostas
Exercícios propostos 198
Lugares geométricos 147
Resolução de problemas 150 Resoluções
5 + 5 | Teste 5 152 Testes | 5 + 5 209
Equações de planos no espaço 154
Resolução de problemas
Caça aos erros!
163
165
No volume 2 encontras:
5 + 5 | Teste 6 166
3
Demonstrações facultativas 168
Síntese 170
Tema
No volume 3 encontras:
4 Funções Reais
Tema
de Variável
Real
5
Tema
Estatística
Índice Remissivo
Funções trigonométricas 74
A Funções trigonométricas inversas 95
Amplitude de um ângulo generalizado 35
Ângulo de vetores 134
Ângulo generalizado (ângulo trigonométrico) 34 G
Ângulo orientado 32 Grado 46
Ângulos complementares 55 Grau 46
C
Carnot, Nicolas 17 I
Círculo trigonométrico 36 Inclinação 129
Circunferência 149
Circunferência trigonométrica 36
Cosseno 10
L
Lado extremidade 32
Lado origem 32
D Lei dos cossenos (teorema de Carnot) 17
Declive (coeficiente angular) 128 Lei dos senos (analogia dos senos) 14
Linhas trigonométricas 45
E
Eixo das tangentes 45
Eixo do seno 45 M
Eixo dos cossenos 45 Mediatriz de um segmento de reta 147
Equação reduzida 128
Equação cartesiana de um plano 156
Equação vetorial de um plano 161
N
Norma 134
Equações paramétricas do plano 161
Equações trigonométricas 57
O
F Ordenada na origem 128
Fórmula fundamental da trigonometria 11
Função arco-cosseno 98
Função arco-seno 96 P
Função arco-tangente 100 Período fundamental 75
Função cosseno 82 Período positivo mínimo 75
Função inversa 95 Planos concorrentes 154
Função periódica 75 Planos paralelos 154
Função seno 81 Produto escalar (produto interno) de vetores 133
Função tangente 83 Projeção ortogonal de um ponto sobre uma reta 133
6
R T
Radiano 46 Tangente 10
Redução ao primeiro quadrante 54 Teorema de Carnot 17
Referencial ortonormado direto 36
Resolução de triângulos 15
Restrição principal da função cosseno 98
V
Vetor normal a um plano 154
Restrição principal da função seno 96
Vetor paralelo a um plano 160
Restrição principal da função tangente 100
Vetores perpendiculares 137
Reta perpendicular a um segmento num ponto 149
Reta tangente à circunferência 148
Rotação segundo um ângulo generalizado 36
Rotação segundo um ângulo orientado 33
S
Seno 10
Sentido negativo 32
Sentido positivo 32
Sinusoide 78
Superfície esférica 149
7
1 Trigonometria
Tema
e Funções
Trigonométricas
Este tema está organizado em:
1. Extensão
Extensão da da trigonometria
trigonometria aa ângulos
ângulos retos e obtusos
retos e obtusos e de triângulos
e resolução
resolução de triângulos
5 + 5 | Teste 1
5 + 5 | Teste 1
Síntese
Síntese
Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
2. Ângulos orientados, ângulos
2. ???
generalizados e rotações.
+ 5 | Teste
5Razões 2
trigonométricas de
ângulos generalizados
Síntese
Exercícios Propostos
5 + 5 | Teste 2
Síntese
+Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
3. Funções trigonométricas
Caça aos erros!
5 + 5 | Teste 3
Síntese
Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
1. Extensão da trigonometria
a ângulos retos e obtusos
e resolução de triângulos
Vamos iniciar o estudo da trigonometria fazendo uma revisão do que aprendeste
Resolução no 9.° ano sobre este tema. Esta revisão será apoiada, fundamentalmente, na
Exercícios de «Extensão resolução de alguns exercícios.
da trigonometria
a ângulos retos e
obtusos e resolução
de triângulos» Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo
Comecemos por recordar o conceito de seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo.
Dado um ângulo agudo a , podemos considerar um triângulo retângulo em que a
seja um dos seus ângulos internos.
c
a
␣
b
Recorda que:
C

6
␣
A B
26
Resolução
a) Justifica que o triângulo é
retângulo em C . Seja x o cateto oposto ao ângulo b .
sen a RECORDA
r tg a =
cos a sen2 a é uma forma abreviada de es-
crever (sen a)2 e cos2 a é uma for-
r sen2 a + cos2 a = 1 (fórmula fundamental da trigonometria) ma abreviada de escrever (cos a)2 .
Exercícios resolvidos
2
1. De um certo ângulo agudo a , sabe-se que sen a = . 2 Mostra que:
3
Determina cos a e tg a . 2 . sen x . cos x
= tg x
1 + cos2 x - sen2 x
Resolução
Como, para qualquer ângulo agudo a , se tem sen2 a + cos2 a = 1 , vem:
2
a b + cos2 a = 1
2
3
Ora,
2
Uma vez que, para qualquer ângulo agudo a , se tem cos a > 0 , vem
"5
cos a = .
3
sen a
Como, para qualquer ângulo agudo a , se tem tg a = , vem:
cos a
2
sen a 3 2 2"5
tg a = = = =
"5 "5
cos a 5
3
1
2. Mostra que, para qualquer ângulo agudo a , se tem tg2 a + 1 = .
cos2 a
Resolução
Tem-se:
sen2 a sen2 a cos2 a sen2 a + cos2 a 1
tg2 a + 1 = 2
+ 1 = 2
+ 2
= 2
= RECORDA
cos a cos a cos a cos a cos2 a tg2 a é uma forma abreviada de es-
crever (tg a)2 .
continua
RECORDA
No 9.° ano aprendeste que ângulos
Seno, cosseno e tangente de 30°, 45° e 60°
agudos com a mesma amplitude
Vamos deduzir os valores do seno, do cosseno e da tangente de 30°, 45° e 60°.
têm o mesmo seno, o mesmo cos-
seno e a mesma tangente, pelo que Comecemos pelo ângulo de 45°.
faz sentido falar em seno, cosseno e Num triângulo retângulo isósceles, os ângulos não retos têm 45° de amplitude
tangente de uma amplitude. Em
particular, faz sentido falar em
cada um.
seno, cosseno e tangente de 30°,
45° e 60°.
a h
45°
a a
60°
Tem-se, então: a
"3 1
"3
a a
h 2 2 1
r sen 60° = a = a = r sen 30° = a =
2 2
1 "3
"3
a a
2 1 h 2
r cos 60° = a = r cos 30° = a = a =
2 2
"3 1 1
"3
a a a
= "3
h 2 2 2 1
r tg 60° = = r tg 30° = = = =
1 1 h "3 "3 3
a a a
2 2 2
Calculadoras gráficas
Podemos sintetizar os valores do seno, do cosseno e da tangente de 30°, 45° Casio fx-CG 20 ...... pág. 190
e 60° num quadro: TI-84 C SE / CE-T .... pág. 193
TI-Nspire CX .......... pág. 195
30° 45° 60°
4 Determina o valor de
1 "2 "3
sen 4 sen 60° - 2 cos 30°
2 2 2 -
3 tg 30°
cos "3 "2 1 - 2 sen 45° + tg 45° .
2
2 2 2
"3
tg 1 "3 5
3 Na figura seguinte está re-
presentado um triângulo retân-
gulo [ACD] .
Exercícios resolvidos Tem-se AD = 1 .
1. Determina o valor de 4 sen 30° + "8 sen 45° + (tg 60°) .
2 C
Resolução
"2 Q
4 sen 30° + "8 sen 45° + (tg 60°)2 = 4 *
1 "
+ "3 R =
2
?
+ 8*
2 2
"16 B
=2+ +3=7
2
2. Determina a área do triângulo retângulo B
15°
[ABC] representado na figura ao lado.
6
Resolução 45°
AB 1 AB A D
Tem-se: sen 30° = § = § 30° 1
6 2 6 A C
1 Qual é o comprimento do seg-
§ AB = 6 * § AB = 3
2 mento [BC] ?
"3 AC "3
§ AC = 3"3
AC
cos 30° = § = § AC = 6 *
6 2 6 2 Mais sugestões de trabalho
AB * AC 3 * 3"3 9"3
Área do triângulo [ABC] = = = Exercícios propostos n.os 15 a 37
2 2 2 (págs. 27 a 30).
Demonstração:
Resolução
a) A amplitude do ângulo interno com vértice em A é igual a
180° - (62° + 43°) , ou seja, 75°.
sen A sen B sen 75° sen 62° 6 * sen 75°
b) Tem-se:
a = b § a =
6
§ a=
sen 62° 6 Resolve o seguinte triângulo.
Portanto, a ) 6,56 . C
sen B sen C sen 62° sen 43° 6 * sen 43°
= c § = c § c=
b 6 sen 62°
Portanto, c ) 4,63 . 5,3
Resolver um triângulo é determinar os elementos desconhecidos desse triân- Apresenta os valores arredonda-
dos às décimas.
gulo (lados e ângulos internos) a partir dos que são conhecidos.
sen 90° = 1
A c
B Seja a a amplitude do ângulo interno em A , seja h a altura relativa ao
vértice C e seja C' a projeção ortogonal do ponto C sobre a reta AB .
Assim, tem-se, por exemplo: sen 140° = sen (180° – 140°) = sen 40° .
Exercício resolvido
Determina o valor de 6 * sen 150° + 8 * sen2 135° - 4 * sen2 120° .
Resolução
6 * sen 150° + 8 * sen2 135° - 4 * sen2 120° =
= 6 * sen 150° + 8 * (sen 135°)2 - 4 * (sen 120°)2 =
= 6 * sen (180° - 150°) + 8 * [sen (180° - 135°)]2 – 4 * [sen (180° – 120°)]2 =
= 6 * sen 30° + 8 * (sen 45°)2 - 4 * (sen 60°)2 =
"2 b "3 b
2 2
= 6* +8*a -4*a
1
=
2 2 2
7 Mostra que: 2 3
= 3+8* -4* =
[sen 90° + sen 170°]2 + cos2 10° = 4 4
= 2(1 + sen 10°) =3+4-3=4
Demonstração:
Simulador
Nesta demonstração, iremos admitir que o ângulo B é agudo. Fica como desafio
Geogebra: Lei dos
a demonstração para o caso em que o ângulo B é obtuso. cossenos
b a
h
A B
C'
c
AC'
Tem-se: cos A = , pelo que AC' = b cos A .
b
Tem-se também:
BC' = AB - AC' = c - b cos A
Logo:
a2 - (c - b cos A)2 = b2 - (b cos A)2
Como:
a2 - (c - b cos A)2 = b2 - (b cos A)2 §
§ a2 - [c 2 - 2bc cos A + (b cos A)2] = b2 - (b cos A)2 §
§ a2 - c 2 + 2bc cos A - (b cos A)2 = b2 - (b cos A)2 §
§ a2 = b2 + c2 - 2bc cos A
conclui-se que a2 = b2 + c2 - 2bc cos A .
cos 90° = 0
C
Seja [ABC] um triângulo em que o ângulo interno em A é obtuso.
B
Seja h a altura relativa ao vértice C e seja C' a projeção ortogonal do A c
a
Seja a a amplitude do ângulo interno em A . h b
180° - ␣ ␣
Pelo teorema de Pitágoras, tem-se:
c B
2 2 C' A
b2 = h2 + AC' e a2 = h2 + BC'
Portanto,
2 2
h2 = b2 - AC' e h2 = a2 - BC'
Tem-se:
2 2
§ b2 - AC' = a2 - c2 - 2c AC' - AC' §
§ b2 = a2 - c2 - 2c AC'
Vem, então:
§ b cos a = - AC' §
AC'
§ cos a = - §
b
§ cos a = - cos (180° - a)
"3 b "2 b
2 2
= a- + 2 * a- - 3 * a- b =
9 Determina o valor de 1
sen 150° * cos 120° + 2 2 2
+ sen 90° - cos 90° . 3 2 3 13
= +2* + =
4 4 2 4
b
5
140°
C
B 8
Resolução
Utilizando a lei dos cossenos, tem-se: b2 = a2 + c2 - 2ac cos B .
Vem, então:
b2 = 82 + 52 - 2 * 8 * 5 * cos 140° § b2 = 89 - 80 cos 140° §
§ b = "89 - 80 cos 140°
Portanto, b ) 12,26 .
Utilizando agora lei dos senos, tem-se:
sen A sen B sen A sen 140° 8 * sen 140°
a = b § 8 = 12,26 § sen A = 12,26
Portanto, A ) 24,8° .
10 Tendo em conta os dados Logo, C ) 180° - (140° + 24,8°) , ou seja, C ) 15,2° .
apresentados nas figuras, resolve
os seguintes triângulos.
3. Na figura seguinte estão representados dois polígonos regulares de lado 2.
Apresenta os valores arredon-
dados às décimas. Determina, em cada um deles, a medida c assinalada. Apresenta o valor
a) C
arredondado às décimas.
3 4 E D
D
A B
6
b) C
E C F C
9
c G
23° c
A B
6,3 A B A B
continua
Resolução
Comecemos por uma observação de ordem geral. NOTA
Em qualquer polígono regular com
Como, em qualquer polígono regular com n lados, o ângulo externo n lados, o ângulo externo associado
360° 360°
associado a cada vértice tem n de amplitude, vem que o ângulo inter- a cada vértice tem de ampli-
n
360° tude.
no correspondente tem amplitude 180° - n .
Vejamos o caso do pentágono [ABCDE] .
O ângulo interno associado a cada vértice tem amplitude:
360°
180° - = 108°
5
Considerando agora o triângulo [ABC] e aplicando a lei dos cossenos,
tem-se: c2 = 22 + 22 - 2 * 2 * 2 * cos 108° . Portanto, c ) 3,2 .
Vejamos agora o caso do hexágono [ABCDEF] .
O ângulo interno associado a cada vértice tem amplitude: 11 Na figura seguinte está repre-
360° sentado um heptágono regular
180° - = 120°
6 de lado 2.
Resolução
2"2 b
2
continua
104˚ 105˚
47˚ 42˚
A B
150 m
Resolução
Animação A B
Resolução do 150 m
exercício 13
continua
Portanto, CD ) 259 . c
d
Conclusão: a ilha tem 259 metros de comprimento. 57°
Resolução
1. Um escuteiro desloca-se 10 km
no rumo 30° NE.
5
O seu deslocamento para Este é:
(A) 5 km.
(B) inferior a 5 km.
(C) superior a 8 km.
(D) um valor entre 6 e 7 km.
1m
2. A janela da figura tem as portadas entreabertas. Deter-
30°
mina o valor de d , aproximado ao milímetro, quando
as portadas fazem um ângulo de 30° com a janela.
sen
1 "2 "3
Seno, cosseno 2 2 2
p. 13 e tangente de
30°, 45° e 60° cos "3 "2 1
2 2 2
"3
tg 1 "3
3
r sen 90° = 1
Seno e cosseno r cos 90° = 0
pp. 15,
de um ângulo
16, 18
reto e de um Para qualquer amplitude a tal que 0° < a < 180° , tem-se:
e 19
ângulo obtuso r sen (180° - a) = sen a
r cos (180° - a) = - cos a
a = 30° .
Tendo em conta os dados apresentados na figura,
24 Na figura está representado um triângulo. determina a área do trapézio (valor exato).
a + b"3
Apresenta a tua resposta na forma c , com
a , b e c números naturais.
58º
32º
A B
D
x
Tendo em conta os dados apresentados na figura
anterior, determina CE , com aproximação às cen-
tésimas. Sempre que, em cálculos intermédios, pro- 2
45º
cederes a arredondamentos, conserva, no mínimo,
30º
quatro casas decimais.
dondados às centésimas. 3 km
15°
35°
2,8
A B' C
x B
103°
Determina x , sabendo que o volume do prisma é 48
e tendo em conta o valor apresentado na figura,
Determina o raio da esfera azul (tem centro em O).
relativo à amplitude do ângulo que uma diagonal
de uma face lateral faz com uma aresta da base. Apresenta o resultado arredondado às centésimas.
b
4
a
θ
O
C D A
x
A
3 B S R
10 D
5
40°
E
A B 80°
6
75°
C
40 Na figura seguinte está representado um pris- 50°
100°
20°
ma reto cuja base é um trapézio retângulo (o ângu- A B
560 m
lo ADC é reto e as arestas [AD] e [BC] são pa-
ralelas). Os pontos C , D e E designam locais nas mar-
H G gens do lago.
4 Tendo em conta os dados apresentados na figura
73,3° 43,3°
F anterior, determina quanto tempo demora um na-
E
dador a ir de D até E , supondo que nada a uma
D
velocidade constante de 1,3 metros por segundo.
C
Apresenta o resultado em minutos e segundos (estes
29,9° arredondados às unidades).
B
A
Sempre que, em cálculos intermédios, procederes a
Tendo em conta os valores indicados na figura ante- arredondamentos, conserva, no mínimo, três casas
rior, determina o volume do prisma. decimais.
Apresenta o resultado arredondado às décimas.
Sempre que, em cálculos intermédios, procederes a
arredondamentos, conserva, no mínimo, três casas
decimais.
40° 30°
600 m
EXEMPLOS
extremidade
Lado origem
O
Lado
ext
La ida
La
rem
do de
do
ex
tr
Lado origem
em
O Lado origem
id
O
ad
e
Exercício resolvido
Na figura ao lado estão representados, em referencial o.n. xOy , os pon- y
tos P(1, 1) e A(3, 3) .
3 A
Considera, neste plano, um ângulo orientado a cuja amplitude seja
- 45°.
P
Seja B a imagem do ponto A pela rotação de centro no ponto P e 1
ângulo orientado a .
O 1 3 x
Determina as coordenadas do ponto B .
Resolução
Uma vez que os pontos P e A pertencem à bissetriz do primeiro qua- y
drante, a imagem de A , na rotação de centro P e ângulo orientado a , A
3
pertence à reta de equação y = 1 .
冑8 - 45°
Por outro lado, tem-se PB = PA .
P
Determinemos PA . 1
B
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 33
Ângulos generalizados
Simulador
Geogebra:
Representação de um Considera que uma semirreta, partindo da posição indicada na figura por lado
ângulo generalizado origem, rodou em torno do ponto O , em sentido contrário ao movimento dos
ponteiros de um relógio.
Admite que essa semirreta descreveu uma volta e meia e concluiu o seu movi-
mento na posição indicada por lado extremidade.
Diz-se, então, que a semirreta descreveu uma amplitude de 540° (180° + 1 * 360°).
Trata-se de um exemplo de ângulo generalizado (ou ângulo trigonométrico).
Vejamos mais dois exemplos de ângulos generalizados.
EXEMPLOS
La
do
do
ext
ext
rem
rem
ida
ida
de
de
EXEMPLOS
44 Considera, em referencial
o.n. xOy , um ângulo generali-
zado cujo lado origem coincide
com o semieixo positivo Ox .
Indica a posição do lado extre-
midade, se a amplitude do ân-
gulo for:
Pode provar-se que, fixado o lado origem e dada uma amplitude x , existe um e
a) 360°
um só ângulo generalizado cuja amplitude é x , ou seja, dada uma amplitude x ,
existe apenas uma amplitude a , tal que -360° < a < 360° , e um número in- b) 585°
teiro k , com a e k do mesmo sinal de x , tal que x = a + k * 360° . c) - 315°
Portanto, dois ângulos generalizados (a, k) e (a', k') têm a mesma amplitude d) - 810°
se e só se a e a' têm a mesma amplitude e k = k' .
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 35
Rotação segundo um ângulo generalizado
Tem-se a seguinte definição:
Observação: uma vez que, fixado o lado origem e dada uma amplitude x , existe
um e um só ângulo generalizado (a, k) cuja amplitude é x , podemos dizer
«rotação de centro O e amplitude x» com o significado de «rotação de centro O
e ângulo generalizado (a, k)».
Note-se que, fixado num plano um ponto O , a rotação de centro O e ampli-
tude a coincide com a rotação de centro nesse ponto e amplitude a + 360° ,
a - 360° , a + 2 * 360° , a - 2 * 360° , a + 3 * 360° , a - 3 * 360° , etc.
De um modo geral, duas rotações de centro no mesmo ponto coincidem se e só
se a diferença das suas amplitudes é um múltiplo inteiro de 360°.
Razões trigonométricas de um
ângulo orientado
Já recordámos os conceitos de seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo,
que tinhas aprendido no 9.° ano. Também já definimos seno e cosseno de um
ângulo reto e de um ângulo obtuso.
O nosso objetivo é, para já, estender os conceitos de seno, cosseno e tangente
a um ângulo orientado.
Como iremos ver, tais conceitos apoiam-se na representação dos ângulos num
referencial ortonormado do plano.
Comecemos por apresentar duas definições:
O 1 x
Referencial ortonormado direto
Diz-se que um referencial ortonormado xOy é direto se, dado um ângulo
orientado de 90° de amplitude e cujo lado origem coincida com o semieixo
positivo Ox , o lado extremidade coincide com o semieixo positivo Oy .
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 37
Vamos ver que as definições de seno e cosseno que acabámos de dar coincidem
com as já conhecidas para ângulos retos e obtusos.
1 x Portanto,
r sen 90° = ordenada de P = 1
r cos 90° = abcissa de P = 0
Tem-se, então:
r sen (180° - a) = Ordenada de P =
= Ordenada de Q =
= sen a
r cos (180° - a) = Abcissa de P =
= - Abcissa de Q =
= - cos a
y
Conclusão: as definições de seno e de cosseno de um ângulo orientado estendem
1 as definições já anteriormente conhecidas de seno e cosseno de um ângulo geo-
métrico convexo (agudo, reto ou obtuso).
␣
x Note-se também que a fórmula fundamental da trigonometria, que sabemos ser
O 1 x
válida para ângulos agudos, também é válida para qualquer ângulo orientado.
De facto, sendo a um ângulo orientado, seja P(x, y) o ponto de interseção do
y
P seu lado extremidade com a circunferência trigonométrica. Como P pertence
a esta circunferência, que está centrada na origem do referencial e tem raio 1,
RECORDA
tem-se x2 + y2 = 1 .
Uma equação da circunferência de
centro na origem e raio 1 é x2 + y2 = 1 . Uma vez que x = cos a e y = sen a , vem cos2 a + sen2 a = 1 .
1.° + +
2.° + -
3.° - -
4.° - +
y y y y
1 1 1 1
1 1 1 1
O x O x O x O x
90 ° ou - 270 ° 1 0
180° ou - 180 ° 0 -1
270° ou - 90° -1 0
y y y
1 1 1
1 1 1
O x O x O x
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 39
Exercícios resolvidos
46 Determina o valor de:
1. Determina o valor de sen 90° - cos 180° + sen 270° .
cos (- 90°) + sen 180° +
Resolução
+ sen (- 270°)
sen 90° - cos 180° + cos 270° = 1 - (- 1) + 0 = 2
Note-se, também, que esta definição estende a definição de tangente de um ângulo 119°
agudo.
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 41
Resulta da definição de tangente de um ângulo orientado que o sinal da tangente
depende do quadrante em que se situa o lado extemidade do ângulo, de acordo
com a seguinte tabela:
Quadrante Tangente
1.° +
2.° -
3.° +
4.° -
y y y y
1 1 1 1
O 1x O 1x O 1x O 1x
r sen q = ordenada de A tg B
r cos q = abcissa de A
r tg q = ordenada de B
Recorda que, uma vez fixado o lado origem, dada uma amplitude x , existe
um e um só ângulo generalizado cuja amplitude é x .
Podemos, assim, identificar sen x , cos x e tg x com o seno, o cosseno e a
tangente do ângulo generalizado cuja amplitude é x .
r cos 0° = 1
r tg 0° = 0
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 43
Exercícios resolvidos
51 Observa a figura seguinte 1. Observa a figura e determina o valor de y
e determina o valor de 5 sen b - 10 cos b + 3 tg b . 1
15 cos2 a + tg a Resolução
y
Por observação da figura, podemos
2
4 O
concluir imediatamente que sen b = - x
3 5 1
1 e cos b = - . 
5
4
␣
-
sen b 5 4
Daqui vem: tg b = = = .
1 x cos b 3 3
O -
5
Portanto,
5 sen b - 10 cos b + 3 tg b = 5 * a- b - 10 * a- b + 3 * =
4 3 4
5 5 3
= -4 + 6 + 4 = 6
Resolução
Tem-se 1080° = 0° + 3 * 360° e 1260° = 180° + 3 * 360° , pelo que
o ângulo generalizado cuja amplitude é x tem o seu lado extremidade no
primeiro quadrante ou no segundo quadrante.
Como tg x < 0 , o referido lado extremidade não pode estar no primeiro
quadrante.
Dado um ângulo, podemos utilizar estes três eixos para representar o seno,
o cosseno e a tangente desse ângulo por meio de linhas trigonométricas, como se
exemplifica a seguir (em todas as figuras apresentadas abaixo, a linha que repre-
senta o seno é vermelha, a que representa o cosseno é verde e a que representa a
tangente é azul).
1 1
O 1 x O 1 x
O 1 x
O 1 x
Repare-se que, em todos os casos, a medida do comprimento da linha trigono- 54 Traça as linhas trigonomé-
métrica é igual ao valor absoluto da razão trigonométrica que ela representa. tricas do ângulo de amplitude
O sinal desta pode ser determinado através da respetiva linha trigonométrica da 200°.
seguinte forma: se a linha trigonométrica está contida na parte positiva do res-
petivo eixo, então é positiva a razão trigonométrica por ela representada; se a
linha trigonométrica está contida na parte negativa do respetivo eixo, então
é negativa a razão trigonométrica por ela representada.
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 45
O radiano como unidade de amplitude
Simulador
Geogebra: Noção de
radiano Existem três unidades utilizadas internacionalmente para medir amplitudes de
ângulos e de arcos de circunferência: o grau, o grado e o radiano. O grau é a
1
unidade mais antiga. Pode definir-se como a amplitude de do ângulo reto.
90
1
O grado é uma unidade pouco utilizada. Define-se como a amplitude de
100
do ângulo reto. Por isso, o ângulo reto tem 100 grados de amplitude e o ângulo
giro tem 400 grados de amplitude.
A justificação rigorosa deste facto exige conhecimentos que irás aprender mais
tarde. Por isso, iremos apresentar uma justificação informal.
A B
Consideremos agora uma segunda circunferência, concêntrica com a anterior.
Tracemos os raios determinados pelos pontos A , B , C e D . Esses raios vão A' B' C
intersetar a segunda circunferência nos pontos A' , B' , C' e D' , os quais defi- C'
nem uma linha poligonal cujo comprimento é uma aproximação do comprimento
O
do arco A'D' . D' D
Repare-se que o arco AD tem a mesma amplitude do arco A'D' , sendo essa
amplitude a do ângulo AOD .
Logo, os comprimentos das linhas poligonais são proporcionais aos raios das
respetivas circunferências. Repare-se que esta conclusão é independente do
número de pontos intermédios considerados no arco AD .
Assim, não custa aceitar que os comprimentos dos arcos AD e A'D' são pro-
porcionais aos raios das respetivas circunferências.
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 47
Exercícios resolvidos
1. Na figura ao lado está representa- B
da uma circunferência de centro
no ponto O e cujo raio mede
3 cm.
C
O A
a) O arco AB tem 3 cm de com-
primento. Qual é a amplitude,
em radianos, do ângulo AOB ?
b) O arco BC tem 6 cm de com-
primento. Qual é a amplitude, E
D
em radianos, do ângulo BOC ?
c) O arco CD tem 4,5 cm de comprimento. Qual é a amplitude, em radia-
nos, do ângulo COD ?
d) O arco DE tem 2,4 cm de comprimento. Qual é a amplitude, em radia-
nos, do ângulo DOE ?
Resolução
a) O arco AB tem comprimento igual ao raio. A amplitude do ângulo
AOB é 1 radiano.
b) O comprimento do arco BC é o dobro do raio. A amplitude do ângulo
BOC é 2 radianos.
c) O comprimento do arco CD é 1,5 vezes o raio. A amplitude do ângulo
COD é 1,5 radianos.
d) O comprimento do arco DE é 0,8 vezes o raio. A amplitude do ângulo
DOE é 0,8 radianos.
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 49
Exercícios resolvidos
1. Considera uma circunferência de centro O e raio 3 cm.
a) Seja AB um arco dessa circunferência cujo comprimento é 3p cm .
Qual é a amplitude, em graus, do ângulo AOB ?
W D = 150° .
b) Sejam C e D dois pontos dessa circunferência, tais que CO
b1) Qual é a amplitude, em radianos, do ângulo COD ?
b2) Qual é o comprimento do arco CD ?
b3) Qual é a área do setor circular definido pelo ângulo COD ?
Resolução
a) O comprimento do arco AB é p vezes o raio.
Portanto, o arco AB tem p radianos de amplitude, ou seja, 180°.
Logo, o ângulo AOB (ângulo ao centro correspondente ao arco AB)
tem 180° de amplitude.
b1) Tem-se: 150° = 180° - 30° .
p
Como 180° = p radianos e 30° = radianos, vem:
6
150° = ap - b radianos = a - b radianos =
p 6p p 5p
radianos
6 6 6 6
b2) O arco CD tem amplitude igual à do ângulo COD .
5p
Portanto, o arco CD tem radianos de amplitude.
6
56 Considera uma circunferên-
O arco cuja amplitude é 1 radiano tem comprimento igual ao raio (3 cm).
5p 5p
cia de centro O e raio 5 cm. Logo, o arco CD tem * 3 cm de comprimento, ou seja, cm.
6 2
Sejam A e B dois pontos des-
sa circunferência, tais que: b3) A área do círculo é p r2 = p * 32 = 9p .
AO W B = 10° Podemos agora considerar a seguinte proporção:
a) Qual é a amplitude, em ra- Amplitude Área
dianos, do ângulo AOB ? 360° 9p
b) Qual é o comprimento do 150° x
arco AB ?
150 * 9p
c) Qual é a área do setor circular Daqui vem: x = = 3,75p .
definido pelo ângulo AOB ? 360
Logo, a área do setor circular definido pelo ângulo COD é 3,75p cm2 .
continua
Resolução
Tem-se 24' = 1440'' (24 * 60 = 1440).
Portanto, 24' 43'' = 1483'' (1440 + 43 = 1483).
Tem-se agora a proporção:
Graus Segundos
1 3600
x 1483
1483
Daqui vem: x = ) 0,41194 graus .
3600
Portanto, 52° 24' 43'' ) 52,41194 graus .
Tem-se mais esta proporção:
Graus Radianos
180 p
52,41194 x
52,41194 * p
Daqui vem: x = ) 0,915 radianos . 59 Converte 25° 53' 16'' em
180
radianos, arrendondados às
Portanto, 52° 24' 43'' ) 0,915 radianos . milésimas.
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 51
Razões trigonométricas de ângulos cujas
amplitudes são expressas em radianos
Comecemos por recordar a tabela que resume os valores do seno, do cosseno
e da tangente de 30°, 45° e 60°, mas agora com estas amplitudes expressas em
radianos:
NOTA
p p p
Dado um número real a ,
expressões como sen a , cos a e 6 4 3
tg a significam, respetivamente,
sen (a radianos) , cos (a radianos) e sen
1 "2 "3
tg (a radianos) . 2 2 2
"3
tg 1 "3
3
EXEMPLOS
NOTA
De acordo com a primeira nota,
p "3
r sen a + 2pb = sen =
p
a expressão sen a + 2pb significa
p
3 3 3 2
sen ca + 2pb rad iano sd p "2
p
r cos a + 14pb = cos a + 7 * 2pb = cos =
3 p p
p 4 4 4 2
e a expressão sen significa
p "3
3
sen a rad iano sb . r tg a - 10pb = tg a + (- 5) * 2pb = tg =
p p p
3 6 6 6 3
p 3p
0 1.° quad. 2.° quad. p 3.° quad. 4.° quad. 2p
2 2
Seno 0 + 1 + 0 - -1 - 0
+ tg a- b=
13p 25p 15p
sen + cos
6 3 4
= sen a + b + cos a + b + tg a- + b=
12p p 24p p 16p p
6 6 3 3 4 4
Resolução
a) Recordemos que, dado um ângulo generali-
y
zado de amplitude x , se tem que sen x é a 1
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 53
Redução ao primeiro quadrante
Simulador
Geogebra: Razões
trigonométricas de a
Sabemos que: sen (2p + x) = sen x cos (2p + x) = cos x tg (2p + x) = tg x
e de 180° - a
As duas primeiras igualdades são verdadeiras para qualquer amplitude x e a
Simulador
Geogebra: Razões
terceira é verdadeira para qualquer amplitude x para a qual exista tg x . Note-
trigonométricas de a -se que 2p + x é uma soma de duas amplitudes, em que uma delas (2p) corrres-
e de 180° + a ponde a um ângulo cujo lado extremidade está contido num dos eixos do
Simulador referencial. Vamos estudar mais algumas relações idênticas a estas. Para cada
Geogebra: Razões
trigonométricas de a uma delas, a respetiva demonstração está apoiada numa figura. Na maioria dos
e de 90° + a casos, essa demonstração baseia-se numa igualdade de triângulos. Deixamos ao
teu cuidado a identificação desses triângulos e a justificação da sua igualdade.
p
Em todos os casos, considerou-se que 0 < x < . Convidamos-te a adaptar
2
a demonstração a outros casos.
Tem-se, para qualquer amplitude x para a qual as expressões envolvidas têm
significado:
1 1 1
-x
r sen (p - x) = sen x
x
O O 1 O 1 O 1
r cos (p - x) = - cos x
r tg (p - x) = - tg x
1 1 1
+x
r sen (p + x) = - sen x
x
O O 1 O 1 O 1 r cos (p + x) = - cos x
r tg (p + x) = tg x
1 1 1
r sen (- x) = - sen x
x
O -x O 1 O 1 O 1 r cos (- x) = cos x
r tg (- x) = - tg x
sen (-x) = -sen x cos (-x) = cos x tg (-x) = -tg x
Tem-se também:
+x 1 1
2
r sen a + xb = cos x
p
x 2
O x O 1 O 1
r cos a + xb = - sen x
p
2
sen + x = cos x
( ) cos + x = -sen x
2 (2 )
r sen a - xb = cos x
p e de - a
2 Simulador
Geogebra: Razões
r cos a - xb = sen x
trigonométricas de a
p
e de 90° - a
2
r sen a
3p NOTA
- xb = - cos x
2
 c
a
r cos a
3p
- xb = - sen x ␣
2
b
r sen a + xb = - cos x
3p Relativamente ao triângulo retân-
gulo da figura, tem-se que os ângu-
2
los a e b são complementares,
sendo o seno de um igual ao cosse-
r cos a
3p
+ xb = sen x no do outro e vice-versa (de facto,
2 a b
sen a = = cos b e cos a = = sen b ).
c c
Exercícios resolvidos
1. Simplifica a expressão:
cos a
3p
- xb + 3 sen (p - x) - tg (p + x) * cos (- x)
2
Resolução
cos a
3p
- xb + 3 sen (p - x) - tg (p + x) * cos (- x) =
2
= - sen x + 3 sen x - tg x * cos x =
sen x 62 Simplifica a expressão:
= 2 sen x - cos x * cos x =
sen a + xb * cos (2p - x) +
p
= 2 sen x - sen x = 2
= sen x + sen (p + x) * tg (- x) * cos x
continua
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 55
continuação
Tem-se cos a + xb = -
p 5 5 5
§ - sen x = - § sen x = .
2 13 13 13
Tem-se 13 sen a
3p
+ xb - 24 tg (p - x) = - 13 cos x + 24 tg x .
2
5
Como sen x = , vem:
13
2
- 13 cos x + 24 tg x = - 13 * a- b + 24 * a- b = 12 - 10 = 2
12 5
13 12
29p
3. Determina o valor de sen .
6
Resolução
2 cos a- b
17p
= sen a2 * 2p + p - b = sen ap - b = sen =
p p p 1
6 6 6 6 2
Observação
29p p
Na resolução do último exercício, concluímos que sen = sen .
6 6
å c0, d , diz-se que fizemos uma redução ao primeiro quadrante.
p p
Como
6 2
Vejamos, na página seguinte, mais exemplos de reduções ao primeiro quadrante.
= tg a - b = tg a7p - b = tg a6p + p - b = tg ap - b = - tg
53p 56p 3p 3p 3p 3p 3p
r tg
8 8 8 8 8 8 8
Equações trigonométricas
Equações do tipo sen x = a
Consideremos o seguinte problema: quais são as amplitudes dos ângulos cujo
1
seno é igual a ?
2
1
A equação que traduz este problema é sen x = . Vamos resolvê-la.
2
Na figura ao lado está representada a circunferência trigonométrica. y
1
Conforme se pode verificar, existem duas posições possíveis para o lado extremi-
1 1
dade dos ângulos cujo seno é igual a . 2
2
Em c0, d , existe um único valor de x para o qual se tem sen x = .
p 1
2 2 O 1 x
p
Como sabemos, esse valor é . Portanto, uma expressão geral das amplitudes
6 1
dos ângulos que têm seno igual a e que têm o lado extremidade no primeiro
p 2
quadrante é + 2kp , com k å Z .
6
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 57
Exercícios resolvidos
1. Resolve, em R , as equações:
a) 1 + 8 sen x = - 3 b) 4 sen (3x) - "12 = 0 c) sen (2x) = sen x
d) sen ax + b = cos
x x
e) 4 sen x = 1
2
4 3
Resolução
-4
a) 1 + 8 sen x = - 3 § 8 sen x = - 4 § sen x = §
8
§ sen x = sen a- b §
1 p
66 Resolve a equação: § sen x = -
2 6
10 sen x = 5"3
+ 2kp › x = p - a- b + 2kp, k å Z §
p p
§ x=-
6 6
p p
§ x=- + 2kp › x = p + + 2kp, k å Z§
6 6
p 7p
§ x = - + 2kp › x = + 2kp, k å Z
6 6
2"3 "3 p
§ sen (3x) = § sen (3x) = § sen (3x) = sen §
67 Resolve a equação: 4 2 3
p p
"2 + 2 sen x = 0 § 3x = + 2kp › 3x = p - + 2kp, k å Z §
3 3
p 2p
§ 3x = + 2kp › 3x = + 2kp, k å Z §
3 3
p 2kp 2p 2kp
§ x= + ›x= + , kåZ
9 3 9 3
§ x = 2kp › 3x = p + 2kp, k å Z §
p 2kp
§ x = 2kp › x = + , kåZ
3 3
68 Resolve a equação:
d) sen ax + b = cos § sen ax + b = sen a - b §
p x p p x
"27 + 6 sen (2x) = 0
4 3 4 2 3
= - + 2kp › x + = p - a - b + 2kp, k å Z §
p p x p p x
§ x+
4 2 3 4 2 3
x p p p p x
§ x + = - + 2kp › x + = p - + + 2kp, k å Z §
3 2 4 4 2 3
4x p x p p
§ = + 2kp › x - = p - - + 2kp, k å Z §
3 4 3 2 4
3p 2x p
§ 4x = + 6kp › = + 2kp, k å Z §
4 3 4
3p 6kp 3p
69 Resolve a equação: § x= + › 2x = + 6kp, k å Z §
16 4 4
3p 3kp 3p
sen (2x) = sen ax - b
p § x= + ›x= + 3kp, k å Z
5 16 2 8
continua
1 1 1 y
e) 4 sen x = 1 § sen x =
2 2
§ sen x = › sen x = - § 1
4 2 2 5
6
› sen x = sen a- b §
p p
§ sen x = sen 6
6 6
7 O - 1 x
p 5p p 7p 6 6
§ x = + 2kp › x = + 2kp › x = - + 2kp › x = + 2kp §
6 6 6 6
p p
§ x = + kp › x = - + kp, k å Z
6 6
Resolução
Em R , tem-se: sen x = cos x § sen x = sen a - xb §
p
2
- x + 2kp › x = p - a - xb + 2kp, k å Z §
p p
§ x=
2 2
p p
§ 2x = + 2kp › x = p - + x + 2kp, k å Z §
2 2
twwwuwwwv
condição impossível*
p p
§ 2x = + 2kp, k å Z § x = + kp, k å Z
2 4
NOTA
Para obtermos as soluções da equação que estão compreendidas entre - p * A condição é impossível, pois é
e p , podemos atribuir valores inteiros a k . p
equivalente a 0x = + 2kp e não
p 2
k=0 " x= existe um número inteiro k tal que
4 p
+ 2kp seja igual a 0.
p 3p 2
k = -1 " x = - p = -
4 4
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 59
Caso particular das equações sen x = 0 , sen x = 1 e sen x = -
1
Como é evidente, estas equações podem ser resolvidas como as anteriores.
Por exemplo:
sen x = 0 § sen x = sen 0 § x = 0 + 2kp › x = p - 0 + 2kp, k å Z §
§ x = 2kp › x = p + 2kp, k å Z
y
1 Atribuindo valores inteiros a k , verificamos que as soluções da equação sen x = 0
são: …, - 4p , - 3p , - 2p , - p , 0 , p , 2p , 3p , 4p , …
Portanto, sen x = 0 § x = kp, k å Z .
O 1x
De facto, os ângulos cujo seno é zero são aqueles cujo lado extremidade interseta
a circunferência trigonométrica nos pontos de ordenada zero, ou seja, são aque-
les cujo lado extremidade está contido no eixo Ox .
y
1
Tem-se também que:
Os ângulos cujo seno é 1 são aqueles cujo lado extremidade interseta a circunfe-
O 1x rência trigonométrica no ponto de ordenada 1, ou seja, são aqueles cujo lado
extremidade coincide com o semieixo positivo Oy .
p
Portanto, sen x = 1 § x = + 2kp, k å Z .
2
y
1 Os ângulos cujo seno é - 1 são aqueles cujo lado extremidade interseta a circun-
ferência trigonométrica no ponto de ordenada - 1, ou seja, são aqueles cujo lado
extremidade coincide com o semieixo negativo Oy .
O 1x p
Portanto, sen x = - 1 § x = - + 2kp, k å Z .
2
Em resumo, tem-se:
r sen x = 0 § x = kp, k å Z
p
r sen x = 1 § x = + 2kp, k å Z
2
p
r sen x = - 1 § x = - + 2kp, k å Z
2
Exercício resolvido
Resolve, em R , as equações:
a) 1 + 3 sen (2x) = 1 - sen (2x) b) cos x = 1 + sen x
2
c) 2 sen x = 3 sen x - 1
2
Resolução
a) 1 + 3 sen (2x) = 1 - sen (2x) § 4 sen (2x) = 0 § sen (2x) = 0 §
kp
§ 2x = kp, k å Z § x = , kåZ
2
b) cos x = 1 + sen x § 1 - sen x = 1 + sen x §
2 2
c) 2 sen x = 3 sen x - 1 §
2
3 ¿ "9 - 4 * 2 * 1
§ 2 sen2 x - 3 sen x + 1 = 0 § sen x = §
2*2
3¿1 1
§ sen x = § sen x = › sen x = 1 §
4 2
p 5p p 72 Resolve, em [- p, p] , a equa-
§ x = + 2kp › x = + 2kp › x = + 2kp, k å Z
6 6 2 ção sen x (2 sen x + 1) = 1 .
Portanto,
1 p p
cos x = § x = + 2kp › x = - + 2kp, k å Z
2 3 3
1 p
Nesta equivalência, se substituirmos por cos , vem:
2 3
p p p
cos x = cos § x = + 2kp › x = - + 2kp, k å Z
3 3 3
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 61
Exercícios resolvidos
NOTA
* Faz sentido pedir para resolver, 1. Resolve, em R , as equações*:
em R , estas equações (e outras se-
melhantes) pois já se atribuiu signi- "3 "3
ficado ao seno, cosseno e tangente a) cos x = b) cos x = -
2 2
de números reais.
"8 cos a4x + b + 1 = 3
p
c) d) (1 + 2 cos x)(1 + 2 sen x) = 0
4
Resolução
"3 p p p
a) cos x = § cos x = cos § x = + 2kp › x = - + 2kp, k å Z
2 6 6 6
"3
§ cos x = cos ap - b § cos x = cos
p 5p
b) cos x = - §
73 Resolve a equação: 2 6 6
3 + 6 cos x = 0 5p 5p
§ x= + 2kp › x = - + 2kp, k å Z
6 6
p "2
§ cos a4x + b = § cos a4x + b =
p 1
§
4 "2 4 2
› sen x = sen a- b §
2p p
§ cos x = cos
3 6
2p 2p
74 Resolve a equação: §x= + 2kp › x = - + 2kp ›
3 3
c "3 - 2 cos a2x + bd(1 + sen x) = 0
p
p 7p
6 › x = - + 2kp › x = + 2kp, k å Z
6 6
continua
x
2. Resolve, em [- 2p, 3p] , a equação cos = cos x .
2
Resolução
Em R , tem-se:
x x x
cos = cos x § = x + 2kp › = - x + 2kp, k å Z §
2 2 2
§ x = 2x + 4kp › x = - 2x + 4kp, k å Z §
§ - x = 4kp › 3x = 4kp, k å Z §
4kp
§ x = - 4kp › x = , kåZ
3
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 63
y Caso particular das equações cos x = 0 , cos x = 1 e cos x = -
1
1
Os ângulos cujo cosseno é zero são aqueles cujo lado extremidade interseta
a circunferência trigonométrica nos pontos de abcissa zero, ou seja, são aqueles
O 1x cujo lado extremidade está contido no eixo Oy .
p
Portanto, cos x = 0 § x = + kp, k å Z .
2
y
1
Os ângulos cujo cosseno é 1 são aqueles cujo lado extremidade interseta a cir-
cunferência trigonométrica no ponto de abcissa 1, ou seja, são aqueles cujo lado
O 1x extremidade coincide com o semieixo positivo Ox .
Portanto, cos x = 1 § x = 2kp, k å Z .
y
1
Os ângulos cujo cosseno é - 1 são aqueles cujo lado extremidade interseta a cir-
cunferência trigonométrica no ponto de abcissa - 1, ou seja, são aqueles cujo
O 1x lado extremidade coincide com o semieixo negativo Ox .
Portanto, cos x = - 1 § x = p + 2kp, k å Z
Em resumo, tem-se:
p
r cos x = 0 § x = + kp, k å Z
2
r cos x = 1 § x = 2kp, k å Z
r cos x = - 1 § x = p + 2kp, k å Z
Exercício resolvido
Resolve, em R , as equações:
a) 3 - 2 cos ax + b=1
p
b) 2 sen x = 1 + cos x
2
5
Resolução
a) 3 - 2 cos ax +
b = 1 § - 2 cos ax + b = - 2 § cos ax + b = 1 §
p p p
5 5 5
p p
§ x + = 2kp, k å Z § x = - + 2kp, k å Z
5 5
b) 2 sen x = 1 + cos x § 2(1 - cos x) = 1 + cos x §
2 2
Exercícios resolvidos
1. Determina os números reais que são solução de cada equação seguinte.
a) 3 tg x - "3 = 0 b) "12 + 2 tg (3x) = 0
Resolução
"3
Caderno de exercícios
a) 3 tg x - "3 = 0 § 3 tg x = "3 § tg x =
p
§ tg x = tg § Ângulos orientados, ângulos
p 3 6 generalizados e rotações.
§ x = + kp, k å Z Razões trigonométricas de
6
"12 ângulos generalizados
b) "12 + 2 tg (3x) = 0 § 2 tg (3x) = - "12 § tg (3x) = - §
2
2"3
§ tg (3x) = - "3 § tg (3x) = tg a- b §
p 78 Determina os números reais
§ tg (3x) = -
2 3 que são solução da equação:
p p kp
§ 3x = - + kp, k å Z § x = - + , k å Z
tg a2x + b * cos x = sen x
p
3 9 3 3
2. Determina o conjunto dos números reais que pertencem ao intervalo
[- 5p, 2p] e que são solução da equação tg2 a b - "3 tg a b = 0 .
x x
3 3 79 Determina o conjunto dos
Resolução números reais que pertencem
ao intervalo [- 1, 1] e que são
No conjunto dos números reais para os quais tem significado a expressão
soluções da equação:
que figura no primeiro membro da equação, tem-se:
1
+ tg (px) = 1
tg a b - "3 tg a b = 0 § tg a b ctg a b - "3d = 0 §
x2 x x x cos2 (px)
3 3 3 3
§ tg a b = 0 › tg a b = "3 § = kp › = + kp, k å Z §
x x x x p
3 3 3 3 3 Mais sugestões de trabalho
§ x = 3kp › x = p + 3kp, k å Z
Assim, a resposta à questão colocada é: 5 - 5p, - 3p, - 2p, 0, p 6 .
Exercícios propostos n.os 94 a 114
(págs. 71 a 73).
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 65
Teste 2 Grupo I
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
(A) 1.° ? ?
(B) 2.° O x
(C) 3.° ? ?
(D) 4.°
2. Qual das seguintes equações tem uma única solução, sendo 0° ≤ x < 360° ?
(A) cos x = 0
(B) sen x = - 1
(C) tg x = 0
(D) tg x = 1
1
3. Sendo sen x = - , qual das afirmações seguintes é necessariamente verda-
3
deira?
2
(A) cos x =
3
1
(B) sen (p + x) = -
3
1
(C) sen (p - x) = -
3
(D) cos a + xb = -
p 1
2 3
4 sen q
4. Seja A(q ) = e considera o triângulo [ABC] representa-
cos q - sen a + qb
3p C
2
do na figura ao lado.
[ABC] para q å d 0, c.
p
2 A B
2 cm
b) Determina o valor de q para o qual a área do triângulo [ABC] é 2"3 cm2 .
␣
B A
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 67
Síntese
Ângulo orientado é um ângulo não nulo nem giro no
La xtr
e
qual se fixa um dos lados para lado origem, designando 135º
do em
o outro por lado extremidade.
id
ad
e
O lado origem e o lado extremidade são semirretas O Lado
origem
com a mesma origem O .
-225º
Ângulo
p. 32
orientado O lado extremidade é a posição final de uma semirreta que, partindo da posição coinci-
dente com o lado origem, roda em torno do ponto O até atingir a posição do lado
extremidade. Quando esta semirreta descreve o ângulo rodando no sentido contrário
ao dos ponteiros de um relógio, diz-se que o ângulo orientado tem orientação e ampli-
tude positiva; caso contrário, diz-se que tem orientação e amplitude negativa.
A amplitude, em graus, de um ângulo orientado é um valor diferente de zero estrita-
mente compreendido entre - 360 e 360.
Referencial Diz-se que um referencial ortonormado xOy é direto se, dado um ângulo orientado de
p. 36 ortonormado 90° de amplitude e cujo lado origem coincida com o semieixo positivo Ox , o lado
direto extremidade coincide com o semieixo positivo Oy .
Valores do seno,
do cosseno e da p 3p
tangente dos 0 1.° quad.
2
2.° quad. p 3.° quad. 4.° quad. 2p
2
ângulos de
amplitude, em Seno 0 + 1 + 0 - -1 - 0
p
p. 52 radianos, 0 , ,
3p 2 Cosseno 1 + 0 - -1 - 0 + 1
p, e 2p e
2
sinais das razões Tangente 0 + n.d. - 0 + n.d. - 0
trigonométricas
nos diferentes n.d. – não definida
quadrantes
Tem-se, para qualquer amplitude x para a qual as expressões seguintes têm significado:
Redução
r sen a - xb = cos x r cos a - xb = sen x
p p
pp. 54
e 55
ao primeiro 2 2
quadrante
r sen a + xb = cos x r cos a + xb = - sen x
p p
2 2
r sen a r cos a
3p 3p
- xb = - cos x - xb = - sen x
2 2
r sen a r cos a
3p 3p
+ xb = - cos x + xb = sen x
2 2
Casos particulares:
p p
r sen x = 0 § x = kp r sen x = 1 § x = + 2kp r sen x = - 1 § x = - + 2kp
2 2
p
r cos x = 0 § x = + kp r cos x = 1 § x = 2kp r cos x = - 1 § x = p + 2kp
2
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 69
Exercícios propostos
80 Considera as amplitudes: - 0,3 rad; 4,5 rad; 84 Se a roda de uma bicicleta percorre 25 metros
2,6 rad e -5 rad. Na figura estão assinalados os em 10 voltas, determina a medida do seu raio apro-
lados extremidade de quatro ângulos orientados, ximada ao centímetro.
.
todos com lado origem sobre Ox , tendo cada um
deles uma das quatro amplitudes referidas. Faz 85 Investiga a latitude do Funchal e de Ponta Del-
corresponder a cada amplitude o respetivo lado gada (em graus, aproximada às unidades). Supondo
extremidade. que a Terra é uma esfera de raio 6367 km, determi-
y
α
na a distância de cada uma daquelas cidades ao
β equador.
sen a + xb = - e x å d , p c .
conta-rotações de um automóvel. 4 p 2 p
3
Determina a área da zona verme- 2 6 2 3 2
lha, sabendo que corresponde a 1
20 7 e) cos (3p – x) – 2 tg (p + x) , sabendo que
tg a + xb = e x å d - , 0 c .
um ângulo de 0,6 rad num círculo p 1 p
de 5 cm de raio. 2 2 2
a) sen ax + b = sen
p p
93 Sabendo que tg x = - 1 e p < x < 3p , deter-
2 2 2 3 6
mina o valor exato de:
b) 2 cos aa - b + "3 = 0
p
a) cos x 6
b) sen (- 9p + x) – cos a
11p
- xb c) sen t = cos t
2
1
d) =2
94 Determina as soluções que pertencem ao inter- cos2 x
valo ]- p, p[ de cada uma das equações seguintes. e) 8 sen q + 4 = 0
b) cos x = cos a- b
2p p
f) 2 cos a b+1=0
a) sen x = sen pt
3 6
6
7p 5p
c) sen x = sen d) cos x = cos
6 4 "2 "2
5p p g) sen x = ‹ cos x = -
e) tg x = tg f) tg x = - tg 2 2
6 4
1 1
g) sen x = h) sen x = -
2 2
i) tg x = "3 ‹ cos x = -
1 99 Resolve, em R , as equações seguintes.
2
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 71
100 Determina os valores de t å R para os quais 104 Numa pequena composição, explica porque
cada uma das equações seguintes é possível, nos são impossíveis em R as equações seguintes.
intervalos indicados.
a) sen x – cos x = 2
em c , c.
t p 3p
a) sen x = 2 - b) sen a + cos b = 3
3 2 2
b) tg x = t2 em d 0, d.
p
4 105 Resolve as inequações seguintes nos intervalos
Animação
Resolução do indicados.
c) tg x = - 2t em d , p c .
p exercício 100 e)
2 1
a) cos x < - em [0, 2p] e em [- p, p] .
2
em d , c.
t+3 p 2p
d) sen x = b) 2 sen x + 1 ≥ 0 em [0, 2p] e em [- p, p] .
2 6 3
"2
e) cos x =
1 - 2t
em d - , c .
p p c) 0 sen x 0 > em [0, 2p] .
3 6 3 2
f) sen x = 3 - t2 em R .
106 Resolve:
101 Determina os valores de k para os quais as a) 2 sen x ≤ "2 sendo x tal que 0° ≤ x < 360° e
sendo x å ]- p, p[ .
condições seguintes são possíveis em R .
1+k k-1 1
a) sen x = ‹ cos x = b) |cos x| ≤ em [0, 2p[ e sendo x tal que
2 2 2
- 180° < x < 180° .
1
b) tg x = k ‹ cos x =
2k
107 Prova que:
102 Resolve, no universo das amplitudes de ângulo
a) Ax å R, cos4 x – sen4 x = 1 – 2 sen2 x
expressas em graus, as equações:
W + cos 1 BW + C
b) cos A W 2 = 0 , num triângulo [ABC]
a) sen a b = - 1
t
b) cos (3y) = 1
2
2 cos y
c) Ay å R \ e , k å Z f, sen y - sen y =
kp 1
c) 2 sen (3q) = 0
2
d) sen (3x) = sen (x + 60°) 2 tg y
d) Ax å R \ e + kp, k å Z f,
e) 2 cos2 x = cos x f) sen (2x) = cos x p
"3 = 0
2
g) 3 tg (x + 45°) + (sen x + cos x)2 - 1
cos x = 2 sen x
"3 = 0
px gulos [OAP] que se obtêm
a) 2 sen q + b) cos +1=0
2 quando P percorre a semicir-
O A
d) cos (3x) = cos ax + b
c) tg a = - tg
p p cunferência de centro O e raio
6 4 OA = 5 cm .
1
e) cos2 x – sen2 x = 0 f) cos2 x – sen2 x = a) Mostra que a área do triângulo [OAP] pode
2
g) "3 sen q – cos q = 0 ser dada por A(q) = 12,5 sen q .
Capítulo 2 | Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações. Razões trigonométricas de ângulos generalizados 73
3. Funções trigonométricas
Funções trigonométricas
Resolução
Exercícios de «Funções
trigonométricas» Dá-se o nome de:
Tem-se:
r para qualquer número real x , existe sen x ; por isso, a função seno tem do-
mínio R ;
r para qualquer número real x , existe cos x ; por isso, a função cosseno tam-
bém tem domínio R ;
r não existe tangente de um ângulo cujo lado extremidade esteja contido no
eixo Oy , já que, nesse caso, a reta suporte do lado extremidade não interseta
a reta de equação x = 1 ; uma expressão geral das amplitudes (em radianos)
p
dos ângulos cujo lado extremidade está contido no eixo Oy é + kp, k å Z ;
2
por isso, a função tangente tem domínio R \ e x å R: x = + kp, k å Z f .
p
2
Uma caraterística importante das funções trigonométricas tem a ver com o facto
de se ter:
Por isso, diz-se que, para qualquer n natural, as funções seno, cosseno e tangente
são periódicas de período 2np .
Qual será, para cada uma destas funções, o menor período possível?
No caso do seno, o período mínimo é 2p , já que não existe nenhum número real
positivo P inferior a 2p para o qual se tenha a Ax å R, sen (x + P) = sen x .
Seja P0 um número real positivo e seja f uma função real de variável real.
Diz-se que P0 é período fundamental de f ou período positivo mínimo de f se:
r f for períodica de período P0 ;
r f não admitir outro período P inferior a P0 .
EXEMPLOS
y y
O x O x
P0 P0
Vamos utilizar o estudo efetuado sobre funções periódicas para obter os gráficos
das funções seno, cosseno e tangente.
Uma vez que a função seno tem período fundamental igual a 2p , para obter
o gráfico desta função, basta começar por traçá-lo no intervalo [0, 2p] .
y y
1 1
冑3 冑3
冑2 2 冑2 2
2 2
1 1
2 2
O 1x O x
6 4 3 2
p "3
= sen ap - b = sen =
2p p
r sen
3 3 3 2
p "2
= sen ap - b = sen =
3p p
r sen
4 4 4 2
= sen ap - b = sen =
5p p p 1
r sen
6 6 6 2
y y
1 1
冑3 冑3
2 冑2 冑2 2
2 2
1 1
2 2
O 1x O 2 3 5 x
2 3 4 6
= sen ap + b = - sen = -
7p p p 1
r sen
6 6 6 2
"2
= sen ap + b = - sen = -
5p p p
r sen
4 4 4 2
"3
= sen ap + b = - sen = -
4p p p
r sen
3 3 3 2
y y
1
1
7 5 4 3
6 4 3 2
O 1x O x
2
-1 -1
2 冑 2 冑
- 2 - 2
冑 2 冑3 2
- 3 -
2 2
-1
y y
1
1
3 5 7 11
2 3 4 6 2
O 1x O x
2
-1 -1
冑 2 2 冑
- 2 - 2
2 冑3 冑3 2
- -
2 2
-1
1
3
2 2
O x
2
-1
2 4
- O 3 x
-1
1
- 3 3 7
2 2 2
- O 5 9 x
2 2 2 2
-1
intervalo d - , c .
p p
2 2
Por outro lado, tem-se, para qualquer x pertencente ao domínio da tangente,
tg (- x) = - tg x . Portanto, a função tangente é ímpar, pelo que o seu gráfico
é simétrico em relação à origem do referencial. Logo, basta começar por traçar o
2
f 0, +∞ f .
p p p
O conhecimento dos valores de tg , tg e tg permite obter um traçado
6 4 3
mais preciso do gráfico.
y y
冑3 冑3
1
1
冑3 冑3
3 3
O 1x O x
6 4 3 2
- O x
2 2
- 3 - - O 3 2 5 x
2 2 2 2 2
Domínio
O domínio da função seno é R , pois, para qualquer número real x , existe sen x .
Contradomínio
O contradomínio da função seno é [- 1, 1] .
Portanto, a função seno tem máximo igual a 1 e mínimo igual a - 1.
Maximizantes
p
+ 2kp, k å Z
2
Minimizantes
p
- + 2kp, k å Z
2
Zeros
kp, k å Z
Período
A função seno é periódica de período fundamental 2p .
Simetrias
Tem-se:
Ax å R, sen (- x) = - sen x
Portanto, a função seno é ímpar.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente à origem do referencial.
Gráfico
2 4
- O 3 x
-1
Domínio
O domínio da função cosseno é R , pois, para qualquer número real x , existe cos x .
Contradomínio
O contradomínio da função cosseno é [- 1, 1] .
Portanto, a função cosseno tem máximo igual a 1 e mínimo igual a - 1.
Maximizantes
2kp, k å Z
Minimizantes
p + 2kp, k å Z
Zeros
p
+ kp, k å Z
2
Período
A função cosseno é periódica de período fundamental 2p .
Simetrias
Tem-se:
Ax å R, cos (- x) = cos x
Portanto, a função cosseno é par.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente ao eixo Oy .
Gráfico
1
- 3 3 7
2 2 2
- O 5 9 x
2 2 2 2
-1
Domínio
O domínio da função tangente é R \ e x å R: x = + kp, k å Z f .
p
2
Contradomínio
O contradomínio da função tangente é R .
Portanto, a função tangente não tem máximo nem mínimo.
Zeros
kp, k å Z
Período
A função tangente é periódica de período fundamental p .
Simetrias
Tem-se:
Ax å R, tg (- x) = - tg x
Portanto, a função tangente é ímpar.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente à origem do referencial.
Gráfico
y
- 3 - - O 3 2 5 x
2 2 2 2 2
Resolução
1
a) f(x) = 0 § 1 - 2 sen x = 0 § sen x =
2
1 p 5p
Em [0, 2p] , tem-se sen x = § x= ›x= .
2 6 6
p 5p
Portanto, os zeros da função f são e .
6 6
b) Em [0, 2p] , o gráfico da função definida por y = sen x é:
1
3
2 2
O x
2
-1
y
2
1
3
2 2
O x
2
-1
-2
O 3 2 x
2 2
-1
-2
continua
y
3
f
2
1
2 115 Seja g: [- p, p] " R a fun-
O 3 2 x ção definida por:
2
-1 g(x) = 2 + 4 cos x
a) Determina os zeros da fun-
-2
ção g .
b) Esboça o gráfico da função g .
c) Por análise do gráfico, conclui-se que o contradomínio da função f c) Indica o contradomínio da
é [- 1, 3] . função g .
d) Indica o valor de x para o
d) Por análise do gráfico, podemos concluir que o valor de x para o qual qual a função g toma o va-
3p lor máximo.
a função f toma o valor máximo é .
2
Resolução
- 2
- 2 O 3
x
-1
2
-1
- 2
2 O 3
x
-1 116 Seja a função h , de domí-
2
nio c- p, d , definida por:
p
3
h(x) = sen x
Assim, o contradomíno de f é c- , 1d .
1 Determina o contradomínio da
2 função h .
continua
7
12 k
O 2 x
Determina o valor de k .
Resolução
Pretende-se determinar k å cp, d
3p y
2 1
7p
tal que cos k = cos . 7
12 12
Tem-se:
1 x
= cos a- b = cos a-
7p 7p 7p O
cos + 2pb =
12 12 12 - 7
117 12
= cos a- b = cos
7p 24p 17p
Determina k å cp, d tal que
3p +
2 12 12 12
19p 17p
sen k = sen . Portanto, k = .
10 12
Resolução
y y
1 1
P
x
x A Q A
O Q 1x O 1x
OA * PQ 1 * 0 sen x 0 0 sen x 0
= =
2 2 2
0 sen x 0
Conclusão: g é a função de domínio [0, 2p] , definida por g (x) = .
2
y
1
3
2 2
O x
2
-1
y
1
O 3 2 x
2 2
continua
1
2
O 3 2 x
2 2
é c0, d .
1
2
d) Tem-se:
0 sen x 0 1
y
1
1
g (x) = § = §
4 2 4
§ 0 sen x 0 =
1 1 1 1x
§ sen x = › sen x = - §
2 2 2
p p p p
§ x = › x = p - › x = p + › p = 2p - §
6 6 6 6
p 5p 7p 11p
§x = › x = ›x= ›x=
6 6 6 6
cos x
5. Considera a função f , de domínio ]- p, p[ , definida por f (x) = .
1 + cos x
a) Determina a ordenada do ponto de interseção do gráfico da função f
com o eixo Oy .
ferencial e os pontos P e R
pertencem aos eixos Ox e Oy ,
respetivamente. Os pontos P e Q pertencem ao gráfico da função f .
1
Sabendo que o ponto R tem ordenada , determina a área do trapézio.
3
Resolução
cos 0 1 1
a) Tem-se f (0) = = = .
1 + cos 0 1 + 1 2
Portanto, a ordenada do ponto de interseção do gráfico da função f
1
com o eixo Oy é igual a .
2
base maior + base menor
b) A área de um trapézio é dada por * altura .
2
Neste caso tem-se:
r base maior = OP = abcissa do ponto P
O ponto P é ponto de interseção do gráfico de f com o semieixo
positivo Ox . Portanto, a sua abcissa é um dos zeros da função f .
continua
r f a- b = - 3
p
2
-3
Determina a e b .
Resolução
a) Tem-se:
2
§1+a b =
1 1 1 5 1 4
1 + tg2 q = § = § cos2 q = §
cos2 q 2 cos2 q 4 cos2 q 5
4 1
§ sen2 q = 1 - § sen2 q =
5 5
1
Portanto, f (q ) = 2 - 5 sen2 q = 2 - 5 * =1
5
continua
b) Tem-se:
f(x + p) = a + b sen2 (x + p) = a + b [sen (x + p)]2 =
= a + b (- sen x)2 = a + b sen2 x = f (x)
Logo, quaisquer que sejam a, b å R , f é periódica de período p .
c) f (0) = 1 § a + b sen 0 = 1 § a = 1
2
f a- b = - 3 § a + b sen2 a- b = - 3 §
p p
2 2
§ 1 + b * (- 1)2 = - 3 § b = - 4
= 1 - = " Ponto a , b
7p 7p 1 1 7p 1
Para x = , vem 1 + sen x = 1 + sen
6 6 2 2 6 2
= 1 - = " Ponto a , b
11p 11p 1 1 11p 1
Para x = , vem 1 + sen x = 1 + sen
6 6 2 2 6 2
Portanto, as coordenadas dos pontos de interseção dos dois gráficos são:
0 f (x) - g (x) 0 = 1 §
§ 0 1 + sen x - (cos2 x - sen2 x) 0 = 1 §
§ 0 1 + sen x - (1 - sen2 x - sen2 x) 0 = 1 §
§ 0 1 + sen x - (1 - 2 sen2 x) 0 = 1 §
§ 0 1 + sen x - 1 + 2 sen2 x 0 = 1 §
§ 0 sen x + 2 sen2 x 0 = 1 §
§ sen x + 2 sen2 x = 1 › sen x + 2 sen2 x = - 1 §
§ 2 sen2 x + sen x - 1 = 0 › 2 sen2 x + sen x + 1 = 0 §
twwwwuwwwwv
Equação impossível
- 1 ¿ "1 - 4 * 2 * (- 1) -1 ¿ 3
§ sen x = § sen x = §
2*2 4
1 3p p 5p
§ sen x = - 1 › sen x = § x = ›x= ›x=
2 2 6 6
p
Para x = , vem:
6
Assim, tem-se P a , b e Q a , b .
p 3 p 1
6 2 6 2
continua
5p
Para x = , vem:
6
f a b = 1 + sen = 1 + = e g a b = cos2
5p 5p 1 3 5p 5p 5p 3 1 1
- sen2 = - =
6 6 2 2 6 6 6 4 4 2
Assim, tem-se P a , b e Qa , b .
5p 3 5p 1
6 2 6 2
3p
Para x = , vem:
2
f a b = 1 + sen = 1 - 1 = 0 e g a b = cos2
3p 3p 3p 3p 3p
- sen2 = 0 - 1 = -1
2 2 2 2 2
Assim, tem-se P a , 0b e Q a , - 1b .
3p 3p
2 2
y
d) Em [0, 2p] , tem-se:
1 1
1 + sen x > § sen x > - § 7 11
2 2 6 O 6
x
§ x å c0, c∂d
7p 11p
, 2pd -1
6 6 2
continua
Resolução
a) O ângulo APB é um ângulo inscrito numa semicircunferência, sendo,
portanto, um ângulo reto. Logo, o triângulo [APB] é retângulo em P .
y
A r
C
O r x
P
B
AP d
Tem-se, então: cos q = = .
AB 2r
Portanto, d = 2 r cos q .
C
O 2 x
P
B 4
continua
b) Calcula d a b e justifica o
p Reproduz-se ao lado o gráfico da função de-
2
finida em d 0, c por y = 2 tg x cos (2x) ,
p
valor obtido, no contexto
4
do problema.
bem como a reta de equação y = 0,5 ,
O 0,3 0,6 x
obtidos na calculadora.
Mais sugestões de trabalho As soluções procuradas são as abcissas dos pontos de interseção das
Exercícios propostos n.os 124 a 132
duas linhas. Portanto, os valores de q para os quais a área do triângu-
(págs. 112 a 114). lo [OPQ] é igual a 0,5 são (aproximadamente) 0,3 e 0,6.
1 f a
2 b
3 c
1 f -1 a
2 b
3 c
De um modo geral, dada uma função bijetiva f : A " B , dá-se o nome de RECORDA
Apenas as funções bijetivas têm in-
função inversa de f à função f - 1 : B " A tal que, para qualquer y perten- versa.
cente a B , f - 1 (y) é o elemento x pertencente a A tal que f (x) = y .
A B
f
x y
f -1
- 3
- 2 2 2
5 x
- 3 O
2
2 2
-1
f : c- , d " [- 1, 1]
p p
2 2
x |" sen x
1
f
-
2
O x
2
-1
r Ax å f - 1, 1 g , sen (arcsen x) = x
r Ax å c- , d, arcsen (sen x) = x
p p
2 2
A função arco-seno: y
r tem domínio f - 1, 1 g ;
2
r tem contradomínio c- , d ;
p p
2 2
r é crescente; -1
O 1 x
r é ímpar;
r tem um zero, que é 0.
-
2
EXEMPLOS
"2 p p "2
apois å c- , d e sen = b
p p p
r arcsen =
2 4 4 2 2 4 2
"3 p p "3
apois å c- , d e sen = b
p p p
r arcsen =
2 3 3 2 2 3 2
1
3 7
- 2 3 2
- O 2 5 4 x
2 2 2
-1
f : f 0, p g " [- 1, 1]
x |" cos x
y
1
f
O x
2
-1
r Ax å f - 1, 1 g , cos (arccos x) = x
r Ax å f 0, p g , arccos (cos x) = x
A função arco-cosseno:
y
r tem domínio f - 1, 1 g ;
r tem contradomínio f 0, p g ;
r é decrescente;
r tem um zero, que é 1.
-1 O 1 x
EXEMPLOS
"2 b 3p "2
r arccos a- apois = cos ap - b = - b
3p 3p p
= å f 0, p g e cos
2 4 4 4 4 2
r arccos (- 1) = p (pois p å [0, p] e cos p = - 1)
O x
- 3 - - 3 2 5
2 2 2 2 2
f: d - , c " R
p p
2 2
x |" tg x
Na figura seguinte está representado o gráfico desta função.
y
- O x
2 2
r Ax å d - , c, arctg (tg x) = x
p p
r Ax å R, tg (arctg x) = x
2 2
A função arco-tangente:
r tem domínio R ; y
r tem contradomínio d - , c ;
p p 2
2 2
r é crescente; O x
r é ímpar;
-
2
r tem um zero, que é 0.
EXEMPLOS
"3 p p "3
apois å d - , c e tg = b
p p p
r arctg =
3 6 6 2 2 6 3
apois - å d - , c e tg a- b = - 1b
p p p p p
r arctg (- 1) = -
4 4 2 2 4
Então, a å c- , d e sen a = x .
p p
2 2
Portanto,
cos2 a = 1 - sen2 a = 1 - x2
16
= 4-5* =
Å 25
4
= 4-5* =
5
= 4-4 =
=0
continua
4. a) Prova que:
1
Ax å R, cos (arctg x) =
"1 + x2
Então, a å d - , c e tg a = x .
p p
2 2
1 1
Portanto, 2
= 1 + tg2 a = 1 + x2 , pelo que cos2 a = .
cos a 1 + x2
1 1
Logo, cos (arctg x) = cos a = = .
Å 1 + x2 "1 + x2
5 12 p
b) arctg + arcsen = § NOTA
12 13 2
Como a função arco-seno é a fun-
12 p 5 ção inversa da restrição principal da
§ arcsen = - arctg § função seno, tem-se, para qualquer
13 2 12
x å [-1, 1] e para qualquer y per-
tencente a c- , d ,
p p
§ sen a - arctg b =
p 5 12
§ 2 2
2 12 13 arcsen x = y § sen y = x .
12
å f-1, 1g e
§ cos aarctg b=
5 12 Neste caso, tem-se
§ 13
12 13
å c- , d , pelo que
p 5 p p
- arctg
2 12 2 2
1 12 12 p 5
§ = § arcsen = - arctg §
2 13
1+a b
5 13 2 12
Å § sen a - arctg b =
p 5 12
12
2 12 13
1 12
§ = §
25 13
1+
Å 144
1 12
§ = §
169 13
Å 144
1 12
§ = §
13 13
12
12 12
§ = , o que é verdade.
13 13
continua
Resolução
a) O domínio da função arco-seno é [- 1, 1] . Assim, o domínio de f é
e x å R: - 1 ≤ x -
x2
≤ 1f .
2
Tem-se:
x2
-1 ≤ x - ≤1 §
2
§ - 2 ≤ 2x - x2 ≤ 2 §
§ - 2 ≤ 2x - x2 ‹ 2x - x2 ≤ 2 §
§ x2 - 2x - 2 ≤ 0 ‹ - x2 + 2x - 2 ≤ 0 §
§ x2 - 2x - 2 ≤ 0 ‹ x2 - 2x + 2 ≥ 0
A equação x2 - 2x + 2 = 0 é impossível.
Portanto, função definida por y = x2 - 2x + 2 não tem zeros.
Logo, x2 - 2x + 2 ≥ 0 é uma condição universal.
Assim,
x2 - 2x - 2 ≤ 0 ‹ x2 - 2x + 2 ≥ 0 §
§ x2 - 2x - 2 ≤ 0 §
§ 1 - "3 ≤ x ≤ 1 + "3
Portanto, o domínio de f é f 1 - "3, 1 + "3 g .
f (x) = 6 arccos a b.
x+3
f (x) = 0 § arcsen ax - b=0 §
x2
2
2
Determina:
= 0 § x a1 - b = 0 §
x2 x
a) o domínio de f ; § x-
2 2
b) a abcissa do ponto de inter-
x
seção do gráfico de f com a § x=0›1- =0 § x=0›x=2
reta de equação y = 4p . 2
continua
a) 1 + 3 sen x = 0 ‹ x å c- , d
p p
2 2
b) tg x = - 4,7 ‹ x å c
5p
, 3pd
2
sin - 1 a- b ) 0,34 .
1
3
Portanto, x ) 0,34 .
Pretende-se x å c
5p
, 3pd tal que tg x = tg a .
2
Tem-se tg x = tg a § x = a + kp (k å Z) .
Pretende-se x å c-
3p
, - pd tal que cos (2x) = cos a .
2
Tem-se:
cos (2x) = cos a § 2x = a + 2kp › 2x = - a + 2kp §
a a
§ x = + kp › x = - + kp (k å Z)
2 2
å c0, d e - å c- , 0d .
a p a p
Como a å [0, p] , vem
2 2 2 2
continua
a b ) 0,588 .
-1 2
b) Recorrendo à calculadora, obtém-se a = tan
3
5 1
Resolve, em Z , a equação cos x = - .
2
Resposta de um aluno:
6 1
Determina os valores de x que pertencem ao intervalo [0, 2p[ e satisfazem sen x = - .
2
Resposta de um aluno:
1 p p p p 5p
sen x = - § sen x = - § x = - › x = p - § x = - › x =
2 6 6 6 6 6
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
Tem-se AD = 1 . ?
(A) "3 - 1
15°
(B) "3 + 1
"3
(C) 1 - 45°
3 A D
"3
1
(D) 1 +
3
y
1
O 1 x
Ajuda
5. Qual é o valor de sen2 (arctg 2) - p arctg asen b?
1 19p
Se precisares de ajuda para 2
resolver algum destes itens, 17 19 21 23
consulta a página 188. (A) (B) (C) (D)
20 20 20 20
2"2
2 2
sen x = .
3
2. Determina os valores de x pertencentes ao intervalo [- p, p] que são solu-
ções da equação 2 cos2 x + 5 sen x = - 1 .
-1
r Domínio:
R\ex å R : x =+ kp, k å Z f
p
- 3 - - O 3 2 5 x
2 2 2 2 2 2
p. 83
Função r Contradomínio: R . Portanto,
tangente não tem máximo nem mínimo.
r Zeros: kp, k å Z
r Período: periódica de período fundamental p .
r Simetrias: tem-se Ax å R, tg (- x) = - tg x . Portanto, a função tangente é ímpar.
Logo, o seu gráfico é simétrico relativamente à origem do referencial.
1
r a função h definida por h (x) = x Animação
3x C
O G
E
Resolução do
a) No intervalo [- 1, 1000p] , os gráficos de g e exercício 128
C B
P(x) = 4 sen x + 2"8 + 8 cos x
C
A
- arctg a sen b
to, em função da amplitude x , em radianos, do 1 2 4p
arco ABC (que, como se sabe, é igual à amplitude 2 3 3
do ângulo ao centro correspondente, assinalado na
figura 2).
134 Prova que:
a) Qual é a capacidade total do depósito, em me- x
Ax å R, arctg x = arcsen Animação
"1 + x2
tros cúbicos? Resolução do
exercício 134
Apresenta o resultado arredondado às unidades.
Nota: se, nos cálculos intermédios, procederes a 135 Recorrendo à calculadora, e com aproxima-
arredondamentos, conserva, no mínimo, três
casas decimais. ção às décimas, indica o valor de:
e x å d , pc
1 p
a) tg x = -
5 2
O x
b) sen x = 0,8 e x å d , p c
p
2
c) cos x = - 0,3 e x å d p, c
3p
2
a) Qual é, em radianos, a amplitude do arco descrito
139 Resolve, em pela partícula ao fim de 9 segundos?
R , cada uma das equações
E ao fim de 1 min 4 s?
seguintes, apresentando os valores aproximados
com duas casas decimais. b) Qual o comprimento do arco descrito pela par-
a) 2 sen x – 0,8 = 0 tícula ao fim de 15 s?
b) 1 = 3 cos x + 1,8
c) tg (x – 3) = - 10
143 De um triângulo sabe-se que o perímetro é 24 e que as medidas dos comprimentos dos lados são
três números naturais consecutivos.
Qual é a amplitude do maior ângulo desse triângulo (valor em graus, arredondado às décimas)?
(A) 71,2 (B) 73,4 (C) 74,6 (D) 76,1
144 De um triângulo sabe-se um dos lados mede 6 e que os ângulos adjacentes a esse lado têm 36
e 42 graus de amplitude.
Qual é o perímetro do triângulo, arredondado às décimas?
(A) 13,7 (B) 13,9 (C) 14,1 (D) 14,3
150 Quais são as soluções da equação 4 + 4 tg2 x = 16 que pertencem ao intervalo [p, 2p] ?
2p 4p 4p 5p
(A) e (B) e
3 3 3 3
5p 7p 7p 11p
(C) e (D) e
4 4 6 6
151 Quantas são as soluções da equação 4 sen x = 1 que pertencem ao intervalo [0, 5p] ?
(C) A equação tem exatamente duas soluções. (D) A equação tem exatamente quatro soluções.
157 Seja f : [3p, 5p] " R a função definida por f (x) = 1 - 5 sen x .
A distância de um dado ponto do casco do navio ao fundo do mar varia com a maré.
Admite que, num certo dia, essa distância é dada, em função do tempo t , medido em horas e contado
a partir das zero horas desse dia, por h (t) = 10 + 2 sen a b .
pt
6
A que horas desse dia ocorre a primeira maré baixa?
160 Qual dos seguintes conjuntos está contido no domínio da função f , definida por f (x) = 3
?
1 + tg x
(C) d , p c (D) d c
p 3p 5p
,
2 4 4
46 m
163 Os espigueiros são construções que servem para guardar cereais, ao mesmo tempo que os prote-
gem da humidade e dos roedores. Por isso, são construídos sobre estacas (pés do espigueiro), de forma
que não estejam em contacto direto com o solo.
Se o terreno for inclinado, os pés do espigueiro assentam num degrau, para que o espigueiro fique na
horizontal, como mostra a fotografia (figura A).
0,5
Espigueiro
3,7
0,8
5
17° 5
Degrau a
Figura A Figura B
165 Mostra que a área de um polígono regular de n lados inscrito numa circunferência de raio 1 é
180° 180°
dada por n cos n sen n .
y
m
18°
25
53° x
14°
167 Em cada uma das alíneas seguintes são dadas algumas medidas relativas a lados e ângulos de um
triângulo (A , B e C designam as amplitudes dos ângulos opostos aos lados a , b e c , respetiva-
mente).
Resolve os triângulos.
respetivamente.
Prova que:
b) a = b cos C + c cos B
169 Prova as seguintes identidades, para todo o número real x tal que x 0 p + kp, k å Z .
2
1 + sen x cos x 2
a)
cos x + 1 + sen x = cos x
c) Qual é a amplitude, compreendida entre - 360º e 0º, do ângulo orientado cujo lado origem é a
.
semirrreta OH e cujo lado extremidade é a semirreta:
. . . . . .
c1) OF c2) OE c3) OB c4) OA c5) OK c6) OJ
.
d) Qual é o lado extremidade do ângulo generalizado cujo lado origem é a semirreta OA e cuja
amplitude é:
d1) 450º d2) - 360º d3) 750º d4) - 390º d5) 810º d6) - 930º
sen a b + 2 cos a- b - 3 tg a b
11p 17p 15p
2 3 4
173 Indica, justificando, o valor lógico de cada uma das proposições seguintes.
2p
b) Mostra que o período positivo mínimo de f é
c .
a) Indica os valores de a , b e c .
178 De uma função periódica f , de domínio R , contradomínio [10, 16] e período positivo
r é definida por uma expressão do tipo f (x) = a + b sen [c(x - d)] , com b > 0 e c > 0 ;
d) Durante a primeira volta, existem dois instantes em que a distância do ponto P à reta r é igual a 3.
Determina-os.
d) Determina f a b - f (2p) .
7p
4
e) Mostra que f é periódica de período 2p .
3 - 2"3
f) Determina as soluções da equação f (x) = que pertencem ao intervalo [4p, 6p] .
3
g) Considera o triângulo [ABC] tal que:
Determina cos a . ␣
A B
90
* 183 Determina o valor de sen2 (1°) + sen2 (2°) + … + sen2 (90°), ou seja, a sen2 (k°) .
k=1
* 184 Indica, justificando, qual das expressões seguintes define uma função de domínio R que seja
sempre positiva.
(A) sen (x2 + 1) (B) cos (sen x) (C) sen (cos x)
Geometria
Analítica
Este tema está organizado em:
+Exercícios Propostos
1. Declive e inclinação de uma reta.
Produto escalar
O x
y
t s
T
u U
S
1
R
O 1 x
r
1 Escreve a equação reduzida
da reta:
a) de declive - 2 e que passa Sabendo que todas as retas passam na origem do referencial, determina:
no ponto de coordenadas
b1) as coordenadas de um vetor diretor de cada uma delas;
(- 1, 3) ;
b2) o declive de cada uma das retas.
b) que passa nos pontos
A(1, 2) e B(0, - 3) . Será que confirmas a ordenação dos declives que escreveste na alínea a?
O x
Repara que o semieixo positivo das abcissas é sempre um dos lados de cada um
dos ângulo assinalados.
3 Num referencial o.n. xOy
Fixado um plano munido de um referencial ortonormado xOy e dada uma
representa, recorrendo a mate-
reta r que passa na origem do referencial e é distinta do eixo Ox , a inclina- rial de desenho (régua, esqua-
ção de r é a amplitude do ângulo convexo formado pelo semieixo positivo dro e transferidor), as retas r ,
. s e t , tais que:
das abcissas e a semirreta OP , onde P é um qualquer ponto de r de orde-
nada positiva. a) a reta r passa na origem
A inclinação do eixo das abcissas é nula. e tem 60º de inclinação;
b) a reta s passa na origem
e tem 130º de inclinação;
Seja s uma reta e seja r a reta que passa na origem e é paralela à reta s .
c) a reta t passa no ponto de
A reta s tem inclinação igual à da reta r de acordo com a definição seguinte: coordenadas (- 1, 2) e tem
110º de inclinação.
B C
A D
A inclinação, q , de uma reta é tal que: O x
ângulo);
Indica a inclinação das retas
OC , OB , AB , CD , ED e
r 0 rad ≤ q < p rad (considerando o radiano como unidade de medida da am- OE .
plitude de ângulo).
5 Num referencial o.n. xOy , No referencial o.n. xOy estão representadas a reta r , que passa na origem do
"3
sejam r e s as retas definidas
por y = mx e por y = - mx , referencial e cuja inclinação é 60º, e a reta s , definida pela equação y = - x.
respetivamente (m 0 0). 3
Sabendo que a inclinação da y
reta r é 135º, indica qual é a r
inclinação da reta s .
y = – V√—
3x
3
60°
O x
P (1, m)
m
␣
x
O 1
Exercícios resolvidos
6 Determina a inclinação de
1. Escreve a equação reduzida da reta que passa em A (- 3, 2) e tem inclina- cada uma das retas definidas
p pelas equações seguintes.
ção rad .
6 Apresenta o resultado em graus,
y arredondado às unidades.
a) y = 2,5x + 1
A b) y = - 1,2x + 1
2
-3 O x
7 Escreve a equação reduzida
da reta que passa no ponto de
Resolução coordenadas (- 3, 2) e tem
p 2p
Como vimos, m = tg , e tem-se: inclinação radianos.
6 3
p "3
m = tg § m =
6 3
8
"3
Escreve uma equação veto-
A equação da reta é, então, do tipo y = x + b , e a determinação de b rial da reta que passa no ponto
3 de coordenadas (1, 5) e tem
faz-se atendendo a que as coordenadas de A têm de satisfazer a equação inclinação 30º.
"3
y= x+b :
3
"3
2= * (- 3) + b § 2 + "3 = b
3 Simulador
Geogebra: O declive de
"3
x + 2 + "3 é a equação pedida.
uma reta não vertical
A equação y = é a tangente da sua
3 inclinação
continua
v
v v
Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n.os 39 a 41
(pág. 173). u u u
u · v = 0 1 OQ' = 0 2
lado igual e os ângulos iguais).
" " " " " "
u · v = OP * OQ' u · v = - OP * OQ'
" "
Suponhamos fixada uma unidade de comprimento e sejam u e v dois vetores
Simulador
não nulos. Sejam também: Geogebra:
r O um ponto fixo qualquer; Interpretação
2"
"
geométrica do produto
r P , tal que OP = u ; escalar
22" "
r Q , tal que OQ = v ;
r Q' a projeção ortogonal de Q na reta OP .
" " " "
O produto escalar dos vetores u e v representa-se por u · v e é o núme-
22" 2"
ro OP * OQ' ou é o número - OP * OQ' , consoante os vetores OQ' e OP NOTA 2"
tenham o mesmo sentido ou tenham sentidos opostos*. * No caso de o vetor O Q ' ser o ve-
" " tor nulo (vetor com direção e senti-
No caso de algum dos vetores u e v ser o vetor nulo, o produto escalar do indefinidos), tem-se O Q ' = 0 e
é zero. " "
u ·v =0.
10 O quadrilátero [ABCD] é
s um quadrado de lado 3.
w
r M é o ponto médio de [AB] .
B C
u v
M
A D
Reproduz os vetores no quadriculado do teu caderno. Considera para unidade
Determina:
de comprimento o lado da quadrícula. 2" 2" 2" 2"
a) AD · AC b) AD · CB
Relê a definição de produto escalar de vetores e calcula: 2"
c) AD · BA
2" 2"
d) AD · DB
2"
" " " " " " " " " " 2" 2" 2" 2"
a) u · v b) u · w c) s · w d) v · w e) u · r e) AB · CA f) MC · AD
2" 2" 2" 2"
a B
u
Não v A
convexo Convexo v
ou côncavo u
b O
r 1 FC W ED 2 = 1 FC W FO 2 = 0°
2" 2" 2" 2"
A B
M
r 1 AB W DE 2 = 1 OC W OF 2 = 180°
2" 2" 2" 2"
F C
Determina as amplitudes seguin-
r 1 AB W BC 2 = 1 AB W AO 2 = 60°
O
tes: 2" 2" 2" 2"
a) 1 AC W AB 2 b) 1 AC W CB 2
2" 2" 2" 2"
r 1 AB W BO 2 = 1 AB W AF 2 = 120°
2" 2" 2" 2"
c) 1 BC W CM 2 d) 1 AM W MB 2
2" 2" 2" 2"
E D
" "
RECORDA Sejam u e v dois vetores não nulos. Vamos provar que:
A norma de um vetor é a medida do
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2
comprimento de um seu represen- " " " " " "
tante.
r 1 u W v 2 = 180°
" "
r 1 u W v 2 = 90°
" "
r 1 u W v 2 = 0°
" "
" " v
Neste caso, os vetores u e v são colineares e com o mesmo sentido e,
2" 2"
u
portanto, OQ' e OP também têm o mesmo sentido, pois Q' coincide
O Q = Q' P
com Q .
" "
Então, u · v = OP * OQ' .
Atendendo a que:
rcos 0° = 1 rOP = 0 0 u 0 0 rOQ' = OQ = 0 0 v 0 0
" "
tem-se:
u · v = OP * OQ' = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * 1 = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 0° = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2
" " " " " " " " " "
r 1 u W v 2 = 180°
" "
" " v
Neste caso, os vetores u e v são colineares e com sentidos opostos e, portan- 180°
2" 2" u
to, OQ' e OP também têm sentidos opostos, pois Q' coincide com Q .
Q = Q' O P
" "
Então, u · v = - OP * OQ' .
Atendendo a que:
rcos 180° = - 1 rOP = 0 0 u 0 0 rOQ' = OQ = 0 0 v 0 0
" "
tem-se:
u · v = - OP * OQ' = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * (- 1) = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 180° =
" " " " " "
= 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2
" " " "
r 1 u W v 2 = 90°
" "
v Q
Neste caso, já vimos que u · v = 0 e, portanto, u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2 ,
" " " " " " " "
" "
Já sabemos que u · v = OP * OQ' .
v Q
Dado que o triângulo [Q'OQ] é um triângulo retângulo,
Atendendo a que:
rQ'OW Q = 1"
u W v 2 rOP = 0 0 u 0 0 rOQ = 0 0 v 0 0
" " "
tem-se:
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2
" " " " " "
Q
v
u Q' O P
" "
Neste caso tem-se u · v = - OP * OQ' .
Portanto:
u · v = - OP * OQ' = - OP * 1 - OQ * cos PO
W Q 2 = OP * OQ * cos 1 PO
W Q2 =
" "
= 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2
" " " "
Exercícios resolvidos
1. Determina u · v , sabendo que 0 0 u 0 0 = 2 , 0 0 v 0 0 = 3 e que 1 u W v 2 =
" " " " " " 5p
NOTA .
A igualdade 6
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * co s 1 u W v 2 ,
" " " " " "
Resolução
"3 b
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2 = 2 * 3 * cos = 2 * 3 * a- = - 3"3
válida para vetores não nulos, " " " " " " 5p
é equivalente a: 6 2
co s 1 u W v 2 = " · "
" "
" " u v
00u 00 * 00 v 00
2. Determina 1 u W v 2 , sabendo que u · v = 3 e que 0 0 u 0 0 = 0 0 v 0 0 = 2 .
" " " " " "
e também é equivalente a:
1 u" W " v 2 = arco s " · "
" "
u v Apresenta a amplitude pedida em radianos, arredondada às décimas.
00u 00 * 00 v 00
pois 0 rad ≤ 1 u W v 2 ≤ p rad .
" " Resolução
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2 § 3 = 2 * 2 * cos 1 u W v 2 § cos 1 u W v 2 =
" " " " " " " " " " 3
4
Então, 1 u W v 2 = arcos ) 0,72 rad .
" " 3
4
Dado que 1 AC W AF 2 = FA
2" 2"
W C , tem-se:
Mais sugestões de trabalho
AC · AF = 3"2 * 3"2 * cos 60° = 9 * 2 *
2" 2"
1
Exercícios propostos n.os 42 a 48 =9
2
(págs. 173 e 174).
continua
Portanto, AB · AC = 0 0 AB 0 0 * 0 0 AC 0 0 *
2"
2" 2" 2"
2
.
7
2"
As coordenadas de AB são (0, 2, 2) - (1, - 2, 0) = (- 1, 4, 2) e as coor-
2"
denadas de AC são (5, 0, 1) - (1, - 2, 0) = (4, 2, 1) .
0 0 AB 00 = "(- 1)2 + 42 + 22 = "21 e 0 0 AC 00 = "42 + 22 + 12 = "21
2" 2"
é reto. a) PQ · PR = 0
2" 2"
" " " "
Escreve-se u Y v para indicar que os vetores u e v são perpendiculares. b) PQ · PR < 0
2" 2"
c) PQ · RQ < 0
EXEMPLOS
Justificação:
r Se u = 0 , então u · u = 0 e 0 0 u 0 0 2 = 0 , pelo que u · u = 0 0 u 0 0 2 .
" " " " " " " "
" "
Dados vetores u e v , tem-se:
" " " "
u · v = v · u (propriedade comutativa)
Justificação:
" " " " " " " " " " " "
r Se u = 0 ou v = 0 , u · v = 0 e v · u = 0 , pelo que u · v = v · u .
" " " "
r Se u 0 0 e v 0 0 , então a comutatividade do produto escalar é uma conse-
quência imediata da multiplicação de números reais ser comutativa e de o ân-
gulo de vetores não depender da ordem por que são considerados:
u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos 1 u W v 2 = 0 0 v 0 0 * 0 0 u 0 0 * cos 1 v W u 2 = v · u
" " " " " " " " " " " "
b) 2 v · 1 w - u 2
" " "
b) 1 c + a 2 · b
" " "
c) 1 - 2a 2 · 1 - b 2
" "
Resolução
a) a · 1 4b 2 = 1 4b 2 · a =
" " " "
= 41 b · a 2 =
" " 15 " "
Sejam e e f vetores tais
que 0 0 e 0 0 = 0 0 f 0 0 = 1 e e ' f .
" "
= 41 a · b 2 =
" "
" "
Determina:
a) 1 3 e - 2 f 2 . f
= 4 * 10 = " " "
b) 1 e - f 2 · 1 - 2 f 2
= 40 " " "
b) 1 c + a 2 · b = c · b + a · b = c) 1 e + f 2 · 1 e - 2 f 2
" " " "
" " " " " " "
d) 1 2 e + 3 f 2 · 1 3 e - 2 f 2
" " " "
" " " "
= b· c + a·b =
= 3 + 10 =
= 13
c) 1 - 2a 2 · 1 - b 2 = - 2 1 a · 1 - b 22 =
" " " "
= - 2 11 - b 2 · a 2 =
" "
= 21 b · a 2 =
" "
= 21 a · b 2 =
" "
= 2 * 10 =
= 20
Determina 1 u + 2v 2 · 1 - 2u 2 .
" " "
Resolução
Vamos recorrer a propriedades do produto escalar (tal como no exercício 1),
mas sem explicitar todas as «passagens».
1"
u + 2v 2 · 1 - 2u 2 = u · 1 - 2u 2 + 1 2v 2 · 1 - 2u 2 =
" " " " " "
= - 2(u · u 2 - 41 v · u 2 =
" " " "
= - 2 0 0 u 0 0 2 - 4 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0 * cos ( u W v 2 =
" " " " "
= - 2 * 32 - 4 * 3 * 2 * cos 60° =
1 Mais sugestões de trabalho
= - 18 - 24 * =
2
Exercícios propostos n.os 49 a 51
= - 30 (pág. 174).
Resolução
2" 2" 2" 2" 2" 2"
A K B a) Seja AK = DI ; então, AB · DI = AB · AK .
Como a projeção ortogonal de K em AB é o próprio K e dado que
2" 2"
os vetores AB e AK têm o mesmo sentido, tem-se:
AB · AK = AB * AK = 0 0 AB 00 * 0 0 AB 00 = 0 0 AB 00
J 2" 2" 2"
1 2" 1 2" 2
2 2
2" 2"
1 0 0 2" 00 2
Portanto, AB · DI = AB .
D C
2
I 2" 2" 2" 2" 2" 2"
b) Tem-se AI = AD + DI e AJ = AB + BJ .
Então:
AI · AJ = 1 AD + DI 2 · 1 AB + BJ 2 =
2" 2" 2" 2" 2" 2"
AB · AM = 0 0 AB 00 * 0 0 AM 00 * cos 1 AB W AM 2 = a *
* A altura de um triângulo equiláte- 2" 2" 2" 2" 2" 2" "3 *
a * cos 30° =
"3 2
"3 "3 3a2
ro de lado a é igual a a.
2
=a* a* =
2 2 4
2.º processo
AB · AM = AB · 1 AB + BM 2 = AB · AB + AB · BM =
2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2"
= 0 0 AB 00 + 0 0 AB 00 * 0 0 BM 00 * cos 1 AB W BM 2 = a2 + a *
2" 2 2" 2" 2" 2"
a
* cos 120° =
2
* a– b = a2 - =
a2 1 a2 3a2
= a2 +
2 2 4 4
continua
" "
3. Sejam v e w dois vetores não nulos.
Resolução
" " " "
a) Os vetores v + w e v - w são perpendiculares se e só se 16 Prova, recorrendo ao pro-
1 v + w2 · 1 v - w2 = 0 .
" " " " duto escalar, que as diagonais
de um losango são perpendi-
1"
v + w2 · 1 v - w2 = 0 § v · v + w · v - v · w - w · w = 0 §
" " " " " " " " " " "
culares.
§ 0 0 v 0 02 - 0 0 w 0 02 = 0 § 0 0 v 0 02 = 0 0 w 0 02 § 0 0 v 0 0 = 0 0 w 0 0
" " " " " "
2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2"
b) Tem-se: AB + AD = AC ± BA + AB + AD = BA + AC ± AD = BC
Portanto, o quadrilátero [ABCD] é um paralelogramo. Se é um parale-
logramo e tem dois lados consecutivos congruentes, todos os seus lados
são congruentes, de onde se conclui que o quadrilátero é um losango.
" "
4. Considera dois vetores não nulos u e v .
u + v 0 0 2 = 0 0 u 0 0 2 + 21 u · v 2 + 0 0 v 0 0 2 .
00 "
" " " " "
a) Prova que
00 "
u 00 = 00 v 00 = 00 u + v 00 .
" " "
b) Admite agora que
" " "
Determina a amplitude do ângulo formado pelos vetores u + v e v .
in Caderno de Apoio, 11.º ano
Resolução
a) 0 0 u + v 0 0 = 1 u + v 2 · 1 u + v 2 = u · u + u · v + v · u + v · v =
" " 2 " " " " " " " " " " " "
= 0 0 u 0 0 2 + 21 u · v 2 + 0 0 v 0 0 2
" " " "
11 " " 2
0 0 u + v 0 0 - 0 0 u 0 0 2 - 0 0 v 0 0 22 .
" " " "
b) Da alínea a) podemos concluir que u · v =
2
Como, neste caso, 0 0 u 0 0 = 0 0 v 0 0 = 0 0 u + v 0 0 , tem-se:
" " " "
2 2
1"
u + v 2· v
u +
u
cos 11 u + v 2 W v 2 =
" "
" " "
00 "
u + v 00 * 00 v 00
" " . Assim,
v
- 00 v 00 + 00 v 00
1 " 2 " 2 1 " 2
00 v 00
cos 11 u + v 2 W v 2 = "
" " " "
" " u·v + v·v
" 2 2 1
00 v 00 * 00 "
v 00 00 v 00 00 v 00
= " 2 = " 2 =
2
Mais sugestões de trabalho
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
de a , em radianos, arredondado às décimas?
(A) - 0,6 (B) 0,6 (C) 2,3 (D) 2,6
3. Num plano em que está instalado um referencial o.n., considera uma reta r .
A inclinação da reta r é 60º.
Em qual das opções estão as coordenadas de um vetor diretor de r ?
(A) (2, 1) (B) Q - 1, - "3 R (C) Q "3, 1 R (D) Q 2, "3 R
" "
4. Em qual das situações seguintes o produto escalar u · v é negativo?
(A) (B) (C) (D)
u v u
u v
v u v
x
Os pontos A e B são extremos de um diâmetro da circunferência.
B A Considera que um ponto P , partindo de A , se desloca sobre o arco AB ,
O
terminando o seu percurso em B .
Para cada posição do ponto P , seja x a amplitude, em radianos, do ângulo
AOP .
Seja f a função que a cada valor de x å f 0, p g faz corresponder o valor
2" 2"
do produto escalar OA · OP .
Um dos gráficos seguintes é o gráfico da função de f . Qual?
(A) (B) (C) (D)
Ajuda y
1
y
1
y
1
y
1
a) Determina:
a1) 1"
u W (- v ) 2
"
a2) 00 "
v 00
" " " "
a3) ( u + v ) · ( u + v )
" 1" "
b) Mostra, recorrendo ao produto escalar, que os vetores u e u - v são
2
perpendiculares. V
Justificação
Em primeiro lugar, é imediato concluir que:
r e1 · e1 = 1 , pois e1 · e1 = 0 0 e1 0 0 e e2 · e2 = 1 , pois e2 · e2 = 0 0 e2 0 0 ;
" " " " " 2 " " " " " 2
" "
a) u (2, - 1, 4) e v ( - 2, 0, 1) " "
Determina u · v e u · (2v ) .
" "
b) u (1, - 3, 3) e v a2, - 2, b
" " 1
Resolução
3
" "
u · v = (- 1, 4 ) · (2, 3) = - 1 * 2 + 4 * 3 = 10
" " " " " "
Já sabemos que u · (2v ) = 2( u · v ) e, portanto, u · (2v ) = 20 .
mas. r BC(2, - 2)
continua
2" 2"
r BA · BC = (- 1, 4) · (2, - 2) = - 1 * 2 + 4 * (- 2) = - 10
r 0 0 BA 00 = "(-1) + 42 = "17
2" 2
"
4. Num referencial o.n. do espaço, considera o vetor u (4, 2, - 1) . Determi-
" NOTA
na as coordenadas de três vetores perpendiculares a u que tenham dire-
* Observa que esta exigência não é
ções diferentes*. concretizável no plano.
Já no espaço, podemos obter uma
Resolução infinidade de vetores perpendicula-
" " " " res a um vetor dado, todos com dire-
Um vetor v (a, b, c) é perpendicular a u se e só se u · v = 0 , ou seja, se ções diferentes. Na figura seguinte
e só se 4a + 2b - c = 0 . estão representados cinco vetores
2"
perpendiculares a AB , todos com
Uma resposta a este problema pode ser, por exemplo, os vetores de coor- direções diferentes.
denadas (2, - 4, 0) , (0, 1, 2) e (3, - 2, 8) .
"
5. Num referencial o.n. do espaço, considera os vetores u (1, 2, - 1) e
"
v (- 1, 1, 3) .
" "
Mostra que todos os vetores perpendiculares aos vetores u e v são A B
colineares. ** Poder-se-ia começar por obter as
coordenadas de um vetor perpendi-
Resolução** "
cular ao vetor u . Mas só por muita
coincidência é que esse vetor seria
Vamos equacionar o problema. "
perpendicular ao vetor v , pois há
" " "
Seja n (a, b, c) um vetor perpendicular a u e a v . uma infinidade de direções perpendi-
"
" " " " culares a u e, de acordo com o enun-
Então, u · n = 0 ‹ v · n = 0 . ciado, há um única direção que é si-
"
multaneamente perpendicular a u e
"
continua a v.
Capítulo 1 | Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar 145
continuação
(1, 2, - 1) · (a, b, c) = 0 a + 2b - c = 0
u · n = 0 ‹ v ·n = 0 § e §e
" " " "
(- 1, 1, 3) · (a, b, c) = 0 - a + b + 3c = 0
20 Num referencial o.n. do
espaço, considera os vetores Trata-se de um sistema com duas equações e três incógnitas. Este sistema
" "
u (- 1, 3, 0) e v (1, 1, 1) . tem uma infinidade de soluções. Vamos obter uma expressão geral dessas
Determina uma expressão das soluções.
coordenadas dos vetores perpen-
a + 2b - c = 0 a = - 2b + c a = - 2b + c
e §e §e
" "
diculares aos vetores u e v . §
- a + b + 3c = 0 - (- 2b + c) + b + 3c = 0 3b + 2c = 0
a = - 2 * a- cb + c
2 7
a = - 2b + c a= c
§μ §μ
3 3
§| 2
b=- c 2 2
3 b=- c b=- c
3 3
Será que o produto dos declives de retas perpendiculares (não paralelas aos
eixos coordenados) é sempre igual a - 1?
O produto escalar permite resolver de forma mais expedita alguns exercícios que 22 Determina os declives de
envolvem o conceito de perpendicularidade e que te foram colocados no 10.º ano: duas retas r e s , sabendo que
as duas retas são perpendicula-
o determinar a equação reduzida da mediatriz de um segmento de reta; res e que a soma dos seus decli-
o determinar a equação reduzida da reta tangente a uma circunferência num ves é igual a 2.
ponto.
Lugares geométricos
Exercícios resolvidos
1. Num plano em que está fixado um referencial o.n., considera os pontos
A(- 1, 3) e B(5, - 1) . Escreve a equação reduzida da mediatriz do seg-
mento de reta [AB] .
Resolução
A mediatriz do segmento de reta [AB] é a reta perpendicular a [AB] que
passa no ponto médio do segmento de reta.
As coordenadas do ponto médio de [AB] são a b = 2, 1) .
-1 + 5 3 - 1 (
,
2"
2 2
O vetor AB tem coordenadas (5, - 1) - (- 1, 3) = (6, - 4) .
A partir daqui podemos optar por um dos seguintes processos.
1.º processo
4 2
O declive da reta AB é mAB = - = - e, como a mediatriz é perpendi-
6 3
ainverso do simétrico de - b.
3 2
cular a AB , o respetivo declive é
2 3
3 NOTA
A equação reduzida da mediatriz é, então, da forma y = x + b . Dados dois pontos A e B de um
2
plano e sendo M o ponto médio de
Substituindo x e y pelas coordenadas do ponto médio de [AB] , obtém-se: [AB] , o lugar geométrico dos pon-
3 tos P do plano tais que:
1 = * 2 + b § 1 - 3 = b § b = -2 2" 2"
2 MP · AB = 0
Portanto, a equação reduzida da mediatriz do segmento de reta [AB] é é a mediatriz do segmento de reta
3 [AB] .
y= x -2
2
P
2.º processo
B
Seja P(x, y) um ponto qualquer. O ponto P(x, y) pertence à mediatriz do
2" 2"
M
segmento de reta [AB] se e só se os vetores MP e AB são perpendicula-
2" 2"
A
res, ou seja, se e só se MP · AB = 0 .
continua
Resolução
Sabemos que a reta tangente a uma circunfe- y
rência num ponto é perpendicular ao raio A(0, 7)
que passa no ponto de tangência.
O centro da circunferência é o ponto C(- 2, 3) , C
2"
portanto, as coordenadas de AC são:
(- 2, 3) - (0, 7) = (- 2, - 4) O x
1.º processo
-4
O declive da reta AC é mAC = = 2 e, portanto, o declive da reta tan-
-2
1
gente é m = - .
NOTA 2
Dada uma circunferência de centro no 1
A equação reduzida da reta tangente à circunferência em A é y = - x + 7 .
ponto C e que passa num ponto A , 2
o lugar geométrico dos pontos P
2" 2"
do plano tais que AP · AC = 0 é a 2.º processo
reta tangente à circunferência
no ponto A . Um ponto P(x, y) pertence à reta tangente à circunferência no ponto A
2" 2"
y se e só se AP · AC = 0 .
2" 2"
P As coordenadas de AP são (x, y - 7) e as coordenadas de AC são
A (- 2, - 4) .
2" 2"
AP · AC = 0 § (x, y - 7) · (- 2, - 4) = 0 § - 2x - 4(y - 7) = 0 §
C § - 2x - 4y + 28 = 0 § - 4y = 2x - 28 §
1
O x § y=- x+7
2
A pergunta que ficou no ar sugere outra: o que se entende por identificar um 24 Considera no plano uma
lugar geométrico? Será que uma tal identificação é necessariamente traduzida reta r .
por uma condição cartesiana? a) Qual é o lugar geométrico
2" 2"
Claro que não. O conjunto dos pontos P tais que AB · BP = 0 pode ser identifi- dos centros das circunferên-
cias de raio 3 cm, que são
cado referindo que se trata da reta perpendicular ao segmento [AB] no ponto B tangentes à reta r ?
e esta identificação pode decorrer imediatamente da observação de que, sendo
2" 2" b) Seja A um ponto de r .
AB · BP = 0 , as retas AB e PB são perpendiculares e se intersetam no ponto B . Qual é o lugar geométrico
dos centros das circunferên-
Vejamos outro exemplo. cias tangentes à reta r no
2" 2"
Considera dois pontos A e B e a condição AP · BP = 0 . ponto A ?
EXEMPLO
Resolução
2" 2"
O vetor AC tem de ser perpendicular ao vetor AB e tal que:
0 0 AC 00 * 0 0 AB 00
2" 2"
= 10
2
2"
Ora, o vetor AB tem coordenadas B - A = (2, 4) - (- 2, 1) = (4, 3) ,
portanto, 0 0 AB 00 = "42 + 32 = 5 .
2"
Então,
0 0 AC 00 * 0 0 AB 00
= 10 § 0 0 AC 00 =
2" 2"
2"
20
=4
2 5
" 2"
O vetor u (- 3, 4) é perpendicular a AB e tem norma 5.
Então,
2"
2"
4" 4"
AC = u ou AC = - u
5 5
ou seja,
AC a- , b ou AC a , - b
2"
12 16 2"
12 16
5 5 5 5
y y
C B
B
5 5
4
A A
O x O x
4
C
2"
Tem-se C = A + AC e, portanto, o ponto C é o ponto de coordenadas
a- 2 - , 1 + b = a- , b ou a- 2 + , 1 - b = a , - b
12 16 22 21 12 16 2 11
5 5 5 5 5 5 5 5
continua
y
u
t
B
C 30° A
O x
0 = - "3 * 5 + b
"3
b) Tem-se mt = tg 30° = . Então, a equação reduzida da reta t é da
3
"3
forma y = x + b . Para obtermos o valor de b vamos recorrer às
3
coordenadas do ponto B , que tem abcissa 4 e pertence à reta u .
"3
Substituindo as coordenadas de B em y= x + b , obtém-se
3
"3 "3
"3 = * 4 + b , ou seja, b = - . Logo, a equação reduzida da
3 3
"3 "3
reta t é y = x- .
3 3
"3 "3
0= x- § x=1 Mais sugestões de trabalho
3 3
Exercícios propostos n.os 65 a 68
A abcissa do ponto C é igual a 1. (pág. 176).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
2" 2"
Qual é o valor do produto escalar BA · BC ?
(A) - 3 (B) - 2 (C) 2 (D) 3
" "
2. Considera os vetores a e b representados no y
plano da figura ao lado em que está fixado um a
referencial o.n.
" "
b
1
Qual é o valor do produto escalar a · b ?
O 1 x
(A) 1 (B) 6
(C) 17 (D) 18
␣ 
␣
␣
␣
NOTA 

Planos perpendiculares
no século XIX…
«Um plano diz-se perpendicular a
outro plano, quando não se inclina
nem para um lado nem para o outro
deste último». Concorrentes perpendiculares Concorrentes oblíquos
Bezout, M. (1827), Elementos de Geometria
Será que podes identificar dois planos concorrentes que admitam como veto-
2" 2"
res normais AB e HE ?
Será que podes identificar dois planos paralelos que admitam como vetores
2" 2"
normais AB e BH ?
"
Justificação: Suponhamos que os planos a e b são paralelos. Dado que n a é
"
normal a a , qualquer reta de vetor diretor n a é perpendicular a a . Ora, se
uma reta é perpendicular a um de dois planos paralelos, também é perpendi-
"
cular ao outro e, portanto, qualquer reta de vetor diretor na é perpendicular ao
" "
plano b . Então, n a é colinear com n b .
" "
Reciprocamente, suponhamos que n a e n b são colineares e seja r uma reta de
" "
vetor diretor n a . Então, n b também é vetor diretor da reta r e, portanto, r é
perpendicular ao plano b . Ora dois planos perpendiculares a uma mesma reta
são paralelos e, portanto, a e b são paralelos.
" "
r Os planos a e b são perpendiculares se e só se os vetores n a e n b são
perpendiculares.
 n
n␣
P0 P
Propriedades que estudaste nos anos anteriores permitem justificar esta afirmação:
22"
r Suponhamos que P å a . Se P coincide com P0 , o vetor P0P é o vetor nulo,
2" "
de onde se conclui que P0P · n = 0 . Se P é um ponto distinto de P0 , então,
22"
como P0 å a , a reta P0P está contida no plano a e, portanto, os vetores P0P
e n são perpendiculares 1 ou seja, P0P · n = 0 2.
" 22" "
22" "
r Reciprocamente, suponhamos que P0P · n = 0 , ou seja, suponhamos que os
22" " 22"
vetores P0P e n são perpendiculares. Se P0P é o vetor nulo, então P coin-
22"
cide com P0 e, portanto, P å a . Admitamos, agora, que P0P não é o vetor
nulo. Então, o ponto P é distinto de P0 .
Seja r a reta perpendicular a a que passa em P0 . Assim, r tem a direção de
" 22" "
n e, como P0P · n = 0 , a reta P0P é perpendicular à reta r . Então, a reta
P0P está contida no plano a , de onde se conclui que P å a .
"
Portanto, dados um ponto P0 e um vetor n não nulo, o conjunto dos pontos P
22" " "
tais que P0P · n = 0 é um plano que passa em P0 e é perpendicular a n . Ora,
"
sendo r uma reta com a direção de n e que passe em P0 , existe um único
plano perpendicular a r e que passe em P0 , o que quer dizer que o plano defi-
22" "
nido pela equação P0P · n = 0 é o único plano que passa em P0 e é perpendi-
"
cular a n .
" 22" "
Se n (a, b, c) e P(x0, y0, z0) , então a equação P0P · n = 0 , com P(x, y, z) ,
é equivalente a (x - x0, y - y0, z - z0) · (a, b, c) = 0 .
Assim:
22" "
P0P · n = 0 § a(x - x0) + b(y - y0) + c(z - z0) = 0
tor, não nulo, de coordenadas (a, b, c) é vetor normal pode ser definido por b) 2y - x = z + 1
uma equação cartesiana daquela forma. c) 2x - 3z + 1 = 0
Exercícios resolvidos
1. Fixado um referencial o.n. no espaço, considera o ponto A(2, - 1, 0) e o
" "
vetor n (- 2, 4, 3) . Seja a o plano que passa em A e do qual o vetor n é
vetor normal. Considera também o plano b de equação 2x - 4y + 3z = 4 .
a) Determina uma equação cartesiana do plano a .
b) Mostra que os planos a e b não são paralelos nem são perpendi-
culares.
Resolução NOTA
Como não podia deixar de ser, as
a) Podemos obter uma equação cartesiana do plano a por, pelo menos,
equações
dois processos: - 2(x - 2) + 4(y + 1) + 3(z - 0) = 0
1.º processo: recorrendo à equação a(x - x0) + b(y - y0) + c(z - z0) = 0 . e
- 2x + 4y + 3z + 8 = 0
- 2(x - 2) + 4(y + 1) + 3(z - 0) = 0 é uma equação cartesiana do plano a .
são equivalentes:
2.º processo: recorrendo à equação ax + by + cz + d = 0 . - 2(x - 2) + 4(y + 1) + 3(z - 0) = 0 §
§ - 2x + 4 + 4y + 4 + 3z = 0 §
O plano a admite uma equação cartesiana da forma:
§ - 2x + 4y + 3z + 8 = 0
- 2x + 4y + 3z + d = 0
Para obter o valor de d recorremos ao facto de o ponto A pertencer
ao plano:
- 2 * 2 + 4 * (- 1) + 3 * 0 + d = 0 § - 4 - 4 + 0 + d = 0 § d = 8
- 2x + 4y + 3z + 8 = 0 é uma equação cartesiana do plano a .
continua
Resolução
Animação a) Um vetor normal ao plano a é vetor diretor de qualquer reta perpen-
"
Resolução do
dicular ao plano. Um vetor normal ao plano a é o vetor n de coor-
exercício 28
denadas (1, 0, -3) .
n
continua
M[AB]
A
2"
As coordenadas do vetor AB são (0 - (- 2), 3 - 5, 5 - 1) e, portanto,
2"
AB(2, - 2, 4) .
2"
Então, o vetor BA(- 2, 2, - 4) é normal ao plano e a equação do plano
é da forma - 2x + 2y - 4z + d = 0 .
Como o ponto A(- 2, 5, 1) pertence ao plano, tem-se:
- 2 * (- 2) + 2 * 5 - 4 * 1 + d = 0
de onde se conclui que d = - 10 .
Uma equação do plano tangente no ponto A à superfície esférica de
centro em B e que passa em A é - 2x + 2y - 4z - 10 = 0 ou, de forma
mais simples, x - y + 2z + 5 = 0 .
continua
Resolução
2"
a) As coordenadas do vetor AB são (1 + 2, 1 - 0, - 1 - 3) = (3, 1, - 4)
2"
e as coordenadas do vetor AP são (x + 2, y - 0, z - 3) = (x + 2, y, z - 3) .
2" 2"
AB ·AP = 0 § (3, 1, - 4) · (x + 2, y, z - 3) = 0 §
§ 3(x + 2) + y - 4(z - 3) = 0 §
§ 3x + 6 + y - 4z + 12 = 0 §
§ 3x + y - 4z + 18 = 0
2"
b) As coordenadas de AB são (3, 1, - 4) . As equações dos planos de
2"
vetor normal AB são do tipo 3x + y - 4z + d = 0 e, como o plano pas-
sa no ponto A , tem-se: 3 * (- 2) + 0 - 4 * 3 + d = 0 , ou seja, d = 18 .
Obtém-se, portanto, a equação 3x + y - 4z + 18 = 0 .
2" 2"
c) «O lugar geométrico dos pontos P(x, y, z) do espaço tais que AB · AP = 0
2"
é o plano que passa no ponto A e de que AB é vetor normal.»
NOTA
Vetores paralelos ao plano a :
n
A r
␣
"
34 Fixado um referencial o.n.
Então, dado que são perpendiculares duas retas de vetores diretores v e do espaço, considera o plano a
"
n , estes vetores são perpendiculares. de equação x + y - 3z - 1 = 0 e
"
" " o vetor v (2, - 1, k) , paralelo a
Reciprocamente, suponhamos que os vetores v e n são perpendicula-
" a , sendo k um número real.
res. Seja s uma reta de vetor diretor n e seja A o ponto em que essa
" a) Determina k .
reta interseta o plano a . A reta de vetor diretor v que passa em A é
perpendicular à reta s e, portanto, está contida no plano a . Então, existe b) Determina as coordenadas
" " de dois vetores paralelos ao
em a uma reta de vetor diretor v , o que permite concluir que o vetor v plano a , não colineares entre
é paralelo ao plano a . "
si, nem colineares com v .
Resolução
2" 2"
Comecemos por determinar as coordenadas dos vetores AB e AC :
(0, - 3, 2) - (2, 0, 1) = (- 2, - 3, 1) e (1, 1, 1) - (2, 0, 1) = (- 1, 1, 0)
2" 2"
Portanto, AB(- 2, - 3, 1) e AC( - 1, 1, 0) .
Estes dois vetores não são colineares (basta observar que a terceira coor-
2" 2"
denada do vetor AC é zero e a terceira coordenada do vetor AB é dife-
rente de zero), o que permite concluir que os pontos A , B e C não são
colineares.
Então, definem um plano: o plano ABC .
Se optarmos por definir o plano por uma equação vetorial, basta ter em
2" 2"
35 Determina uma equação ve- consideração que os vetores AB e AC são dois vetores não colineares,
torial do plano definido pela paralelos ao plano ABC , pois são vetores diretores de duas retas do plano,
equação cartesiana: AB e AC .
2x + 3y - 4z = 6
Então, o plano ABC é definido pela equação:
(x, y, z) = (2, 0, 1) + s(- 2, - 3, 1) + t(- 1, 1, 0), s, t å R
Se pretendermos definir o plano por uma equação cartesiana, devemos
obter as coordenadas de um vetor normal ao plano.
Um vetor é vetor normal ao plano se e só se for perpendicular a dois ve-
tores não colineares paralelos a esse plano.
n
B
A C
36 Determina uma equação car- Vamos, portanto, determinar as coordenadas de um vetor não nulo,
" 2" 2"
tesiana do plano definido pela n (a, b, c) , que seja perpendicular aos vetores AB e AC .
equação vetorial: 2" "
AB · n = 0 (- 2, - 3, 1) · (a, b, c) = 0 - 2a - 3b + c = 0
(x, y, z) = (0, 1, 1) + s(2, 2, 1) + e 2" " § e § e §
+ t(-1, 0, 1), s, t å R AC · n = 0 (- 1, 1, 0) · (a, b, c) = 0 -a + b = 0
- 2a - 3b + c = 0 - 2a - 3a + c = 0 c = 5a
§ e § e § e
b=a b=a b=a
"
Portanto, qualquer vetor n (a, a, 5a) , com a å R , é um vetor normal ao
NOTA plano ABC .
* Facilmente se pode verificar que
Substituindo, por exemplo, a por 1, obtemos o vetor de coordenadas
as coordenadas dos pontos A , B e
C satisfazem esta equação, o que (1, 1, 5) , que é um vetor não nulo normal ao plano ABC .
garante que ela está correta (pois
há um único plano a que pertencem
Uma equação cartesiana deste plano é 1(x - 2) + 1(y - 0) + 5(z - 1) = 0 ,
simultaneamente três pontos não que é equivalente à equação, mais simples, x + y + 5z = 7*.
colineares).
Resolução
Comecemos por verificar que as coordenadas do ponto A não satisfa-
zem a equação do plano a : 2 * 3 - 3 - 1 = 8 § 2 = 8
A distância pedida é a distância de A à respetiva projeção ortogonal no
plano a .
Por sua vez, a projeção ortogonal de A no plano a é o ponto de inter-
seção com o plano da reta que passa em A e é perpendicular a a .
Uma equação dessa reta é:
A
(x, y, z) = (3, 3, 1) + l(2, - 1, - 1), l å R
n
x = 3 + 2l
A'
ou seja, | y = 3 - l , l å R
z=1-l
Substituindo as expressões de x , y e z na equação do plano, obtém-se:
2 * (3 + 2l) - (3 - l) - (1 - l) = 8 § l = 1
Então, a projeção ortogonal de A no plano a é o ponto A' de coorde-
nadas (5, 2, 0) .
A distância de A ao plano a é igual AA' :
d(A, a) = AA' = "(5 - 3) + (2 - 3) + (0 - 1) = "6
2 2 2
2. Fixado um referencial o.n. no espaço, seja [ABCDE] uma pirâmide qua- 37 Considera fixado no espaço
drangular. A base da pirâmide é o quadrado [ABCD] , que está contido um referencial o.n.
no plano de equação x + y - z + 2 = 0 . Seja A(3, 0, 4) e sejam a e b
os planos de equações:
Os vértices A e C são os pontos de coordenadas (2, - 1, 3) e (0, 3, 5) , x - 2y - 3z = 2 e 2y + z = 1
respetivamente, e o vértice da pirâmide é o ponto E de coordenadas
a) Mostra que a interseção dos
(5, 5, - 2) . Seja F o centro da base. planos a e b é a reta r de
a) Mostra que a pirâmide não é uma pirâmide regular. equação:
(x, y, z) = (5, 0, 1) + k(4, - 1, 2),
b) Determina as coordenadas do vértice de uma pirâmide quadrangular kåR
regular de base [ABCD] e volume 20"3 (unidades cúbicas). b) Determina uma equação car-
c) Determina as coordenadas dos vértices B e D . tesiana e uma equação veto-
rial do plano que passa em A
Resolução e é perpendicular a a e a b .
Q "24 R
NOTA 2
A área de um quadrado de diagonal
d2 Então, a área da base é = 12 .
d é . 2
2
Determinemos a altura, h , da pirâmide:
38 Fixado um referencial o.n.
* 12 * h = 20"3 § h = 5"3
1
Oxyz no espaço, considera uma
pirâmide quadrangular regular 3
de vértice V e base [ABCD] . Designando o vértice da pirâmide por H , e sendo F o centro da base,
2" "
z este ponto H é tal que FH é colinear com o vetor n (1, 1, - 1) e tem
norma 5"3 .
Tem-se 0 0 n 0 0 = "12 + 12 + (- 1) = "3 ; portanto, FH = 5n ou FH = - 5n .
2" 2"
V " 2 " "
D
" "
Uma solução do problema é H = F + 5n e a outra é H = F - 5n :
A O
C y (1, 1, 4) + (5, 5, - 5) = (6, 6, -1) ou
(1, 1, 4) + (- 5, - 5, 5) = (- 4, - 4, 9)
B
x
c) Para que P(x, y, z) seja vértice da base, diferente de A e de C :
Sabe-se que C(0, 2, 0) , D(0, 0, 2)
e que a reta BC é paralela ao r P tem de pertencer ao plano que contém a base da pirâmide;
eixo Ox . 2"
2" 2"
AH · HC = (0, - 2, 3) · (- 3, - 1, - 3) = 0 + 2 - 9 = - 7
-7
cos a =
"13 * "19
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
dois ângulos iguais tem 30º de amplitude.
2" 2"
Qual é o valor do produto escalar AB · AC ?
(A) - 32"3 (B) - 32
(C) 64 (D) 64"3
Ajuda 1
5. Quantas soluções tem a equação cos2 x = , no intervalo f - 20p, 20p g ?
Se precisares de ajuda para 3
resolver algum destes itens, (A) 20 (B) 40 (C) 60 (D) 80
consulta a página 189.
A
4. Na figura está representada uma circunferência de centro O . O segmento
[AB] é um diâmetro da circunferência e R é um ponto exterior à circunfe-
O
rência. O segmento [RA] interseta a circunferência no ponto A' .
2" 22" 2" 2" B
Mostra que RA · RA' = RA · RB .
v
u
O P Q' R
" " " " " " " " " "
pág. 138 r Sejam u , v e w vetores. Então, w·( u + v ) = w · u + w · v .
Se algum dos vetores é o vetor nulo, a demonstração é trivial.
Consideremos, agora, dois casos em que nenhum dos vetores é o vetor nulo.
u Q
v
R
T
O P
w Q' R' S'
v
R T
u
Q
P
w R' S' O Q'
Então,
" " "
w · ( u + v ) = - OP * OS'
w · u + w · v = OP * OQ' - OP * OR' = OP * 1 OQ' - OR' 2
" " " "
O declive de uma reta não vertical é igual à tangente trigonométrica da respetiva inclina-
ção, ou seja, se a reta r é definida por y = mx + b e se a é a inclinação da reta r ,
Inclinação tem-se m = tg a .
p. 131
e declive de Portanto:
r se m ≥ 0 , então a = arctg (m) apois arctg (m) å c0, c e a å c0, c b ;
uma reta p p
não vertical 2 2
r se m < 0 , então a = arctg (m) + p apois arctg (m) å d - , 0 c e a å d , p c b .
p p
2 2
Produto escalar
" " " "
r Dados dois vetores não nulos u e v , ângulo dos vetores u e v é qualquer ângulo
22" " 22" "
convexo, nulo ou raso, AOB , em que A e B são tais que OA = u e OB = v .
" "
A amplitude desse ângulo também se designa por ângulo formado pelos vetores u e v
e representa-se por 1 u W v 2 .
" "
u B
Ângulo v
p. 134 A
de vetores v
u
O
§ 0 ≤ 1u W v2 <
escalar de " " p
p. 137
dois vetores 2
r u · v = 0 § cos 1 u W v 2 = 0 §
" "
u·v " " " "
§ 1u W v2 =
" " p
2
r u · v < 0 § cos 1 u W v 2 < 0 §
" " " "
§ < 1u W v2 ≤ p
p " "
2
" "
r Diz-se que dois vetores u e v são perpendiculares se algum deles é o vetor nulo ou
se, não sendo nulo nenhum dos vetores, o ângulo dos dois vetores é reto. Escreve-se
" " " "
p. 137
Vetores u ' v para indicar que os vetores u e v são perpendiculares.
perpendiculares " "
r Dados quaisquer vetores u e v , tem-se:
" " " "
u· v = 0 § u ' v
" " "
Dados vetores u , v e w e um número real l , tem-se:
r u · u = 0 0 u 0 02
" " "
Propriedades
" " " "
p. 138 do produto r u · v = v · u (propriedade comutativa)
escalar " " " "
r (lu ) · v = l( u · v ) (propriedade associativa mista)
" " " " " " "
r w · ( u + v ) = w · u + w · v (propriedade distributiva)
em referencial
r dados os vetores u (u1, u2, u3) e v (v1, v2, v3) , tem-se:
" "
o.n. u · v = u1v1 + u2v2 + u3v3
Declives Num referencial ortonormado, duas retas r e s (não paralelas aos eixos coordenados)
de retas
de declives mr e ms , respetivamente, são perpendiculares se e só se mr * ms = - 1 , ou
p. 146 perpendiculares, 1
em referencial seja, mr = - m .
s
o.n.
" "
Sejam a e b dois planos e sejam n a e n b vetores não nulos, normais a a e a b ,
Planos respetivamente.
paralelos " "
p. 155
e planos r Os planos a e b são paralelos se e só se os vetores n a e n b são colineares.
" "
perpendiculares r Os planos a e b são perpendiculares se e só se os vetores n a e n b são perpendi-
culares.
" "
Sejam a um plano e r uma reta e sejam n a e r , respetivamente, um vetor normal a
Reta a e um vetor diretor de r .
perpendicular " "
p. 156
e reta paralela r A reta r é perpendicular ao plano a se e só se os vetores n a e r são colineares.
"
a um plano r A reta r é paralela ao plano a se e só se, não estando contida em a , os vetores n a
"
e r são perpendiculares.
"
r Dados um vetor não nulo n (a, b, c) e um ponto P0(x0, y0, z0) , o conjunto dos pontos
P(x, y, z) que satisfazem a equação
a(x - x0) + b(y - y0) + c(z - z0) = 0
"
é o plano que passa em P0(x0, y0, z0) e de que n (a, b, c) é vetor normal.
Equação
Esta equação é uma equação cartesiana desse plano.
p. 156 cartesiana
do plano r As equações da forma ax + by + cz + d = 0 , em que a, b, c, d å R e (a, b, c) 0 (0, 0, 0) ,
são equações cartesianas de planos de que o vetor de coordenadas (a, b, c) é vetor
normal.
Reciprocamente, todo o plano de que o vetor, não nulo, de coordenadas (a, b, c) é
vetor normal, pode ser definido por uma equação cartesiana daquela forma.
" "
Dados um plano a , um ponto A å a e dois vetores u e v , paralelos a a e não coli-
Equação neares, tem-se, para qualquer ponto P do espaço:
p. 161 vetorial de " "
um plano P å a § Es, t å R : P = A + su + t v
" "
A equação P = A + su + t v , s, t å R diz-se equação vetorial do plano a .
b) u · v = 0 0 u 0 0 * 0 0 v 0 0
a2) as coordenadas de um vetor diretor; " " " "
d) u · v = -
e s . Apresenta a inclinação em graus, arredon- "2
dada às unidades.
A 5 B
O B x Calcula:
2" 2"
a) AB · AC
C
2" 22"
b) AB · BC
Determina:
c) AB · 1 BC + BA 2
22" 2" 2" 2" 2"
a) OA · AB ;
22" 22"
b) OA · BO ;
c) a abcissa de um ponto P do eixo Ox , sabendo 50 Seja k um número real. Acerca dos vetores "
u
e v sabe-se que 0 0 u 0 0 = 2 , 0 0 v 0 0 = 3 e u · v = - 4 .
22" 22"
que OA · OP = -10 . " " " " "
F Animação
d M
Resolução do
O 30 m exercício 53
A N D
Determina o valor em graus, arredondado às unidades, 2" 22"
do ângulo definido pela força e pelo deslocamento. Prova que os vetores NB e MC são perpendiculares.
1"
u W v 2 . Apresenta o resultado em
"
E
a) Determina O
F y
graus e em radianos. G
x
" "
b) Determina k de modo que os vetores v e w
sejam colineares. a) Determina as coordenadas dos restantes vértices
do prisma.
c) Determina o conjunto dos valores de k para os
" " 2" 22" 2" 2"
quais o ângulo dos vetores v e w é um ângulo b) Calcula BC · DG e BF ·AE .
agudo.
c) Determina a amplitude do ângulo AGC .
Apresenta o resultado em graus, arredondado às
56 Considera, num plano em que está instalado
unidades.
um referencial o.n. xOy , as retas de equações:
2
y = - x - 2 e (x, y) = (0, 1) + l(2, 3), l å R
5 60 Considera, num referencial o.n., os vetores
Estas retas determinam, no plano, quatro ângulos, " "
u (2, 0, 3) e v (- 3, 2, 4) .
iguais dois a dois. Determina as amplitudes desses
"
ângulos. Apresenta os resultados em radianos, arre- a) Sejam a e b números reais e seja x (a, b, 2) .
"
dondados às décimas. Determina a e b de modo que o vetor x seja
" "
perpendicular quer a u , quer a v .
57 Fixado num plano um referencial o.n., consi-
b) Determina a expressão geral das coordenadas dos
"
dera o vetor u (4, 3) . vetores perpendiculares quer a u , quer a v .
" "
"
a) Determina a norma de u .
A O C x C
Tal como a figura sugere, o ponto P pertence à reta t e tem abcissa "12 .
y
5 t
Qual é a ordenada do ponto P ? P
Sabe-se que: C
r AC = BC = 2 W = 15º
r ABC
2" 2"
A B
Qual é o valor de AC · CB ?
(A) - "12 (B) - "8 (C) "8 (D) "12
87 Considera, em referencial o.n. xOy , a circunferência de centro C(3, 2) e que passa na origem
do referencial. Seja t a reta tangente à circunferência num ponto do eixo Oy distinto da origem.
Qual é a equação reduzida da reta t ?
2 2 3 3
(A) y = x + 4 (B) y = x + 5 (C) y = x + 4 (D) y = x + 5
3 3 2 2
Itens de construção
Produto escalar de vetores
b) 1 2 u 2 · v c) u · 1 - 3 v 2 d) u · au + vb
" " " " " " " " 1"
a) u · v
2
Determina: A B
2" 2" 2" 2" 2" 2"
a) OA · OB b) OA · OC c) OA · OD
2" 2" 2" 2" 2" 2"
d) AB · AD e) AB · FC f) AD · EB F C
2" 2" 2" 2"
O
g) FA · BC h) OD · BC
E D
O segmento de reta [AB] é um dos lados de um quadrado [ABCD] contido no primeiro quadrante.
Determina as coordenadas dos vértices C e D , sabendo que C é o que tem maior abcissa.
O segmento de reta [AC] é uma das diagonais de um losango [ABCD] de área 100.
Determina as coordenadas dos vértices B e D , sabendo que B está no segundo quadrante.
r o ponto A (12, 5) ;
r a reta r que passa na origem do referencial e no ponto A ;
r a reta s que passa no ponto A e é perpendicular à reta r ;
r a reta t de equação 19 x + 22 y = 0 .
y
C
Q P
A R O S B x
r o ponto P (4, 4) ;
y t
r
P
4
c
O 4 A x
3
Seja a a inclinação da reta t . Tem-se sen a = .
5
Determina sucessivamente:
a) o declive da reta t ;
c) a abcissa do ponto A ;
f) as coordenadas do ponto B ;
b) Recorda que mediana de um triângulo é um segmento de reta que une um vértice com o ponto
médio do lado oposto. As medianas de um triângulo intersetam-se num ponto chamado baricentro.
Determina as coordenadas do baricentro B do triângulo [PQR] .
c) Recorda que altura de um triângulo é um segmento de reta que une um vértice com um ponto da
reta que contém o lado oposto, de tal forma que a altura é perpendicular a essa reta. As retas que
contêm as alturas de um triângulo intersetam-se num ponto chamado ortocentro.
Determina as coordenadas do ortocentro T do triângulo [PQR] .
d) Determina uma equação cartesiana do plano definido pelo ponto A e pela reta r .
C z
D
P
G B
A
O y
F
E
x
r[EFGH] é a face oposta à face [ABCD] (o ponto H não está representado na figura).
g) Determina a equação reduzida da superfície esférica s que passa pelos oito vértices do cubo.
1"
u · u 2 1 v · v2 - 1 u · v 2 2
" " " " "
1"
u · u2 1v · v2
Mostra que sen a =
Ñ " " "
.
* 107 Seja [ABC] um triângulo e seja b a amplitude do ângulo interno com vértice em B .
Mostra que AB · AC = 0 0 AB 00 Q 0 0 AB 00 - 0 0 BC 00 cos b R .
2" 2" 2" 2" 2"
* 108 Considera, em referencial o.n. xOy , a circunferência de centro no ponto C (2, 0) e que passa
na origem do referencial.
Seja t a reta com 135º de inclinação que é tangente à circunferência num ponto do primeiro quadrante.
Determina a equação reduzida da reta t .
* 109 Considera, em referencial o.n. Oxyz , a pirâmide triangular regular [ABCD] tal que:
ra base [ABC] está contida no plano de equação x + y + z = 6 ;
ro vértice A pertence ao eixo Ox , o vértice B pertence ao eixo Oy e o vértice C pertence ao
eixo Oz ;
ro volume da pirâmide é 180 (u.c.);
ro vértice D tem coordenadas positivas. Animação
Resolução do
Determina as coordenadas dos quatro vértices da pirâmide. exercício 109
1 Trigonometria d
Teste 2 Págs. 66 e 67
Tema
e Funções
Trigonométricas y Grupo I
0,5 1. Recorda que p )
QFMPRVFp )
30º 2. *NBHJOB
QBSB DBEB FRVBÉÈP
BT QPTTÎWFJT
Testes 55 x
0,5
QPTJÉ×FT EP MBEP FYUSFNJEBEF EP T
ÄOHV-
MP T
RVFBTBUJTGB[ FN
3. Recorda a fórmula fundamental da trigono-
As sugestões de resolução dos testes 1 a 6 encon- NFUSJBFBTSFMBÉ×FTSFMBUJWBTÆSFEVÉÈPBP
1
tram-se nas páginas 209 a 216. primeiro quadrante.
E A C
h+3
2. Recorda que o ângulo externo de um polí-
gono regular de n lados tem amplitude
360° Grupo II
e determina essa amplitude para o caso
n c 1. a) Considera o seguinte esquema:
do hexágono regular.
c h
A partir daí, podes determinar a amplitude D C
do ângulo interno do hexágono e utilizar E ␣
a lei dos cossenos para calcular d . 60º
70º 2
3. Considera o seguinte esquema: 5
Ajuda 187
5. a) Considera o seguinte esquema: 5. Designa por x BBNQMJUVEFEPÄOHVMPDVKP /ÈPFTRVFÉBT
TFPQUBSFTQFMBEFGJOJÉÈP
. EBQÃHJOB
RVF
QBSBWJTVBMJ[BSPÄO-
lado extremidade é OA e exprime, em fun-
C HVMP EPT WFUPSFT
EFWFT FTDPMIFS SFQSF-
ÉÈPEFx
BBNQMJUVEFEPÄOHVMPDVKPMBEP
. sentantes aplicados no mesmo ponto.
extremidade é OB .
h 2. a) 3FDPSSFÆEFGJOJÉÈPEFÄOHVMPEFWFUPSFT
␣ 3
FDPSEBBEFàOJÉÈPEFTFOPFEFDPTTFOPEF FÆTQSPQSJFEBEFTEPQSPEVUPFTDBMBS QÃ-
B A VN ÄOHVMP VUJMJ[BOEP B DJSDVOGFSËODJB USJ- HJOB
QBSB SFMBDJPOBSFT BT JOGPSNB-
HPOPNÊUSJDB
QBSBFRVBDJPOBSFTPQSPCMFNB É×FTEBEBTOPFOVODJBEPDPNPTQFEJEPT
p
b) 3FDPSEBPWBMPSEPTFOPEF e deter- 0
CUÊN B FYQSFTTÈP HFSBM EBT TPMVÉ×FT EB
3 b) 0PCKFUJWPÊQSPWBSRVFPQSPEVUPFTDB-
mina BC . FRVBÉÈPRVFFTDSFWFTUF MBSEFTUFTWFUPSFTÊ[FSP.BJTVNBWF[
Tem conta a forma do triângulo quando EFWFT VTBS BT QSPQSJFEBEFT EP QSPEVUP
Tem em conta que x å c , pd e, portanto,
p
p escalar.
a = QBSBPCUFSFTAB e AC . 2
3
3x å c , 2pd , QBSBPCUFSFTPWBMPSQFEJEP
3p
c) $PNFÉBQPSEFUFSNJOBSTFOa . 3. a) *EFOUJGJDBBQSPKFÉÈPPSUPHPOBMEFV so-
2 CSFACFPCUÊNVNBFYQSFTTÈPEPQSP-
FDPSEB
FNTFHVJEB
PTWBMPSFTEPTFOP
3 2" 2"
p p p duto escalar AC · AV FN GVOÉÈP EF
de , e radianos e determina a .
6 4 3 AC . Depois, relaciona a medida da dia-
Tem em conta que o triângulo é isósce-
2
gonal do quadrado com a medida do seu
les, para determinares a amplitude dos lado.
outros dois ângulos. Geometria
Tema
b) +ÃDPOIFDFTBNFEJEBEBBSFTUBEBCBTF
Analítica da pirâmide. Recorre, por exemplo, ao
UFPSFNBEF1JUÃHPSBTQBSBPCUFSFT
BHP-
Teste 3 Págs. 108 e 109 ra, a altura da pirâmide.
Teste 4 Págs. 142 e 143 4. a) Repara que o triângulo [APB] é um
Grupo I triângulo retângulo em P . Podes, por-
1. Repara que BC = AC - AB . Grupo I tanto, identificar as amplitudes dos ân-
gulos agudos, no caso de o triângulo ser
2. Nota que - = - - 1. $PNFÉBQPSFTDSFWFSBFRVBÉÈPSFEV[JEBEB JTÓTDFMFT 0CUJEP P WBMPS EF x
EFWFT
3. 3FDPSEBBEFàOJÉÈPEFSBEJBOP SFUBQBSBJEFOUJGJDBSFTPTFVEFDMJWF&NTF-
calcular a área do triângulo recorrendo
HVJEB
SFMBDJPOBPEFDMJWFDPNBJODMJOBÉÈP
4. /PUBRVF
OBàHVSB
PMBEPEFVNBRVBESÎ- ÆGVOÉÈPEBEB0ÙMUJNPEFTBGJPÊSFMB-
TFOFDFTTÃSJP
DPOTVMUBBQÃHJOB
DVMBÊ
FSFDPSEBBEFàOJÉÈPEFTFOPEF cionar a área do triângulo com a medida
VNÄOHVMP VUJMJ[BOEPBDJSDVOGFSËODJB USJ- 2. Representa as retas num referencial o.n. e do raio. Sugerimos-te que representes o
gonométrica). identifica o ângulo formado pelas retas. Em triângulo em causa e traces a altura cor-
seguida, relaciona esse ângulo com a incli- SFTQPOEFOUFÆCBTF<AB] .
5. %FTJHOBBSDUHQPSa e conclui qual é o OBÉÈPEBTEVBTSFUBT
WBMPSEFUHa . b) %FWFTSFTPMWFSBFRVBÉÈP
3. %FUFSNJOBPEFDMJWFEBSFUBBQBSUJSEBTVB TFO x) =TFOx
Utiliza a fórmula que relaciona a tangente JODMJOBÉÈPFDPNQBSBPEFDMJWFPCUJEPDPN FJOWFTUJHBSTFUFNTPMVÉ×FTOPJOUFSWBMP
com o cosseno e a fórmula fundamental da P EFDMJWF DPSSFTQPOEFOUF B DBEB VN EPT indicado.
USJHPOPNFUSJBQBSBEFUFSNJOBSFTPWBMPSEF WFUPSFTEBTPQÉ×FT
sen a . c) "DPOEJÉÈPTFO x) >ÊFRVJWBMFOUF
19p 20p p p 4. 0QSPEVUPFTDBMBSEFWFUPSFTOÈPDPMJOFBSFT é 1
Repara que = - = 10p - e a sen (2x) > . 3FTPMWF FTUB DPOEJÉÈP
2 2 2 2 OFHBUJWP TF F TÓ TF P ÄOHVMP EPT WFUPSFT Ê 2
OPJOUFSWalo d 0, c reDPSSFOEPÆWJTVB-
19p PCUVTP.BTUFNBUFOÉÈPQBSBWJTVBMJ[BSFT p
DPODMVJRVBMÊPWBMPSEFsen .
2 PÄOHVMPEPTWFUPSFTEFWFTDPOTJEFSBSSFQSF- 2
sentantes aplicados no mesmo ponto. MJ[BÉÈPOBcircunferência trigonométrica.
2" 2" 2"
Grupo II 5. Sugerimos-te que procures argumentos que 5. Sugerimos que consideres PA = PC + CA
2" 2" 2"
1. 3FDPSEBBTSFMBÉ×FTSFMBUJWBTÆSFEVÉÈPBP UFQFSNJUBNSFKFJUBSBTPQÉ×FTOÈPDPSSFUBT e PB = PC + CB , sendo C o centro da cir-
primeiro quadrante e a fórmula fundamen- 1PEFT DBMDVMBS BT JNBHFOT EF
EF p , de cunferência.
tal da trigonometria. p
w
FTUVEBSBWBSJBÉÈPEFTJOBMEBGVOÉÈP
2
2. Utiliza a fórmula fundamental da trigono- BOBMJTBSBGVOÉÈPRVBOUPÆNPOPUPOJB
w
NFUSJBQBSBPCUFSFTVNBFRVBÉÈPEPTFHVO-
do grau em sen x
FRVJWBMFOUFÆFRVBÉÈP Grupo II
Teste 5 Págs. 152 e 153
dada. 1. a) 5SBÉB BT EJBHPOBJT EP IFYÃHPOP RVF Grupo I
3. a) Exprime OR e PRFNGVOÉÈPEFa . passam no seu centro. Dado que o hexá-
1. "SFQSFTFOUBÉÈPEFVNIFYÃHPOPSFHVMBSÊ
Utiliza, em seguida, o teorema de Pitágo- HPOP Ê SFHVMBS
GJDPV EJWJEJEP FN TFJT
VNBCPBBKVEB
ras para exprimir RQFNGVOÉÈPEFa . triângulos equiláteros. " "
2. 0CUÊNBTDPPSEFOBEBTEPTWFUPSFT a e b
b) 1BSBJOUFSQSFUBSFTPWBMPSPCUJEP
QFOTBOB b) 4VHFSJNPTUF RVF
B QBSUJS EB JODMJOBÉÈP QBSBDBMDVMBSFTPQSPEVUPFTDBMBSEPTWFUPSFT
QPTJÉÈPEPQPOUPP quando a = EFDBEBSFUB
EFUFSNJOFTPTFVEFDMJWFFN
SFDPSSFOEPÆTTVBTDPPSEFOBEBT QÃHJOB
seguida, identifica as coordenadas de um
4. a) Nota que, no instante em que a roda gi- ponto de cada reta para, conhecendo o 3. 4FPTWFUPSFTOÈPGPSFNDPMJOFBSFT
PÄOHV-
HBOUFDPNFÉBBHJSBS
TFUFNt = EFDMJWFFBTDPPSEFOBEBTEFVNQPOUP
FT- MPEPTWFUPSFTÊPCUVTPTFFTÓTFPQSPEVUP
b) $PNFÉBQPSSFDPSEBSRVBMÊPDPOUSBEP- DSFWFSFTBTSFTQFUJWBTFRVBÉ×FTSFEV[JEBT. FTDBMBSGPSOFHBUJWP
2"
NÎOJPEBGVOÉÈPTFOP c) 3FDPSSFBVNBEBTFYQSFTT×FTEPprodu- 0CUÊNBTDPPSEFOBEBTEPWFUPSAB e re-
2" "
c) 3FDPSEBBEFàOJÉÈPEFGVOÉÈPQFSJÓEJDB UPFTDBMBSEFWFUPSFT QÃHJOBTF
TPMWFBDPOEJÉÈPAB · u < 0 .
188 Ajuda
4. $
PNFÉBQPSEFUFSNJOBSBTDPPSEFOBEBTEP 4. 1BSB EFUFSNJOBS P DPOKVOUP S
SFDPSSF Æ com a reta que passa em O e é perpen-
ponto A . Designando por C o centro da WJTVBMJ[BÉÈP OB DJSDVOGFSËODJB USJHPOPNÊ- dicular ao plano.
DJSDVOGFSËODJB
UFN FN DPOTJEFSBÉÈP RVF B USJDB %FQPJT
SFMBDJPOB P EFDMJWF EF VNB 2. a) Podes identificar as coordenadas do
SFUBUBOHFOUFÆDJSDVOGFSËODJBOPQPOUPA SFUBDPNBTVBJODMJOBÉÈP ponto A e do ponto B e usar a fórmula
é perpendicular a AC . Acompanha a reso- 5. a) 3FDPSSFÆMFJEPTDPTTFOPT RVF QFSNJUF PCUFS BT DPPSEFOBEBT EP
MVÉÈP DPN VNB SFQSFTFOUBÉÈP HFPNÊUSJDB ponto médio de um segmento de reta co-
em referencial o.n.
b) 3FDPSSFÆMFJEPTTFOPT
nhecidas as coordenadas dos extremos.
5. $PNFÉBQPSFTDSFWFSBDPOEJÉÈP 5BNCÊNQPEFTJEFOUJGJDBSBTDPPSEFOBEBT
2" 2" 1 do ponto AFBTDPPSEFOBEBTEPWFUPS
OP · OB ≤ - FNGVOÉÈPEPÄOHVMPEPT
2 2"
2"
Teste 6 Págs. 166 e 167 2" 1 2"
AB e reconhecer que MfABg = A + AB .
WFUPSFT OP e OB . 2
Grupo I 3. a) O ponto A pertence ao eixo OxFÆ
Grupo II 1. "SFQSFTFOUBÉÈPEFVNUSJÄOHVMPOBTDPOEJ- reta AD e o ponto D pertence ao eixo
1. a) 0CUÊNPEFDMJWFEBSFUBABFSFDPSSFÆ É×FTJOEJDBEBTÊVNBCPBBKVEB OzFÆSFUBAD . Para determinares a
SFMBÉÈPFOUSFPEFDMJWFFBJODMJOBÉÈPEF 2. %FWFTHBSBOUJSRVFBTDPPSEFOBEBTEPQPO- ordenada do ponto C , recorre ao teore-
uma reta. to ATBUJTGB[FNBFRVBÉÈPEPQMBOPFRVF ma de Pitágoras.
b) 5FNFNDPOTJEFSBÉÈPRVFBTSFUBTAC e o plano é perpendicular ao plano a , o que b) $POTVMUBPFYFSDÎDJPSFTPMWJEPEBQÃHJOB
ABTÈPQFSQFOEJDVMBSFTFSFDPSSFÆSFMB- BDPOUFDFTFFTÓTFPTWFUPSFTOPSNBJTEPT
ÉÈP FOUSF DPPSEFOBEBT EF WFUPSFT QFS- dois planos forem perpendiculares. A ordem c) Designa por xBBCDJTTBEPQPOUPR e
QFOEJDVMBSFT PV SFDPSSF Æ SFMBÉÈP FOUSF QFMBRVBMBTPQÉ×FTTÈPSFKFJUBEBTEFQFOEF exprime as coordenadas de RFNGVOÉÈP
PTEFDMJWFTEFSFUBTQFSQFOEJDVMBSFT EPDSJUÊSJPRVFVTFTOBJOWFTUJHBÉÈP de x&RVBDJPOBPQSPCMFNBFSFTPMWFB
c) $PNFÉB QPS EFUFSNJOBS AC . Tem-se 3. *EFOUJGJDBBTDPPSEFOBEBTEFVNWFUPSEJSF- FRVBÉÈPSFDPSSFOEPÆDBMDVMBEPSB
2" 2" 2"
" " UPS EB SFUB F BT DPPSEFOBEBT EF VN WFUPS 4. Usa a igualdade RA' = RB + BA' .
C = A + u , sendo u VNWFUPSQFSQFOEJ-
2" OPSNBMBPQMBOPFPCTFSWBBSFQSFTFOUBÉÈP
cular a AB com norma igual a AC , 5. a) *EFOUJGJDB P DPOUSBEPNÎOJP EB SFTUSJÉÈP
seguinte de modo a relacionares adequada-
EBGVOÉÈPDPTTFOPBPJOUFSWBMo c- , d ,
escolhido de acordo com a figura. p p
NFOUFPTEPJTSFGFSJEPTWFUPSFT
d) 5FOEP FN DPOTJEFSBÉÈP RVF
EF 3 3
2" 2" r tendo FN DPOTJEFSBÉÈP RVF P DPTTeno
BP · BC = 0
TFDPODMVJRVFPTWFUPSFT r OÈPÊVNBGVOÉÈPNPOÓUPOBOFTTFJOUFS-
2" 2"
BP e BCTÈPQFSQFOEJDVMBSFT
TVHFSJ- n WBMP
mos que, experimentalmente, tentes lo- ␣
2" 2"
calizar os pontos P tais que BP e BC
TFKBNQFSQFOEJDVMBSFT 4. 5FOEP FN DPOTJEFSBÉÈP RVF P USJÄOHVMP Ê
FRVJMÃUFSP
PCUÊNBJODMJOBÉÈPEBSFUBAB .
2. a) &N DBEB BMÎOFB
DPOTJEFSB WFUPSFT BQMJ-
cados no mesmo ponto. 5. /ÈP TF QSFUFOEF RVF SFTPMWBT B DPOEJÉÈP
%FWFT FTDSFWËMB OB GPSNB EF EJTKVOÉÈP EF
b1) Considerando o referencial sugerido,
EVBTFRVBÉ×FTFJOWFTUJHBSRVBMÊPOÙNFSP
FTUBSFQSFTFOUBÉÈPQPEFBKVEBSBJEFOUJ-
EF TPMVÉ×FT EF DBEB VNB EFTTBT FRVBÉ×FT
GJDBSBTDPPSEFOBEBTEPTWÊSUJDFT
QPSFYFNQMP
OPJOUFSWBMP<
p] .
O P
y Grupo II
I 1. a) %PJT QMBOPT TÈP QBSBMFMPT TF F TÓ TF PT
T Q TFVTWFUPSFTOPSNBJTTÈPDPMJOFBSFT
b) 0CTFSWBBSFQSFTFOUBÉÈPTFHVJOUFFSFMB-
2"
S DJPOBPWFUPSOPDPNVNWFUPSOPSNBM
R
x ao plano.
b2)0QSPEVUPFTDBMBSEPTWFUPSFTUFNEFTFS P
igual a zero.
n␣ O
b3) O ângulo SAPÊPÄOHVMPEPTWFUPSFT
2" 2"
AS e AP . ␣
Ajuda 189
Calculadoras Gráficas
Página 51
Casio fx-CG 20 Exercício resolvido 3 – Converter radianos em
graus, minutos e segundos
Página 13
Cálculo de razões trigonométricas em graus
No menu Exe-Matriz, configura a máquina para graus, tal
como foi indicado nas instruções relativas à página 13.
Escolhe o menu Exe-Matriz (para o acederes, coloca o
cursor no respetivo menu e pressiona EXE ). Introduz o valor a converter, neste caso 1 0 , pressiona
Vamos agora configurar a máquina para graus: pressiona OPTN e, de seguida, pressiona F6 e F5 , sucessivamente.
SHIFT MENU e, na opção Angle, escolhe Deg, pressionan-
do a tecla F1 . Para saíres da configuração, pressiona EXE .
Página 20
Exercício resolvido 1 – Confirmar resultados
Escolhe o menu Gráfico (para o acederes, coloca o cursor Acede ao menu Gráfico e introduz as expressões das duas
no respetivo menu e pressiona EXE ). funções.
Nota: a máquina deve estar configurada em radianos.
Introduz a expressão: 1 - 2 sin X,q,T EXE .
Página 13
Cálculo de razões trigonométricas em graus Verifica se está ativado o modo DEGREE. Se não estiver,
procede como se fez na página 13. Digita o valor do ângu-
lo expresso em radianos e, de seguida, prime 2ND , APPS ,
Verifica se na barra superior do ecrã está ativado o modo seleciona 3: r e pressiona ENTER . O valor do ângulo é
DEGREE. Se estiver ativado o modo RADIAN, prime agora expresso em graus. Prime 2ND e (-) para obteres a
MODE e altera para o modo DEGREE, que interpreta va- resposta anterior e repete o procedimento referido acima,
lores de ângulos como graus. Para calculares, por exem- selecionando agora 4:DMS. Obténs, assim, o valor do ân-
plo, o sen 30°, usa as teclas sin 3 0 ENTER . O valor é gulo expresso em graus, minutos e segundos.
exibido. Procede de forma idêntica para calculares o valor
de outras razões trigonométricas.
Com a calculadora podes facilmente confirmar os teus Ativa, agora, o modo RADIAN. Digita o valor do ângulo
cálculos, bastando introduzires a expressão a calcular: expresso em graus, minutos e segundos, premindo 2ND ,
APPS e selecionando 1:° para graus, 2:’ para minutos e
ALPHA + para os segundos. Prime ENTER e obtém o
valor do ângulo expresso em graus. Coloca o símbolo de
grau na respost